Hipertensão, doença silenciosa e perigosa

Dados do Ministério da Saúde revelam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão. A doença é determinada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias e faz com que o coração tenha de exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído de forma equilibrada no corpo. Entre as causas da hipertensão estão o consumo de bebidas alcoólicas, o fumo, a obesidade, o sedentarismo, o estresse, o consumo elevado de sal, os níveis altos de colesterol, o diabetes e o sono inadequado.

A rotina de trabalho dos motoristas de caminhão, que passam horas ao volante e não têm o descanso adequado, nem uma nutrição equilibrada contribui para o aumento da frequência da doença entre os profissionais.  Em março, durante as ações voltadas a saúde e bem-estar dos motoristas realizadas pela CART – Concessionária Auto Raposo Tavares, como o “Acorda Motorista” e o “Saúde e Cidadania”,  foram realizados 1.094 atendimentos com a incidência de pressão alta e disfunção glicêmica em mais da metade dos condutores. Cerca de 600 condutores tinham pressão alta, 635, apresentavam disfunções glicêmicas e 295, sobrepeso. O perfil dos motoristas atendidos em ações da Concessionária é de homens de 30 a 40 anos e que têm jornadas com duração de até 10 dias.

Você sabia?

  • Um em cada três adultos sofre de hipertensão arterial
  • 420 mil pessoas morrem, por ano, em conseqüência de AVC (Acidente Vascular Cerebral)
  • Males cardiovasculares são responsáveis por 1,2 milhão de mortes por ano no Brasil
  • 300 mil brasileiros são vítimas de infarto agudo do miocárdio
  • Doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte no Brasil

Fonte: Sociedade Brasileira de Hipertensão e Organização Mundial da Saúde.

Sintomas: os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito:

  • dores no peito
  • dor de cabeça
  • tonturas
  • zumbido no ouvido
  • fraqueza
  • visão embaçada
  • sangramento nasal

Diagnóstico e prevenção

O diagnóstico é feito a partir da aferição da pressão.  A hipertensão não tem cura, mas pode ser controlada através de medicamentos. Além disso, a prevenção é o melhor remédio contra a doença.

Dicas de prevenção:

  • Mantenha o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares
  • Tenha uma alimentação saudável
  • Não abuse do sal, utilize outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos
  • Pratique atividade física regularmente
  • Aproveite momentos de lazer
  • Abandone o fumo
  • Diminua ou evite o consumo de álcool
  • Evite alimentos gordurosos
  • Controle o diabetes, colesterol e outras doenças
  • Caminhe mais, suba escadas em vez de usar o elevador
  • Procure ter uma boa noite de sono
  • Tente levar os problemas do dia a dia de maneira mais tranquila

Falta de atenção é fator que mais mata nas rodovias federais

Taxa de letalidade caiu de 18,8 mortes/dia, em 2015, para 17,5 mortes/dia, em 2016

A falta de atenção foi o fator que provocou o maior número de mortes nas rodovias federais em 2016. É o que revela a terceira edição do Atlas da Acidentalidade no Transporte, divulgado nessa semana pela Volvo. O documento, feito a partir do banco de dados da PRF (Polícia Rodoviária Federal), faz um diagnóstico dos acidentes de trânsito nas 165 rodovias federais do Brasil. No total, 1.215 pessoas morreram por falta de atenção das rodovias federais, seguidas por dirigir em velocidade incompatível com a via (914), ultrapassagens indevidas (510) e ingestão de álcool (439).

Disponível no portal www.atlasacidentesnotransporte.com.br, o documento também revela que o número de mortes nas rodovias federais brasileiras teve uma pequena queda entre 2015 e 2016. A taxa de letalidade caiu de 18,8 mortes/dia em 2015 para 17,5 mortes/dia em 2016. No ano passado, as estradas federais registraram 6.398 mortes e 21.420 feridos graves em 96.358 acidentes, que envolveram 216.249 pessoas.

Segundo o documento, a maior parte dos acidentes ocorre em dois picos ao longo do dia, às 7h, e no final da tarde, às 18h. Mas o maior número de mortes ocorre no horário noturno, entre as 3h e 4h. Segunda-feira é o dia com maior número de acidentes (17%), seguido de domingo e terça-feira, com 16%. A maioria das mortes ocorre na terça-feira.

O maior número de mortes foi registrado nos Estados de Minas Gerais, com 830 letalidades e 14.371 acidentes; Paraná com 652 mortes e 11.032 acidentes; Bahia, com 610 mortes e 5.496 acidentes; e Santa Catarina, com 450 mortes e 10.604 acidentes.

O trecho com maior número de mortos em 2016 está na BR 116, na saída de São Paulo, com 18 mortes. Logo na sequência ficou um trecho na BR 381, no interior de Minas Gerais, com 15 mortes. O maior número de acidentes (745) ocorreu na BR 101, na região metropolitana de Florianópolis (SC).

Fonte: CNT

Carteira de habilitação eletrônica já pode ser testada por motoristas

Uma versão de teste da Carteira Nacional de Habilitação eletrônica já está disponível para ser baixada pelos motoristas. O documento digital será usado a partir de fevereiro de 2018 e terá o mesmo valor jurídico do impresso.

A versão de demonstração do aplicativo CNH-e está disponível apenas para aparelhos com sistema operacional Android e pode ser encontrado na internet.

O aplicativo, desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), permitirá aos motoristas terem acesso ao arquivo digital da CNH por meio do telefone celular.

O aplicativo deverá estar disponível para download nas lojas virtuais Apple Store e Google Play até fevereiro do próximo ano.

Como vai funcionar

Com a CNH eletrônica, os agentes de trânsito poderão checar os dados dos documentos por meio do mesmo aplicativo, que fará a leitura do QRCode. Assim, o motorista poderá apresentar o documento digital a qualquer autoridade de trânsito, evitando multas caso tenha esquecido ou perdido o documento impresso.

A habilitação física continuará sendo emitida aos condutores que a solicitarem aos departamentos de trânsito estaduais.

Futuramente, o motorista também poderá conferir, pelo aplicativo, a pontuação de infrações cometidas, ser avisado quando a CNH estiver perto de vencer e saber sobre campanhas de trânsito.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Rebite: confira os efeitos provocados pela substância

Com objetivo de dirigir várias horas seguidas, sem descanso, para cumprir prazos predeterminados ou até faturar um extra no final de cada viagem, alguns motoristas de caminhão optam em utilizar o rebite. A substância, chamada de anfetamina, é um estimulante do sistema nervoso central e faz com que o cérebro trabalhe mais depressa e cause nas pessoas a impressão de diminuição da fadiga – já que consegue executar uma atividade qualquer por mais tempo- de menos sono, perda de apetite e de aumento da capacidade física e mental. Essa mistura de falsas sensações faz com que os consumidores da droga percam parcialmente os reflexos. Assim, o motorista vê o perigo, sabe que tem de frear e ao invés disso pisa fundo no acelerador e aumenta as chances de provocar graves acidentes. Esses medicamentos podem causar dependência depois da segunda caixa, com danos irreversíveis à saúde e por serem tarja preta só podem ser vendidos sob prescrição médica e com a retenção da receita.

Confira os efeitos provocados pelo uso do rebite:

  • dilatação das pupilas
  • dor de cabeça
  • tontura
  • aumento de batimento cardíaco e de pressão arterial
  • nariz e boca ressecados
  • perda de peso
  • desnutrição
  • ansiedade
  • problemas gástricos
  • inquietação motora
  • sensações de pânico
  • lesões irreversíveis no cérebro
  • visão desfocada
  • confusão de pensamento, etc.

Em caso de consumo exagerado da droga o motorista pode ficar:

  • irritado
  • mais agressivo
  • com depressão
  • desorientação e descoordenação
  • ter delírios persecutórios (achar que os outros estão tramando contra ele)

    Fonte: O Carreteiro 

Banco Mercedes-Benz fecha primeira operação pelo Canal MPME do BNDES

Amigo Motorista,

Agora o sonho de ter o caminhão novo ficou mais próximo do que nunca.

A Mercedes-Benz junto com o BNDES vai ajudar você na hora do financiamento do seu veículo.
Através do Canal do Desenvolvedor MPME, você pode conseguir condições exclusivas para o financiamento do tão sonhado caminhão próprio.
Caso tenha interesse em conhecer as condições exclusivas.

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Como funciona o Canal MPME

O produto é destinado às pessoas jurídicas com faturamento anual de até R$ 300 milhões e pessoas físicas (desde que sejam transportadores de carga autônomos ou produtores rurais), e permite aos empresários e microempreendedores que façam um cadastro e manifestem, pela internet (www.bndes.gov.br/canal-mpme), seu interesse em obter crédito. Nessa plataforma, é possível identificar as linhas de crédito mais adequadas para o empreendimento, simular a operação e apontar agentes financeiros de sua preferência.

O sistema, então, permitirá que as instituições bancárias entrem em contato com o solicitante, permitindo que ele negocie as melhores condições e taxas bancárias. O canal também pode ser acessado por dispositivos móveis (celulares e tablets).

 

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Você sabe o que fazer diante de um acidente envolvendo produto perigoso? Veja 4 dicas de segurança.

É cada vez mais comuns acidentes envolvendo caminhões que transportam produtos perigosos. Segundo definição da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), carga perigosa é aquela que representa risco à segurança pública, à saúde das pessoas ou ao meio ambiente, conforme os critérios de classificação da ONU. Confira algumas dicas de postura segura diante de um acidente envolvendo este tipo de transporte.

1- Não se aproxime

A recomendação é de não se aproximar do local, mesmo que a intenção seja de socorrer ou salvar o motorista. A explicação é que existem produtos que liberam gases incolores e inodoros e você corre o risco de se intoxicar gravemente, podendo ser fatal.

2- Anote os números do painel

Os números descritos no painel de segurança e a cor do rótulo de risco são importantes serem anotados. Porém anote corretamente pois a inversão de apenas um número poderá prejudicar o atendimento à emergência por parte das equipes de socorro. Outro ponto importante é verificar se há vazamento de líquido ou gases.

3- Avisar sobre o acidente

É importante comunicar outros motoristas que viajam no sentido contrário ao seu para que não se aproximem do local. Outro procedimento é avisar a  Policia Rodoviária e o Corpo de Bombeiros, através dos telefones 190 e 193 ou da primeira viatura que encontrar, informando os números anotados, a rodovia e o km exato do local do acidente.

4- Impedir a aproximação de pessoas

Se for possível e com ajuda de outros motoristas, tente impedir a aproximação de curiosos, porém não permita que ocupem o acostamento da rodovia, pois as equipes que atenderam a emergência necessitam ter acesso livre ao local.

Fonte: O Carreteiro

Veterano das estradas

Caminhão antigo é uma paixão cultivada por muita gente pelo Brasil afora, sendo ou não do trecho. São muitos os exemplos de pessoas que investem tempo, dinheiro e paciência para recuperar e manter um, dois, três ou até uma coleção de modelos que fizeram história no transporte rodoviário de cargas pelas estradas do País

Um desses casos é o dos irmãos Paulo Antônio Luiz e Antônio José Filho, de Florianópolis/SC, proprietários de seis Mercedes-Benz antigos, dos quais quatro são do modelo LP 312, um MB 1111 ano 1969 e um MB 1113 fabricado em 1969. A atração pela marca é dos tempos de criança, pois cresceram vendo o pai, Antonio José Luiz, trabalhar com um Mercedes-Benz LP 312 da família transportando lenha.

Hoje, com 50 anos de idade, Paulo lembra que aos 18, ainda com pouca experiência no volante, capotou o LP 312 da família. Porém, caminhão estava em seu sangue. Tornou-se carreteiro e trabalhou na profissão com um Mercedes-Benz 1313, rodando por todo o Brasil até 1996. “Resolvi mudar de profissão e abri um depósito de material de construção”.

Um Mercedes-Benz 1113 que pertencera a uma serraria que havia falido, e estava parado há 30 anos, foi uma aquisição que deu sequência a outras. Em 2012, Paulo descobriu em Contagem/MG, um  LP 312, ano 1957, e pagou  R$ 30 mil ao proprietário e levou o caminhão para Florianópolis. “Algumas das reformas que tive de fazer foram reforçar a pintura (vermelha) da cabine e colocar uma nova carroçaria de madeira”.

Destaca que os faróis (fabricados na Alemanha) e outras partes do caminhão são as originais, assim como o sistema de direção (queixo duro). Porém, o motor foi trocado pelo do MB 1113 e o diferencial de fábrica, cuja relação era 6:41, foi substituído por outro com relação 8:39, mais longa. Isso porque costumam pegar a estrada para encontros de veículo antigos em várias partes do Brasil.

O outro Mercedes-Benz LP 312, ano 1957, de cor verde, foi comprado pelo seu irmão Antonio José Luiz Filho também em 2012. O caminhão era objeto de exposição em uma concessionária Mercedes-Benz de Joinville. Estava, portanto, recuperado, não totalmente original. O motor e a caixa de transmissão, por exemplo, são do modelo 1113 e o sistema de direção ganhou assistência hidráulica.

Luiz Filho recorda não ter sido fácil a negociação, principalmente porque o controle da concessionária estava sendo trocado de mãos e havia questões de divisão de bens a serem resolvidas. Mesmo assim, conseguiu concluir a negociação, pagando R$ 100 mil pelo caminhão. “Valeu a pena”, afirma orgulhoso. E como já havia reforçado seu irmão Paulo no começo da conversa, nenhum dos Mercedes está à venda.

GMC 930 — A relação de Hamilton Pacheco, 70 anos, de Limeira/SP, com o GMC 930 começou quando ele era ainda criança e acordava de madrugada com o ronco do caminhão do vizinho. Conta que ouvia da cama o barulho do motor, que ia ficando ficando mais baixo até desaparecer, conforme o caminhão se distanciava da sua rua. Aquele ruído diferente por causa do assovio do Blower (cuja função é jogar mais ar dentro do motor e gerar mais potência), ficou para sempre na sua memória.

Em 1996, um amigo lhe disse que havia um GMC 930 abandonado num terreno baldio em Joaquim Egídio/SP. Pacheco foi até a cidade e comprou o caminhão. Pagou na época R$ 19 mil, e teve de fazer o motor, câmbio e toda a parte de lataria. Praticamente quase tudo, conforme disse. A começar pela cabine que estava pintada de branco. “Esse caminhão nunca teve essa cor”, afirmou.

Havia tanta coisa para ser feita que a restauração demorou 13 anos. Até a tinta azul metálica veio dos Estados Unidos, país onde o GMC foi fabricado em 1955. A caixa de câmbio original também já tinha sido trocada por outra da Mack, substituida por Pacheco por uma unidade de marca russa com mecânica da Detroit Diesel 671, fabricante do motor dois tempos original do modelo.

“Esse motor pode ter o cabeçote virado e trabalhar nos dois sentidos. Era bastante avançado para a sua época”, explicou Pacheco, acrescentando que ainda hoje existem muitas máquinas trabalhando com esse propulsor, que foi muito utilizado também em embarcações, o que provavelmente o levou a ser chamado de “motor marítimo” por muita gente.

Pacheco trabalha com restauração de caminhões e também faz parte do grupo Confraria de Gigantes. Vive viajando com seu GMC 930 para vários pontos do Brasil. Geralmente o destino são os encontros de veículos antigos. Garante que o caminhão anda muito bem na estrada, pois o diferencial é de ônibus. Longo, portanto.

O sistema de transmissão inclui duas caixas de câmbio: a primeira e a   segunda caixa, de cinco e três velocidades, respectivamente. “Se pisar no acelerador ele responde forte e vai embora”, avisa. Quanto ao consumo, Pacheco afirma que na rodovia roda até 5,5km com um litro de diesel”. Ele gosta tanto do GMC 930 que tem mais dois para reformar.

Fonte: O Carreteiro 

Por:  João Geraldo

FOTOS: Alexandre Andrade

Lona de caminhão: saiba como escolher o material ideal para proteger a carga

Para cada tipo de carga existe a cobertura mais adequada, que leva em conta os materiais de proteção, além da qualidade.

Veja abaixo algumas dicas para escolher a lona ideal:

Materiais x Carga

Lona produzida em PVC: mais indicada para cargas de grãos, areia, pedra, cimento, carvão e adubo.

Lona de algodão: para cargas mais secas como sacarias de farinha, café e açúcar

Tela: mais usada para proteger a caçamba.

Qualidade

Além de levar em conta o tipo de carga que costuma transportar, o carreteiro deve avaliar a qualidade da lona antes da compra.

No caso da lona de PVC, o ideal é optar por um produto com resistência à temperatura, impermeável e que possua garantia de fábrica.

Analise a embalagem do produto, de preferência que seja feita com o próprio material. É importante verificar a qualidade das bainhas e das argolas da lona.

Tamanho

Além de ficar atento ao tipo de material, é preciso observar também o tamanho da carreta, pois a proteção precisa cobrir toda carga para evitar o derrame da carga nas vias de tráfego, causando prejuízos e possíveis acidentes.

Também é importante estar atento à data de validade do material e da sua utilização. A vida útil da lona depende também da amarração, limpeza e manutenção.

Fonte:  O Carreteiro

 

Atritos contra o meio-fio podem reduzir a vida útil do pneu

Se você prestar atenção nos veículos estacionados nas ruas – carros, vans, ônibus e até caminhões – perceberá que é expressivo o número de arranhões nas calotas, nas rodas e nas laterais dos pneus.

A equipe do serviço de atendimento ao cliente da Continental Pneus no Brasil contabiliza anualmente cerca de 200 registros relatando pneus danificados em razão de impactos contra as calçadas. Desse volume, 25% envolve um modelo bem específico: os pneus de vans. Como essa aplicação exige que os motoristas se aproximem constantemente das calçadas para o embarque e desembarque, a lateral desses pneus costuma sofrer com roçaduras que arrancam a borracha.

“Embora alguns consumidores e até mesmo técnicos possam inicialmente pensar que se trata de um defeito de fabricação, isso é descartado quando verificamos que a perda de material ocorre apenas na face externa e não interna do pneu, o que evidencia um dano por mau uso”, explica Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental Pneus.

Para amenizar os efeitos causados aos pneus e às rodas pelo atrito com o meio-fio, os engenheiros desenham laterais mais arredondadas para os modelos para aplicação em vans. Elas são projetadas levemente para fora justamente para impedir que as rodas toquem as calçadas.

O mesmo princípio é adotado para os pneus de ônibus urbanos, como no Conti Gol Urbano. Fabricado pela Continental, ele possui uma camada mais espessa de borracha em suas laterais que chega a se desgastar em razão da intensidade e da frequência do toque dos pneus contra as calçadas.

No caso dos modelos ultra-high performance (UHP) para automóveis esportivos, a alternativa para evitar os danos às rodas é um pouco diferente: adiciona-se às laterais, próximo ao flange da roda, um ressalto de borracha chamado de protetor de rodas (flange-rib). Nos pneus da Continental a presença do flange-rib é evidenciada pela inclusão das letras FR na denominação do produto. Por exemplo: 225/45 R17 91W FR ContiSportContact 5 MO.

Embora importante, nem todos os pneus para automóveis possuem esse recurso, pois ele aumenta a massa e, por consequência, a resistência do pneu ao rolamento, o que reflete no consumo de combustível do veículo. Técnicos capacitados de revendas oficiais podem auxiliar os consumidores a verificar a presença ou não do flange-rib em um pneu.

Aparentemente inofensivo, o roçamento do pneu contra o meio-fio pode arrancar o protetor de rodas, causar desgastes e cortes nas laterais, além de bolhas, formadas quando a lona da estrutura se rompe, permitindo que o ar empurre a parede de borracha.

“As bolhas são muito perigosas, pois podem aumentar de tamanho e se romper a qualquer momento, causando uma perda súbita de pressão. Elas não podem ser ignoradas de forma alguma e o seu surgimento inutiliza o pneu que deve ser substituído imediatamente”, conclui Rafael Astolfi.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

NTC&Logística encaminha ofício à ANTT pedindo o fim do CIOT

A NTC tem recebido inúmeros relatos de problemas relacionados ao Código Identificador das Operações de Transporte – CIOT, nos termos da Resolução ANTT nº 3.658/2011, que vêm afetando significativamente o custo e as operações dos transportadores rodoviário de cargas, no que se refere à sua emissão e disponibilização no documento de transporte.
Por conta disso, encaminhou ofício à ANTT, protocolado no dia 16/08/2017, no qual pede pelo fim do código, bem como da obrigatoriedade do uso das IPEF – Instituições de Pagamento Eletrônico de Frete, para geração do CIOT.
Espera-se com isso resolver grande parte dos problemas enfrentados pelas transportadoras, considerando que as informações exigidas para obtenção do referido código já constam de documentos eletrônicos emitidos pelas empresas.
Em caso de dúvidas, entrar em contato com Gildete Menezes, pelo telefone (11) 2632-1531 ou pelo e-mail [email protected].

Fonte: NTC & Logística