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Coronavírus: startup entrega produtos de graça a hospitais e clínicas

Plataforma digital quer facilitar doações de itens essenciais para estabelecimentos de saúde e abrigos no combate ao coronavírus

No esforço para ajudar hospitais, clínicas de saúde e abrigos no combate ao novo coronavírus no Brasil, a plataforma digital TruckPad resolveu criar um serviço para fazer entregas de graça de produtos essenciais para a prevenção e o tratamento da doença.

A startup criou o portal Transporte Voluntário para receber pedidos de empresas que querem doar máscaras, álcool gel ou outros tipos de produtos para entidades que estão precisando dessas mercadorias.

“Entendemos que as empresas têm um papel social a cumprir nesse
momento, em especial as de áreas como saúde, logística e alimentação. Temos informações da nossa base de dados de que a grande maioria dos caminhoneiros não pretende parar de trabalhar nesse momento, o que nos deixa mais seguros em relação ao abastecimento, mas queremos fazer nossa parte para ajudar a fazer com que as demandas essenciais sejam atendidas”, afirma Carlos Mira, CEO e fundador do TruckPad.

Pelo site, hospitais, clínicas e centros de distribuição podem informar a mercadoria que precisam transportar e a equipe do TruckPad localiza um caminhoneiro o mais rápido possível, sem cobrar nada por esse serviço.

O valor do frete é pago pela TruckPad com a ajuda de parceiros da empresa.

A plataforma digital tem em seu cadastro 400 mil motoristas de caminhão e 10 mil empresas.

Fonte: R7

Coronavírus: infectologista dá dicas a caminhoneiro

Não é porque passa boa parte do dia sozinho na boleia que o caminhoneiro está imune ao novo coronavírus. Em toda parada, seja para carregar, descarregar, comer, abastecer ou ir no banheiro, as chances de contágio são inúmeras. Por isso, todo cuidado é pouco nos próximos meses.

Conforme explica o médico Rafael Mialski, membro da Associação Paranaense de Infectologia, o vírus não voa, mas é arremessada para distâncias de mais de metro por um espirro ou tosse e permanece vivo em qualquer superfície por vários dias, seja a mesa do restaurante, os talheres, a torneira do chuveiro ou os próprios papéis que o motorista carrega na cabine.

“Se o amigo caminhoneiro encosta a mão numa dessas superfícies contaminadas e depois leva essa mão à boca, ao nariz, ou aos olhos, o risco é muito grande”, afirma. Por isso é que os médicos insistem para todo mundo higienizar as mãos o maior número de vezes, seja com água e sabão ou com álcool em gel.

Veja no vídeo a forma ideal de fazer a higiene das mãos.

De acordo com o infectologista, o caminhoneiro não precisa deixar de usar os banheiros dos postos. Pode tomar banho e sentar no vaso sanitário sem risco, desde que lave as mãos adequadamente após colocá-las em torneiras, na própria tampa do vaso ou em qualquer outra superfície.

“O vírus não passa pela pele, só pelas mucosas que são tecidos moles como a boca, o nariz e os olhos”, explica. O risco é sempre levar o corona para dentro do organismo ao passar a mão contaminada nessas mucosas.

O médico diz que o brasileiro vai ter de se acostumar a parar de cumprimentar as pessoas seja com abraços, beijos e mesmo aperto de mão. “É difícil porque somos um povo caloroso, mas é importante tomar essas medidas”, alega. O vírus vai da mão de uma pessoa para a da outra com facilidade.
O álcool em gel deve ser um companheiro de boleia dos caminhoneiros. Mas o médico conta que não é preciso desperdiçar o produto (que anda em falta) na higienização da cabine. “Para limpar a estrutura de dentro do caminhão pode ser com qualquer desinfetante como o Veja”, explica.

Mialski também aconselha todos os caminhoneiros a se vacinarem contra a gripe, cuja campanha foi antecipada pelo governo. Isso porque adquirir um dos vírus da gripe e o corona ao mesmo tempo pode levar a complicações fatais. “Muita gente não gosta de tomar vacina da gripe porque acha que a vacina causa a própria doença. Isso é uma lenda. No máximo que uma pessoa pode ter quando toma a vacina é um efeito colateral, como dor no local ou uma indisposição. Mas vale a pena se vacinar”, afirma o infectologista.

Por último, ele aconselha todo mundo a manter a saúde em dia. “Trazer sob controle diabetes, hipertensão ou outras doenças”, sugere. A maior parte das mortes ou internamentos causados pelo corona está relacionada a outras doenças pré-existentes e à idade do paciente.

Fonte: Carga Pesada

Coronavírus: 5 dicas para o caminhoneiro se prevenir

O Coronavírus é um dos assuntos mais comentados nos últimos tempos. Os caminhoneiros que viajam pelo Brasil inteiro ou até mesmo fazem rotas internacionais precisam estar atentos e tomar aluns cuidados.

O principal perigo está em entrar em contato com pessoas que tenham viajado para as regiões de países que apresentam um risco maior para a epidemia do novo coronavírus.

Confira a lista dos países monitorados pelo Brasil 

1. Alemanha
2. Austrália
3. Canadá
4. China
5. Coreia do Norte
6. Coreia do Sul
7. Croácia
8. Dinamarca
9. Emirados Árabes Unidos
10. Espanha
11. Estados Unidos
12. Finlândia
13. França
14. Grécia
15. Holanda
16. Indonésia
17. Irã
18. Itália
19. Japão
20. Malásia
21. Noruega
22. Reino Unido
23. San Marino
24. Singapura
25. Suíça
26. Tailândia
27. Vietnã

O principal meio de transmissão é entre pessoas, ou seja, ao tossir ou espirrar, pessoas infectadas expelem gotículas que contém o vírus.

Os sintomas são semelhantes a uma gripe, principalmente respiratórios, como por exemplo: febre, tosse e dificuldade para respirar.

5 dicas para o motorista se prevenir:

  • Higienizar as mãos com frequência, com solução alcoólica ou com água e sabão,
    especialmente depois  de tossir ou espirrar.
  • Cobrir o nariz e a boca, antes de tossir ou espirrar, com lenço descartável ou
    com o antebraço.
  • Evitar contato direto com pessoas que apresentem sinais de infecção respiratória.
  • Não compartilhar utensílios pessoais como copos e talheres.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca.

FONTE: O Carreteiro

Coronavírus: portos do Paraná se previnem

De uma hora para a outra os motoristas de caminhão, sobretudo aqueles que carregam e descarregam em portos, já convivem com a preocupação de contrair o Coronavírus.

Surgido na província de Hubei, na China, o vírus chamou atenção das autoridades de chinesas em janeiro deste ano, depois do alerta sobre diversos casos de pneumonia na cidade de Wuhan, no final de 2019.

Para se ter uma ideia da movimentação de carreteiros na área portuária, durante o ano de 2019 passaram pelo pátio de triagem do Porto de Paranaguá 400 mil caminhões. Na média são cerca de 30 mil profissionais do volante por mês.

Como prevenção para evitar a contaminação e os riscos de infecção, os portos paranaenses de Paranaguá e Antonina adotaram uma série de medidas preventivas para o controle do Coronavírus. Este ano, entre os 156 navios que atracaram nos portos paranaenses somente dois eram procedentes de portos chineses.

Entre elas, a empresa pública Portos do Paraná intensificou medidas sanitárias e práticas de controle de tripulação para minimizar os riscos de infecção. Seguindo regulamentações sanitárias internacionais, a autoridade portuária segue um protocolo diferenciado para embarcações e tripulantes vindos das áreas epidêmicas.

Cartazes com orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde afixados nos diversos ambientes dos portos do Paraná, em três idiomas: português, inglês e mandarim também fazem parte das ações de prevenção contra o Coronavírus.

O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, lembra que os terminais portuários são porta de entrada e saída de produtos e pessoas para o mundo e que a empresa está alinhada com as orientações das organizações nacionais e internacionais de saúde.

Diariamente, cerca de 3 mil pessoas acessam as áreas primárias do porto de Paranaguá, incluindo colaboradores, parceiros, terceiros e visitantes.

A Portos do Paraná informou também que as exigências aos navios seguem orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e estão publicadas na Ordem de Serviço 12/2020. A empresa pública também estabelece um regime ainda mais intensivo de limpeza nos controles biométrico de acesso às áreas alfandegadas.

Como se prevenir contra a contaminação
A contaminação pelo Coronavírus ocorre pelo ar e pelo contato com pessoas contaminadas, pelas secreções (gotículas de saliva; espirro; tosse; catarro; contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos).

Os sintomas da pessoa infectada são tosse e dificuldade para respirar. Entre os cuidados básicos que podem reduzir o risco de infecção, estão:

  • Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
  • Realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Manter os ambientes bem ventilados;
  • Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
  • Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

Fonte: O Carreteiro