Uso de lona em caminhão de cana-de-açúcar será obrigatório em todo o país

A partir do dia 1º de junho será proibido que caminhões canavieiros trafeguem em rodovias municipais, estaduais e federais sem que as cargas de cana “in natura” estejam cobertas. A resolução 618, do Conselho Nacional de trânsito (Contran) já era para ter entrado em vigor desde 2016, mas entidades do setor solicitaram adiamento da data, argumentando que não havia tempo hábil para inserir dispositivos que facilitem a colocação das lonas ou telas nas mais de 23 mil gaiolas em circulação no país.

O Contran já anunciou que não vai mais prorrogar a data e que os veículos que não se adequarem a nova legislação serão apreendidos.

Em 2014, o Contran havia publicado uma resolução que liberava até 1º de setembro de 2016 os caminhões canavieiros do uso obrigatório de lonas no transporte de cana-de-açúcar, em vias públicas. A pedido da cadeia produtiva, já que isso vai alterar a logística do transporte, inclusive com aumento de custos, esse prazo foi ampliado para junho deste ano.

A cobertura com lonas de todas as cargas de sólidos a granel é obrigatória desde 28 junho de 2013 e foi determinada pela resolução 441, também do Contran.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, afirma que a medida é salutar porque aumenta a segurança nas estradas, mas lamenta que o setor produtivo tenha que absorver mais um custo em sua planilha. “Logicamente que a aquisição da lona, a mão de obra para envelopar o caminhão vai trazer um custo adicional para a cadeia produtiva, mas concordo que o envelopamento da carga tornará o transporte da cana ainda mais seguro”, destaca Murilo.

 

Fonte:  Blog do Caminhoneiro

Transporte rodoviário gera mais de 2,8 mil empregos em março

Pelo segundo mês consecutivo, setor de transporte e logística mais contratou do que demitiu

Em março, pelo segundo mês consecutivo, o setor de transporte e logística mais contratou do que demitiu. O melhor resultado, entre os modais, foi do transporte rodoviário, que contabilizou saldo positivo de 2.873 contratações (o número considera o resultado de admissões menos o de demissões), segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho.

A explicação para o incremento, nesse período, pode estar na supersafra da soja, que aumentou a demanda pelo serviço de transporte de cargas para escoamento dos grãos.

Já o saldo no setor de transporte e logística como um todo (considerando os modais ferroviário, rodoviário, aquaviário, aéreo além de atividades auxiliares) foi de 684 contratações. Esse resultado foi impulsionado pelo desempenho do transporte rodoviário.

Os números indicam que o ritmo de demissões está desacelerando, o que pode sinalizar uma reação da economia e, com ela, do mercado de trabalho. A CNT (Confederação Nacional do Transporte) alerta, no entanto, que a recuperação do nível de empregos pode ser comprometida com a entrada em vigor, em julho de 2017, da reoneração da folha de pagamentos. Na prática, isso significará aumento da carga tributária e aumento do custo de contratação de novos funcionários para as empresas.

Queda na demanda de serviços desacelera

A baixa na demanda de serviços de transporte também está desacelerando, segundo dados da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Isso reflete, também, a melhora das expectativas sobre o nível de atividade da indústria e do setor agropecuário e, consequentemente, sobre a demanda por contratação de fretes.

Em fevereiro, a variação acumulada em 12 meses da demanda de transportes, serviços auxiliares e correios foi de -7,6%, mesmo resultado de janeiro. O destaque foi para o transporte terrestre, cuja queda foi 0,7 pontos percentuais menor ( -10,4% em janeiro e -9,7% em fevereiro). Já a variação acumulada da receita nominal do setor foi de -1%. Em janeiro, havia sido de -1,1%.

Na avaliação da CNT, os resultados ainda não mostram um cenário de retomada consistente do nível de atividade no setor transportador. Contudo, já trazem sinais de melhora, ao evidenciar a diminuição na intensidade de queda da demanda e uma estabilização na receita nominal das empresas que fornecem o serviço de transporte no Brasil.

Fonte: CNT

Mercedes-Benz lidera as vendas de caminhões na Argentina

A Mercedes-Benz Argentina alcançou o primeiro lugar em vendas de caminhões no País com o emplacamento de 410 unidades em março. Esta é uma conquista muito especial para a Empresa que, após 18 anos, conquistou a liderança em todos os segmentos de caminhões.

Em semipesados e pesados, foram emplacados 282 caminhões, marco que nos alçou à liderança com 23,6% de market share. Quanto ao segmento de leves e médios, foram emplacadas 128 unidades, o que nos conferiu o primeiro lugar com participação de mercado de 40,5%.

“O mercado argentino solicita configurações de caminhões que são praticamente as mesmas do brasileiro. Isso nos ajuda a atender rapidamente os nossos clientes”, afirma Joachim Maier, presidente da Mercedes-Benz Argentina.

Mercedes-Benz do Brasil é líder nas exportações de caminhões para a Argentina

“A Mercedes-Benz do Brasil é líder nas exportações de caminhões para a Argentina. Nós temos aumentado de forma expressiva as vendas para este mercado”, diz Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina. “Isso foi novamente confirmado no último mês de março, com a exportação de 714 unidades, o que significa mais que o dobro de crescimento em relação ao mês de fevereiro, quando comercializamos 347 unidades”.

Os caminhões leves Accelo 815 e 1016 são grandes destaques nas vendas para o mercado argentino. “No primeiro trimestre deste ano, exportamos 486 unidades dessa linha de leves. Somando-se às 1.758 unidades comercializadas no ano de 2016, em que esses modelos começaram a ser vendidos na Argentina, chegamos a 2.244 caminhões”, ressalta o CEO. “Ou seja, o sucesso do Accelo foi imediato e conquistou os clientes locais, especialmente pela versatilidade, agilidade, capacidade de carga e conforto no transporte urbano”.

Como maior exportadora de caminhões e ônibus do Brasil, a Mercedes-Benz investe permanentemente em soluções cada vez mais adequadas às exigências dos diferentes mercados. Para obter êxito nas exportações, precisamos de produtos competitivos e agilidade no atendimento às mais variadas demandas.

Fonte: Blog do Caminhão

6 Mitos sobre o uso do freio motor no caminhão

Essencial para declives e desacelerações, o freio motor de caminhões é cercado de mitos. Para algumas pessoas, o uso dele causa superaquecimento, consome mais combustível e pode danificar os componentes do motor. Nenhuma dessas informações procede. Acreditar nesses boatos pode ser fatal, já que o freio motor é indispensável para uma direção segura.

O freio motor em um caminhão ou carreta, normalmente, não funciona como em um carro de passeio, em que basta baixar a marcha. Em alguns modelos mais novos, ele é acionado automaticamente com o freio normal, mas nos veículos mais antigos precisa ser manualmente ativado com um botão no painel ou alavanca perto do volante.

Neste artigo, desvendamos 6 mitos sobre o uso do freio motor em caminhões e carretas. Confira a lista:

1. FREIO MOTOR GASTA MAIS COMBUSTÍVEL

Sem dúvida alguma esse é o mito mais comum sobre o uso do freio motor em veículos de carga. A razão para isso é que, ao sentir o motor segurar as rotações e ouvir um ronco forte, o motorista pode ter a impressão de que está sendo gasto mais combustível.

Mas a verdade é o contrário: sem pisar no acelerador, não há ingestão de combustível. Quando o motorista está pisando fundo e os giros ficam elevados, aí sim existe consumo excessivo. Mas quando o movimento é desaceleração, o aumento do giro se deve a outros fatores e não gasta combustível nenhum.

Ou seja, o bom uso do freio motor pode é reduzir o consumo do veículo em declives e desacelerações. Além disso pisar apenas no freio normal desperdiça mais potência gerada pela combustão.

Outro economia do uso correto do freio motor é no desgaste dos próprios freios regulares: como eles serão menos exigidos, vão durar mais tempo e, assim, baratear a manutenção do caminhão.

2. FREIO MOTOR SUPERAQUECE O MOTOR

O superaquecimento de um motor é um dos maiores medos de quem tem caminhão: além de ser um problema caro de consertar, os danos causados podem tirar o veículo de circulação por muito tempo, multiplicando os prejuízos.

Mas a verdade é que existem muitos mitos sobre o que pode levar ao superaquecimento, e o uso do freio motor é um deles. Considerando que outros componentes do motor estão em estado normal de funcionamento, a variação de temperatura causada pelo uso do freio motor é totalmente insignificante.

O fato é que, muitas vezes, os problemas de superaquecimento no veículo normalmente estão relacionados a um outro mito: o de que a válvula termostática não funciona. Ainda hoje, muitos motoristas removem a peça baseados em defeitos neste tipo de sistema no passado. Sem a válvula termostática, é bem provável que o motor superaqueça em subidas fortes.

3. FREIO MOTOR DANIFICA OS COLETORES DE ESCAPAMENTO

Esse é um mito sem pé nem cabeça: o freio motor definitivamente não tem nada a ver com o desgaste dos coletores de escapamento. Talvez algumas pessoas imaginem essa associação pelo fato do ronco do motor ficar muito alto quando o freio motor é mal usado, mas nem nessas situações os coletores de escapamento são comprometidos.

A função dos coletores de escapamento é canalizar os gases de escape para os sistemas de exaustão, evitando que a contrapressão causada pelo funcionamento normal dos pistões no curso de escape drene a potência gerada no curso de combustão e/ou prejudique o funcionamento dos motores.

O curioso é que mesmo se o coletor de escape não for adequado para aliviar o motor do veículo, não é essa peça que vai estragar: os danos serão em outros componentes, com um risco maior para os pistões do motor. O que pode realmente estragar coletores de escapamento é o desleixo com a manutenção periódica do veículo.

4. FREIO MOTOR AUMENTA A PRESSÃO DO CÁRTER E PREJUDICA O ÓLEO

O cárter é o recipiente que envolve a parte inferior do motor, protegendo as partes móveis de objetos estranhos. Além disso, ele assegura a lubrificação em boa parte dos modelos de motores do mercado, pois é nele que fica acumulado o óleo lubrificante.

O mito aqui é que o uso do freio motor aumentaria a pressão do cárter, afetando a viscosidade do óleo e prejudicando a capacidade dele ser ‘puxado’. Não é verdade: o cárter e o óleo são feitos para aguentar condições bem mais extremas que um aumento de pressão pouco significativo causado pelo trabalho mais forte do motor.

O que realmente estraga o motor aí é não fazer as trocas de óleos regulares: à medida o óleo faz o seu trabalho e absorve resíduos, ele escurece e perde suas características. E o prejuízo causado pelo óleo velho no motor é um dos mais pesados financeiramente, apesar de ser prevenível apenas com a simples manutenção.

5. FREIO MOTOR EM DECLIVES PODE DANIFICAR A CAIXA DE MARCHAS

Essa é uma lenda com um inspiração em algo verdadeiro, mas não deixa de ser um mito. O uso do freio motor em veículos de carga é especialmente indicado para declives, para dar mais segurança, tração e controle de velocidade ao motorista.

Claro que, ao acionar o freio motor, é importante não fazer uma redução de velocidade brusca que poderia prejudicar as engrenagens — como em qualquer situação. E para garantir a suavidade e evitar o desgaste desnecessário no motor, é sempre importante ficar de olho no conta-giros e evitar que a rotação atinja níveis muitos elevados. Cada veículo possui uma faixa de rotação ideal para uso do freio motor, os fabricantes especificam essa faixa de rotação para o uso com maior eficiência sem danos nos componentes.

 

6. FREIO MOTOR NÃO FUNCIONA

Só quem nunca desceu uma serra em um veículo pesado pode soltar uma dessas. O freio motor deve ser sempre acionado em desacelerações e declives, pois aumenta a capacidade de frenagem, reduz o desgastes nos freios e sobrecarga do sistema, aumentando assim a segurança na condução do veículo. É uma forma de não só economizar como evitar acidentes

Mas é preciso entender que para uma direção segura ele deve ser usado em combinação com os freios regulares do caminhão ou carreta. É pisando no freio que o motorista será capaz de controlar os giros do motor sem nenhum risco para o veículo; acionar o freio motor e soltar totalmente o pedal do freio não vai funcionar muito bem, ainda mais se a carga estiver pesada.

No final das contas, para evitar consumo excessivo de combustível e danos ao veículo na direção as regras ainda são as mesmas. Basta evitar rotações excessivas e trocas de marcha bruscas; ou seja, dirigir bem, com suavidade e segurança.

Fonte: Itaipu Scania

 

Hora de modernizar a frota

No início de fevereiro, Neri Geller, secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, anunciou que o governo deve destinar mais R$ 1,5 bilhão para o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota). O montante destinado atualmente para o Plano Safra 2015/2016 é de R$ 7,5 bilhões. Caso se confirme, será o segundo suplemento de valor ao programa, que chegará a R$ 9 bilhões. Em junho do ano passado, quando foi lançado, o total era de R$ 5 bilhões A intenção é atender a toda a demanda ainda neste Plano Safra, que termina em 30 de junho. Como isso será feito ainda em discussão com a equipe econômica, mas Geller garante que dinheiro não vai faltar. “Se houver demanda, poderemos aumentar os recursos ainda mais”, disse ele em uma reunião com os diretores da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), no mês passado. O adicional foi um pedido da entidade, que estima uma demanda ainda maior, de R$ 11 bilhões, para a safra 2017/2018 que começa em julho.

Os motivos para a atual demanda são vários, mas o principal é a expectativa de uma safra de grãos acima de 210 milhões de toneladas, um crescimento de 12,7% em relação à anterior. Outra causa é a elevação de 2,9% no Valor Bruto da Produção (VBP) agrícola, que deve chegar a R$ 546 bilhões até dezembro. Também contribui o fato de o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ter elevado, no início deste ano, o limite de faturamento para a inclusão de produtores nas categorias de pequeno e médio portes para a captação de empréstimos. Os produtores com faturamentos anuais entre R$ 90 milhões e R$ 300 milhões passaram a ser tratados como médios. Com isso, a taxa base de juros, anteriormente de 10,5% ao ano, caiu para 8,5%. As facilidades, de acordo com a Anfavea, devem elevar as vendas de máquinas agrícolas no mercado doméstico em cerca 13% em 2017, alcançando 49,5 mil unidades. Na produção, a previsão é de alta de 10,7% no ano, para 59,6 mil unidades. Segundo dados do BNDES, de imediato, cerca de 1,5 mil empresas poderão obter financiamentos em condições melhores. Em 2016, o Moderfrota liberou R$ 6,68 bilhões, dos quais R$ 6 bilhões foram utilizados por empresas e pessoas físicas classificadas como pequenas e médias.

Os empresários do setor avaliam que a mudança na classificação, pelo BNDES, deverá impactar as vendas neste primeiro semestre. Isso porque logo após a colheita da safra de soja, que termina em abril, os agricultores saem às compras. De acordo com Yuri Lukjanenko, gerente comercial AGCO Finance, banco das marcas Massey Ferguson e Valtra, a indústria está preparada. “Mais de 80% dos nossos financiamentos se servem dessa linha do BNDES”, afirma Lukjanenko.
“A alteração deve elevar a participação desse segmento em nossa carteira.” No ano passado, de acordo com a Anfavea, a Massey Ferguson produziu 8 mil tratores de roda e a Valtra, 7,2 mil unidades.

No banco CNHIndustrial, que opera para as marcas New Holland e Case, cerca de 60% das vendas são financiadas com recursos do BNDES. Alexandre Blasi, diretor comercial da multinacional New Holland Agriculture, acredita em um impacto positivo nos negócios também entre os grandes produtores. “Os grandes produtores, que faturam mais de R$ 300 milhões, já tomaram quase todo o crédito disponível no BNDES”, afirma Blasi. O executivo diz que esse segmento está pronto para investir em tecnologia.

Caminhões

Assim como no mercado de máquinas agrícolas, o setor de caminhões também tem uma expectativa de reação com os recursos que estarão disponíveis via BNDES. No ano passado, foram financiados R$ 4,37 bilhões pelo Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais (Finame), destinado a caminhões. Desse total, R$ 3,67 bilhões, valor equivalente a 84% foram destinados a produtores pequenos e médios. Segundo Alex Nucci, diretor comercial do Scania Banco, os financiamentos por essa linha de crédito, que representam 75% das aquisições caminhões da montadora, devem crescer justamente em função do agronegócio. Em 2016, a Scania vendeu 4,2 mil caminhões. “Cerca de 35% dos nossos clientes são ligados a esse segmento”, diz Nucci. “Por isso estamos otimistas.”

Nos últimos dois anos, o mercado de caminhões vinha patinando. O cenário foi fruto de uma ressaca da política de crédito excessivamente favorável do governo federal em 2013 e 2014, que fez com que os caminhoneiros e empresas do setor antecipassem a renovação da frota em um mercado que já estava aquecido. No ano passado, entre todas as categorias, de leves a pesado, foram licenciados no País 50,6 mil caminhões, a menor quantidade desde 2002. Naquele ano, foram vendidos 137 mil caminhões. Paulo Pinho, superintendente do Banco Volkswagen, diz que o setor deve conhecer os primeiros sinais de recuperação neste mês. “É difícil estimar agora o tamanho desse impacto, porque o início do ano é sempre mais fraco do que os demais meses”, diz Pinho. Segundo a Anfavea, a MAN vendeu 13,7 mil caminhões em 2016, ante 40,8 mil unidades em 2013 e 36,2 mil unidades em 2014. “Em função da renovação da frota ocorrida em 2013 e 2014, o nível de vendas neste ano pode não ser tão alto quanto o aumento da produção agrícola esperado”, afirma Pinho.

Fonte: Dinheiro Rural

Contran regulamenta a circulação de Super Rodotrem

O Conselho Nacional de Trânsito ( CONTRAM)  publicou na última quinta-feira (20) no Diário Oficial da União (DUO) a Resolução nº 663, que estabelece uma série de requisitos para que a circulação de combinações de veículos de carga (CVC) com até 91 toneladas seja autorizada.

As discussões sobre o conhecido “super rodotrem” tiveram início em dezembro de 2016, quando o Contran publicou a Resolução nº 640, autorizando a circulação dessa combinação a partir de 15 de março, mas até então sem uma regulamentação específica.

Segundo o texto da Resolução nº 663, as combinações de veículos de carga (CVC) com peso bruto total combinado (PBTC) superior a 74 toneladas e inferior ou igual 91 toneladas deverão possuir comprimento mínimo de 28 metros e máximo de 30 metros e altura máxima de  4, 40 metros.

A resolução estabelece ainda que o super rodotrem poderá circular apenas em rotas de no máximo 100 quilômetros de distância, a uma velocidade máxima permitida de 60 km/h e sempre com faróis acesos. o texto proíbe ainda a operação em comboio, estabelecendo uma distância mínima de 100 metros entre os conjuntos. Os super rodotrens também não poderão ultrapassar outros veículos, exceto em casos de emergência. Em rodovias de pista dupla, as combinações deverão utilizar obrigatoriamente a pista da direita.

A circulação noturna em trechos de pista simples será autorizado, mas desde que ocorra em horários com baixo volume de tráfego, que devem ser comprovados por meio de um Estudo de Viabilidade de Tráfego anexado junto a Autorização Especial de Trânsito (AET).

Outra exigência que chama a atenção é instalação de sinalização especial de advertência com intervalos máximos de 5 (cinco) km com o seguinte alerta ” Trânsito de veículos lentos de grande porte”, ao longo do percurso de 100km do super rodotrem.

A Resolução 663 exige ainda sinalização especial traseira e lateral, sendo a última com intervalo máximo de 3 metros. Painéis laterais e lona para a proteção de carga também estão entre as exigências, quando aplicáveis de acordo com o tipo de carga.

Destaca-se ainda e exigência de cavalos-mecânicos com potência compatível com as disposições vigentes da Portaria INMETRO nº 51/2011, ou seja, veículos com baixa potência não poderão ser combinados com o super rodotrem.

Além do cumprimento de todos esses requisitos para a concessão de Autorização Especial de Trânsito (AET) os interessados deverão apresentar uma série de análises, laudos e estudos técnicos, que vão desde a avaliação da capacidade estrutural das obras-de-arte correntes e especiais, até obras de reforço de pontes e viadutos e do próprio pavimento quando as mencionadas análises e estudos apontarem tais necessidades.

Segundo especialistas do segmento de transporte e implementos e rodoviários, o grande número de requisitos torna o super rodotrem ideal apenas para segmentos específicos, como pro exemplo o canavieiro. Inviabilizando assim sua aplicação em qualquer aplicação.
Fonte: Caminhões e Carretas

Diferença de cada lona para o seu caminhão

No momento em que estamos escolhendo as peças para o nosso bruto nos atentamos a muitos detalhes. Mas, alguma vezes, uma coisa ou outra passa em branco. E a lona pode ser uma delas.

Você já parou para pensar como a lona do seu caminhãopode ser importante? Ela é responsável por proteger a sua carga das interferências do clima ou de objetos externos.

Por isso, a gente vai tentar facilita a sua vida na hora escolher a lona ideal para cada tipo de carga que você estiver transportando.

Para cargas secas, como café, farinha e açúcar, o mais indicado é a lona de algodão. Quando falamos em grãos ou outras matérias-primas, como a areia, o cimento, pedra e carvão, a lona de PVC funciona muito melhor. E se você precisa apenas de uma cobertura para a caçamba, pode optar pela lona de tela mesmo.

Mas além de escolher a lona ideal, não se esqueça que os cuidados com ela também são de extrema importância. Então fique atento à lavagem, secagem ou ao uso de produtos muito fortes. E claro, sempre, sempre, cheque se a sua lona está bem presa ao caminhão.

 

Gostou das dicas? Agora, é só colocar em prática

Fonte: Blog do Caminhão

Melhorias em rodovia reduzem tempo de viagem no Paraná

Diversas equipes de trabalho executam as obras de duplicação na PR-151, em Piraí do Sul, na região dos Campos Gerais. A partir do km 258, nas proximidades do trevo de acesso ao município, o motorista que passa pelo local pode observar a execução de diferentes serviços de limpeza, terraplanagem, drenagem e colocação das primeiras bases de pavimento em diferentes trechos da rodovia.

Com investimento de R$ 25,6 milhões nesta etapa, as obras da concessionária CCR Rodonorte dão continuidade à duplicação entre Ponta Grossa sentido Jaguariaíva. Todas as etapas são acompanhadas e fiscalizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR).

“A PR-151 liga os principais polos industriais da região. É uma obra que vai contribuir significativamente para a economia das cooperativas, indústrias e pequenos agricultores que utilizam a rodovia para fazer o escoamento de seus produtos”, explica o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Motorista há mais de 9 anos, o caminhoneiro Lucas Lombardi passa semanalmente pela rodovia para fazer o transporte de grãos entre os estados do Paraná e Goiás e afirma que os investimentos na rodovia trazem inúmeros benefícios.

“As obras trouxeram mais conforto, segurança e também menos gastos com manutenção do veículo. Quando for concluído a obra nesse trecho, acredito que o tempo das minhas viagens vai reduzir em mais de 30 minutos”, destaca Lucas.

Todo o trecho está sinalizado com cones e placas de orientação. A movimentação de maquinários e caminhões fazendo trabalhos nas encostas da rodovia é constante. O DER e a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) reforçam o alerta para que os motoristas redobrem atenção e reduzam a velocidade nos pontos de maior volume de obras.

Fonte: Blog do Caminhoneiro 

Polícia Rodoviária Federal testa ‘sonômetro’ pela primeira vez

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) está testando um novo equipamento nas ações de fiscalização: o ‘sonômetro’, que busca identificar o nível de sonolência dos condutores para saber se estão aptos a dirigir. O equipamento foi desenvolvido no Centro de Estudo Multidisciplinar em Sonolência e Acidentes, na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). A primeira experiência com o aparelho ocorreu nesta quinta-feira (13), véspera do feriado de Páscoa, na rodovia Fernão Dias, que liga Belo Horizonte (MG) a São Paulo.

O aparelho é uma espécie de balança. Quando o motorista sobe nessa plataforma, ela detecta os movimentos e o equilíbrio da pessoa. As informações são enviadas a um computador e, a partir de parâmetros, um software identifica o nível de fadiga do condutor. “Através do desequilíbrio do motorista a gente sabe há quanto tempo está acordado e se pode ou não continuar dirigindo. A gente faz o cálculo para o risco de acidentes e fadiga”, explica o responsável pelo projeto, professor Marco Túlio de Mello.

Segundo o pesquisador, o cansaço prejudica – e muito – quem está na direção. “Se a pessoa está há 19 horas acordada, é como se estivesse bêbada para dirigir um carro. Ela perde atenção, reflexo, concentração e tem o processo decisório afetado. Trabalhar mais de 9 horas, o risco para o acidente aumenta; trabalhar mais de 12 horas, o risco duplica; e, mais de 14 horas, o risco triplica. Nós fomos juntando todas essas informações e outras que são importantes para entender o risco da fadiga, e fomos aplicando ao equilíbrio”, relata.

Ele conta que a tecnologia está em desenvolvimento há cerca de 12 anos. A criação foi estimulada pela PRF. “Eles disseram que possuíam os bafômetros para saber se os motoristas beberam, mas não tinham um sonômetro, para evitar que condutores muito cansados continuassem dirigindo”, relembra.

Sonômetro na fiscalização

Conforme o chefe da Assessoria de Comunicação da PRF em Minas Gerais, Aristides Júnior, quando for aperfeiçoada, a tecnologia pode ser importante aliada para evitar acidentes causados por causa do cansaço excessivo de quem está na condução dos veículos. Ele ressalta: “o sono está muito presente na nossa rotina. E os acidentes em que a causa presumível é o sono, geralmente são graves, como colisões traseiras, saídas de pista…  O motorista, por estar com sono ou cochilando, não consegue tomar atitudes para impedir o acidente”.

As primeiras experiências com o sonômetro têm a finalidade de conscientizar os motoristas sobre a importância de pegar a estrada somente se a pessoa estiver bem descansada. E a escolha de fazer os testes numa véspera de feriado foi estratégica, já que, segundo Aristides, nesses períodos, muitos condutores alteram a rotina de sono para viajar.

Novos testes serão feitos para aperfeiçoar o equipamento. Com isso, futuramente, ele pode ser regulamentado e incorporado nas ações de fiscalização dos órgãos de trânsito.

“Não tente brigar com o sono, você vai perder”

O alerta é do inspetor da PRF. Aristides Júnior dá algumas recomendações para que motoristas não ignorem o risco que o sono representa quando se está dirigindo:

– Viaje preferencialmente durante o dia, porque a luminosidade ajuda a manter a atenção na estrada;
– Evite refeições pesadas durante as viagens;
– Não viaje de madrugada se não está habituado a ficar acordado nesse período;
– Ao menor sinal de sono, pare em algum lugar seguro para descansar.

Fonte: Sindivapa

Melhores formas para conseguir ofertas de cargas

O TruckPad quer que  independente da situação, o amigo motorista consiga ter acesso as melhores ofertas de cargas. Pensando nisso, o TruckPad hoje disponibiliza duas formas do amigo caminhoneiro conseguir pesquisar ofertas de cargas.

Através do nosso aplicativo, onde você recebe as ofertas de cargas conforme o tipo de veículo e localização em tempo real, e ainda tem acesso a todos os benefícios dos patrocinadores, notícias e localiza serviços próximos à você.

Mas caso o seu pacote de dados ou a bateria do seu celular tenha acabado, o TruckPad lançou uma página na internet www.truckpad.com.br/fretes, onde através dele você consegue pesquisar todas as nossas ofertas de cargas através do seu celular, tablet ou computador.

E ainda por cima a sua ligação é GRATUITA através do  TruckPad. Basta  clicar na carga que você teve interesse, ir no opção “ligar grátis”, colocar o número do telefone que deseja fazer a ligação. Com isso o amigo irá receber uma ligação em seu aparelho conectado você junto a empresa dona da carga. Simples, fácil e totalmente gratuito.  Veja abaixo como é fácil:

1º Passo: Acessar o site e pesquisar ofertas de cargas:

2º Passo: Quando houver interesse, clicar na opção ” Ligar grátis ”

3º Passo: Colocar o seu número de telefone, para receber a ligação gratuita junto a empresa.

>>> ACESSE O TRUCKPAD /FRETES NA WEB<<<

Agora o amigo consegue pesquisar as ofertas de cargas no conforto do seu lar, na sua boléia, ou se surgi algum contratempo, pesquisar no celular do amigo, ir na lan house mais próxima ou ate pedir para a patroa pesquisar de casa. É  o TruckPad cada vez mais te ajudando a  não rodar batendo lata!

Mantenha-se conectado no TruckPad e até a próxima.

Veja o vídeo que explica mais um pouco sobre essas oportunidades.