Senado aprova projeto de cobrança de pedágio por distância

O Senado aprovou na noite do dia 10/03, um projeto de lei que estabelece novas regras para os pedágios nas rodovias. Dessa forma, a intenção é que a cobrança seja proporcional à quilometragem percorrida. Portanto, teríamos o fim das praças de cobrança. Assim, a tarifa seria cobrada através da identificação eletrônica dos veículos.

Outros países já implementaram o sistema conhecido como free-flow (fluxo livre, em inglês). Os senadores alteraram o texto aprovado pela Câmara dos Deputados. Com isso,  o PLC 8/2013 precisará ser votado novamente na Casa Baixa do Congresso.

A proposta original foi apresentada na Câmara em 2011 pelo hoje senador Esperidião Amin (PP-SC). Na época o projeto estabelecia apenas a isenção para moradores de determinado município ou que nele exercesse atividade econômica e que precisassem atravessar uma praça de pedágio próxima. Entretanto, o escopo inicial passou por diversas mudanças.

De acordo com o relator Jayme Campos (DEM-MT), o sistema free-flow trará diversos benefícios. Entre eles a redução de congestionamentos, valores tarifários mais baratos, menor custo de investimentos e redução da emissão de gases poluentes.

Além disso, a proposta inclui uma mudança no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) para deixar claro que o não pagamento do pedágio representa infração grave, punida com multa.

De acordo com o projeto, haverá uma compensação destinada às empresas que detêm a concessão de rodovias e vias urbanas, na tentativa de amenizar a perda de receita, apurada com o pagamento das tarifas de pedágio praticadas hoje. O valor total dessa recomposição não poderá ultrapassar o montante arrecadado por meio da multa citada.

5 SINAIS DE QUE VOCÊ ESCOLHEU A OFICINA CERTA

O bruto é tão importante para um herói da estrada que é como se ele fosse parte da família, não é verdade? Então, na hora de buscar reparos e fazer a manutenção preventiva, a gente sabe que você preza por oficinas de confiança, que vão tratar ele com o respeito que merece. Hoje a gente traz 5 pontos para você observar na hora de escolher uma oficina de qualidade, onde estiver. 

1- OFICINA BOA DE PAPO 

Faça perguntas! Quais as recomendações de serviço indicadas pelo fabricante? O problema pode ser consertado ou vai precisar substituir peças? O conserto poderá acontecer sem afetar outros sistemas? 

2- TRANSPARÊNCIA 

Boas oficinas fazem um check-list dos itens a serem reparados e repassam com você tudo o que pode ser feito, antes de começar o trabalho, para que você autorize. 

3- TUDO NOS TRINQUES 

Confira se a oficina possui uma boa apresentação, equipamentos, profissionais uniformizados e demais situações que visualmente lhe agradem. 

4- SEM PRESSA 

Desconfie se o profissional te apressar demais para tomar uma decisão ou se tentar forçar alternativas que você não está confiante que são as melhores. 

5- OFICINA PARCEIRA DE GRANDES EMPRESAS 

Quem aposta em marcas de qualidade com certeza capricha no serviço! Se é oficina que conhece e recomenda ZF, pode confiar 🙂 

Tá na estrada e quer saber a oficina mais próxima para te ajudar numa emergência? Fale com a gente no ZF NA LINHA, o canal exclusivo da ZF dentro do Truckpad:

Tecnotruck | 5 dicas de conteúdos para ouvir enquanto dirige!

Ah, se essa boleia falasse, hein? Você passa a maior parte do seu dia ocupando esse espaço que é tão seu quanto a sua casa. E a gente sabe que são muuuitas horas de olho na estrada e no compromisso de entrega da carga, né? Que tal aproveitar esse tempo ouvindo conteúdo que expanda também os horizontes da mente? 

Olha essas 5 dicas pra você ouvir enquanto trabalha! 

1- OUÇA LIVROS! 

Sem tempo para ler? O blog Livros Narrados disponibiliza diversos livros famosos sobre crescimento pessoal, empreendedorismo, e muitas outras coisas legais em formato de áudio, tudo de graça. 

2- APRENDA INGLÊS 

Mais de 700 aulas por áudio estão disponíveis no podcast Inglês Nu e Cru. Aprenda sobre pronúncia, cultura dos Estados Unidos, os erros mais comuns dos brasileiros e muito mais! 

3- VOCÊ SABIA? 

O poscast Naruhodo é a opção ideal para quem ama curiosidades sobre o mundo, sobre como as coisas funcionam e sobre diversos campos do conhecimento. Ótimo para começar uma roda de conversa com: VOCÊ SABIA QUE… 

4- FICAR ZEN 

Palestras na íntegra da guru da vida equilibrada Monja Cohen, estão disponíveis no Spotify, para você aprender mais sobre como se tornar uma pessoa melhor para si e para o mundo. 

5- GANHE DINHEIRO 

Ou pelo menos, aprenda a poupar melhor com o PoupeCast. Aprenda sobre finanças pessoais e fique por dentro do que está rolando no mercado financeiro. 

Agora, se o que você está buscando de verdade é aquele ouvido amigo que te ajude a solucionar seus problemas com o bruto, o canal é o Promotor Bom de Peça, que está pronto para te ajudar no Whatsapp: (11) 95311-8051 

5 razões para investir em peças remanufaturadas hoje mesmo.

Uma peça remanufaturada é aquela que, depois de utilizada, volta pra linha de produção para ser desmontada, limpa, e ter seus componentes de desgaste trocados e colocados à venda novamente. São ótimas opções para quem busca qualidade e economia. Muitos motoristas não conhecem a fundo e por isso não utilizam esse tipo de produto. Por isso, fizemos uma lista com 5 razões para investir em peças remanufaturadas hoje mesmo. 

1º QUALIDADE GARANTIDA 
O produto retorna ao mercado com certificação de procedência e garantia de seu fabricante original. 

2º PREÇOS QUE CABEM NO BOLSO 
Além de sair mais em conta, produções neste estilo também favorecem a redução dos preços das peças de reposição. 

3º É DIFERENTE DE RECONDICIONAMENTO 
O processo é bem mais completo e a peça passa por vários testes que garantem o desempenho e a durabilidade. 

4º REMANUFATURA COMPLETA 
Atualização da tecnologia mais recente, como de um produto novo. 

5º MAIS TEMPO NA ESTRADA 
Os produtos são encontrados com mais facilidade e fazem com que o tempo que o veículo fica parado seja reduzido. 

A SACHS, por exemplo, é líder na remanufatura de embreagens, para veículos comerciais. As peças que são recolocadas no mercado, atendem às mais altas exigências de qualidade, durabilidade e inovação, já que a reforma do produto também inclui a atualização da tecnologia mais recente. 

É isso mesmo! Na SACHS a remanufatura é completa! 

Tá curioso? 
Consulte o Promotor Bom de Peça para encontrar um distribuidor especializado mais próximo e saiba quais modelos de embreagens remanufaturadas da SACHS estão disponíveis. 

Envie uma mensagem: (11) 95311-8051 

Dia do consumidor: você faz parte dessa história!

Durante os mais de 100 anos de existência, muitas pessoas já passaram pelo caminho da ZF e, com o nascimento dos nossos programas, esse número não para de crescer. 

Aqui no TruckPad, temos uma média de aproximadamente 1.000 leitores toda semana, nas mais de 20 matérias publicadas até hoje, que trazem assuntos do seu interesse. Além disso, também desenvolvemos um canal de contato especialmente para os heróis da estrada, com o objetivo de deixar você sempre em contato conosco. É o ZF na linha. CLIQUE AQUI E CONHEÇA

E sabe por que fazemos tudo isso? Porque sabemos que além de oferecer produtos de qualidade, também é importante promover o conhecimento e levar a melhor experiência possível para os nossos clientes, como você que cuida com carinho do seu bruto. 

Seguimos juntos. 

Boa viagem! 

Foton terá caminhão elétrico, semipesado e pesado no Brasil

Os testes no País com caminhões elétricos da Foton devem ter início ainda neste ano. Além disso, até 2022 a marca quer preencher a lacuna deixada pela Ford.

Foton prepara várias novidades para o Brasil. Entre elas, está um caminhão elétrico e uma linha de semipesados. De acordo com o CEO da empresa no País, Márcio Vita, os testes com o elétrico começam em breve. Em entrevista exclusiva ao Estradão, o executivo diz que a marca pretende ocupar o espaço deixado pela Ford.

Nesse sentido, a Foton estreará nos segmentos de 17 toneladas e 24 t. Para isso, conta com 38 concessionárias no Brasil. Desse total, 28 eram da Ford Caminhões. Além disso, a marca promete ter 50 pontos de atendimento até o fim de 2021.

Foton está no Brasil há 10 anos

A Foton Caminhões chegou ao Brasil em 2010. Nesses dez anos no País, não faltaram dificuldades, segundo Vita. Ele se cita, por exemplo, o Inovar-Auto. O programa do governo frustrou os planos da marca de importar caminhões da China.

Junto com investidores brasileiros, a empresa iniciou a construção de uma planta em Guaíba, na região metropolitana da capital gaúcha. No entanto, uma crise política seguida por outra na economia interromperam os planos.

Em 2020, a Foton anunciou o lançamento de seu primeiro caminhão feito no Brasil. Porém, como a fábrica não está pronta, a produção ficou a cargo daGefco Indústria.

A linha de montagem fica ao lado da área onde a Foton promete erguer sua fábrica no País. Segundo a empresa, a planta deve entrar em operação em 2024 ou 2025.

Biênio 2020/2021 marcado pela expansão

Lançado em 2020, o caminhão faz parte da gama Citytruck. Segundo a Foto, o Peso Bruto Total (PBT) é de 3,5 t. A gama conta ainda com versões de 6,5 t e 11 t. A dupla também foi lançada no ano passado. Porém, é importada da China.

Com isso, 2020 foi o ano em que a Foton alcançou a maior representatividade no Brasil. Nesse sentido, colabora a expansão da rede de concessionárias. Além disso, a empresa iniciou testes com caminhões a gás.

Foton na China

Segundo Vita, 2020 também foi o melhor ano para a Foton na China. Aliás, a marca tem 24 anos. Assim, apesar da pandemia da covid-19, a empresa produziu 680 mil caminhões em 2020.

“Contudo, o mercado chinês de caminhões enfrenta uma certa estagnação”, diz Vita. Segundo ele, houve até dois anos seguidos de leve queda. “Por isso, as empresas passaram a valorizar ainda mais o mercado internacional. Para a Foton, o Brasil está em primeiro lugar.”

Brasil serve de exemplo para a China

Como o senhor avalia a atuação da Foton Brasil nesses 10 anos de operação?
Foram muitos os desafios. Como o Inovar-Auto, crise econômica, impeachment (presidencial) e pandemia. Costumo dizer que nesses dez anos a Foton venceu desafios que uma empresa pequena não encararia. Tivemos muito o suporte da matriz. Mesmo porque o Brasil é um mercado importante para a empresa em diversos aspectos.

Os chineses usam o mercado de caminhões do Brasil para se espelhar. Ou seja, tudo o que demandamos com relação à segurança e emissões, por exemplo, eles incorporam nas linhas de produtos. Além disso, as leis brasileiras são exemplos para eles. É o caso do Código de Defesa do Consumidor e da Lei Ferrari, que regula o setor de concessionárias.

Nesse sentido, o mercado brasileiro está mais próximo dos chineses que o europeu ou americano, por exemplo. Até por isso, só conseguimos homologar os primeiros caminhões para o Brasil em 2011.

E foi quando fomos pegos de surpresa pelo Inovar-Auto. A ideia era importar os caminhões. O acordo que tínhamos previa criar uma demanda no Brasil por cerca de três anos. Só depois disso partiríamos para a montagem local.

Estratégias

Quando o Inovar-Auto chegou a Foton já havia importado veículos?
Sim, foi uma reviravolta. Tínhamos embarcado um lote grande de caminhões. Eram quase 300 unidades. Mas tivemos de rever todo o plano. Levamos quase um ano e meio estudando o projeto. Isso para nos adaptar às demandas do programa.

Uma das dificuldades foi viabilizar o investimento na fábrica. Essa era uma imposição do governo federal para termos direito a uma cota de importação de dois anos. Foi quando decidimos pelo Rio Grande do Sul.

Vendas começaram em 2013

Foi por isso que o início das vendas demorou a ocorrer?
Sim. Em 2013, conseguimos vender o primeiro caminhão no País. Nesse sentido, podemos considerar que há sete, quase oito anos, estamos no mercado brasileiro com experiência de vender caminhões de até 11 toneladas. E continuamos enfrentado uma série de dificuldades.

Ou seja, crises, pandemia, alta do dólar, que sobe 20%, 30% em um período muito curto. Para, de repente, cair. Isso cria uma série de incertezas para todas as marcas. Mesmo assim, nunca pensamos em desistir. A Foton acredita no Brasil.

Somos diferentes de outras marcas que estiveram no Brasil e acabaram indo embora. Passamos e continuamos passando por inúmeras dificuldades. Mas em nenhum momento tivemos dúvidas sobre o potencial da Foton no Brasil.

Montagem no Brasil começou em 2017

Dá para dizer que essa é uma trajetória marcada pela resiliência…
Com toda certeza. O fato de iniciarmos a produção no Brasil é uma prova disso. Ou seja, mesmo nos momentos difíceis a gente queria acelerar a produção. Nesse sentido, começamos a montar os primeiros caminhões em 2017 e não paramos mais. Além disso, ampliamos o leque de opções com a importação de caminhões.

Os chineses nos apoiam com tecnologia, engenharia e equipamentos. Ou seja, os caminhões lançados em outubro de 2020 no Brasil já saem com tecnologias que serão exigidas no Brasil apenas em 2025.

Nova geração

Além de lançar a linha Citytruck, a Foton iniciou testes com caminhões a gás. O que a marca trará de novidade? ?
Do segmento de semileves, temos uma geração completa. Os caminhões têm  Cummins, câmbio ZF e freios Wabco produzidos no Brasil e exportados para a China. Também temos o caminhão a gás. Além disso, estamos estudando a possibilidade de trazer a tecnologia elétrica ao País.

Aposta na eletromobilidade

Há planos de trazer caminhões elétricos e ter oferta ampla de veículos a gás no Brasil?
A Foton está na vanguarda das tecnologias alternativas ao diesel. Em 2010, a marca já vendia na China uma série de veículos elétricos, inclusive ônibus. Além disso, o desenvolvimento de caminhões autônomos está em fase avançada. Assim, é possível constatar o quanto a Foton é inovadora. Por isso vamos, sem dúvida, introduzir as duas tecnologias aqui.

Tecnologias complementares

Qual opção é melhor para o Brasil: gás, elétricos ou as duas?
Vejo o gás como uma tecnologia imediata. E acredito que o gás será a transição para a eletromobilidade ou outras tecnologias menos poluentes que o uso de diesel. No caso do elétrico, há entraves como o custo maior na hora da compra, a autonomia relativamente reduzida, valor de revenda e durabilidade das baterias, por exemplo. Porém, essa tecnologia é uma realidade e há muitos clientes interessados. O GNL (gás líquido) também está no nosso radar, sobretudo no segmento de caminhões maiores.

Alternativas ao diesel

Quando essas tecnologias chegarão ao Brasil?
Em 2020, nos dedicamos bastante ao desenvolvimento de tecnologias alternativas ao diesel. E, no momento correto, quando a demanda estiver adequada, vamos lançá-las no Brasil A Foton tem grande capacidade de produção desse tipo de veículo. No caso do caminhão a gás, estamos na etapa de avaliação ainda. Não podemos cometer erros. Por isso, o lançamento ocorrerá no momento certo. Com relação ao elétrico, vamos importar um lote para iniciar os testes no País.

Os testes com os elétricos começam neste ano?
Muito provavelmente, sim. Com o caminhão a gás, os testes são mais demorados. No caso do elétrico, estudando com muito cuidado quais versões seriam mais adequadas ao Brasil. Agora, estamos avaliando possíveis parceiros locais. Dessa forma, acredito que teremos novidades até o fim deste ano.

Novas regras de emissões

A Foton está preparada para a P8, que deve entrar em vigor no Brasil em 2022?
Sim. Estamos e temos produtos adequados para atender a lei, quando ela entrar em vigor.

Existe uma forte pressão para postergar o início do P8 (Euro 6). Como o senhor avalia isso?
O Brasil planeja, as fabricantes desenvolvem e gastam dinheiro. Aí, chega a hora de a lei entrar em vigor e isso não ocorre. Ou seja, fico com a impressão de que jogamos dinheiro fora. Adiar representa custo e cria frustração. Entendo que o certo seria manter a data prevista inicialmente.

Por outro lado, é preciso entender o País como um todo e os impactos que a nova tecnologia vai trazer. Um deles é o aumento do preço dos produtos, assim como ocorreu quando migramos do P5 para a P7. E nem todas as empresas naquele momento, em que o mercado estava aquecido, conseguiram diluir o custo.

Alguns setores argumentam que renovar a frota seria mais eficaz do que o P8. O que o senhor acha disso?
Quanto de benefício trará a mais o movimento de P7 para P8 comparado à renovação da frota? Se eu tivesse que defender algo, seria a renovação da frota. Primeiro porque isso é mais eficaz. Além disso, migrar de P7 para P8 em um momento como o atual, repleto de incertezas, não me parece ser adequado.

Linha disponível no País

Em 2020, a Foton lançou modelos leves e médios no País. Qual é a importância desses produtos para a marca?, Acreditamos muito nesses produtos. Mesmo porque, esse segmento ficou carente de novidades. Temos condições de atender o segmento da mesma forma como a Ford fazia. Nossos preços são competitivos e os caminhões são superiores em tecnologia e capacidade de carga. Além desses, temos a versões de 3,5 t de PBT, produzida em Guaíba.

É verdade que a Foton trará a opção de 9 t dessa família ainda em 2020?
Sim. Esse caminhão está sendo homologado. E deverá chegar ao mercado no segundo semestre de 2021. Trata-se de um produto bastante avançado. Ou seja, ele traz tecnologias de ponta, assim como os demais modelos da família Citytruck.

Caminhões semipesados

Em 2020, a Foton anunciou que terá caminhões semipesados no Brasil. Em que pé está isso?
Sim, é verdade. Nossa expectativa é lançar caminhos de 17 t e 24 t no mercado brasileiro em 2022.

Nesse caso, haverá opções vocacionais para cobrir o espaço deixado pela Ford?
Sem dúvida. Estamos estudando isso com a rede. Não queremos tomar essa decisão sozinhos. O Brasil tem grandes parceiros que podem adequar os produtos. Do mesmo modo, torná-los vocacionais e nos ajudar nesse processo.

Caminhões pesados

Na China, a Foton tem caminhões em todos os segmentos. A marca pretende vender pesados no Brasil?
É um objetivo dos chineses introduzir toda a gama de produtos no Brasil. Fomos nós que invertemos a estratégia de como os caminhões chegariam ao País. Os chineses queriam começar pelos pesados. Mas. como na China a Foton é mais forte em leves, resolvemos começar por esse caminho.

Seja como for, a Foton nunca desistiu de trazer os pesados ao Brasil. Em algum momento, isso vai ocorrer. Precisamos nos consolidar no mercado. Até por isso a Foton se espelha tanto no mercado brasileiro de caminhões. Então, quando vier o novo caminhão deve ter um bom preço e não deixar dúvida em relação à qualidade. O mercado brasileiro é muito bem  preparado e bastante profissional.

Fábrica brasileira

Como está o andamento do projeto da fábrica de Guaíba?
O projeto e as partes civil e ambiental estão prontos. A fábrica deverá estar pronta até 2025. E a melhor decisão foi optar pelo Rio Grande do Sul. Me refiro aos benefícios fiscais, qualidade da mão de obra, localização e utilização do porto. Mas o maior investimento será em engenharia. O objetivo é desenvolver produtos locais e testar protótipos.

Além disso, precisamos entender como o equipamento funciona na operação do cliente. E também conversar com nossos fornecedores. Isso demanda mais do que ter uma planta. Também precisamos ter um volume de vendas consolidado.

Assim, vamos criar a demanda e ter mais segurança. Nesse sentido, os caminhões de 6,5 t e de 11 t, que atualmente são importados, devem ser nacionalizados. Isso está em fase de estudo.

Quando esses caminhões devem ser produzidos aqui?
Em breve. Isso vai abrir espaço para importarmos outros modelos. Assim, seguiremos a mesma receita. Ou seja, havendo demanda, os novos modelos importados também vão ser nacionalizados. Logo, a importação é importante porque vai permitir avaliar a aceitação dos produtos.

Depois disso, vamos criar uma demanda mínima para depois nacionalizar. Esse é o processo. Mas no atual momento temos de ser cautelosos. Há seis meses estamos operando intensamente com a rede de concessionárias. E devemos lembrar que isso ocorre em meio a uma pandemia. Não temos pressa.

Produção x importação

A produção local facilita essa consolidação? Os importados, sobretudo pesados, sofrem preconceito?
Acredito que nossos produtos já venceram a barreira do preconceito. Ou seja, os caminhões da Foton têm muita tecnologia embarcada. Muitas delas são de grandes marcas internacionais. Logo, não dá para dizer se o modelo é alemão, italiano ou chinês. Trata-se de um produto globalizado.

Aliás, como eu já citei, o freio é brasileiro e o câmbio é feito na Hungria. Além disso, nossos clientes estão satisfeitos. Tanto com os produtos quanto com os serviços. Mas isso não muda a necessidade de termos produção nacional. As vantagens em fabricar aqui e ter produtos focados no consumidor local são enormes.

Dólar alto prejudica importações

Como dá para ser competitivo na hora de importar um veículo com o dólar nas alturas, como agora?
O dólar não afeta muito a Foton. Temos proteções contra a alta do dólar e uma série de ferramentas financeiras para tratar disso. É óbvio que quando o patamar do dólar muda de forma permanente, temos de nos adequar à nova realidade. Mas esses altos e baixos das últimas semanas não nos afetam tanto.

No momento, o maior desafio está no custo do frete. Saímos de um valor de US$ 1 mil a US$ 1,5 mil para um container de 40 pés, para US$ 10 mil. Estamos falando de um aumento de dez vezes. É muito. Porém, não dá para repassar esse aumento de custo para o mercado.

Como a Foton tem lidado com a questão da alta do frete?
Estamos buscando um conjunto de soluções. A Foton exporta de 70 a 90 mil veículos por ano a partir da China. Logo, a empresa tem bons acordos com as companhia marítimas. Mesmo assim tivemos de reduzir as margens de lucro e repassar alguma coisa da alta do custo para o mercado.

Todavia, a questão do frete deve ser temporária. Com a pandemia houve um desbalanceamento global. Assim, houve mudanças de rotas. Além disso, em algumas o volume transportado chegou a triplicar. Ao mesmo tempo, em outras houve redução. Tudo isso impacta o preço do frete.

Dois mil caminhões Foton no Brasil

Há cerca de dois mil caminhões Foton rodando no Brasil. Como está a fidelização dos clientes?
Esse número é bem expressivo. Ainda mais se a gente considerar que os modelos feitos no País estão concentrados nos centros urbanos. Sobre recompra, não tenho dados exatos. Mas posso afirmar que a maioria dos clientes compra nossos modelos novamente. O caminhão é robusto e confortável. Além disso, o custo de operação é baixo e o preço, competitivo. Além, disso, graças à parceria com o banco Santander oferecemos planos de financiamento muito competitivos. Tudo isso ajuda a acelerar o crescimento de participação.

Rede de concessionárias

A Foton tem 38 concessionárias, das quais 28 eram da Ford. Logo, essa rede ajuda a chegar mais perto do cliente? Com certeza. A rede foi uma das grandes responsáveis pelo sucesso da Ford Caminhões no Brasil. Essa experiência de tantos anos é muito importante. Sobretudo no serviço vocacional. Além disso, temos o vigor dos concessionários que acreditaram na Foton desde o início. Eles estão conosco há muitos anos e conhecem bem os produtos. Para fortalecer esses laços, no fim de 202 criamos a Abrafoton. Ou seja, a associação de concessionários da Foton.

Expansão da distribuição

Quais são os planos da Foton para expandir a rede de concessionárias no Brasil?
Nosso objetivo é ter 50 pontos de venda até o fim de 2021. Nos próximos meses, vamos inaugurar três lojas, somando 41 concessionárias. Há praças que ainda não atendemos, sobretudo no Nordeste. E há áreas em que só temos uma rede.

Dessa forma, o concessionário que já está conosco tem opção de ampliar sua atuação. Também estamos abertos a novos investidores. Porque há muito espaço para crescer no País. Ter produção local também nos ajudará a chegar aos 50 pontos de atendimento ainda neste ano.

Mercado de caminhões em alta
As vendas de caminhões estão em alta no Brasil. Como está o mercado para a Foton?
O mercado de caminhões no Brasil é muito importante. Afinal, quase 80% de todos os produtos movimentados no País são transportados pelo modal rodoviário. E o mercado continua em expansão. Além disso, há uma demanda reprimida por causa das crises econômica e sanitária. Nesse cenário, há muito espaço para crescer. Acredito que a alta em 2021 vai ser de uns 15%. Ou talvez até um pouco mais do que isso.

Vinilona R Superfácil: entenda mais sobre esse produto Sansuy!

 O kit Vinilona R Superfácil é um sistema que facilita o cotidiano do caminhoneiro e do trabalhador do campo. Quem atua nesses setores sabe o quão cansativo e, muitas vezes, arriscado é remover lonas grandes e em alturas um tanto quanto perigosas.

Para isso, a Sansuy desenvolveu a lona e estruturas metálicas para o sistema que mecanizou – tanto a etapa de enrolar a lona para cobrir a área quanto o momento de desenrolar o material. O kit Vinilona R Superfácil atende ao profissional  de maneira mais completa.

O sistema implementado

A Sansuy, para levar um produto realmente útil ao mercado, ouviu os motoristas de vários pontos do Brasil para entender melhor as dificuldades que eles tinham no dia a dia. As lonas são parte fundamental da proteção das cargas e, quanto maior o veículo, mais demorado, cansativo e arriscado é o processo tanto para cobri-lo quanto para remover a lona.

Por isso, a empresa desenvolveu o sistema mecânico que permite que o motorista enrole ou desenrole a lona de certa distância dando origem ao Kit Vinilona R Superfácil. Assim, ele não precisa subir no caminhão e ficar exposto ao risco de cair, esse mecanismo também agiliza consideravelmente o trabalho, gerando uma grande vantagem.

Para implementar esse sistema, no entanto, não foi só a parte estrutural que precisou ser adaptada. A lona também foi pensada para ser mais resistente, e então se adequar sem dificuldades ao novo mecanismo de retirada e de cobertura. Isso trouxe a segurança que o motorista precisa. 

O funcionamento da estrutura da Vinilona R Superfácil

O sistema é composto por estruturas metálicas que permitem a remoção e a cobertura rápida e prática da lona por todo o caminhão, independentemente do tamanho. Além disso, há outros acessórios que são acoplados na estrutura do veículo, contribuindo para que a instalação seja prática e rápida. 

Os processos de enlonamento e desenlonamento é feito sem necessidade de subir sobre a estrutura do implemento, composto de uma estrutura metálica acoplada com a lona de cobertura, o equipamento é manuseado através de uma manivela que de maneira leve e rápida auxilia o movimento da cobertura e vedação do implemento. Dessa maneira, o profissional evita ficar exposto a riscos, fazendo todo o trabalho do chão e sem precisar subir em nenhuma parte do veículo. A estrutura mecânica é feita para que a lona se movimente com rapidez, tornando esse processo bem prático e dinâmico.

A lona reforçada

Para oferecer uma solução completa, a Sansuy desenvolveu materiais reforçados para a Vinilona R Superfácil. Afinal, todo esse sistema exige bastante da lona, então ela precisa estar pronta para oferecer a cobertura de forma eficaz e se mantendo resistente.

Por isso, ela é desenvolvida com tecido de fios de poliéster de alta tenacidade. A estrutura pensada para esse trabalho facilitado também dispensa que a lona seja afixada com a ajuda de elásticos e com ganchos, como em modelos tradicionais.

Veja quais são os diferenciais desse material

A Vinilona R Superfácil é uma estrutura inovadora, mas seu destaque vai muito além disso. Ela se torna realmente útil quando analisamos o quanto ela facilita a vida do motorista, trazendo segurança e agilidade no seu trabalho diário. A seguir, veja quais diferenciais operacionais esse produto traz para o dia a dia!

Conforto ao motorista

Não é nenhuma novidade que a rotina do motorista é corrida e cansativa, graças aos esforços necessários para transportar cargas com segurança e agilidade. Em meio a esses afazeres, a remoção e a cobertura são apenas mais alguns, mas que o kit Vinilona R Superfácil tornará muito mais práticos.

Sem muitos esforços, o motorista pode fazer a remoção e a cobertura de um ponto fixo da carroceria e acionando a lona com a manivela. Assim, o trabalho fica livre de esforços maiores, preservando o trabalhador para a sua atuação completa.

Outro ponto importante é a redução de contato do motorista com a própria lona, reduzindo a possibilidade de sujar as mãos e a roupa.

Menos riscos no cotidiano

Sem a estrutura mecânica da Vinilona R Superfácil, seria preciso fazer o procedimento clássico: subir no caminhão para soltar a lona e ter que puxá-la de cima da carga. Apesar de isso ser o mais comum, é inegável que há riscos para o caminhoneiro que precisa ficar a alguns metros do chão fazendo esforços.

O principal ponto de segurança é que tudo pode ser feito do chão, evitando qualquer deslize que pode vir por causa do cansaço, da desatenção ou até mesmo por não ser um trabalho simples. Assim, a Vinilona R Superfácil afasta qualquer chance de quedas e escorregões, dando toda segurança ao motorista.

Materiais mais resistentes e duradouros

Para dar conta do uso diário, somente com estruturas metálicas de alta resistência e que se mantêm conservadas pelo tempo que for necessário. Todo o sistema é mais resistente e desenvolvido sob medida para o caminhão, garantindo que a aplicação seja simples e que não haja nenhum tipo de sobrecarga durante o uso.

Assim, além de ter a solução mais avançada para o seu dia a dia, o caminhoneiro ainda pode contar com a certeza de uma lona que vai durar bastante tempo.

Implementação simples

O nome Vinilona R Superfácil não é à toa! A instalação é prática e rápida, de acordo com a carroceria, mas sem intervenções mais profundas ou que atrasam o processo. O mesmo foi pensado para a remoção ou manutenção do sistema. 

Com uma ampla rede de instaladores credenciados localizados nos principais pontos de movimentação de implementos rodoviários, a Sansuy garante a assistência técnica do produto com a segurança que o cliente precisa. 

A Vinilona R Superfácil é a solução de que todo caminhoneiro precisa! Ela representa segurança, menos esforços e a proteção reforçada da carga. A instalação e o uso são fáceis e práticos, o que justifica o investimento.

Conheça as mulheres que fizeram história no asfalto.

Março é o mês da mulher e, para comemorar, nada mais justo do que olhar para trás e reconhecer a importância que elas sempre tiveram no setor automotivo. Então, vamos lá: você conhece alguma mulher que é uma lenda do asfalto? Nós separamos algumas figuras históricas. 

Florence Lawrence 

Quem é muito apaixonado por cinema pode ter ouvido falar dela, que é considerada a “primeira estrela do universo cinematográfico”. Mas ela foi mais que isso. Florence Lawrence foi a inventora da seta e da luz de freio. Percebendo as dificuldades dos motoristas, que davam sinais com o braço, ela desenvolveu um botão que fazia plaquinhas indicadoras subirem na parte de trás do carro. Tudo isso no começo do século passado. 

Mary Anderson 

Hoje em dia a gente já sabe como o clima pode atrapalhar na hora de dirigir, né? Mas lá atrás, em 1902, poucas pessoas se preocupavam com isso. Em uma viagem para Nova York, depois de encarar os desafios que a natureza colocou no caminho, Mary Anderson pensou: e se eu colocasse um tipo de rodo na parte da frente que é acionado por uma manivela? Aí nascia o limpador de parabrisas

Bertha Benz 

O sobrenome já dá alguma dica? Bertha Benz foi a pessoa que fez a primeira viagem de carro de toda a história. Ela rodou por cerca de 106km em um dos protótipos do seu marido, o engenheiro Karl Benz, 

considerado o inventor do automóvel. No futuro, eles se tornariam donos do que hoje conhecemos como Mercedes-Benz. 

E você? Conta pra gente um pouco da história da mulher que você mais admira na vida. Pode ser sua mãe, sua avó, sua esposa, sua filha ou uma amiga. A sua história e a dela podem aparecer por aqui, no Boleia da Fama.

É só mandar fotos, vídeos, textos ou áudios para o Promotor Bom de Peça pelo número (11) 95311-8051. 

Seguimos juntos. 

Boa viagem!