Veteranos das estradas

Caminhão antigo é uma paixão cultivada por muita gente pelo Brasil afora, sendo ou não do trecho. São muitos os exemplos de pessoas que investem tempo, dinheiro e paciência para recuperar e manter um, dois, três ou até uma coleção de modelos que fizeram história no transporte rodoviário de cargas pelas estradas do País.

Um desses casos é o dos irmãos Paulo Antônio Luiz e Antônio José Filho, de Florianópolis/SC, proprietários de seis Mercedes-Benz antigos, dos quais quatro são do modelo LP 312, um MB 1111 ano 1969 e um MB 1113 fabricado em 1969. A atração pela marca é dos tempos de criança, pois cresceram vendo o pai, Antonio José Luiz, trabalhar com um Mercedes-Benz LP 312 da família transportando lenha.

Hoje, com 50 anos de idade, Paulo lembra que aos 18, ainda com pouca experiência no volante, capotou o LP 312 da família. Porém, caminhão estava em seu sangue. Tornou-se carreteiro e trabalhou na profissão com um Mercedes-Benz 1313, rodando por todo o Brasil até 1996. “Resolvi mudar de profissão e abri um depósito de material de construção”.

Um Mercedes-Benz 1113 que pertencera a uma serraria que havia falido, e estava parado há 30 anos, foi uma aquisição que deu sequência a outras. Em 2012, Paulo descobriu em Contagem/MG, um  LP 312, ano 1957, e pagou  R$ 30 mil ao proprietário e levou o caminhão para Florianópolis. “Algumas das reformas que tive de fazer foram reforçar a pintura (vermelha) da cabine e colocar uma nova carroçaria de madeira”.

Destaca que os faróis (fabricados na Alemanha) e outras partes do caminhão são as originais, assim como o sistema de direção (queixo duro). Porém, o motor foi trocado pelo do MB 1113 e o diferencial de fábrica, cuja relação era 6:41, foi substituído por outro com relação 8:39, mais longa. Isso porque costumam pegar a estrada para encontros de veículo antigos em várias partes do Brasil.

O outro Mercedes-Benz LP 312, ano 1957, de cor verde, foi comprado pelo seu irmão Antonio José Luiz Filho também em 2012. O caminhão era objeto de exposição em uma concessionária Mercedes-Benz de Joinville. Estava, portanto, recuperado, não totalmente original. O motor e a caixa de transmissão, por exemplo, são do modelo 1113 e o sistema de direção ganhou assistência hidráulica.

Luiz Filho recorda não ter sido fácil a negociação, principalmente porque o controle da concessionária estava sendo trocado de mãos e havia questões de divisão de bens a serem resolvidas. Mesmo assim, conseguiu concluir a negociação, pagando R$ 100 mil pelo caminhão. “Valeu a pena”, afirma orgulhoso. E como já havia reforçado seu irmão Paulo no começo da conversa, nenhum dos Mercedes está à venda.

Fonte: O Carreteiro

Barra de direção será avaliada gratuitamente na Castello Branco

Nos próximos dias 22 e 23 de novembro, das 10h às 17h será realizada mais uma ação do Caminhão 100% , no km 57 (sentido São Paulo), da rodovia Castello Branco. O programa é desenvolvido pelo GMA – Grupo de Manutenção Preventiva e Grupo CCR, e tem por objetivo promover a importância da manutenção preventiva.

Na ocasião, a Nakata se une ao programa para realizar avaliações nas barras de direção, item de segurança do veículo. De acordo com a empresa, o componente deve ser inspecionado regularmente e substituído sempre que apresentar indícios de desgaste.

A Nakata apoia a iniciativa desde o início do programa, em 2010, e já avaliou as condições da barra de direção em milhares de veículos.

Fonte: O Carreteiro

Comissão aprova perdão de multa a quem dirigiu sem farol ligado em rodovias durante o dia

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5800/16, do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), que concede anistia a multas e sanções aplicadas até 90 dias após a entrada em vigor da Lei 13.290/16, que tornou obrigatório o uso de farol aceso em rodovias também durante o dia.

A lei entrou em vigor 45 dias após a publicação, em 24 de maio de 2016. O presidente da República, Michel Temer, vetou trecho que previa a vigência da medida já na data da publicação, a fim de garantir um prazo maior para divulgação e conhecimento das regras. Como foi retirada a data para entrada em vigor, ficou valendo o princípio do vacatio legis, que estabelece o intervalo de 45 dias para a norma ter efeito prático.

O relator, deputado Wilson Beserra (PMDB-RJ), apresentou parecer favorável à proposta analisada. “O grande número de autuações respaldou as críticas aos órgãos de trânsito, pela prioridade arrecadatória em detrimento da educação e da segurança do trânsito”, argumentou Beserra.

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será examinado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Fonte: Agência Câmara Notícias

Brasil tem 40% de chances de pegar campeão mundial na 1ª fase da Copa

A seleção brasileira tem 40% de chances de ter em seu grupo um campeão mundial na Copa de 2018, na Rússia. O sorteio será realizado no dia 1º de dezembro no Kremlin, em Moscou.

Espanha, vencedora em 2010, ou Inglaterra, vencedora em 1966, poderão ser rivais na etapa de classificação.

Isso acontece porque as duas seleções estão no pote 2 segundo a ordem confirmada pela Fifa nesta quinta-feira (16). Os outros integrantes deste pote são: Colômbia, Croácia, Peru, México, Uruguai e Suíça. Entretanto, pelos critérios estabelecidos pela Fifa uma chave não pode ter duas seleções do mesmo continente, com exceção da Europa.

Assim, já estão descartados como adversários Colômbia, Peru e Uruguai. O adversário do pote 2 terá de vir do quinteto formado por Croácia, Espanha, Inglaterra, México e Suíça.

Desde que o sistema de grupos na primeira fase foi adotada em Mundiais, em 1950, a única vez que o Brasil teve um campeão mundial em sua chave foi em 1970, no México.

A adversária foi a Inglaterra, justamente o que pode acontecer agora. Naquela ocasião, a seleção brasileira venceu por 1 a 0, com gol de Jairzinho. O jogo ficou marcado pela defesa de Gordon Banks em cabeçada de Pelé.

Na Copa da Rússia, o Brasil também pode ter duas seleções europeias em seu grupo. São três equipes do continente no pote 3 e uma no pote 4.

Para elaboração dos potes, a Fifa usou como critério a posição das seleções em seu ranking de outubro. A única que não teve a colocação respeitada foi a Rússia, anfitriã e obrigatoriamente uma das oito cabeças de chave.

Os russos ocupam apenas a 65ª posição, atrás de diversas seleções que nem sequer passaram perto de ir para a Copa, como Bolívia, China, Haiti, Venezuela, entre outros.

Todos os detalhes do sorteio serão divulgados pela Fifa dentro dos próximos dias.

COMO FICARAM OS POTES

  • POTE 1

Rússia          Alemanha

Brasil               Portugal

Argentina                Bélgica

Polônia           França

  • POTE 2

Espanha         Peru

Suíça         Inglaterra

Colômbia       México

Uruguai       Croácia

  • POTE 3

Dinamarca        Islândia

Costa Rica       Suécia

Tunísia             Egito

Senegal              Irã

  • POTE 4

Sérvia         Nigéria

Austrália         Japão

Marrocos          Panamá

Coreia do Sul      Arábia Saudita

Sorteio será realizado em 1º de dezembro no Kremlin, em Moscou

Fonte: MSN

 

Homem é preso com carreta roubada carregada de chocolates na BR-116, em Caratinga

Um motorista foi preso com uma carreta roubada na BR-116, em Caratinga, na madrugada desta quarta-feira (15). Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o veículo transportava chocolates e havia sido roubado no Espírito Santo. A PRF localizou o caminhão após receber informações de que ele seguia pela BR-116, em Minas.

O condutor foi preso em flagrante e disse que foi contratado para transportar o veículo que estava estacionado num posto de combustíveis. Ele negou envolvimento no roubo e contou que deixaria a carreta em um trecho, próximo a Caratinga (MG). Segundo a polícia, o suspeito não soube informar dados de quem teria contratado o serviço.

O caminhoneiro que foi vítima do roubo estava desaparecido, mas segundo a PRF, foi localizado na manhã desta quinta-feira. A carga e o veículo foram recuperados.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

5 dicas que todo caminhoneiro precisa saber antes de pegar a estrada

A vida nas estradas nem sempre é fácil. Já faz parte da rotina dos caminhoneiros ter que dirigir por horas, inclusive em estradas que não conhecem. Mas existem maneiras de minimizar os imprevistos durante o trajeto, fazendo com que a viagem se torne mais segura e sem tanto cansaço. Confira as 5 dicas que todo caminhoneiro precisa saber para fazer a viagem de forma mais segura e tranquila.

1. Estude sua rota antes, para uma viagem tranquila

Quando você é contratado para fazer um frete, pode ser que tenha que enfrentar estradas que nunca passou antes. Por isso, sempre pesquise as rotas para chegar ao seu destino. No caminho, é importante que os caminhoneiros confiram também as melhores paradas de estrada e os serviços que elas oferecem. Leve em consideração também as condições da rodovia, os atalhos, interdições etc.

2. Cuidados com a manutenção

Longas viagens requerem cuidados redobrados com a manutenção do seu caminhão. Isso é essencial para a sua segurança e de todos que estão na estrada. Por isso, já tenha em mãos postos e borracharias que ofereçam o serviço de manutenção preventiva, onde será possível verificar as condições dos freios, luzes, suspensão e câmbio. Todo cuidado é pouco quando se trata do seu meio de trabalho. A manutenção preventiva já foi até assunto em um dos podcasts do Pedro Trucão. Clique aqui e ouça o bate papo de Trucão e um mecânico que explica o quão importante é revisão para a conservação do veículo.

3. Quando for descansar, fique atento aos locais

Todo caminhoneiro deve ficar atento à jornada de trabalho. Por lei, ela não pode ultrapassar 8 horas por dia (mais 2 horas extras permitidas). De acordo com o Ministério Público do trabalho, é preciso um intervalo de pelo menos 11 horas entre os trajetos. Por isso, é fundamental que você busque os melhores locais para descansar à beira da estrada, prestando atenção ao que a parada oferece: como pátios de estacionamento com postos de combustíveis, hotéis, dentre outros. Confira 7 pontos de parada gratuitos para descansar durante a viagem – clique aqui.

4. Alimente-se bem

A alimentação está ligada à sua saúde e bem-estar. Dessa forma, procure comer de forma balanceada, com alimentos ricos em verduras e legumes. Tente evitar frituras, doces e opte por comer coisas grelhadas, refogadas e cozidas, para que você se sinta bem disposto durante todo trajeto. Por isso, pesquise antes as paradas que ofereçam bons restaurantes ou invista na caixa cozinha e prepare suas próprias refeições.

5. Aplicativo Paradas de Estrada


Para que você possa seguir todas essas dicas e fazer uma viagem mais tranquila, foi criado o aplicativo Paradas de Estrada, que reúne diversas indicações de paradas espalhadas pelas rodovias de todo país. Onde é possível pesquisar os locais com melhor avaliação, visualizar comentários e consultar os serviços oferecidos. Dessa forma, você planeja melhor sua rota, com paradas que ofereçam manutenção preventiva, bons lugares para descansar e alimentar-se bem. Além disso, você ainda pode deixar a sua contribuição ao avaliar os estabelecimentos por onde passou.

Fonte: Pé na estrada

BR-319: tráfego de veículos pesados está proibido

O tráfego de veículos de passageiro e de pesados acima de 23 toneladas está proibido na BR-319, no trecho entre Manaus (AM) e Porto Velho (RO), mais precisamente entre o fim da travessia do rio Amazonas (Km 13) e a divisa dos dois Estados (km 820,1). A determinação, é do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes)  foi publicada no Diário Oficial da União sem prazo de vigência.

O órgão levou em consideração o fato da inexistência de balanças para controle de peso na rodovia, além da condição estrutural das pontes de madeira, que, de acordo com o DNIT, não têm capacidade para suportar o tráfego pesado de carretas, bitrens e rodotrens.  Segundo o órgão, a portaria tem o objetivo de assegurar e manter um tráfego seguro, principalmente em relação ao transporte de passageiros e de cargas para o atendimento às comunidades e a cidades lindeiras da rodovia.

O DNIT esclarece ainda que, em casos especiais, desde que seja devidamente solicitado e justificado, os veículos poderão trafegar com o peso bruto total combinado superior ao determinado na portaria, sempre de acordo com as especificações técnicas do fabricante ou de órgãos certificadores reconhecidos pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia).

Fonte: O Carreteiro

O que pode mudar na vida do caminhoneiro com o Marco Regulatório?

Nas últimas semanas, um relatório para a criação do Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas foi apresentado em uma comissão especial da Câmara dos Deputados. A previsão é que as emendas sejam discutidas em 5 sessões para que o texto siga para o Senado, o que deve ocorrer somente em 2018.

A definição de um marco regulatório é uma demanda dos transportadores rodoviários de cargas. Além de unificar a legislação sobre o setor, o objetivo é reduzir divergências que impactam na segurança jurídica e refletem em prejuízos para empresários e autônomos. Mas na prática, algumas das medidas preocupam estradeiros e especialistas do segmento, visto que há possibilidade de aumento de custo operacional, que pode ser repassado para o frete.

Período mínimo de descanso

Um dos itens do Marco Regulatório é a instituição de um período mínimo de 8 horas de descanso diário para motoristas. A atual legislação estabelece um limite maior – segundo a Lei 13.103, o mínimo de descanso para o motorista é de 11 horas, que podem ser divididas em 9 horas mais 2 horas. Porém, muitos não respeitam a norma a acabam trabalhando direto por mais tempo, o que coloca em risco não só o próprio motorista e a carga, mas todo o trânsito.

Tempo de espera

Outro item fala sobre o tempo em que o motorista fica parado em filas ou esperando para carregar ou descarregar. Na antiga legislação, a Lei 12.619 considerava tempo de espera as horas que excedessem à jornada normal de trabalho do motorista, não sendo computadas como horas extraordinárias. Essas horas eram indenizadas com base no salário-hora normal acrescido de 30%. Hoje, segundo a Lei 13.103, quando esse tempo de espera é superior a 2 horas, pode ser considerado repouso, desde que não seja exigida a permanência do motorista junto ao veículo e o local ofereça condições adequadas. O marco regulatório pretende que essas horas sejam contabilizadas como horas trabalhadas.

Com essas mudanças, as transportadoras não descartam que os custos possam ser repassados nos fretes. “Todo segmento, quando impõe algum tipo de regulamentação acaba envolvendo custos. Não tenho dúvidas que, a partir do momento que nós tivermos regulado, isso irá gerar um custo que será passado para o contratante. No caso específico do agronegócio, com certeza a conta vai ser um pouco maior para o produtor”, afirma Miguel Mendes, da Associação dos Transportadores de Carga do Mato Grosso, para o Canal Rural.

Livre concorrência x preço mínimo do frete

De acordo com o deputado Assis do Couto, existem pontos negativos no marco regulatório, como por exemplo o artigo segundo do documento, que estabelece “regime de livre concorrência”, ou seja, permitindo que a atividade seja realizada por pessoas físicas ou jurídicas em livre concorrência. “Isso é um dispositivo para inviabilizar o nosso projeto que estabelece o Preço Mínimo do Frete (PL 528/2015) e que dá proteção aos caminhoneiros mais fracos, aos pequenos e aos autônomos”, explica. Para ele, a livre concorrência sepulta de vez o preço mínimo do frete. Outro ponto que pode prejudicar os autônomos, segundo Couto, é a restrição de posse de apenas um caminhão para essa categoria.

Fonte: Pé na estrada

Ultrapassar pelo acostamento gera multa de mais de 4 mil reais

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), acostamento é a parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim.

Essa parte da via se destina somente para paradas e estacionamentos em caso de emergência. Por parada, entende-se como a imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros. Já estacionamento, a imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para embarque ou desembarque de passageiros.

Por características próprias, tem nível diferenciado da pista de rolamento. Ao utilizá-lo, o motorista deverá fazê-lo com a máxima cautela, respeitando as normas de circulação e conduta, previstas no CTB.

Essas áreas são comumente utilizadas por pedestres, pois é assegurada sua utilização pelo Código. Caso não haja acostamento nas rodovias, o pedestre fará seu deslocamento pelo bordo da pista, no sentido contrário do fluxo de veículos e em fila única, salvo se a segurança do local não permitir.

AUTUAÇÕES

Entre janeiro e outubro de 2017, nas rodovias federais de todo o País, a PRF autuou 42.612 condutores por transitarem nos acostamentos e 32.694 motoristas por ultrapassar pelo acostamento. Em 2016, no mesmo período, foram 41.826 por transitarem e 25.922 por ultrapassarem.

Por mais rigorosa que seja a fiscalização para este tipo de infração, existe a relutância de motoristas em abandonar este tipo de manobra. Mas com os trabalhos da PRF na educação para o trânsito, esse quadro certamente mudará.

INFRAÇÕES

Se o motorista transitar pelo acostamento, caracteriza infração de natureza gravíssima, que tem o valor de R$ 2.640,00 e o condutor perderá 7 pontos na CNH. Caso seja flagrado ultrapassando pelo acostamento, a multa será de R$ 4.400,00 e perderá 7 pontos. A título de curiosidade, a mesma multa (grave) se aplica caso o motorista entre no acostamento sem reduzir a velocidade, colocando em risco a segurança do trânsito.

A PRF orienta os motoristas a utilizarem o acostamento somente em caso de emergência, como pane no veículo ou um pneu furado, por exemplo. E nunca utilizar o acostamento para atender o telefone. E sempre que parar, sinalizar com o pisca-alerta ligado e a utilização do triângulo de emergência.

Motorista, sempre que precisar, disque 191, que é o telefone de emergência da PRF.

Fonte: O Carreteiro

Governo lança programa para concluir mais de 7,4 mil obras paralisadas

O governo lançou dia (9) o Programa Avançar, com o objetivo de finalizar 7.439 obras que estão paralisadas. O investimento previsto é de R$ 130,9 bilhões, e a entrega das obras deve ocorrer até o final de 2018.A apresentação do programa reúne diversos ministros, em cerimônia no Palácio do Planalto, com a participação do presidente Michel Temer.

O programa prevê a conclusão de obras de saneamento, creches, unidades básicas de saúde, recuperação de pistas de aeroportos e duplicação de rodovias, entre outras iniciativas. O Nordeste terá o maior número de obras finalizadas. Serão 3.186, com investimentos de R$ 19 bilhões. Em seguida, vem o Sudeste, com 1.931 obras, totalizando R$ 52,51 bilhões.

O secretário-geral da Presidência da República, ministro Moreira Franco, destacou que serão concluídas pelo programa obras inacabadas, algumas paralisadas há anos, o que demonstra a retomada do investimento público no país. “Com o Programa Avançar, vamos retomar os investimentos públicos. Lamentavelmente, para tirar o país do vermelho e fazer todas essas reformas para garantir o equilibro fiscal do país, eles [os investimentos] tiveram que ser contidos. Agora estamos retomando”, afirmou Moreira.

Os recursos virão de três fonte: R$ 42,1 bilhões. do Orçamento Geral da União; R$ 29,9 bilhões, da Caixa Econômica Federal, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 58,9 bilhões, de empresas estatais do setor de energia, em especial a Petrobras.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

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