Veja as alterações proibidas nos veículos de carga

Muitas vezes somos questionados pelos motoristas profissionais sobre as infrações mais frequentes flagradas pela PRF. Na coluna desta edição vamos falar sobre as modificações nos veículos que mais geram multas e polêmicas com os caminhoneiros.

Talvez a mais comum de todas as infrações por modificação seja a de alteração do sistema de iluminação. De acordo com as normas vigentes, o veículo só pode ter instalados luzes e faróis que tenham sido previstos pelo fabricante do cavalinho ou da carreta. Assim, qualquer elemento luminoso no veículo que não tenha nicho ou local próprio para instalação já previsto no seu projeto original pode ser enquadrado na infração de “Alteração de sistema de iluminação ou sinalização”.

Isso inclui faróis de milha, painéis luminosos com mensagens, faróis de LED e Xenon não originais de fábrica, fitas de LED, luzes traseiras ou dianteiras que não estejam no grupo ótico original, luzes de seta brancas ou de qualquer cor que não seja âmbar, amarelo ou laranja, dentre outras inovações.

Outra modificação polêmica é a de “arrebitar” a traseira do caminhão ou carreta. A Resolução 479/14 do CONTRAN tratou deste tema e estabeleceu algumas regras para os veículos de carga com PBT acima de 3.500 Kg: a suspensão do eixo dianteiro não pode ser modificada; caso haja modificação na suspensão a altura livre do solo deve constar no documento do caminhão; o ângulo do “arrebitamento” não pode ser maior do que dois graus.

Agora, como medir esses dois graus e saber se o “arrebitamento” está legalizado? Basta marcar dois pontos (X e Y) na longarina, no sentido do comprimento do veículo, distantes a exatamente 1 metro um do outro. Aí mede-se a distância para o chão no ponto X e depois a distância para o chão do ponto Y. A diferença entra a altura do ponto X ao chão e do ponto Y ao chão não pode ser maior do que 3,5 cm (ou 35 mm). Se estiver irregular, essa modificação pode ser enquadrada como alteração de característica original do veículo.

Exemplo de medição em veículo irregular

Por fim, outro acessório proibido e bastante utilizado são as capas de porcas de rodas do tipo “spike” ou americanas. Esses objetos pontudos foram proibidos pela Resolução 426/12 do CONTRAN.

Vale lembrar que estas três infrações citadas são do tipo grave, com multa de R$ 195,23, mais 5 pontos para o proprietário e podem causar a retenção do veículo até a regularização. Por isso, para evitar dores de cabeça, aproveite para dar uma conferida nesses itens e garantir uma viagem tranquila. Se ainda tiver alguma dúvida, procure um posto da PRF e converse com nossos policiais de plantão.

Fonte: O Carreteiro

10 dicas para uma condução econômica

1 – Check list

Antes da saída do veículo realize o check list diário

2 – Acelerador

Pise no acelerador bem de leve (pé de pena), pois os novos veículos possuem alto torque em baixa rotação e um acelerador ultrassensível. Com este procedimento você evita desgaste na embreagem e arraste de pneus na saída

3 – Parada do veículo

Dirija com previsibilidade e utilize freios auxiliares para realizar a parada do veículo. Evite frenagens bruscas.

4 – Término de uma viagem

Sempre que você chegar de uma viagem longa, aguarde uns 20 segundos para desligar o motor.

5 – Troca de marchas

Evite conduzir o veículo com a mão sobre a alavanca de câmbio, por segurança, as duas mãos devem estar no volante na posição (10 e 10). Além disso, poderá estar forçando o trambulador.

6 – Troca de marchas

Não há necessidade de trocar marcha por marcha, tanto para subir quanto para descer. Você pode e deve pular as marchas de acordo com a velocidade do veículo e giro do motor. Lembre-se de manter mais tempo possível no primeiro 1/3 da faixa verde.

7 – Condução em retas e velocidade de cruzeiro

O piloto automático pode ser utilizado nas retas. Isso evita que o motorista acelere desnecessariamente e precise ficar estabilizando a velocidade a todo momento. Como o piloto automático executa um comando, as vezes pode vir a consumir mais que um motorista experiente, fique atento ao giro do motor (1/3 da faixa verde)

8 – Condução em retas e velocidade de cruzeiro

Evite oscilações de velocidade. A cada retomada de velocidade, se consome combustível desnecessariamente. Lembrar da inercia

9 – Iniciando aclive

Quando estiver iniciando um aclive, acelere até a parte superior da faixa verde e embale o veículo para subir. Assim estará potencializando a inércia do veículo a seu favor.

10 – Final do aclive

No final do aclive, quando perceber que o veículo já está livre (o giro começando a subir), alivie o pé do acelerador e deixe a inércia (energia cinética) termine a subida.

todas as dicas extraídas do livro Consumo de Combustível Uma questão de atitude, de Luiz A. Pigozzo

Fonte: O Carreteiro

Frente parlamentar defende ‘planilha de custos’ no lugar do piso mínimo

Chamada Frente Parlamentar Mista do Caminhoneiro Autônomo e Celetista, inaugurada na última quarta-feira, 25, a associação foi criada para que os interesses dos caminhoneiros autônomos fossem debatidos.

Presidente da frente parlamentar, o deputado Nereu Crispim falou em entrevista para o UOL e sugeriu que o piso mínimo do frete fosse trocado por uma “planilha de custos”.

A frente é comandada por membros do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, e tem pela frente o desafio de conciliar interesses da categoria com a política econômica do governo.

Desde o adiamento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 4 de setembro, o destino do piso mínimo de frete tem sido uma incógnita.

Para o deputado Nereu Crispim, o PSL não pode apoiar tabelamento de preços, porque isso fere o liberalismo econômico que guia o partido. Ele defende uma “planilha de custos” meramente sugestiva, embora acredite na construção de acordos para que nenhum transportador tenha prejuízo ao realizar fretes.

Apesar de alguns protestos de caminhoneiros já terem acontecido em escala pequena, Crispim diz que não vê clima para uma nova greve e que acredita que o governo conseguiu abrir bons canais de diálogo com a categoria, por meio do Ministério da Infraestrutura e dos parlamentares da base.

Por Pietra Alcântara com informações do UOL

Fonte: Trucão

Projeto obriga órgãos de trânsito a divulgar o que fizeram com o dinheiro das multas

O Projeto de Lei 4724/19 obriga órgãos e entidades de trânsito a divulgar os dados sobre recursos arrecadados com multas na internet. O texto estabelece ainda que essa divulgação será feita em linguagem acessível.

O autor do projeto, deputado Célio Studart (PV-CE), explica que a proposta é garantir uma maior transparência em relação aos recursos arrecadados com as multas de trânsito.

“Sabe-se que alguns órgãos e entidades de trânsito não divulgam, com linguagem clara e acessível, dados com informações sobre os recursos arrecadados com a cobrança de multas em seus respectivos sítios eletrônicos”, diz o parlamentar.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Câmara dos Deputados

Caminhões estão fora da lista dos principais causadores de acidentes

Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), os caminhões e ônibus são os tipos de veículos que menos causam mortes no trânsito. Das 37,3 mil mortes ocorridas no trânsito no ano de 2016 (último dado usado pelo estudo), 0,93% foram causadas por veículos pesados. Os automóveis foram responsáveis por 24% e as motocicletas por 32%. O estudo não informa quais são os tipos de veículos responsáveis pelas 43,07% das mortes no trânsito.

De acordo com o ONSV, as três principais motivações dos acidentes de trânsito estão relacionadas e podem ser agrupadas em “Fator Humano, Fator Veículo e Fator Via”.

Segundo a entidade, 90% dos acidentes ocorrem por falhas humanas – que podem envolver desde a desatenção dos condutores até o desrespeito à legislação. Entre as principais situações estão o excesso de velocidade, uso do celular, falta de equipamentos de segurança como o cinto de segurança ou capacete, o uso de bebidas antes de dirigir ou até mesmo dirigir cansado.

Para a entidade de segurança viária, apenas 5% dos acidentes têm motivação em falhas no veículo. E como as manutenções preventiva e corretiva são responsabilidades do condutor, até mesmos as falhas no veículo estão vinculadas ao fator humano.

A entidade ressalta também que em 5% das ocorrências de acidentes, as causas estão associadas ao “Fator Via”. Neste caso, são problemas que envolvem estradas mal sinalizadas, mal projetadas ou mal conservadas.

Fonte: O Carreteiro

ANTT e caminhoneiros discutem tabela do frete para carga viva

Encontro tem como objetivo coletar opiniões e sugestões para aprimorar a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em parceria como Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (Esalq-Log), da Esalq/USP, realizou nesta quinta-feira, 26, segunda reunião sobre os preços mínimos da tabela do frete. Na ocasião, estiveram presentes representantes de cargas consideradas especiais, como vidros, granéis em silo pressurizado, animais vivos, cargas aquecidas e guincho.

O encontro tem como objetivo coletar opiniões e sugestões para aprimorar a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC), reunindo profissionais dos segmentos envolvidos nas cadeias logísticas brasileiras, como transportadoras, embarcadores e caminhoneiros autônomos. Os participantes tiveram a oportunidade de participar presencialmente e também de forma online, por meio de um questionário elaborado pelas instituições competentes.

Caso no STF

Três Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) sobre a tabela do frete ainda aguardam julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF). Em junho, o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, havia marcado a análise do caso para 4 de setembro. No entanto, a data foi adiada a pedido do relator, ministro Luiz Fux. Os processos foram abertos pela Associação do Transporte Rodoviário do Brasil (ATR Brasil), que representa empresas transportadoras; pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A CNA argumenta que o tabelamento é uma intervenção ineficaz no meio econômico, que tem causado perdas ao setor produtivo, como o aumento de 145% no valor do transporte de granéis agrícolas e a redução nas exportações.

Os caminhoneiros defendem o tabelamento. Eles alegam que há uma distorção no mercado e que, sem a tabela, não têm condições de cobrir os custos do serviço que prestam e ainda extrair renda suficiente para o próprio sustento.

Fonte: Canal Rural

Distribuidores deverão informar porcentagem de biodiesel no diesel

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou um despacho, complementando sua publicação de agosto, onde foi fixado o percentual de adição do biodiesel ao óleo diesel comercializado no Brasil, entre 11% e 15% (B11 e B15), a partir de 1º de setembro.

No novo despacho, a agência tem como objetivo estabelecer a obrigatoriedade dos distribuidores em informar, nas notas fiscais e nos boletins de conformidade, o percentual de biodiesel utilizado, sempre que for diferente do mínimo, ou seja, entre 12% e 15%.

Segundo a ANP, a medida é importante, porque, pela primeira vez, foi estabelecido um percentual varíavel de biodiesel a ser adicionado ao óleo diesel. Anteriormente, até o biodiesel B10, o percentual era fixo.

Dessa forma, foi notada a necessidade de dar mais transparência ao revendedor (que adquire o combustível da distribuidora) e ao consumidor final, com relação ao percentual de biodiesel existente na mistura sendo vendida.

Biodiesel é solução ecológica

Atualmente, cerca de 80% do biodiesel no Brasil é produzido a partir do óleo de soja. A Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) luta há muito tempo por uma quantidade maior de biodiesel misturado ao óleo diesel derivado do petróleo.

“O biodiesel é parte fundamental das metas previstas na política RenovaBio e o aumento da mistura no diesel comum está alinhado com a tendência mundial de redução na emissão de gases de efeito estufa”, afirma a associação.

Fonte: Planeta Caminhão

Valor do diesel recua nas bombas, mas variação de preços chega a 15% entre as regiões brasileiras

A alta variação no preço do diesel nos postos brasileiros está entre os destaques do levantamento de agosto do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). A diferença chega a 15%, quando a média da Região Sul, de R$ 3,378, é comparada com a média da Região Norte, de R$ 3,98. Já na média nacional, mesmo com a expectativa de alta, o preço do litro recuou 0,6% nas bombas de todo o País.

“Havia uma expectativa de aumento no litro do diesel como reflexo das altas do repasse às refinarias ocorrida nos últimos meses. Porém, nosso último levantamento revela que, na média nacional, isso não ocorreu. Houve registro de alta em poucos Estados, e a mais expressiva foi a do Tocantins, que foi de 0,3%. Já a variação de preços nas bombas brasileiras é relevante, passando dos 10%, o que pode pesar no bolso dos motoristas que rodam por todo o País”, comenta o Diretor-Geral de Frota e Soluções de Mobilidade da Edenred Brasil, Jean-Urbain Hubau (Jurb).

As Regiões Sul e Sudeste novamente lideram com os menores preços, com médias de R$ 3,378 e R$ 3,57, respectivamente. O Paraná, pelo segundo mês consecutivo, se destaca com o menor valor do litro, vendido a R$ 3,312. Já a redução mais significativa para o combustível foi registrada no Amapá, com recuo de 3,5% e o litro vendido a R$ 4,383, ante os R$ 4,542 de julho. No Centro-Oeste e no Nordeste, o preço médio do combustível também recuou: 1,7% e 1,9%, respectivamente.

Além da variação por Estado, o IPTL apresenta o preço médio do diesel em diferentes trechos das principais rodovias brasileiras. Na Rodovia Fernão Dias, o veículo que sair de São Paulo e for abastecido no trecho de Minas Gerais encontra um valor 3,5% mais caro. O mesmo acontece na Rodovia Presidente Dutra, de São Paulo ao Rio de Janeiro, onde o motorista encontra um aumento de quase 5% no diesel.

Diesel S-10

O preço médio do diesel S-10 também ficou mais barato em agosto, com baixa de 0,7%, com o litro vendido a R$ 3,794 nos postos brasileiros. O recuo mais significativo ocorreu nas bombas da Região Sul, com média de 2,5% e o litro vendido a R$ 3,463, o menor valor da média nacional. Já a Região Norte, mesmo com baixa de 0,4%, registrou o maior valor de todo o território nacional, com o litro comercializado a R$ 4,058. Nas Regiões Sudeste e Nordeste o recuo foi de 0,4% e 2%, respectivamente.

O IPTL é um índice mensal de preços de combustíveis levantados com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que traz grande índice de confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com 25 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Informações de pontuação e bloqueio da CNH passam a ser enviados por SMS pelo Detran-ES

Para isso, é necessário que o condutor tenha cadastrado o seu número do celular e endereço de e-mail corretos no sistema do órgão.

Os condutores do Espírito Santo vão passar a receber informações sobre sua situação junto ao Detran através de mensagens de SMS. Os motoristas vão poder acompanhar a pontuação na carteira de habilitação e também receber um alerta quando tiverem o documento bloqueado e estiverem impedidos de dirigir.

Todas essas informações já constam no site do Detran, mas agora chegarão diretos nos celulares dos motoristas, mas para isso é necessário que o condutor tenha cadastrado o seu número do celular e endereço de e-mail corretos no sistema do órgão.

Nove mil carteiras de habilitação gratuitas serão emitidas no ES — Foto: Rodrigo Rezende/ G1

SMS de pontuação

O Detran enviará uma mensagem para o celular do condutor quando a soma de seus pontos referentes a infrações de trânsito atingir entre 13 e 19 pontos no período de 12 meses.

O objetivo é alertá-lo para a sua pontuação, já que com uma ou mais infrações ele poderá ter sua habilitação suspensa.

As infrações computam os seguintes números de pontos, de acordo com a sua gravidade: leve, 3 pontos; média, 4 pontos; grave, 5 pontos; e gravíssima, 7 pontos.

O processo de suspensão do direito de dirigir é aberto quando o condutor atinge 20 pontos em infrações de trânsito no período de 12 meses ou quando comete determinadas infrações com previsão de aplicação da penalidade de suspensão pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ainda que o condutor não atinja os 20 pontos.

Os condutores que forem flagrados conduzindo com o direito de dirigir suspenso respondem a processo administrativo de cassação da CNH.

SMS de bloqueio da CNH

Também será enviado SMS para o condutor quando ele tiver sua CNH bloqueada e, por isso, impedido de dirigir.

A mensagem de aviso será enviada após esgotadas todas as fases de recurso que ele tiver direito e sua habilitação for bloqueada pelos seguintes motivos:

  • conclusão de processos de suspensão do direito de dirigir ou de cassação da CNH;
  • cancelamento da Permissão para Dirigir;
  • inclusão de medida administrativa de bloqueio do documento por decisão judicial;
  • condenação por delito de trânsito ou envolvimento em acidente de trânsito grave.

Dessa forma, o condutor será informado que sua CNH foi bloqueada e que ele não pode conduzir veículo e para a necessidade de cumprir os prazos e procedimentos estabelecidos na legislação de trânsito para poder voltar a dirigir.

Atualização de dados

O Detran destacou que para receber o SMS é necessário que o condutor tenha cadastrado o seu número do celular e endereço de e-mail corretos no sistema do órgão.

Caso esteja com os dados desatualizados, o cidadão com CNH registrada no Estado pode enviar um e-mail com seu CPF, número do telefone celular e endereço de e-mail pessoal para o e-mail [email protected].

SMS para condutores

Além desses serviços, o Detran já vem utilizando o envio de mensagem para o celular e e-mail dos condutores em processos da área de Habilitação.

A comunicação via SMS é feita para facilitar o acompanhamento da entrega da CNH. Após conclusão de processo de primeira habilitação, renovação da CNH ou solicitação de segunda via do documento, o órgão envia um SMS com o código de rastreio do documento e CEP de entrega assim que o documento é postado nos Correios.

Os condutores ou candidatos também recebem mensagens no celular e por e-mail para avisar sobre o vencimento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), da Permissão para Dirigir e do processo de habilitação.

O órgão ainda envia uma mensagem para o celular dos condutores habilitados nas categorias C, D ou E com registro de exercício de atividade remunerada na habilitação quando a soma de seus pontos referentes a infrações de trânsito atingir entre 14 e 19 pontos no período de 12 meses. O objetivo é alertá-los para a sua pontuação antes que o condutor atinja 20 pontos e informá-los sobre a possibilidade de fazer o curso preventivo de reciclagem.

Fonte: G1

Projeto pode fazer com que exame toxicológico seja feito de maneira aleatória

A emenda 46/2019, apresentada pelo Deputado Federal Lucas Gonzalez (NOVO/MG), ao projeto de lei 3.267/19, que altera o Código de Trânsito Brasileiro, pode fazer com que o exame toxicológico seja feito de forma aleatória, entre o período de renovação da CNH.

O Projeto de Lei 3.267/19 foi apresentado na Câmara dos Deputados pelo Presidente Jair Bolsonaro, entre outras modificações, inclusões e exclusões de artigos do CTB, propõe o fim do Exame Toxicológico para motoristas profissionais.

Com a emenda apresentada pelo Deputado Lucas Gonzales, o exame não só seria mantido, como também ampliado. O exame é feito hoje na hora de tirar a CNH e também na renovação, para as categorias C, D e E, e também na contratação e demissão de transportadoras.

Com a emenda, em períodos aleatórios de tempo, os caminhoneiro que trabalham para empresas de transporte como contratados CLT deverão passar pelo exame, atendendo a um percentual de acordo com a quantidade de motoristas que trabalham na empresa.

Para empresas com até 500 motoristas, 50% deles deverão passar pelo exame. Em empresas que tenham entre 501 e 2.000 motoristas, 28% ou 250 motoristas deverão fazer o exame. Nesse caso, vale a quantidade que for maior.

Para empresas com mais de 2.001 motoristas, 7% ou 560 motoristas deverão ser submetidos ao exame. Também vale, nesse caso, a quantidade que for maior.

Esse exame aleatório evitaria que um motorista profissional que use drogas saiba exatamente quando será submetido ao exame.

“A aleatoriedade e o não anúncio prévio, garantem uma efetiva fiscalização, pois os profissionais submetidos ao teste não sabem quando serão submetidos ao antidoping, garantindo maior eficácia e eficiência do que o teste busca alcançar: inibir o uso de substâncias psicoativas”, disse o deputado, na justificativa da emenda.

Fonte: Blog do Caminhoneiro