ZF desenvolve nova transmissão automática de oito marchas para leves, médios e semipesados

A ZF apresenta mais uma inovação para a área de transmissões, segmento em que é reconhecida como fornecedora premium no Brasil e no mundo.

Agora, veículos comerciais leves, médios e semipesados, que trabalham em tráfegos intensos, passarão a ser beneficiados com uma tecnologia totalmente nova. Trata-se da ZF-PowerLine, transmissão automática de 8 marchas, em fase final de testes na Alemanha e que em breve chegará ao mercado global para trazer maior rentabilidade aos frotistas, além de maior redução no consumo de combustível e menor emissões. O novo produto foi inspirado na transmissão automática para veículos de passeio 8HP, amplamente conhecida no mercado de automóveis global.

“A chegada das transmissões automáticas aos segmentos mais leves dos veículos comerciais é uma tendência de utilização global, que a partir da ZF-Powerline chegará com mais força ao Brasil e à América Latina por meio da ZF“, afirma Silvio Furtado, Diretor de Vendas da ZF América do Sul. A ZF-Powerline pode ser aplicada em caminhões, picapes e ônibus urbanos e interurbanos com motorização de até 1.200 Nm. Em seu projeto, a Engenharia da ZF criou soluções que fazem a transmissão atender as demandas das severas operações urbanas, onde as marchas podem ser alteradas 30 vezes por quilômetro, explica.

Da 8HP, a ZF-PowerLine traz o conceito de conversor de torque e planetárias, passando pela mecatrônica e eletrônica com software de controle. “O produto também tem como legado o know-how de produção da transmissão para veículos leves”.

A aplicação da ZF-PowerLine em veículos comerciais surge em um momento essencial para o mercado atual, que demanda mais conforto, robustez, segurança, melhores custos operacionais e menor consumo de combustível. “No mercado sul-americano, as transmissões manuais ainda imperam no segmento que vai dos leves ao semipesados. No entanto, para aplicações essencialmente urbanas e consequentemente mais severas, em que o ‘anda e para’ constante exige muito mais dos veículos e motoristas, as transmissões automáticas com conversor de torque são as mais adequadas e recomendadas”, explica Furtado.

O conversor de torque da ZF-PowerLine exerce o papel da embreagem durante a partida do veículo, com a vantagem de ser um componente que não sofre desgastes por ter funcionamento hidrodinâmico. No segmento dos pesados, a troca de marcha de forma automatizada já está amplamente difundida, pois o tipo de operação não exige tanto do conjunto e neste caso a ligação entre o motor e a transmissão é feita através da embreagem.

Tecnologia à frente da concorrência

Com a ZF-PowerLine, o nível de conforto nas trocas de marcha da transmissão automática 8HP para automóveis foi transferido para as aplicações em veículos comerciais. “Comparada com os sistemas atuais, sua economia de combustível é substancial. Além disso, com a ZF-PowerLine, as trocas de marcha são melhores do que qualquer transmissão automatizada disponível até hoje no segmento de tráfego urbano, sem falar na robustez e na melhora do custo operacional devido ao menor tempo de parada relacionado à manutenção. Os custos operacionais serão reduzidos também pelos maiores intervalos de troca do óleo, condução que evita desgastes e principalmente pelo potencial de reduzir em até 10% o consumo de combustível. Para o frotista, veículo parado é sinônimo de prejuízo”, completa Silvio Furtado.

A ZF-PowerLine poderá ser aplicada até mesmo em caminhões semipesados, com peso bruto total combinado (PBTC, que se refere ao caminhão com a carreta e a respectiva carga total) de 26 toneladas, que podem ser beneficiados por essa e inúmeras outras vantagens.

Graças à sua genética automotiva, a ZF-PowerLine definirá novos padrões de qualidade nas trocas de marcha do segmento de veículos comerciais, pois as mudanças serão sempre confortáveis, rápidas e sem interrupção da força de tração. Para chegar a estes resultados, foram realizadas várias simulações e comparações de conceitos que deduziram que oito marchas são ideais para as operações comerciais desta faixa. Com sua ampla relação de marcha, a ZF-PowerLine atenderá amplamente o segmento a que se propõe, sem contar que a transmissão terá peso inferior ao dos produtos disponíveis no mercado. Sem óleo, a novidade da ZF pesará apenas cerca de 150 kg, definindo assim novos padrões em termos de relação potência-peso.

Eficiência e Conectividade

Alinhada com as tendências do futuro, a ZF-PowerLine virá preparada para receber tomadas de força e freio automático de transmissão. A ZF oferecerá opções que ampliam ainda mais as vantagens com relação à eficiência, pois a função start-stop utilizada em sua arquitetura somará mais um grande benefício relacionado ao consumo de combustível, o Prevision GPS e o NIC (Neutral Idle Control) conhecido popularmente como “neutro automático ou auxílio de partida em rampa”. A capacidade híbrida é outro atributo que promete potenciais de economia ainda maiores, e será desenvolvida numa segunda etapa.

A ZF-PowerLine foi desenvolvida de forma que estará totalmente conectada com a rede eletrônica do veículo. Com isso, dispositivos como a avançada plataforma de telemática da ZF permitirão sua leitura remota. “Isso será possível porque ferramentas complementares podem ser adicionadas ao Openmatics (plataforma telemática de gestão de frotas da ZF) e trazer soluções diversas, desde o monitoramento do veículo, da sua forma de condução, das mercadorias transportadas até a introdução de aplicativos independentes que atendam às necessidades de cada gestor de frota, de maneira personalizada”, finaliza Silvio Furtado.

Movimentação de cargas cresce em Santos e atinge novo recorde

A movimentação de cargas pelo complexo portuário de Santos atingiu novo recorde no total acumulado até junho, registrando crescimento de quase 6 por cento em relação à melhor marca até então, verificada em igual período do ano passado.

Foram cerca de 64,5 milhões de toneladas, superando em praticamente 1,5 milhão de toneladas o total do primeiro semestre de 2017. A projeção revisada para o acumulado do ano é de 133,3 milhões de toneladas, 2,7 por cento a maior que 2017.

O desempenho no mês ficou aquém do realizado em junho anterior, forçado pela queda de cerca de 4 por cento nos embarques, ainda influenciado pelos reflexos da greve dos caminhoneiros, mesmo com as descargas apontando crescimento de quase 5 por cento. As cargas embarcadas representaram 71 por cento do total operado.

Acumulado

O movimento acumulado neste primeiro semestre registrou alta de 4,1 por cento dentre as cargas embarcadas e de 9,6 por cento nas descargas.

Dentre os principais destaques nos embarques do período, considerando-se o crescimento percentual, as exportações de milho foram as de maior alta (55,2 por cento), seguidas pela celulose (40,7 por cento) e sucos cítricos (35,2 por cento). Vale destacar que, apesar de não figurar dentre as de maior incremento, a alta de 10,4 por cento nas exportações do complexo soja teve significativa participação com quase 20 milhões de toneladas movimentadas no semestre.

Nas operações de descarga, as maiores altas do semestre ocorreram nas movimentações de fosfato de cálcio (47,0 por cento), seguidas por soda cáustica (35,2 por cento) e amônia (29,4 por cento).

Mensal

Nos números de junho, os índices de crescimento mais significativos foram nas operações de descarga, com destaque para o crescimento nas movimentações de sulfato dissódico (151,3 por cento), soda cáustica (80,7 por cento) e metanol (28,5%). Considerando-se o volume movimentado, adubo e trigo, apesar do menor índice de crescimento, respectivamente 16,4 e 2,3 por cento, agregaram um volume maior em tonelagem, provocando um crescimento mais significativo no total consolidado das importações.

Na movimentação de embarque, o crescimento dos sucos cítricos (62,9 por cento), celulose (48,6%) e complexo soja (15,2 por cento) compuseram as mercadorias com maior índice de aumento. Considerando a tonelagem agregada no total dos embarques em junho, o complexo soja, apesar de registrar alta de 15,2 por cento, destaca-se de forma isolada das demais cargas, acrescendo cerca de 400 mil toneladas, equivalente aproximadamente ao carregamento de seis navios, na comparação com junho de 2017.

Contêineres

As operações com contêineres atingiram o total de cerca de 2 milhões TEU no semestre, refletindo aumento de 11,8 por cento. Foram quase 22milhões de toneladas de carga operadas.

Vale destacar a tendência de crescimento da produtividade nas operações de contêineres. São 11 meses consecutivos de índices de crescimento. Em junho, Santos registrou consignação média de 1972 TEU por navios, variação de 4,67% em relação ao mesmo mês de 2017 no total de TEU’s. No acumulado do primeiro semestre, o índice já atinge incremento de 9,8 por cento. O ganho é resultado das condições de calado que propiciam a navegação de navios de maior porte no complexo santista.

Balança Comercial

A participação de Santos no total da balança comercial do país chegou a 27,7 por cento, com US$ 54,1 bilhões movimentados pelo complexo no primeiro semestre. As exportações representaram 26,7 por cento do total, equivalente a US$ 30,2 bilhões. As importações chegaram a US$ 23,9 bilhões, com 29,2 por cento de participação. Considerando-se exclusivamente as trocas comerciais utilizando o sistema portuário, a participação de Santos atinge 36,4%.

China, Estados Unidos e Argentina foram os principais países de destino das cargas embarcadas. Complexo soja, óleos brutos de petróleo e açúcar foram as cargas que somaram o maior valor comercial dentre as mercadorias embarcadas.

No fluxo de importação, China, Estados Unidos e Alemanha compuseram as principais procedências das cargas desembarcadas em Santos. Óleo diesel, caixas de marchas e outras partes e acessórios para automóveis foram as mercadorias de maior participação nesse fluxo.

Fonte: Brasil Caminhoneiro 

4 coisas para prestar atenção em um posto de combustível

Para você, o que é um posto de combustível de confiança? Existem algumas maneiras de descobrir. Muitos estradeiros avaliam o posto pela estrutura, principalmente quanto estes possuem um espaço para caminhoneiros.

Outra maneira é pedindo um teste de qualidade no combustível antes de comprá-lo. Você pode exigir esse teste, pois é direito do consumidor. Saiba mais clicando aqui.

A Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, orienta os consumidores sobre cuidados necessários em postos de combustíveis. São 4 coisas para prestar atenção antes de abastecer naquele posto.

1. ORIGEM, PREÇO, VALIDADE E QUANTIDADE

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Imagem: TV Parlamento

Os postos de combustíveis devem informar na entrada do posto, através de placas, faixas ou totens, os valores que são praticados segundo regra da Agência Nacional do Petróleo (ANP). É importante o consumidor verificar se os preços das bombas são os mesmos que os anunciados e se há restrição de horário, forma de pagamento ou bomba.

2. ETANOL

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Imagem: Jonathan Campos

Nas bombas verifique o nível do densímetro, o tubo transparente onde passa o combustível e é possível perceber a quantidade de água. O máximo permitido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) é de 5% ou há adulteração. O etanol deve ser límpido, isento de impurezas. A cor alaranjada significa adulteração.

3. GASOLINA

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Em caso de suspeita quanto à qualidade da gasolina, o consumidor pode pedir ao funcionário do posto que realize na hora o “teste da proveta”, que mede a porcentagem de etanol misturado. Verifique o tipo de gasolina que está sendo utilizado. A gasolina também tem validade, são até três meses no depósito do posto, por isso, muitos empurram o tipo mais caro com menos saída.

4. FLUÍDOS, LUBRIFICANTE E ADITIVOS

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Atenção ao trocar lubrificantes e fluídos que têm prazo de validade a ser respeitado, como também conferir se o preço está na prateleira. Consulte o manual e veja quando realizar a troca. É comum postos comissionarem frentistas para realizar a venda.

O engenheiro mecânico e professor do departamento de engenharia mecânica do Instituto Mauá, Celso Argachoy, alerta aos motoristas sobre a importância de respeitar o prazo de validade dos produtos automotivos. Em especial, óleos lubrificantes, fluídos de freio e aditivos, pois após o vencimento passam a absorver a umidade e perdem suas características.

Para esclarecer dúvidas do consumidor, acesse o site do ProconIpem ANP.

Fonte: Trucão 

Mercedes-Benz anuncia inicio das vendas de vans elétricas

A Mercedes-Benz está anunciando que o seu veículo comercial Vito será comercializado já este ano na versão elétrica. Trata-se do eVito, movido por baterias, que chegará aos clientes da marca logo após IAA 2018, que será realizada na Alemanha na segunda quinzena de setembro. A empresa informou também que a Sprinter elétrica, a eSprinter, estará disponível a partir de 2019.

De acordo com a fabricante de veículos, os veículos movidos por baterias são eficientes, econômicos e flexíveis e confiáveis na operação diária de uma frota e já são avaliados com os mesmos parâmetros que os modelos de propulsão convencional. E que dependendo do uso, é possível comparar, em custos, essa tecnologia com os motores de combustão interna.

O novo eVito é utilizado principalmente em entregas urbanas. Porém, sua classificação e capacidade de carga também atendem às demandas do setor comercial e de serviços. A autonomia de cerca de 150 km é garantida por uma bateria com capacidade de 41 kWh.  De acordo com a Mercedes-Benz, mesmo quando as condições são desfavoráveis, o veículo ainda disponibiliza uma autonomia de 100 km. A autonomia total é restaurada após seis horas de carga.

A propulsão por energia elétrica alimentada por bateria gera 84 kW e até 300 Nm de torque, estando customizada para uso urbano. A velocidade máxima pode ser adequada conforme a utilização. Se o eVito operar em centros urbanos, uma velocidade máxima de 80 km/hora, conserva a energia e aumenta a autonomia. De maneira alternativa, pode ser configurada para uma velocidade máxima de até 120 km/h.

“Uma frota totalmente livre de emissões atende todas as expectativas em termos de disponibilidade para uso diário, flexibilidade, confiabilidade e economia”, afirmou Volker Mornhinweg, chefe da Mercedes-Benz Vans. O executivo acrescentou que a Mercedes-Benz está na vanguarda desse desenvolvimento, e que aproveitará a oportunidade, seguindo com a eSprinter. “No médio prazo, ofereceremos propulsão elétrica alimentada por bateria em toda a nossa linha de comerciais leves”, complementou. Tanto a eVito quanto a ESprinter estarão em exposição na IAA, a maior feira de veículos comerciais do mundo.

Fonte: O Carreteiro

O extintor ainda é obrigatório para caminhões?

A obrigatoriedade do extintor em veículos tem sido uma verdadeira novela. Com mudanças a todo momento, as normas referentes a equipamentos obrigatórios em veículos causam confusão entre os motoristas. Será que o extintor ainda é um item obrigatório para caminhões?

O parceiro Marcio Amorim trouxe uma dúvida sobre esse tema durante uma transmissão na FanPage do Pedro Trucão:

“Boa tarde, a PRF está cobrando extintor de incêndio nos caminhões? Como está a situação? Afinal, é obrigatório ou não para veículos de carga?”

Desde 2015, de acordo com uma resolução do Contran, caminhões, caminhões-tratores, veículos destinados ao transporte de produtos inflamáveis, líquidos e gasosos, micro-ônibus, ônibus e todos os veículos utilizados no transporte coletivo de passageiros, como táxis, devem obrigatoriamente ser equipados com extintor do tipo ABC. Essa regra é válida para todo o território nacional. Ou seja, sim, o extintor ainda é obrigatório para veículos de carga.

Quem descumprir a norma está sujeito à multa de R$ 127,69 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de retenção do veículo para regularização. A mesma penalidade é atribuída a quem portar o item fora do prazo de validade ou com lacre rompido, também se o item não tiver selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) ou se não estiver no lugar indicado. O extintor deve ficar acoplado em um dos bancos dianteiros do veículo, para facilitar o acesso ao equipamento.

Veículos comuns como automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes e triciclos de cabine fechada estão isentos dessa obrigatoriedade, mas isso pode mudar devido um Projeto de Lei em análise na Câmara dos Deputados.

Por Pietra Alcântara

Fonte: Trucão

Parcelamento de multas volta a ser liberado pelo Contran

Depois de regulamentado no ano passado e suspenso em maio, o pagamento de multas com cartões de crédito ou débito voltou a ser liberado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por meio de uma resolução publicada no início deste mês.

Além disso, a nova regulamentação também permite quitar com cartões todas as dívidas relacionadas a veículos, incluindo IPVA e licenciamento. Com isso, o proprietário poderá parcelar os valores em até 12 vezes, mas com a devida cobrança de juros pela entidade financeira do cartão.

Como será?

Está a cargo dos Detrans de cada estado implementar a novidade. Como a medida não é obrigatória, provavelmente nem todos os estados irão aderir ao parcelamento neste primeiro instante. O objetivo da medida é oferecer mais alternativas para os proprietários quitarem dívidas dos veículos.

Procurado pelo G1, o Detran-SP disse que “realiza estudos para viabilizar o parcelamento de multas”, mas não confirmou se o serviço entrará em operação.

O Detran-RJ afirmou que começará o processo de credenciamento assim que for publicada uma outra portaria que dará mais detalhes sobre a resolução. “A expectativa é de que após a publicação da portaria em até 60 dias o serviço já esteja disponível”, afirmou o órgão.

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De acordo com o Denatran, o parcelamento será totalmente entre a operadora do cartão e o proprietário do veículo. O órgão de trânsito continuará recebendo o valor à vista e a regularização do veículo será imediata – não precisa esperar até a última parcela.

Credenciamento no Denatran

A diferença para a regra do ano passado é que os bancos e serviços de crédito que quiserem parcelar as multas deverão estar credenciados no Denatran, e os órgãos de trânsito deverão pedir autorização para efetuar as parcerias.

A regra anterior permitia que todos os Detrans, prefeituras e demais órgãos fizessem os acordos diretamente com as empresas financeiras e oferecer o parcelamento.

Fonte: Pé na Estrada

Posso pedir teste de qualidade do combustível?

Você sabia que usar combustível adulterado causa danos ao motor do veículo? Muitos caminhoneiros fazem questão de se programar para abastecer sempre no mesmo posto de confiança. Outros desconfiam dos preços baixos demais. Muita gente não sabe, mas outra opção é pedir um teste de qualidade do combustível no próprio posto, exigência que é direito do consumidor.

O fato é que encontrar postos vendendo combustível irregular não é raridade. Em 2016, a ANP registrou 123 postos com irregulares no diesel. E as fraudes também podem abranger outros combustíveis, como gasolina e etanol. Outro tipo de irregularidade cometida é a fraude da bomba baixa, quando a bomba não registra a quantidade correta de combustível que é colocada no carro.

Você sabe quais são os problemas causados pelo uso de diesel adulterado? Clique aqui e confira a reportagem.

Por isso, os testes de qualidade são a maneira mais segura de confirmar se um posto é de confiança ou não. A PROTESTE exigiu, de maneira anonima, testes de qualidade em 30 postos do Rio de Janeiro. Clique aqui e veja o resultado.

Existem vários tipos de testes que podem ser feitos. Hoje vamos falar do teste de proveta e o teste de vazão.

TESTE DE PROVETA

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Imagem: Governo do Estado de São Paulo

O teste é feito em provetas de 100ml e nesse caso, se usa a gasolina. Coloca-se 50ml de gasolina e 50ml de água na mesma proveta, depois sacode-se o tubo a fim de misturar os líquidos. A gasolina comum ou aditivada possui em sua composição um percentual de álcool anidro.

Durante o teste, o álcool anidro que a gasolina possui se une aos 50ml de água adicionados, separando-se do combustível. O volume da água irá aumentar por causa disso, mas não deve ultrapassar o teto de 64ml. Se a quantidade de água for maior do que 64 ml, a gasolina pode estar adulterada.

TESTE DE VAZÃO

Para saber se a bomba está liberando a quantidade exata de combustível, seja qual for, é realizado o teste de vazão. Em um balde aferidor, coloca-se 20L do combustível direto da bomba.

A diferença máxima aceitável do valor registrado na bomba para o valor medido pelo balde é de 100ml para mais ou para menos. Acima dessa margem, a combustível ou o bico podem estar adulterados.

O combustível suspeito de adulteração deve ser encaminhado aos laboratórios credenciados junto à ANP para emissão de laudo definitivo, cabendo a possibilidade de suspensão imediata em caso de suspeita de irregularidades. As informações são do Procon MA.

ETANOL

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Imagem: Exame

Se você utiliza etanol, verifique se está límpido, isento de impurezas e sem coloração alaranjada. A cor alaranjada pode ser sinal de irregularidade.

Confira, também, se é o etanol adequado para motores: seu teor alcoólico deve estar entre 95,1% e 96,6% em volume (92,5 % e 93,8 % em massa). Ou entre 97,1 % e 98,6 % em volume (95,5 % e 97,7 % em massa), no caso do produto “premium”. Se duvidar, solicite o teste de verificação do teor alcoólico.

Para entender como funciona a verificação do teor alcoólico do etanol e outros testes, clique aqui.

DIREITO DO CONSUMIDOR

O consumidor tem o direito de solicitar ao estabelecimento o teste de qualidade sempre que desconfiar da procedência do combustível, conforme Resolução da ANP 9, 07.03.2007. Por isso, não hesite em pedir pelo teste, mesmo que de início os funcionários do posto não pareçam dispostos a colaborar.

Caso os funcionários do posto se recusem a fazer o teste, você pode fazer uma denúncia à Agência Nacional de Petróleo, a ANP. É dever de todo posto de combustível ter um aviso sobre os direitos do consumidor quanto aos testes de qualidade.

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Exemplo de aviso sobre os direitos do consumidor em relação a testes de qualidade do combustível.

CONTATE A ANP

Se você suspeitar de irregularidades, informe o ocorrido à ANP, pela internet ou pelo telefone 0800-970-0267. A ligação é gratuita.

Para registrar sua queixa, a ANP precisa do maior número de informações possível sobre o posto – como CNPJ, razão social, endereço e distribuidora. Para isso, é importante ter a nota fiscal.

PROCURE OS PROCONS

  • O consumidor que suspeita de irregularidade pode procurar o Procon do seu município ou estado, fornecendo endereço do estabelecimento suspeito, município e o relato do que aconteceu;
  • Se o Procon não puder ir até o local na hora da queixa, poderá informar ao consumidor um e-mail para que ele envie documentos como nota fiscal e fotos, se existirem. A fiscalização pode ocorrer em outro momento.

As informações são do Gauchazh

Por Pietra Alcântara

Fonte: Trucão

Caminhão 100% faz avaliações gratuitas na Castello Branco

O programa Caminhão 100%, desenvolvido pelo GMA (Grupo de Manutenção Automotiva), em parceria com o Grupo CCR, por meio do programa Estrada para Saúde, que tem como finalidade avaliar diversos componentes da parte mecânica, de emissões e de segurança dos caminhões visando a manutenção preventiva, será realizado nos dias 25 e 26 de julho, das 10h às 17h, na Rodovia Castello Branco, km 57 (sentido São Paulo).

Os motoristas, após a avaliação gratuita, recebem um relatório com o resultado dos itens checados, apontando o estado de cada componente. A ação teve início, em 2010, na Rodovia Presidente Dutra, e, em junho de 2013, foi ampliada para a Rodovia Castello Branco.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

 

Veja algumas dicas para a primeira viagem internacional

Seja nas estradas do Brasil ou de outros países da América do Sul, em sua rotina de trabalho o motorista de caminhão enfrenta problemas como falta de segurança, de infraestrutura e dificuldades com policiais rodoviários. Confira algumas dicas para a primeira viagem internacional.

  • Conhecer a legislação comum acordada entre os países

• Conhecer a legislação local do país onde for transitar

• Conversar com outros motoristas que já estiveram nas regiões onde pretende ir

• Portar todos os documentos exigidos

• Estar com o veículo em condições de segurança e atendendo os requisitos legais estabelecidos (cinto de segurança, pneus e sistema de iluminação)

• Contratar um seguro internacional para o veículo e, se possível, para pessoas

• Realizar a viagem durante o período diurno, até que conheça a estrada e os hábitos de cada região por onde pretende ir

• Fazer um planejamento de deslocamentos, com mapa em mãos e conhecimento das distâncias entre as cidades para decidir o momento e local de cada parada

Leia mais em Desafios além da Fronteira

Fonte: O Carreteiro 

Cuidados que aumentam a quilometragem

Todo carreteiro sabe que a verificação diária e calibragem correta são medidas essenciais para a aumentar a dia útil dos pneus. Porém, outras atitudes ligadas ao excesso de peso e modo de dirigir também contribuem para aumentar a quilometragem rodada

Por carregarem diuturnamente toneladas de carga, pneus requerem cuidados específicos para não se tornarem os vilões do custo da operação do transporte. Todo profissional do mercado sabe que manter uma condição aceitável de rodagem e de – extrair o máximo rendimento do veículo – nem mesmo os mínimos detalhes podem passar despercebidos. Mas será que os motoristas se preocupam com esse assunto? A resposta é sim, porque mais do que isso, os carreteiros sabem realmente como cuidar e gerir os pneus, aumentando, assim, a vida útil e fazendo a diferença no bolso.

Constantemente, os fabricantes do setor apresentam novas e avançadas tecnologias, com compostos reforçados, bandas e todas as demais partes mais adequadas à realidade brasileira. Mesmo com todos os avanços empregados atualmente na construção dos pneus, a precariedade das estradas e rodovias brasileiras tornam obrigatória e constante as verificações.

Para saber como anda o zelo dos motoristas de caminhão com os pneus, reportagem da revista O Carreteiro foi à estrada para falar com o pessoal do trecho e descobrir como realizam as manutenções, quais os principais cuidados e procedimentos, e como avaliam um pneu quando é chegada a hora da troca.

Alinhamento, balanceamento e verificação diária da calibragem dos pneus estão no topo de suas prioridades, garantiu o carreteiro André Novaes

André Novaes Oliveira, 39, baiano de Belo Campo, afirma que mantém vigilância constante sobre o estado de conversação dos pneus do seu caminhão. Disse que alinhamento e balanceamento estão sempre no topo de suas prioridades. Justificou sua preocupação citando o alto custo dos pneus em sua planilha de custo. “Confiro a calibragem dos pneus todos os dias. Estou sempre dando uma geral. Estou acostumado a parar sempre em alguma borracharia. Além disso, diariamente, ainda com os pneus frios, verifico a calibragem”, acrescentou. Apesar de estar por dentro das principais tecnologias existentes hoje no mercado, como um chip que mostra na tela do computador o estado dos pneus, Oliveira diz que são tecnologias caras ainda, geralmente mais utilizadas por empresas de transporte.

O autônomo Sidney Agner disse que para evitar surpresas na viagem não usa pneus velhos e inadequados em seu caminhão. Disse ainda que fazer rodízio é obrigação

O autônomo Sidney Pedro Ribeiro Agner, 56, de Guarapuava/PR, que transporta papel higiênico entre os Estados de São Paulo e Paraná, explica que para manter a regularidade das viagens sem surpresas, é preciso verificar diariamente a calibragem dos pneus. Diz que não usa pneus velhos e inadequados,  e garante que faz a recapagem ou compra tudo novo. “Fazer o rodízio não é um luxo, é uma necessidade.  E quando vejo que o pneu está entortando não penso duas vezes para mudá-lo de posição”, diz.  Agner acrescenta que na compra de pneus novos ele nunca é guiado pela marca, mas pelo preço, mesmo que isso signifique rodar com um pneu de qualidade inferior.

O uruguaio Antonio Salvador Rodrigues disse que as condições das estradas brasileiras exigem que o motorista seja mais rigoroso nos cuidados com os pneus

O carreteiro uruguaio Antônio Salvador Rodrigues, 59 anos, diz calibrar e balancear os pneus sempre que necessário. Casado com uma brasileira do Rio Grande do Sul, ele criticou o estado das rodovias brasileiras, frisando que no Uruguai e Argentina as boas condições das estradas permitem menos rigor no cuidado com os pneus Tenho ido muito à Argentina e lá as condições das pistas são muito mais favoráveis para o caminhoneiro”, avaliou.

Rodrigues disse ainda que para identificar a espessura do pneu, ele usa um pequeno instrumento para saber mais sobre a profundidade dos sulcos da banda de rodagem, isso é, quanta borracha ainda tem para gastar.  “Sou cliente de uma distribuidora de pneus, então deixo com eles boa parte dos trabalhos de inspeção”, concluiu.

DICAS PARA MAIOR VIDA ÚTIL DOS PNEUS

A correta manutenção dos pneus gera dúvidas que atingem até mesmo os profissionais que transportam as riquezas do país, ou seja, vocês, amigos carreteiros. Por isso a ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) divulgou recentemente um guia com dez dicas para prolongar a vida útil dos pneus. Veja abaixo:

Carga – Os pneus têm a informação sobre a carga máxima na lateral. Ela é indicada por números que representam o limite de peso do pneu (ex: 152 = 3550 kg pneus para dimensão 295/80R22.5). É importante garantir que o caminhão não esteja sobrecarregado para evitar desequilíbrios nos eixos para poder circular em segurança. O excesso de carga exige mais dos pneus e reduz a sua vida útil.

Condução defensiva – Freadas bruscas e alta velocidade gastam mais pneu. Por isso é importante adotar a condução defensiva. Além de ser mais segura reduz o desgaste dos pneus.

Desgaste – O TWI (ou Tread Wear Indicator) é o nome técnico da saliência com 1,6 mm que está nos sulcos do pneu. Ele representa o limite de segurança e, caso o desgaste do pneu esteja próximo ou atinja esse indicador, significa que já está na hora de trocá-lo. Abaixo dessa medida, o pneu já passa a ser considerado “careca”. A resolução do Contran 558/80 estabelece que trafegar com pneus abaixo do limite é ilegal. O veículo pode ser multado e apreendido.

Fatores externos – O TWI não é o único sinal de desgaste a ser observado. Os caminhões circulam por diferentes tipos de estrada (trajeto, piso e topografia) e encaram os mais diversos climas. Esses fatores, afetam os pneus, por isso é importante ficar atento às rachaduras, cortes mais profundos – tanto na lateral quanto na banda de rodagem.

Calibragem – A calibragem adequada é essencial para a segurança. Pressão abaixo do nível recomendado pelo fabricante deixa o pneu mais quente, desgasta mais rápido, pode causar rachaduras nos flancos da carcaça e leva à perda de estabilidade em curvas. Quando a pressão está acima da recomendada, o desgaste é mais visível na área central da banda de rodagem. Essa condição pode resultar em rachaduras na base dos sulcos e o pneu se torna mais suscetível a rompimento da banda, podendo causar acidentes.

Estepe – Apesar de não estar em uso, o estepe também deve ter a manutenção em dia. Verifique sempre a pressão e o desgaste antes de pegar a estrada.

Pneus reformados – A construção dos pneus de carga permite que sejam recapados até três ou quatro vezes, mediante a qualidade e o estado da carcaça. A recapagem substitui somente a borracha desgastada da banda de rodagem em contato com o solo. Qualquer reforma de pneus deve ser feita em locais com o selo do Inmetro para que haja garantias de que o serviço seja realizado de forma adequada e de maneira a assegurar a segurança.

Alinhamento e balanceamento – Se feitos de forma correta, garantem mais segurança durante o transporte em função da maior estabilidade do veículo, maior vida útil dos pneus e redução do consumo de combustível.

Rodízio – A má distribuição de carga e o tipo de direção do motorista podem levar ao desgaste irregular dos pneus.

Uma das maneiras de prolongar a vida útil dos pneus, igualar o desgaste e de tornar a viagem mais segura é o rodízio, que deve ser feito sempre com supervisão de um especialista. O rodízio varia de acordo com o tipo de caminhão e por isso é sempre necessário verificar as orientações do manual do veículo.

Derivados de petróleo e solventes- O contato com derivados de petróleo e solventes não é benéfico para os pneus, já que atacam a borracha. Esteja atento para não estacionar sobre poças de óleo e verifique se os produtos usados nas rodas possuem alguns destes elementos.

Por Diogo Mendes

Fonte: O Carreteiro