ANTT abre brecha para que frete de retorno não precise ser pago

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) enviou na noite de terça-feira à Abiove, associação que representa indústrias de óleos vegetais que atuam país, um ofício que abre brecha para o não pagamento do frete de retorno aos caminhoneiros que voltarem à sua origem sem carga depois de feita uma entrega.

Pagar pela volta do caminhão vazio pode mais que dobrar os custos de transporte rodoviário de grãos e, segundo representantes do setor, jogaria por terra a vantagem competitiva de fluxos logísticos mais recentes, como os do chamado “Arco Norte”.

O documento da ANTT afirma em seu último parágrafo: “Se ajustadas entre as partes, contratante e contratado, condições de contratação sobre o eixo vazio, obrigatoriamente, a avença deverá constar expressamente em documento fiscal”.

Assinado pela superintendente Rosimeire Lima de Freitas, a carta é uma resposta a questionamentos feitos pela Abiove, mas ainda não é um posicionamento oficial. A expectativa do setor agrícola era que a agência reguladora fizesse os devidos esclarecimentos em seu site. Procurada, a ANTT informou que o ofício é apenas de um esclarecimento à entidade e que não há qualquer decisão em relação ao tema.

Apesar de não ser uma palavra final, o ofício foi celebrado – com cautela – pelas tradings. Dentre todas as consequências do tabelamento que garante um preço mínimo de transporte ao caminhoneiro, o frete de retorno vazio – e, portanto, não contratado – está entre as que mais provocaram críticas.

Para o setor, é uma medida “ilegal”, que fere o princípio da economia de mercado. Na ponta do lápis, a referida “ilegalidade” se traduz em custos extras de R$ 25 bilhões ao ano, de acordo com cálculos da Esalq-Log realizados em agosto.

Segundo uma fonte, a ANTT ponderou que o frete-retorno deveria seguir a nova regra caso fosse objeto do contrato. “Se a trading contratar só o trecho de ida, a volta, seja com ou sem carga, é responsabilidade do transportador”, disse. Portanto, a tabela se aplicaria ao frete carregado contratado.

A metodologia de cálculo do frete está inserida no Anexo I da resolução da ANTT, em linha com a lei no 13.703, que oficializou o preço mínimo para o transporte rodoviário após a paralisação de caminhoneiros que travou o Brasil. É nesse anexo que se formou a confusão atual envolvendo os pagamentos por retornos não desejados. Uma nova versão do anexo está prevista para janeiro de 2019.

Apesar da pressão do agronegócio sobre a ANTT e das conversas intensificadas na Casa Civil para reverter a medida – nas palavras de outra fonte, o setor passou a operar no “modo esperneante” em Brasília -, o que já se verifica, na prática, são arranjos comerciais entre empresas de transporte e tradings para um acordo considerado viável por ambas as partes. Nesse contexto, em vez de pagar o preço cheio estipulado para o retorno do caminhão vazio, tradings estariam pagando valores acima da tabela, mas longe das cifras duplicadas previstas pelo governo.

O não seguimento da tabela implicaria multa às empresas. Ninguém foi multado até o momento. O questionamento de esclarecimento à ANTT pela Abiove, no entanto, seria uma tentativa de proteção para evitar multas futuras e ajudar também na precificação da soja.

Fosse aplicado à risca, o frete-retorno seria especialmente danoso a algumas rotas logísticas. No eixo entre Sinop (MT) e Miritituba (PA), por exemplo, toda a vantagem competitiva de rodar menos e de estar mais perto de destinos como a Europa “iria para o ralo”, disse um trader. É um revés para empresas como Cargill, Bunge, ADM, Louis Dreyfus, Amaggi e Hidrovias do Brasil, que fizeram investimentos milionários em infraestrutura portuária no rio Tapajós.

“Mas o paralelo de Lucas do Rio Verde (MT) também poderia ser facilmente redefinido”, disse o trader. Essa linha imaginária determina que, do ponto de vista logístico, tudo o que estiver abaixo do município mato-grossense no mapa faria mais sentido seguir para Santos (SP; o que está acima, para os portos do Norte. “Se for mais barato sair pelo Sul, traremos mais soja de Sinop e Sorriso até Santos”, afirma um executivo de uma trading.

Cálculos realizados pela Abiove mostram que a imposição de uma tarifa dupla para o frete-retorno teria impactos significativos em todas as rotas. O trecho Sinop-Miritituba pularia de R$ 215 para R$ 338 por tonelada movimentada. Entre Sapezal (MT) e Porto Velho (RO), passaria de R$ 148 para R$ 338 por tonelada. E entre Sinop e Santos, considerando o escoamento integral por estradas, subiria de R$ 300 para R$ 721,80. Apenas uma parte pequena do volume que chega a Santos pagaria esses valores – 70% dos grãos são antes transbordados para a ferrovia em Rondonópolis.

Fonte: Valor Econômico

Circulação de Super Rodotrem de 91 toneladas é suspensa

No dia 5 de setembro o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) suspendeu a circulação do Super Rodotrem pelas estradas do Brasil. O fluxo do modelo de 11 eixos e 91 toneladas foi interrompido a partir da Deliberação Nº 172.

A necessidade da suspensão temporária do Super Rodotrem se manifesta por uma ação ocasionada pela Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR). A decisão se justifica pelos impactos negativos que a circulação de veículos com 91 toneladas pode causar ao pavimento. Além disso, a associação ainda cita a redução da velocidade mínima e máxima, o impasse para a realização de ultrapassagens, a diminuição de manobrabilidade dos veículos e o alargamento da distância essencial para frenagem e aceleração. Para completar, há o risco de enfraquecimento de estruturas das rodovias.

Em consequência, é retomada a Resolução nº 211/2006, a qual somente a circulação de veículos de carga com PBTC de até 74 toneladas e 9 eixos é permitida. É bom ressaltar ainda que quem havia autorizado a circulação foi o próprio órgão, por meio das Resoluções 640 e 663.

Detran permite que motoristas profissionais zerem pontos da CNH. Saiba como!

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) anunciou que os motoristas que exercem atividade remunerada nas categorias C, D e E e tiverem entre 14 e 19 pontos podem fazer um curso do órgão e zerar a pontuação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A chamada reciclagem preventiva para motoristas profissionais está prevista na resolução 723 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e é opcional.

O curso pode ser feito por condutor que tenha a inscrição “exerce atividade remunerada” no verso da CNH; seja habilitado exclusivamente nas categorias C (veículos de carga, como caminhões), D (veículos de transporte de passageiros, como ônibus e vans) ou E (veículo conjugado, como carreta com reboque ou trailer).

De acordo com o Detran-SP, é possível pedir para fazer a reciclagem apenas uma vez a cada 12 meses. Ele dá ao motorista profissional a oportunidade de retirar de seu prontuário a pontuação acumulada na CNH por infrações de trânsito. Desta forma, apenas se somar outros 20 pontos nos 12 meses seguintes terá a CNH suspensa.

“O motorista profissional passa muitas horas ao volante. A reciclagem preventiva permite que ele reavalie sua conduta no trânsito quando ele está com grande risco de ter a CNH suspensa, o que o impediria de trabalhar. É uma chance de ele reaprender e repensar suas atitudes, pois todos devem respeitar as normas de trânsito, colaborar para a segurança viária e, principalmente, preservar vidas”, ressalta Maxwell Vieira, diretor-presidente do Detran-SP.

Para solicitar o benefício, o interessado deve ir até a uma unidade do Detran-SP. Se os requisitos forem preenchidos, ele receberá uma autorização a ser entregue a uma autoescola, onde contratará o curso. Após a emissão da permissão, o condutor terá 15 dias para iniciar as aulas e, a partir daí, 40 dias para terminá-las.

O curso de reciclagem preventiva é o mesmo que já existente para condutores infratores com a CNH suspensa e é oferecido pelas autoescolas.

Como estabelece o CTB, todo condutor que atinge 20 ou mais pontos em 12 meses tem o direito de dirigir suspenso por no mínimo 6 meses e precisa passar pela reciclagem. Também tem a CNH suspensa quem comete uma única infração gravíssima que tem como penalidade prevista no CTB a suspensão.

Fonte: Veja

Eleições 2018 – veja os planos de cada candidato para o transporte

O primeiro turno das eleições 2018 está se aproximando. Você já decidiu em quem votar? Tem um candidato preferido? Seja qual for a sua resposta, nunca é demais obter informações sobre os candidatos à presidência, principalmente no que diz respeito ao setor de transportes, caso você seja motorista estradeiro.

A greve dos caminhoneiros de maio trouxe a atenção nacional para os estradeiros e mostrou como o transporte rodoviário de cargas é importante para o país. Mas o que será que os candidatos pensam sobre o segmento? Será que as propostas de governo estão de acordo com os interesses dos caminhoneiros?

Para responder à essas perguntas, separamos o que cada candidato fala sobre questões que impactam o setor em suas propostas de governo. Continue lendo e entenda os planos de cada um para o transporte brasileiro:

Álvaro Dias – Partido Podemos

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Com foco nos temas Sociedade, Economia e Instituições, seu programa de governo não possui citações específicas em relação ao transporte rodoviário de cargas. Ainda assim, o candidato inclui transporte e logística, além de energia elétrica, saneamento, mobilidade e outros entre os setores que terão destaque no investimento em infraestrutura.

Sobre privatizações, o candidato diz ser favorável, porém é contra a venda da Petrobras e diz cogitar a venda das subsidiárias da empresa.

Sobre a Reforma Trabalhista, Álvaro Dias diz ser favorável à flexibilização das relações entre patrões e empregados, mesmo tendo votado contra o projeto de governo em 2017. O candidato também é a favor da Reforma da Previdência, mas acha que antes da reforma o governo precisará promover a transparência sobre o déficit e os custos do sistema.

Veja o plano de governo de Álvaro Dias na íntegra, clique aqui.

Cabo Daciolo – Partido Patriota

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O candidato do Partido Patriota possui um item em seu programa de governo destinado exclusivamente à infraestrutura dos transportes no país. No item, ele promete pavimentar 100% das rodovias federais, ampliar hidrovias e ferrovias.

Cabo Daciolo não acredita que a Previdência precise de emenda, sendo contrário à reforma. Ele propõe a cobrança de empresas que devem para o sistema de aposentadorias. Daciolo também é contra a Reforma Trabalhista.

Veja o programa de governo de Daciolo na íntegra, clique aqui.

Ciro Gomes – PDT

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O transporte de cargas está incluído no pacote de investimentos prometidos no programa de governo do candidato. Ele ainda pretende investir R$ 300 bilhões por ano em infraestrutura, através de investimento público ou pelo setor privado.

Promete também um plebiscito para revogar a Reforma Trabalhista e acredita que a Reforma da Presidência aumenta a cobrança sobre os mais pobres sem resolver o problema.

Para ele, um novo modelo de aposentadorias baseado em capitalização é a solução. Sua proposta é o de contas individuais: o mesmo valor pago na ativa, somado aos rendimentos financeiros, é o que sustentaria a aposentadoria.

Para conferir o plano de governo de Ciro Gomes na íntegra, clique aqui.

Fernando Haddad – PT

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Sobre transportes, Haddad cita em seu programa de governo a recuperação, modernização e expansão da infraestrutura, pretendendo racionalizar a matriz, ou seja, fazer com que o transporte de cargas não dependa majoritariamente do modal rodoviário para funcionar.

Ele também cita fortalecer instituições federais, como o DNIT,  para retomar as funções de planejamento e de regulação de rodovias. Em relação a preço do combustível, o candidato do PT não promete nada em seu programa de governo, mas enfatiza sua posição contra a privatização da Petrobras.

Sobre a Reforma Trabalhista, ele promete revogá-la e substituí-la pelo “Estatuto do Trabalho”, uma norma que vai dar mais poder aos sindicatos para organizar modelos de formação dos trabalhadores como estratégia para aumentar a produtividade. Haddad é contra a Reforma da Previdência.

Veja o plano de governo de Haddad na íntegra – clique aqui.

Geraldo Alckmin – PSDB

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Alckmin também não possui em seu programa de governo tópicos específicos sobre transporte rodoviário de cargas e o preço do combustível. Porém, no documento, o canditado fala sobre promover o desenvolvimento da indústria 4.0 em áreas que, segundo o partido, já colocam o país em posição líder, como a agroindústria.

Geraldo exclui a Petrobras das privatizações previstas para seu governo e é a favor da Reforma Trabalhista proposta por Temer. Já sobre a Reforma da Previdência, o candidato afirma que o caminho é o fim dos privilégios do setor público, com a adoção de um sistema igual para todos os setores baseado em um teto geral e em regime de capitalização.

Veja o programa de governo de Alckmin na íntegra, clique aqui.

Guilherme Boulos – Psol

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Sobre transporte de cargas, Boulos quer construir mais transporte sobre trilhos. Ele também cita em seu programa de governo um planejamento nacional e de longo prazo para incentivar as empresas a criarem fábricas para trens e trilhos dentro do Brasil.

Ele quer reestatizar a Petrobras, sendo contra sua privatização e também pretende reverter o aumento do preço da gasolina e do gás de cozinha. Boulos cita também em suas propostas a influencia do valor do dólar nos preços dos combustíveis e promete diminuí-la, fazendo com que o governo controle os preços dos combustíveis

É contra as reformas Trabalhista e da Previdência. Defende a corte de privilégios do funcionalismo e a cobrança de dívidas de grandes empresas com o INSS.

Para conferir na íntegra o plano de governo de Guilherme Boulos, clique aqui.

Henrique Meirelles – MDB

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O plano de governo de Meirelles cita melhorias na infraestrutura do país, assim como outros. Entre suas propostas, ele promete terminar as obras públicas paralisadas e priorizar a retomada das obras que mais trazem benefícios à sociedade.

Ele também quer simplificar o processo de concessões, possibilitando uma desconcentração dos investimentos, tanto em termos regionais como de tamanho.

Para Meirelles, a Reforma da Previdência é inevitável. Para ele, os afetados pela reforma são os que ganham mais e se aposentam mais cedo. Ele também é favorável à Reforma Trabalhista.

Para ver o plano de governo de Meirelles na íntegra, clique aqui.

Jair Bolsonaro – PSL

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O candidato do PSL aborda questões em relação ao preço dos combustíveis praticados pela Petrobras, dizendo que os valores devem seguir o mercado internacional até certo ponto. Ele afirma que as flutuações de curto prazo deverão ser suavizadas com mecanismos de “hedge” apropriados.

O programa de governo do PSL não fala diretamente sobre transporte rodoviário de cargas.

Sobre a Reforma da Previdência, Bolsonaro afirma que ela é “grande demais”. Ele ainda acrescenta que estuda a questão e cogita propor mudanças graduais nas aposentadorias. Sobre a Reforma Trabalhista, o candidato é favorável.

Para ver o plano de governo de Bolsonaro na íntegra, clique aqui.

João Amoêdo – Partido NOVO

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Amoêdo não fala diretamente de questões como transporte e preço do combustível em seu programa de governo. Sobre a Reforma Trabalhista do governo Temer, ele se posiciona a favor, mas acha que ela pode ser “melhorada”.

João Amoêdo defende a privatização da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa. Para ele, qualquer serviço público pode passar à iniciativa privada. Ele também é a favor da Reforma da Previdência, considerando o atual sistema inviável. Amoêdo acredita que não basta somente ajustar os benefícios e privilégios concedidos aos servidores públicos e militares.

Confira na íntegra o plano de governo de Amoêdo, clique aqui.

João Goulart Filho – PPL

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O candidato defende a implantação de um sistema intermodal que aproveite de cada modal suas vantagens. Para ele, o transporte de longa distância deve ser realizado nos modais ferroviário e aquaviário, cabendo ao modal rodoviário, que é mais caro, o transporte em pequenas distâncias.

Goulart filho promete ampliar os investimentos nas ferrovias, hidrovias, na integração entre os modais e também propõe recriar a RFFSA, que em 1996 detinha 22 mil km, correspondente a 73% da malha ferroviária do país.

Ele se posiciona contra as reformas Trabalhista e da Previdência.

Confira na íntegra o plano de governo de Goulart Filho, clique aqui.

José Maria Eymael – Partido Democrata Cristão

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O candidato do PDC não possui em seu programa de governo tópicos específicos sobre transporte rodoviário de cargas e o preço do combustível. Ainda assim, em questões de infra-estrutura, Eymael promete priorizar ações do Governo Federal em função de prioridades como energia, estradas, ferrovias e o sistema portuário.

É a favor da Reforma da Previdência e da Reforma Trabalhista.

Para ver o plano de governo de Eymael, clique aqui.

Marina Silva – Rede Sustentabilidade

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A candidata propõe aumentar significativamente o número de concessões nos diferentes modais para permitir o aumento de investimentos no transporte. Ela defende uma intervenção para que o transporte de cargas não dependa somente do modal rodoviário.

Marina critica a Reforma Trabalhista e se posiciona contra a medida. Sobre a Reforma da Previdência, a candidata ainda não apresentou um modelo para colocar em prática caso seja eleita. Ainda assim, Marina defende que o déficit na Previdência é inegável.

Veja o plano de governo de Marina Silva na íntegra, clique aqui.

Vera Lúcia – PSTU

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A candidata do PSTU defende a extrema esquerda e o fim do capitalismo. Vera não cita em seu programa de governo medidas específicas sobre transporte rodoviário de cargas, mas fala sobre redução da jornada de trabalho para 36h semanais, sem reduzir os salários, abrindo postos de trabalho às custas dos lucros das empresas.

Ela também defende o investimento de obras públicas, o que inclui rodovias federais. Sobre privatizações, Vera é contra e não pretende privatizar a Petrobras. Ela também se posiciona contra as reformas da Previdência e Trabalhista.

Confira o plano de governo de Vera Lúcia na íntegra, clique aqui.

Escrito por Pietra Alcântara do Pé na Estrada

Van conceito da Mercedes alterna entre passageiros e carga

A IAA, além de apresentar à Europa e ao mundo alguns lançamentos de veículos comerciais, também é a chance das empresas apresentarem seus planos para o futuro. Uma das maneiras de fazer isso é apresentando veículos conceito, que ainda não tem previsão de comercialização, mas demonstram na prática tecnologias e funcionalidades estudadas pelas montadoras. O Vision Urbanetic, van conceito da Mercedes, é um bom exemplo disso.

A intenção da Mercedes ao criar o Vision Urbanetic é literalmente eliminar a separação entre transporte de pessoas e de mercadorias. Por isso, além de não precisar de motorista, o modelo possibilita a troca de carroceria. O chassi permanece, com um compartimento com capacidade para até 12 passageiros e um módulo de carga com espaço de 3,70 metros.

van_conceito_da_mercedes_modelosImagem: Enuze

O veículo ainda é elétrico com acionamento a bateria que oferece mobilidade de emissões locais zero, tornando o veículo adequado para centros urbanos e áreas sujeitas a restrições legais de acesso.

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Vision Urbanetic na IAA 2018.

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Vision Urbanetic com compartimento para passageiros na IAA 2018.

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Carroceria do Vision Urbanetic na IAA 2018.

O Vision Urbanetic é um conceito de mobilidade inovador, pensado para necessidades reais. Durante o horário de pico do início da manhã e no final da tarde, a frota pode ser equipada com mais módulos de movimentação de pessoas. Em outros momentos, o sistema seria usado principalmente para o transporte de mercadorias com o módulo de carga.

Por Pietra Alcântara do Pé na Estrada

Transportadora entra na Justiça contra atravessador e ANTT por Tabela de Fretes

A transportadora TransMADELAR, caracterizada como microempresa situada no Município de Ibema e que possui uma frota de 13 caminhões, ajuizou nesta semana ações pedindo o pagamento de multa diária para garantia de a microempresa continuar desempenhando suas funções, ação e indenização por danos morais, constrangimento, discriminação e formação de cartel. Segundo a direção da transportadora, a empresa quer o cumprimento da tabela do preço mínimo do frete, que é lei desde junho e que ainda não vem sendo obedecida.

No objeto dessas ações, o descumprimento vem de uma empresa com sede em Cascavel e que após ser questionada na Justiça sobre a diferença de valores iniciou um processo de retaliações contra a Madelar, suspendendo os serviços de frete.

Além de acionar judicialmente a empresa que terceiriza os fretes, a transportadora de Ibema ingressou na Justiça Federal com uma ação contra a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), órgão responsável pela fiscalização, fato que não tem ocorrido.

A empresa também pediu mandado de segurança com a justificativa de que “seus motoristas estão parados, com ações individualizadas de reparação de danos”. “A Madelar e todos os seus trabalhadores motoristas estão parados por discriminação, por reivindicar um direito legitimado”.

A empresa considera que a situação ficou ainda mais grave depois que as intimações começaram a chegar ao “atravessador”, com episódio de caminhões da Madelar sendo retirados da fila de onde iriam carregar no Porto de Paranaguá.

A Madelar protocolou ainda denúncia à Receita Federal “por sonegação fiscal, já que a desobediência à tabela mínima do frete representa menor valor arrecadado pelo atravessador, caracterizando sonegação de impostos e evasão de receitas ao governo”, reforça.

“Aguardaremos o posicionamento da Justiça e o desdobramento, para se certificar da real finalidade da lei em defesa da categoria”, afirma a direção da Madelar.

Fonte: O Paraná

Mercedes-Benz fornecerá 1.500 ambulâncias Sprinter para o SAMU

A Mercedes-Benz do Brasil e seu concessionário Mardisa irão fornecer 1.500 ambulâncias Sprinter para o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Conforme licitação do Ministério da Saúde, as entregas terão início a partir de 2019, diretamente para prefeituras municipais de todas as regiões do País.

O anúncio dessa nova e expressiva venda de Sprinter ao SAMU foi feito por Jefferson Ferrarez, diretor de Vendas e Marketing Vans da Mercedes-Benz do Brasil no IAA 2018, maior salão de veículos comerciais do mundo, realizado em Hannover, na Alemanha. Estavam presentes no evento os executivos Klaus Maier, chefe mundial de Vendas e Marketing da Mercedes-Benz Vans, e Roland Zey, CEO Mercedes-Benz Argentina e chefe de Vans América Latina.

Brasil tem papel importante na estratégia global do Grupo Daimler

Com esse volume de vendas, a Mercedes-Benz reafirma sua posição entre as principais fornecedoras de ambulâncias para o SAMU no Brasil. “Em três anos, entregaremos 3.100 unidades para o Ministério da Saúde”, informa Jefferson.

“Esse novo fornecimento de 1.500 ambulâncias para o Ministério da Saúde reafirma a importância da Mercedes-Benz do Brasil para as vendas da Sprinter na América Latina e no mundo como um todo”, destaca Volker Mornhinweg, chefe mundial da Mercedes-Benz Vans. “O Brasil tem um papel muito importante na estratégia de crescimento global do Grupo Daimler”.

O Brasil é o maior comprador de veículos da Linha Sprinter produzidos pela Mercedes-Benz Argentina em sua planta de Virrey del Pino, província de Buenos Aires. “Em média, enviamos para o Brasil cerca de 9.000 unidades por ano”, afirma Roland Zey. “Nos 20 anos da Sprinter, já comercializamos cerca de 130.000 unidades para o Brasil, o que mostra como os clientes brasileiros reconhecem e têm grande preferência pelas vans, furgões e chassis da nossa marca”.

Sprinter assegura eficiência e confiabilidade no setor de saúde

Essa nova venda para o SAMU reforça o posicionamento da Linha Sprinter como referência nas configurações ambulância, UTI móvel e UTI resgate. A Sprinter também é reconhecida pela agilidade, conforto e segurança no atendimento móvel de urgência e emergência, reafirmando sua notável versatilidade de aplicação. É destaque ainda pela avançada tecnologia, performance e qualidade, agregando valor à prestação de serviços dos clientes da marca.

A implementação dos veículos para remoção médica e hospitalar é feita por empresas especializadas. Os furgões Sprinter, assim como os chassis com cabina, são reconhecidos neste setor pela facilidade e agilidade nos trabalhos de transformação dos veículos em vários tipos de ambulância. A robustez construtiva da Sprinter contribui para a execução de um produto final de elevada qualidade.

Mercedes-Benz oferece atendimento customizado a clientes

A distribuição das ambulâncias Sprinter do SAMU aos municípios fica a cargo do próprio Ministério da Saúde. Como a Rede de Concessionários Mercedes-Benzestá presente em todos os estados, as prefeituras contam com assistência técnica especializada e rápida reposição de peças de manutenção e reparo, para que as ambulâncias estejam sempre prontas para a prestação de serviços.

A Mercedes-Benz e seus concessionários oferecem um atendimento customizado aos clientes de comerciais leves. Nesse sentido, a Rede conta hoje com o Van Center (estrutura totalmente dedicada para os veículos Sprinter e Vito, atualmente com sete pontos de atendimento: três no Rio de Janeiro, dois em Belo Horizonte, um em São Paulo e um em Curitiba) e Centros Especializados, além da comercialização dessas linhas de produtos em todos os concessionários de veículos comerciais no País.

No amplo portfólio de peças e serviços da marca, destacam-se duas novidades recentes para clientes da Sprinter: a Revisão Declarada com Preço Fixo e o Mercedes Service Care. A Revisão Declarada com Preço Fixo aumenta a transparência dos custos de manutenção para os clientes, que passam a ter maior controle sobre seus gastos. Sob a denominação “Mercedes-Benz Service Care”, são oferecidos ao mercado duas modalidades: “Plano Manutenção”, que abrange a troca de óleo dos agregados, filtros e manutenções preventivas, e o “Plano Completo”, que inclui também manutenções corretivas de itens de desgaste, guincho e deslocamento mecânico.

“Os veículos comerciais leves Sprinter da Mercedes-Benz efetivamente entregam aos clientes aquilo que prometemos na abordagem diária de vendas”, ressalta Ferrarez. “Quem compra um veículo da marca sabe que obterá um excelente custo/benefício do produto, um baixo custo operacional, um ótimo valor de revenda e facilidade para revender seu Mercedes-Benz”.

Fonte: Mercedes-Benz

ZF desenvolve tecnologia que elimina pontos cegos

A ZF declarou guerra contra os pontos cegos de caminhões. Os pontos onde os motoristas não podem ver são os que mais acarretam acidentes com pedestre e ciclistas, sendo uma das principais causas de atropelamentos nas estradas. De acordo com a ZF, no ano passado, apenas na Alemanha, ocorreram mais de três mil acidentes do tipo, e 76 pessoas perderam a vida.

A maioria dos caminhões grandes tem seis espelhos. Dois em cada lateral, mirados para trás, um sobre a porta direita focando o chão e um sobre o para-brisa, focando a frente do caminhão. Quando vai realizar uma manobra, o caminhoneiro tem que olhar os seis espelhos em uma fração de segundo.

Para acabar com os pontos cegos, a ZF está apresentando o sistema ZF Side Vision Assist, que será mostrado ao público durante a IAA, em Hannover, na Alemanha.

O sistema usa dois radares na lateral direita do caminhão, que conseguem perceber a presença de pedestre e ciclistas. Após a detecção de uma pessoa na lateral do caminhão com risco de acidente, o motorista é alertado com avisos luminosos, sonoros e vibração no volante, dependendo da urgência da manobra.

Além disso, se o motorista não tomar nenhuma atitude, o sistema intervem, acionando os freios de forma emergencial e até fazendo uma manobra evasiva. De acordo com a ZF, esse sistema se tornará indispensável à medida que a automação dos caminhões aumenta.

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Campanha alerta para “monstros” criados por nós quando estamos no trânsito

Em campanha para a Semana Nacional do Trânsito, exemplos de irresponsabilidade no trânsito são representados como “monstros”.

Batizada de “Más Ideias”, a campanha tem como objetivo principal materializar as ações que podem resultar em acidentes de trânsito.

Foram criados monstros formados por componentes que representam uma má ideia, como beber e dirigir, andar em alta velocidade, esquecer o cinto de segurança ou falar ao celular. São oito personagens confrontados com o herói, também um monstro, chamado Responsa.

A ideia nasceu do conceito de adjetivar as principais causas de acidente no Brasil. Mostrar que essas ideias estão no inconsciente desde a hora que o motorista entra no carro. “As más ideias simplesmente estão ali, o tempo todo. Nosso objetivo é conseguir mostrar que ela pode ser detectada e descartada imediatamente”, explica Antero Neto, redator da campanha.

“Más Ideias” faz parte do programa de redução de acidentes da CCR, com cronograma de ações permanente. Além de folheteria, faixas e placas, a campanha ainda terá um site, no qual é possível compartilhar GIFs das más ideias e ter informações sobre os personagens, filmes de 30 segundos e 60 segundos para mostrar como esses monstrinhos nascem na cabeça dos motoristas entre outras ativações, como abordagens em escolas e outros espaços infantis.

Metas

O objetivo da campanha é formar motoristas desde a infância. Dessa forma, essas crianças, ao terem a carteira de motorista, já serão conscientes.

“Práticas que incentivem à segurança e colaborem para prevenir acidentes são preocupações constantes para a companhia. Neste ano, buscamos ilustrar, de forma lúdica e leve, como as decisões equivocadas podem ocasionar problemas, não apenas para o condutor em questão, mas também para os demais motoristas. Por isso, a campanha “Más Ideias” detalha, por meio de personagens animados, os principais fatores que causam acidentes: bebida, sono, preguiça, mentira, uso do smartphone, falta de manutenção no automóvel, entre outros”, afirma Francisco Bulhões, diretor de Comunicação do Grupo CCR.

Fonte: Brasil Caminhoneiro 

Brasil tem seu segundo autônomo na colheita de cana

Durante a sua participação no IAA, em Hannover, na Alemanha, a Mercedes-Benz anunciou a chegada do Axor 3131 8×4, autônomo que foi desenvolvido em parceria com a Grunner Tec, localizada em Lençóis Paulista, interior de São Paulo, para operar na colheita de cana.

O caminhão, que originalmente é um 6×4, nessa operação, para ficar mais produtivo, ganhou tração 8×4.

O modelo roda 24 horas na colheita de cana. Contudo, com essa tecnologia, a produtividade do cliente saltou de 69 t para 117 t por hectares colhidos.

Segundo Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO para a América Latina, no negócio de cana, antigamente se perdia aproximadamente 10% da produção total por causa do pisoteio de grãos.

Com a nova tecnologia autônoma, as vantagens são 50% de redução no consumo de combustível, 40% menos uso de lubrificantes e 30% de redução dos custos com manutenção e peças.

Essas vantagens já trazem bons números para a Mercedes-Benz. A Agro Cana possui dois Axor 3131 rodando com essa tecnologia. Além disso, a Mercedes negocia mais 16 unidades para operação no interior de São Paulo e Sul de Goiás, e 20 com intenções de compra.

Fonte: O Carreteiro