Arquivo da categoria: Pesquisas

Pensando em trocar de carro?

Truckpad se juntou com a Seminovos Movida e está te dando R$1.000 de desconto para que seu sonho do carro novo se torne realidade mais rápido.

Para garantir esse super desconto, é muito fácil, basta ativar o cupom, ir até uma loja física ou entrar em contato com um vendedor pelo site seminovosmovida.com.br.

Negocie o melhor valor, apresente o cupom sobre a proposta negociada e pronto, descontão garantido!! Outros benefícios inclusos como: Menor KM do mercado, IPVA 2023 grátis, entrada em 12x sem juros e 1 ano de garantia.

Com +90 lojas espalhadas pelo Brasil, com certeza tem uma loja pertinho de você! As lojas funcionam de segunda à sábado das 08:00 às19:00 e domingo e feriados das 09:00 às 17:00.

1ª Pesquisa sobre o mercado de caminhões 

SAE BRASIL, KMPG e AUTODATA estão desenvolvendo a 1ª Pesquisa sobre o mercado de caminhões já produzida no Brasil.
Portanto, se você deseja que sua opinião influencie o futuro deste setor, esta é uma oportunidade única!

Leva apenas 10 minutos para ser concluída, todas as questões são de múltipla escolha, e não há identificação do respondente (seu sigilo é absoluto).

Faça parte deste movimento!

Profissão de motorista está em alta em 2020

A profissão de motorista está entre as 10 mais emergentes dos últimos cinco anos, segundo levantamento do LinkedIn. Por outro lado, ainda há carência de qualificação da categoria

A profissão de motorista aparece na décima posição no ranking de funções que estarão em alta em 2020. É o que aponta um levantamento feito pelo LinkedIn, rede social focada em profissõesO estudo, chamado de “Profissões Emergentes”, foi feito a partir de dados de usuários da rede no Brasil.

O levantamento aponta que as atividades ligadas a Internet e tecnologia da informação mantêm o protagonismo no mercado de trabalho. Tanto que as funções de gestor de redes sociais e engenheiro de cibersegurança estão na primeira e segunda posições no ranking. Confira mais abaixo a lista com as 15 primeiras posições.

A logística tem colaborado muito para a profissão de motorista está em alta

Motorista precisa se especializar

O segmento de logística também é responsável pela expansão da atividade de motorista no Brasil. Segundo o Linkedin, para obter sucesso o motorista também precisa conhecer técnicas de negociações e atendimento ao cliente.

Outro requisito desejável é o conhecimento de ferramentas básicas de tecnologia, como o Pacote Office. O ideal é que o motorista domine três competências (serviço ao cliente, técnicas de vendas e de liderança) e duas ferramentas (,Microsoft Word e Microsoft Excel).

Presidente executiva do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp)Ana Carolina Jarrouge, confirma a busca por motoristas mais qualificados. “A tecnologia embarcada nos caminhões tornou a profissão mais complexa. Além disso, ferramentas foram instaladas nos veículos, como sistemas de rastreamento e de gestão.”

De acordo com ela, essas inovações fizeram com que as empresas começassem a oferecer mais treinamentos aos motoristas. “O que vemos no País é a falta de mão-de-obra qualificada. Quando as transportadoras encontram um motorista habilidoso, ele é preparado para a atividade”.

Com o advento da tecnologia embarcada nos caminhões, os motoristas tiveram de buscar qualificação

Muito mais do que CNH e MOPP

As inovações também afetam os autônomos. Até recentemente, um bom diferencial era ter feito o curso de movimentação operacional de produtos perigosos. Agora, além de estar com o MOPP em dia é cada vez mais importante que o motorista conheça ferramentas de tecnologia. Até porque os aplicativos são, muitas vezes, o meio mais seguro para o caminhoneiro buscar opções de frete.

Nessas plataformas não há atravessadores. O autônomo tem acesso a informações completas sobre a mercadoria que irá transportar, bem como o destino, por exemplo. O caminhoneiro também consegue saber se haverá carga de retorno e quanto irá receber pelo quilômetro rodado.

Pesquisa feita pela  Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) indica que o caminhoneiro que não se atualizar estará em risco. De acordo com o estudo, 27 milhões de trabalhadores podem ter suas tarefas assumidas por robôs ou sistemas de inteligência artificial até 2040. Cerca de 60% desses profissionais têm carteira assinada.

O estudo da UFRJ ainda revela que a profissão de motorista de caminhão tem 79% de chances de ser substituída pela automação. Se isso acontecesse hoje, 877 mil caminhoneiros ficariam desempregados no Brasil.

Média de salários

O salário dos motoristas de caminhão no Brasil é de R$ 1.952. Esse é o valor médio pago pelas transportadoras. Por Estado, é em São Paulo que são pagos os melhores salários: em média, R$ 1.988. O piso salarial da categoria no Estado de São Paulo é também superior, na ordem de R$ 1.938,85. No caso dos autônomos, a renda mensal média no País é de R$ 4.600. É o que aponta pesquisa divulgada em 2020 pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Ana Carolina explica que na hora de contratar as empresas costumam fixar o mesmo valor para motoristas com e sem experiência. As diferenças salarias vão surgindo em forma de prêmios pagos por desempenho.

E aí que o profissional mais qualificado sobressai. “O motorista vai ganhar mais se fizer boa média de consumo de combustível. E cuidar bem do equipamento, evitando avarias. E entregar e retirar a mercadoria na hora marcada. Evitar multas e acidentes também são de extrema importância para ser premiado, ” diz a presidente do Setcesp.

Com as premiações, a rotatividade de profissionais diminui. Outro aspecto que contribui para que o profissional pense duas vezes antes de pedir demissão é a crise econômica. Quem sai da empresa encontra cada vez mais dificuldade de se recolocar.

Cursos grátis e a distância

A pesquisa feita pela CNT em 2019 traz outros dados importantes. Revela, por exemplo que 15% dos entrevistados (1.066 caminhoneiros autônomos e empregados), reconhecem que precisam de qualificação. Além disso, 98% utiliza algum tipo de ferramenta de tecnologia, como smartphones.

Uma boa alternativa para quem busca qualificação é o Serviço Social do Transporte (Sest/Senat). Nas cerca de 150 unidades espalhadas pelo Brasil são oferecidos vários cursos gratuitos. Há treinamentos para motoristas profissionais e caminhoneiros que podem ser feitos inclusive a distância.

Outro diferencial importante para o motorista é conhecer profundamente o caminhão. Com isso será possível obter melhores respostas em relação ao consumo. As próprias montadoras costumam fazer a entrega técnica. Além de ser um diferencial de pós-venda para as fabricantes, para os motoristas  é uma ferramenta importante para aprender técnicas de uso do veículo.

As 15 profissões em alta no Brasil em 2020

1. Gestor(a) de mídias sociais
2. Engenheiro(a) de cibersegurança
3. Representante de vendas
4. Especialista em sucesso do cliente
5. Cientista de dados
6. Engenheiro(a) de dados
7. Especialista em Inteligência Artificial
8. Programador(a) de JavaScript
9. Investidor(a) Day Trader
10. Motorista
11. Consultor(a) de investimentos
12. Assistente de mídias sociais
13. Desenvolvedor(a) de plataforma Salesforce
14. Recrutador(a) especialista em Tecnologia da Informação
15. Coach de metodologia Agile

Fonte: Estradão

Votação – Prêmio Cliente Satisfeito Mercedes-Benz 2019

Amigo Caminhoneiro, estamos na 7ª Edição do Prêmio Cliente Satisfeito, que reconhece as melhores práticas de atendimento e relacionamento com os clientes. Em 2018 contamos com sua participação para avaliar as melhores iniciativas de nossos concessionários, em 2019 não será diferente… 

Passamos pela 1ª etapa de votação presencial que ocorreu em setembro no TruckPad – Terminal de Cargas Fernão Dias, foram 19 projetos e tivemos 6 finalistas e agora é sua chance de falar para nós da Mercedes-Benz, o Prêmio Cliente Satisfeito é decidido pelo seu voto! 

Acesse o site, veja o vídeo de cada projeto e diga quantas estrelas esses projetos merecem considerando criatividade, inovação e benefício para você! Clique no link e vote agora: https://is.gd/9AtZ19

Qual o perfil do motorista de caminhão brasileiro?

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) acaba de divulgar a 7ª edição da Pesquisa CNT Perfil dos Caminhoneiros com dados sobre a rotina, dificuldades e principais demandas desses profissionais. Participaram da pesquisa – realizada entre os dias 28 de agosto e 21 de setembro de 2018 – mais de mil motoristas do todo o Brasil. Desse total, 714 são autônomos e 352 empregados de frota.

A pesquisa revelou que o mercado de trabalho ainda é predominantemente masculino, 99,5% dos profissionais são homens e com idade média de 44,8 anos. Eles ganham cerca de R$ 4.600 por mês e trabalham há 18,8 anos. Os caminhões utilizados têm idade média de 15,2 anos, sendo que, dentro do universo dos autônomos, 47% adquiriram os seus veículos através de financiamento.

Em relação a rotina, a pesquisa revelou que os motoristas chegam a rodar mais de nove mil quilômetros por mês, trabalham 11,5 horas por dia e entre 5 e 7 dias por semana. Apesar do desgaste da profissão, motoristas parecem estar mais preocupados com a saúde, já que e 42,6% buscam profissionais da área em busca de prevenção. Além disso, os profissionais do volante estão mais conectados,  pois a pesquisa indicou que 87% utilizam a internet.

Outro dado bastante relevante diz respeito ao ano de 2018, que , segundo relatou a maioria, foi um ano bem negativo. Do total de  entrevistados, 62,9% disseram que a demanda de trabalho diminuiu. Entre os pontos negativos da profissão, estão o fato de ela ser perigosa/insegura (65,1%) e desgastante (31,4%) e de comprometer o convívio familiar (28,9%).

Os assaltos e roubos também aparecem na lista de dificuldades de pelo menos 64,6% dos caminhoneiros entrevistados. Cerca de 7% deles relataram que já tiveram o veículo roubado pelo menos uma vez nos últimos dois anos. Além disso, 49,5% desses profissionais recusaram a viagem por conta do risco de roubo/assalto durante o trajeto.

Os trabalhadores também destacam como ameaças à profissão no futuro o baixo ganho (50,4%), a baixa qualidade da infraestrutura (20,9%) e a ausência de qualificação profissional adequada (15,6%).

O custo do combustível aparece como o segundo maior entrave vivenciado pelos motoristas (35,9%). A queda no preço dos combustíveis continua a ser o maior pleito dos caminhoneiros. No total, 51,3% consideram essa a maior demanda da categoria. Em segundo lugar, está a necessidade de mais segurança nas rodovias (38,3%), seguida de financiamentos oficiais a juros mais baixos para a compra de veículos (27,4%) e do aumento do valor do frete (26,2%).

Apesar de todas as dificuldades inerentes a profissão, os motoristas ainda relatam pontos positivos como conhecer cidades e países (37,1%), ter a possibilidade de conhecer pessoas (31,3%) e possuir o horário flexível (27,5%).

Fonte: O Carreteiro

Renda mensal média de motoristas aumenta 18%

A renda mensal líquida média dos motoristas de caminhão cresceu cerca de 18% nos últimos três anos. Pelo menos é que constatou duas pesquisas sobre o perfil dos caminhoneiros realizada entre 2016 e 2019 pela CNT (Confederação Nacional do Transporte).

A última pesquisa divulgada mostrou que a renda desses profissionais passou de R$ 3.892,84 para R$ 4.609,35. A Confederação entrevistou mais de mil profissionais, entre 28 de agosto e 21 de setembro do ano passado, sendo 714 autônomos e 352 empregados.

Os dados apontaram que os caminhoneiros autônomos obtiveram maiores ganhos no período. Enquanto essa categoria incorporou em torno de 22% na sua renda mensal líquida (de R$ 4.113,31 para R$ 5.011,39), os empregados de frota tiveram ganhos de 10% (de R$ 3.381,59 para R$ 3.720,56).

A pesquisa revelou também que o aumento da renda permitiu aos motoristas reduzir a quantidade de dívidas vencidas ou a vencer. Em 2019, 34,1% dos profissionais entrevistados disseram ter dívidas. Em 2016, esse número era de 44,8%, ou seja, os profissionais passaram a administrar melhor sua renda e reduziram a quantidade de dívidas.

Fonte:  O Carreteiro

Pane elétrica é principal problema registrado em 2018 na Via Dutra

De janeiro a novembro, concessionária responsável pela Via Dutra fez mais de 60 mil atendimentos.

Todo motorista sabe de cor e salteado que é preciso respeitar os limites de velocidade, usar o cinto de segurança, não falar ao celular enquanto dirige, não beber e dirigir, que criança deve fazer uso da cadeirinha etc. Mas o que alguns desconhecem ou não dão muita importância, seja para percorrer pequenas ou grandes distâncias é com a manutenção preventiva do veículo. E esses cuidados são tão importantes quanto às dicas de segurança citadas no começo do texto.

Levantamento da CCR NovaDutra realizado nos 402 km da via Dutra mostra que de janeiro a novembro desse ano, as equipes do SOS Usuário da concessionária fizeram um total de 94.928 atendimentos na rodovia. O número é 11% menor do que o registrado no mesmo período de 2017 (106.674). Mas nem por isso deixa de ser importante. Dentro dos atendimentos prestados ao usuário até novembro desse ano, a pane mecânica lidera o total de ocorrências com 59.978 atendimentos. Na sequência aparecem pneu furado (15.277), pane seca (8.531), superaquecimento do motor (4.704), bateria descarregada (4.017) e pane elétrica (2.967).

“É importante, antes de sair em viagem pela rodovia, o motorista realizar uma manutenção preventiva no seu veículo, verificando os principais itens, como iluminação traseira e dianteira, sistema de freios e arrefecimento do motor e também saber os pontos onde pode abastecer seu veículo para evitar parar no meio da sua viagem. Além de evitar transtornos e até mesmo acidentes, a manutenção preventiva oferece mais vida útil ao veículo. A demora no conserto aumenta o problema e, consequentemente, o custo”, afirma Virgílio Leocadio, Gestor de Atendimento da CCR NovaDutra.

Penalidades
Os cuidados com a parte mecânica devem ser constantes para evitar o surgimento de problemas com o veículo e com o bolso. Por exemplo, você sabia que trafegar com os pneus com data de validade vencida (isso mesmo, pneu tem data de validade) pode render multa? Conforme o artigo 230 do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), trafegar com pneus “em mau estado de conservação ” é uma infração grave e rende multa de R$ 195,23 e perda de cinco pontos na habilitação. O mesmo vale para pane seca, quando o carro deixa de funcionar por falta de combustível. Além da dor de cabeça e do risco de ocorrer um acidente, o descuido é considerado uma infração média e rende ao motorista multa de R$ 130,16 e quatro pontos na carteira.
Cuidados

– Mantenha o veículo sempre em boas condições de uso e circulação, por meio da manutenção preventiva, e tenha atenção, também, ao funcionamento dos acessórios: triângulo, macaco, chave de roda e o bom estado e a calibragem dos pneus, inclusive do estepe, são indispensáveis;
– Antes de sair, verifique os documentos de porte obrigatório;
– Planeje sua viagem: faça um itinerário e busque informações sobre tempo, via e alterações no fluxo do trânsito;
– Mantenha distância segura do veículo à frente;
– Respeite os limites de velocidade;
– Em dias chuvosos ou sob neblina, reduza a velocidade;
– Pare no acostamento somente em caso de emergência;
– Ultrapasse somente com segurança;
– Use o cinto de segurança e oriente os demais ocupantes do veículo a utilizá-lo também. Lembre-se de que a cadeirinha para bebê e o assento para criança também são de uso obrigatório;
– Não faça uso de bebidas alcoólicas ou de medicamentos que causem sonolência. Eles reduzem os reflexos e prejudicam a coordenação motora, aumentando o risco de acidentes.

Pesquisa constata que 30% dos caminhoneiros que passam pela Fernão Dias estão acima do peso

Pesquisa aponta que 30% de caminhoneiros que passam pela Fernão Dias estão obesos

Pesquisa aponta que 30% de caminhoneiros que passam pela Fernão Dias estão obesos

Uma pesquisa da concessionária da Rodovia Fernão Dias com mais de 3,5 mil caminhoneiros revelou um dado preocupante: mais de 30% deles estão acima do peso e com colesterol alto. Conforme a pesquisa, 30,4% estão obesos e 31,43% têm sobrepeso. Problemas com glicemia, colesterol e triglicérides altos também atingem mais de 1/3 dos caminhoneiros. Outros 7,74% são hipertensos.

Confira os números da pesquisa:

  • 37,55% – Glicemia alta
  • 35,54% – Colesterol alto
  • 35,48% – Triglicérides alta
  • 31,43% – Sobrepeso
  • 30,40% – Obesos
  • 7,74% – Sofrem com hipertensão
Pesquisa aponta que 30% dos caminhoneiros que passam pela Fernão Dias estão obesos — Foto: Reprodução EPTV

Foto: Reprodução EPTV

A concessionária que administra a rodovia examinou 3.522 motoristas. Os dados foram colhidos na campanha “Saúde na boleia”, realizada em postos de combustíveis na beira da rodovia.

Na bateria de exames feita no ano passado, mais de 7% apresentavam uma alta faixa de sonolência: um risco para a vida.

“Nós somos uma máquina também. Então se a nossa máquina, o nosso corpo não está em dia com as revisões, isso acarreta em um cansaço físico, um cansaço mental e justamente isso ocasiona maior número de acidentes”, disse o médico Daniel Neves.

Fonte: G1

Eleições 2018 – veja os planos de cada candidato para o transporte

O primeiro turno das eleições 2018 está se aproximando. Você já decidiu em quem votar? Tem um candidato preferido? Seja qual for a sua resposta, nunca é demais obter informações sobre os candidatos à presidência, principalmente no que diz respeito ao setor de transportes, caso você seja motorista estradeiro.

A greve dos caminhoneiros de maio trouxe a atenção nacional para os estradeiros e mostrou como o transporte rodoviário de cargas é importante para o país. Mas o que será que os candidatos pensam sobre o segmento? Será que as propostas de governo estão de acordo com os interesses dos caminhoneiros?

Para responder à essas perguntas, separamos o que cada candidato fala sobre questões que impactam o setor em suas propostas de governo. Continue lendo e entenda os planos de cada um para o transporte brasileiro:

Álvaro Dias – Partido Podemos

alvaro_dias_imagem

Com foco nos temas Sociedade, Economia e Instituições, seu programa de governo não possui citações específicas em relação ao transporte rodoviário de cargas. Ainda assim, o candidato inclui transporte e logística, além de energia elétrica, saneamento, mobilidade e outros entre os setores que terão destaque no investimento em infraestrutura.

Sobre privatizações, o candidato diz ser favorável, porém é contra a venda da Petrobras e diz cogitar a venda das subsidiárias da empresa.

Sobre a Reforma Trabalhista, Álvaro Dias diz ser favorável à flexibilização das relações entre patrões e empregados, mesmo tendo votado contra o projeto de governo em 2017. O candidato também é a favor da Reforma da Previdência, mas acha que antes da reforma o governo precisará promover a transparência sobre o déficit e os custos do sistema.

Veja o plano de governo de Álvaro Dias na íntegra, clique aqui.

Cabo Daciolo – Partido Patriota

cabo_daciolo_imagem

O candidato do Partido Patriota possui um item em seu programa de governo destinado exclusivamente à infraestrutura dos transportes no país. No item, ele promete pavimentar 100% das rodovias federais, ampliar hidrovias e ferrovias.

Cabo Daciolo não acredita que a Previdência precise de emenda, sendo contrário à reforma. Ele propõe a cobrança de empresas que devem para o sistema de aposentadorias. Daciolo também é contra a Reforma Trabalhista.

Veja o programa de governo de Daciolo na íntegra, clique aqui.

Ciro Gomes – PDT

ciro_gomes_imagem

O transporte de cargas está incluído no pacote de investimentos prometidos no programa de governo do candidato. Ele ainda pretende investir R$ 300 bilhões por ano em infraestrutura, através de investimento público ou pelo setor privado.

Promete também um plebiscito para revogar a Reforma Trabalhista e acredita que a Reforma da Presidência aumenta a cobrança sobre os mais pobres sem resolver o problema.

Para ele, um novo modelo de aposentadorias baseado em capitalização é a solução. Sua proposta é o de contas individuais: o mesmo valor pago na ativa, somado aos rendimentos financeiros, é o que sustentaria a aposentadoria.

Para conferir o plano de governo de Ciro Gomes na íntegra, clique aqui.

Fernando Haddad – PT

haddad_imagem

Sobre transportes, Haddad cita em seu programa de governo a recuperação, modernização e expansão da infraestrutura, pretendendo racionalizar a matriz, ou seja, fazer com que o transporte de cargas não dependa majoritariamente do modal rodoviário para funcionar.

Ele também cita fortalecer instituições federais, como o DNIT,  para retomar as funções de planejamento e de regulação de rodovias. Em relação a preço do combustível, o candidato do PT não promete nada em seu programa de governo, mas enfatiza sua posição contra a privatização da Petrobras.

Sobre a Reforma Trabalhista, ele promete revogá-la e substituí-la pelo “Estatuto do Trabalho”, uma norma que vai dar mais poder aos sindicatos para organizar modelos de formação dos trabalhadores como estratégia para aumentar a produtividade. Haddad é contra a Reforma da Previdência.

Veja o plano de governo de Haddad na íntegra – clique aqui.

Geraldo Alckmin – PSDB

geraldo_imagem

Alckmin também não possui em seu programa de governo tópicos específicos sobre transporte rodoviário de cargas e o preço do combustível. Porém, no documento, o canditado fala sobre promover o desenvolvimento da indústria 4.0 em áreas que, segundo o partido, já colocam o país em posição líder, como a agroindústria.

Geraldo exclui a Petrobras das privatizações previstas para seu governo e é a favor da Reforma Trabalhista proposta por Temer. Já sobre a Reforma da Previdência, o candidato afirma que o caminho é o fim dos privilégios do setor público, com a adoção de um sistema igual para todos os setores baseado em um teto geral e em regime de capitalização.

Veja o programa de governo de Alckmin na íntegra, clique aqui.

Guilherme Boulos – Psol

Boulos_imagem

Sobre transporte de cargas, Boulos quer construir mais transporte sobre trilhos. Ele também cita em seu programa de governo um planejamento nacional e de longo prazo para incentivar as empresas a criarem fábricas para trens e trilhos dentro do Brasil.

Ele quer reestatizar a Petrobras, sendo contra sua privatização e também pretende reverter o aumento do preço da gasolina e do gás de cozinha. Boulos cita também em suas propostas a influencia do valor do dólar nos preços dos combustíveis e promete diminuí-la, fazendo com que o governo controle os preços dos combustíveis

É contra as reformas Trabalhista e da Previdência. Defende a corte de privilégios do funcionalismo e a cobrança de dívidas de grandes empresas com o INSS.

Para conferir na íntegra o plano de governo de Guilherme Boulos, clique aqui.

Henrique Meirelles – MDB

meirelles_imagem

O plano de governo de Meirelles cita melhorias na infraestrutura do país, assim como outros. Entre suas propostas, ele promete terminar as obras públicas paralisadas e priorizar a retomada das obras que mais trazem benefícios à sociedade.

Ele também quer simplificar o processo de concessões, possibilitando uma desconcentração dos investimentos, tanto em termos regionais como de tamanho.

Para Meirelles, a Reforma da Previdência é inevitável. Para ele, os afetados pela reforma são os que ganham mais e se aposentam mais cedo. Ele também é favorável à Reforma Trabalhista.

Para ver o plano de governo de Meirelles na íntegra, clique aqui.

Jair Bolsonaro – PSL

bolsonaro_imagem

O candidato do PSL aborda questões em relação ao preço dos combustíveis praticados pela Petrobras, dizendo que os valores devem seguir o mercado internacional até certo ponto. Ele afirma que as flutuações de curto prazo deverão ser suavizadas com mecanismos de “hedge” apropriados.

O programa de governo do PSL não fala diretamente sobre transporte rodoviário de cargas.

Sobre a Reforma da Previdência, Bolsonaro afirma que ela é “grande demais”. Ele ainda acrescenta que estuda a questão e cogita propor mudanças graduais nas aposentadorias. Sobre a Reforma Trabalhista, o candidato é favorável.

Para ver o plano de governo de Bolsonaro na íntegra, clique aqui.

João Amoêdo – Partido NOVO

amoedo_imagem

Amoêdo não fala diretamente de questões como transporte e preço do combustível em seu programa de governo. Sobre a Reforma Trabalhista do governo Temer, ele se posiciona a favor, mas acha que ela pode ser “melhorada”.

João Amoêdo defende a privatização da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa. Para ele, qualquer serviço público pode passar à iniciativa privada. Ele também é a favor da Reforma da Previdência, considerando o atual sistema inviável. Amoêdo acredita que não basta somente ajustar os benefícios e privilégios concedidos aos servidores públicos e militares.

Confira na íntegra o plano de governo de Amoêdo, clique aqui.

João Goulart Filho – PPL

goulart_filho_imagem

O candidato defende a implantação de um sistema intermodal que aproveite de cada modal suas vantagens. Para ele, o transporte de longa distância deve ser realizado nos modais ferroviário e aquaviário, cabendo ao modal rodoviário, que é mais caro, o transporte em pequenas distâncias.

Goulart filho promete ampliar os investimentos nas ferrovias, hidrovias, na integração entre os modais e também propõe recriar a RFFSA, que em 1996 detinha 22 mil km, correspondente a 73% da malha ferroviária do país.

Ele se posiciona contra as reformas Trabalhista e da Previdência.

Confira na íntegra o plano de governo de Goulart Filho, clique aqui.

José Maria Eymael – Partido Democrata Cristão

eymael_imagem

O candidato do PDC não possui em seu programa de governo tópicos específicos sobre transporte rodoviário de cargas e o preço do combustível. Ainda assim, em questões de infra-estrutura, Eymael promete priorizar ações do Governo Federal em função de prioridades como energia, estradas, ferrovias e o sistema portuário.

É a favor da Reforma da Previdência e da Reforma Trabalhista.

Para ver o plano de governo de Eymael, clique aqui.

Marina Silva – Rede Sustentabilidade

marina_imagem

A candidata propõe aumentar significativamente o número de concessões nos diferentes modais para permitir o aumento de investimentos no transporte. Ela defende uma intervenção para que o transporte de cargas não dependa somente do modal rodoviário.

Marina critica a Reforma Trabalhista e se posiciona contra a medida. Sobre a Reforma da Previdência, a candidata ainda não apresentou um modelo para colocar em prática caso seja eleita. Ainda assim, Marina defende que o déficit na Previdência é inegável.

Veja o plano de governo de Marina Silva na íntegra, clique aqui.

Vera Lúcia – PSTU

vera_lucia_imagem

A candidata do PSTU defende a extrema esquerda e o fim do capitalismo. Vera não cita em seu programa de governo medidas específicas sobre transporte rodoviário de cargas, mas fala sobre redução da jornada de trabalho para 36h semanais, sem reduzir os salários, abrindo postos de trabalho às custas dos lucros das empresas.

Ela também defende o investimento de obras públicas, o que inclui rodovias federais. Sobre privatizações, Vera é contra e não pretende privatizar a Petrobras. Ela também se posiciona contra as reformas da Previdência e Trabalhista.

Confira o plano de governo de Vera Lúcia na íntegra, clique aqui.

Escrito por Pietra Alcântara do Pé na Estrada

Que futuro o motorista quer para o transporte?

A Revista O Carreteiro foi para a estrada e conversou com os motoristas sobre as principais mudanças que ocorreram no transporte rodoviário de cargas e quais são as expectativas de melhoras para os próximos anos.

Na lista de desejos dos profissionais da estrada aparecem reinvindicações antigas como preços mais justos para o óleo diesel e pedágio, locais de parada com infraestrutura, mais segurança nas estradas e aplicação da tabela com valor mínimo de frete.

Isso é o que defende o autônomo Jair Xavier Maia, 51 de idade e 34 de profissão, de Tabuleiro do Norte/CE, que viaja o Brasil inteiro com todo tipo de carga e já vivenciou muitas mudanças no transporte. “Em três décadas, as rodovias melhoraram mui to e mesmo tendo de arcar com as tarifas de pedágios, existem muitas vantagens de se trafegar por pistas conservadas”, disse o carreteiro.  Ele lembra que no passado enfrentava muitos buracos nas estradas que comprometiam a manutenção do caminhão. Hoje esse problema diminuiu muito e a maioria dos locais por onde passo já estão duplicados e com boa estrutura. Antes tinha dificuldade até de ultrapassar quando era necessário”, relatou.

Jair acredita que atualmente a criação e o cumprimento de uma tabela mínima de frete seriam mais um passo na evolução no transporte. Em sua opinião, se essa tabela realmente sair do papel vai melhorar muito para o motorista. “Não haverá   mais frete de retorno, que quase sempre aceitamos pela metade do preço. Com esse valor médio poderemos saber quanto vamos realmente receber”, comentou.

Veja os vídeos que os motoristas enviaram sobre o futuro no transporte

Porém, Jair espera mais do futuro. Ele acredita que faltam ainda mais locais de parada para o motorista realmente descansar. “São poucas as opções de postos para pernoitar. E por conta disso, às vezes é difícil achar vaga para estacionar. Tem posto em Feira de Santana/BA, por exemplo, que cobra até para encher a garrafa d´água. Essa situação é uma das mais difíceis de lidar na estrada. A minha expectativa para os próximos anos é que sejam construídos mais pontos de paradas com estrutura para nos receber”, destacou.

Para Jair Xavier, as estradas melhoraram nos últimos 30 anos, mas em sua opinião, a grande evolução será quando a tabela valor mínimo de frete sair do papel

Mesmo com esses entraves, ele acredita que está na profissão certa e enxerga muitas melhorias pela frente. “Não me arrependo das escolhas que fiz. Começaria tudo de novo. Penso apenas que se fosse começar hoje não teria passado por tantas dificuldades e ingressaria com muitas melhorias, como caminhões modernos e estradas boas”, destacou.

É o caso de José Marinho da Silva Filho, carreteiro de Surubim/PE, 28 anos de idade e sete de profissão. Ele comentou que apesar de ter ingressado  na profissão em um período em que os caminhões já estavam num estágio evoluído, e as estradas em melhores condições,  o valor do diesel era mais compatível com o do frete. “Pouco tempo depois veio a fase ruim e a conta não fechava mais e só comecei a sentir alguma melhora depois da greve”, ressaltou.

José Marinho afirmou que hoje a situação está mais tranquila, e espera que continue assim para que ele consiga comprar seu próprio caminhão daqui a dois anos

Para os próximos anos, José Marinho espera que a situação se mantenha, com os valores mais acessíveis e justos do diesel e frete. “Agora está dando para seguir de um jeito mais tranquilo, espero que continue assim. A conta começou a fechar e consigo voltar a sonhar em ser autônomo e ter o meu próprio caminhão. Quem sabe dentro de dois anos?”, imaginou.

Marinho, que na ocasião da reportagem estava acompanhado da esposa Melina Moana, pede também pedágios com valores mais acessíveis. No seu caso, que roda na rota São Paulo-Pernambuco, o custo supera mil reais. “Por isso, eu digo, não existe romantismo na profissão, existe você gostar e ter vontade de fazer dar certo. E também acreditar que as coisas podem melhorar”, concluiu.

A expectativa de um valor mais justo em relação ao frete é a expectativa de Gedson Thompson, 41 anos de idade e 12 de profissão, de Cachoeira do Itapemirim/ES. “Gostaria que os valores fossem mais bem repassados. Hoje recebemos R$ 2.500 por um frete que na verdade vale mais de R$8.000. As transportadoras ganham muito em cima da gente”, desabafou.

Gedson Thompson disse que o valor do frete deveria ser melhor repassado para os motoristas, porque as transportadoras ganham muito em cima do carreteiro

O valor do frete é um dos fatores que também mais incomodam Gedson. Na sua opinião, nesses 12 anos a única coisa que realmente evoluiu foi a infraestrutura da estrada. “O asfalto é ótimo, pelo menos na rota que atuo, mas não consigo pensar em nada mais que tenha melhorado. As leis, as exigências estão cada dia mais focadas no motorista, e isso atrapalha o dia a dia na estrada”.

Em relação ao diesel, uma das principais reclamações da categoria, Gedson acredita que depois da greve “deu uma melhorada” mas ainda pode ser mais acessível. “Agora está dando para suportar, percebo uma diferença de R$ 400 reais a mais no meu rendimento. Espero que continue assim pois antes estava bem complicado”, destacou.

Jackson Gomes Ribeiro, de Marataizes/ES, 29 anos de idade e nove de profissão, também faz a rota Espirito Santo e São Paulo, e disse que começou a profissão em uma época onde as estradas já contavam com boa estrutura para o transporte. Por outro lado, pegou a fase em que o frete deixou de acompanhar os custos. “As despesas estão muito altas, preço do pedágio é um pouco abusivo e existe muita insegurança nas estradas. Isso tudo complica nossa profissão”, afirmou.

Jackson Gomes diz que se houvessse segurança nas estradas e controle dos valores do diesel e pedágio, a vida do motorista de caminhão seria mais fácil

Para o futuro do transporte, Jackson espera ver mais segurança na estrada com fiscalização justa e que os valores do diesel e do pedágio não pese tanto no bolso do carreteiro autônomo. Isso, sem esquecer a tabela de preço mínimo de frete. “Se esses itens fossem realmente colocados em prática, seria mais fácil  sobreviver na profissão”,  analisou.

O autônomo Carlos Antônio do Divino, Londrina/PR, 48 de idade e 30 de profissão, viaja pelo País com todo tipo de carga. Há 30 anos na estrada, acha que a principal evolução no transporte foi a melhoria das estradas. A tecnologia dos caminhões também é apontada por ele como grande e boa mudança. “Além disso, hoje temos mais opção de cargas e os aplicativos de frete facilitaram a nossa busca pela melhor oportunidade. Isso ajuda muito”, destacou.

Além da melhoria das estradas e a evolução dos caminhões, Carlos Antônio destaca a facilidade que os aplicativos de frete trouxeram para os motoristas

Mas, em contrapartida, Carlos reforça que o frete e as condições de trabalho foram piorando. “Hoje, o diesel e o pedágio estão muito caros e reduzem nosso ganho. Antes o meu faturamento era melhor. As condições em geral evoluiram bastante, mas a conta entre os custos do transporte e o que recebemos não fecha mais, contabilizou”.

Apesar de o futuro ser algo imprevisível, e depender de decisões até governamentais, Carlos espera melhorias no transporte. Como todo autônomo,  acredita que é importante repensar os valores aplicados no diesel, pedágio e investir na segurança e em pontos de paradas. “Com o aumento do número de caminhões nas estradas, temos que parar de rodar cedo para encontrar vaga nos postos. Caso contrário, a situação se torna complicada e arriscada. Os locais de parada não acompanharam o crescimento da frota”, ressaltou.

Fonte: O Carreteiro