O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que não haverá mais subsídio ao diesel, medida que foi adotada pelo governo Temer.
“Isso [subsídio] acabou no dia 31 de dezembro. Não é uma questão de subsídio ao diesel, é uma questão de nós deixarmos o mercado estabelecer os preços. Isso não pode ser feito só com o combustível. Tem que levar em consideração o frete e outras condicionantes que levam ao estabelecimento dos preços”, disse.
Albuquerque disse ainda que não há não há interesse do governo Bolsonaro em interferir na política de preços dos combustíveis, mas que trabalha junto da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para dar mais transparência a esta política.
“Quando damos transparência a esse processo, podemos fazer algumas correções, eliminar subsídios e tornar mais claro aquilo que é justo que seja pago pelo combustível”, disse o ministro, após participar da cerimônia de posse do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco.
Preço já subiu
Segundo a Petrobras, por causa do fim do subsídio do diesel, a estatal decidiu elevar o preço do combustível nas refinarias e terminais em 2,5%, alta de R$ 0,0457.
“O novo preço, entrou em vigor a partir da zero hora do dia 1º, é inferior em 11,75% ao de 31 de maio de 2018, de R$ 2,1016, o último antes do início do programa governamental. Esta alteração é consequência da variação do câmbio e do preço internacional do diesel no período”, explica em nota.
Adaptado de: Pé na estrada
Com esse livre comércio de preços quem paga a conta é sempre o caminhoneiro, já não sobra muito pra levar pra casa, agora só rezar, isso é Brasil.