Arquivo da tag: Caminhões antigos

Cinco caminhões que marcaram época

Só de ver a foto já bate uma saudade!

O modal rodoviário é, de longe, o meio de transporte mais importante do Brasil.

Para trafegar cargas que abastecem a economia e a vida das pessoas, além de boas estradas e motoristas de caminhão, é preciso de uma máquina forte e confiável.

É notável que ao longo dos anos, tivemos um grande avanço nos modelos de caminhão, porém alguns marcaram história e ainda fazem o coração de muitos caminhoneiros bater mais forte.

Confira abaixo cinco modelos da velha guarda das estradas do nosso país:

Mercedes L-1113

Confiável e com manutenção barata, o modelo lançado em 1969 pela empresa alemã conquistou o mercado brasileiro. Foram mais de 200 mil unidades vendidas até 1987. O caminhão era equipado com motor seis cilindros que entregava 147 cavalos de potência.

Scania L-111

Valente, o caminhão jacaré com sua tradicional cor laranja ainda pode ser visto trafegando pesadas cargas pelas estradas. O veículo começou a ser comercializado em 1976 como motor seis cilindros de 11 litros, turbo e com 296 cavalos de potência. A produção parou em 1981. 

Mercedes L-1620

Conhecido como o sucessor do L-113, esse caminhão também caiu nas graças do público e foi campeão de vendas por seis anos seguidos. Lançado em 1996, o veículo tinha motor de seis cilindros turbocooler de 211 cavalos de potência. Foi descontinuado em 2012.

Volvo N10

Primeiro caminhão da Volvo produzido no Brasil, a partir de 1980, com motor 10 litros e 263 cavalos de potência.

Volkswagen – 18-310

Produzido entre 2002 e 2005, o caminhão para carga intermediária da Volkswagen vendeu 12.299 unidades. Equipado com motor de seis cilindros e 310 cavalos de potência, com capacidade para tracionar até 28 toneladas de carga líquida.

Caminhões, caminhoneiros e estradas andam juntos para o desenvolvimento do nosso país. E, nós, da Ecopistas, trabalhamos 24 horas para garantir sempre um bom atendimento aos usuários e as melhores condições da rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto, eleita a 6ª melhor do Brasil pela pesquisa CNT 2018.

A Ecopistas é uma empresa do Grupo EcoRodovias que administra a rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto e a rodovia Hélio Smidt. As vias ficam no estado de São Paulo e ligam a Região Metropolitana de São Paulo ao Aeroporto de Guarulhos, portos de Santos e São Sebastião, Vale do Paraíba, região serrana de Campos do Jordão e praias do Litoral Norte.

Vem conhecer a Ecopistas, o melhor caminho para você e para sua carga: CLIQUE AQUI

*Conteúdo  Patrocinado

Veteranos das estradas

Caminhão antigo é uma paixão cultivada por muita gente pelo Brasil afora, sendo ou não do trecho. São muitos os exemplos de pessoas que investem tempo, dinheiro e paciência para recuperar e manter um, dois, três ou até uma coleção de modelos que fizeram história no transporte rodoviário de cargas pelas estradas do País.

Um desses casos é o dos irmãos Paulo Antônio Luiz e Antônio José Filho, de Florianópolis/SC, proprietários de seis Mercedes-Benz antigos, dos quais quatro são do modelo LP 312, um MB 1111 ano 1969 e um MB 1113 fabricado em 1969. A atração pela marca é dos tempos de criança, pois cresceram vendo o pai, Antonio José Luiz, trabalhar com um Mercedes-Benz LP 312 da família transportando lenha.

Hoje, com 50 anos de idade, Paulo lembra que aos 18, ainda com pouca experiência no volante, capotou o LP 312 da família. Porém, caminhão estava em seu sangue. Tornou-se carreteiro e trabalhou na profissão com um Mercedes-Benz 1313, rodando por todo o Brasil até 1996. “Resolvi mudar de profissão e abri um depósito de material de construção”.

Um Mercedes-Benz 1113 que pertencera a uma serraria que havia falido, e estava parado há 30 anos, foi uma aquisição que deu sequência a outras. Em 2012, Paulo descobriu em Contagem/MG, um  LP 312, ano 1957, e pagou  R$ 30 mil ao proprietário e levou o caminhão para Florianópolis. “Algumas das reformas que tive de fazer foram reforçar a pintura (vermelha) da cabine e colocar uma nova carroçaria de madeira”.

Destaca que os faróis (fabricados na Alemanha) e outras partes do caminhão são as originais, assim como o sistema de direção (queixo duro). Porém, o motor foi trocado pelo do MB 1113 e o diferencial de fábrica, cuja relação era 6:41, foi substituído por outro com relação 8:39, mais longa. Isso porque costumam pegar a estrada para encontros de veículo antigos em várias partes do Brasil.

O outro Mercedes-Benz LP 312, ano 1957, de cor verde, foi comprado pelo seu irmão Antonio José Luiz Filho também em 2012. O caminhão era objeto de exposição em uma concessionária Mercedes-Benz de Joinville. Estava, portanto, recuperado, não totalmente original. O motor e a caixa de transmissão, por exemplo, são do modelo 1113 e o sistema de direção ganhou assistência hidráulica.

Luiz Filho recorda não ter sido fácil a negociação, principalmente porque o controle da concessionária estava sendo trocado de mãos e havia questões de divisão de bens a serem resolvidas. Mesmo assim, conseguiu concluir a negociação, pagando R$ 100 mil pelo caminhão. “Valeu a pena”, afirma orgulhoso. E como já havia reforçado seu irmão Paulo no começo da conversa, nenhum dos Mercedes está à venda.

Fonte: O Carreteiro

6 linhas de bicudos que deixaram saudades nos motoristas

Último bicudo à venda no Brasil, o Mercedes-Benz Atron 1635 representa uma geração inteira de caminhões que fizeram parte da vida dos caminhoneiros brasileiros. Muitos desses motoristas ainda lotam nossas redes sociais pedindo por novos modelos bicudos, um pedido um tanto quanto difícil de ser atendido pelas fabricantes.

A ideia da cabine frontal é deixar que o transportador utilize implementos maiores, consequentemente levando mais carga. A legislação brasileira considera o tamanho das composições acrescidas ao cavalo mecânico. Ou seja, a Lei da Balança estabelece que as composições tenham no máximo 18,6 m (carretas de três eixos) e 19,8 metros (bitrens). Logo, os frontais têm vantagens quando as cargas se encaixam nas seguintes características: alto valor, maior volume e menos peso.

Para que todos possam matar as saudades dos caminhões bicudos no Brasil, TRANSPORTE MUNDIAL selecionou 6 caminhões ou linhas que tiveram grande aceitação no mercado. Confira abaixo:

6-Volvo NH

Substituto das linha N e NL, o NH foi fabricado pela Volvo entre os anos 1999 e 2006. 10 mil unidades da linha NH foram produzidas na fábrica de Curitiba (PR) e, além de abastecer o mercado brasileiro, a produção atendia também a Europa, Ásia, África, Oriente Médio e Américas do Sul e Central. O NH era oferecido com potências entre 340 cv e 460 cv.

5- Mercedes-Benz L

Maior sucesso da linha L, o L 1620 ‘descende’ dos caminhões lançados pela Mercedes-Benz em 1970, como os semipesados L-1313, L-1513 e L-2233, e potências a partir de 130 cv. O L 1620 teve sua produção encerrada em 2012, quando duas opções eram oferecidas: Classic, com motor de 211 cv de potência e torque de 71 mkgf, e Eletrônica, na potência de 231 cv e torque de 83 mkgf.

4-Scania Série 3

Em 1991, a Scania lançou a Série 3, uma nova geração de caminhões pesados, com novos motores, caixa de mudanças e conjunto de inovações tecnológicas. São os caminhões da linha 113/143 (Geração 3), com as potências de 310 cv, 320 cv, 360 cv e de 450 cv – a maior do mercado brasileiro na época. Outro destaque foi a cabine “Topline”, com 22,5 cm mais alta que a convencional. A Série 3 inteira vendeu mais de 36 mil unidades, e foi produzida até 1998, quando foi substituída pela Série 4.

3- Ford Série F

A história da Série F, uma das mais famosas da Ford Caminhões, remonta o ano de 1955, quando a fabricante se movimentou para fabricar suas primeiras picapes no Brasil. O F100 foi o primeiro modelo a ser fabricado, a partir da determinação da marca. Outros sucessos fizeram parte da Série F ao longo dos anos, como F600, F-350 e F-4000. Em 2013, a fabricante anunciou o fim da produção da Série F no Brasil, fato comemorado pela concorrência. Ao perceber a jogada errada, a Ford anunciou o retorno da linha em 2014, hoje composta pelos modelos F-350 e F-4000.

2-Scania Jacaré

O L111, que foi carinhosamente batizado de Scania Jacaré, não poderia ficar da nossa lista. Lançado em 1976, o Jacaré ficou famoso por sua tonalidade laranja e pelo motor de 203 cv de potência, que era considerável para os padrões da época. O caminhão estava disponível em três versões: LS, com dois eixos traseiros, sendo um motriz e outro de apoio; LT, com dois eixos traseiros motrizes e L, na versão 4×2. No Brasil, o modelo L 111 teve 9.745 unidades comercializadas, entre 1976 e 1981.

1-Mercedes-Benz Atron

Composta por alguns modelos outrora, a Linha Atron, da Mercedes-Benz, hoje conta com o último modelo bicudo à venda no mercado brasileiro, o cavalo mecânico 1635, com tração 4×2. O modelo vem equipado com motor BlueTec 5 de 6 cilindros e 345 cv de potência. Completa o trem de força o câmbio manual de 16 velocidades.

Fonte: O Carreteiro 

 

7 caminhões que marcaram época no Brasil

1- Ford F600


F-600 foi o primeiro caminhão da Ford montado no Brasil, com 40% de índice de nacionalização. Equipado com motor V8 de 4,5 litros a gasolina e 161cv de potência, o F-600 para 6,5 toneladas de PBT era o pontapé inicial para a produção de um caminhão da marca que exerceu papel pioneiro no desenvolvimento da indústria brasileira.

2- FNM D-11.000

Em 1957, a Fábrica Nacional de Motores anunciou a chegada da segunda geração de caminhões FNM/Alfa Romeo:  o modelo D-11.000, com motor AR 1610 de 150 CV, caixa de direção mais moderna, caixa de câmbio separada do propulsor, embreagem mais suave. No primeiro ano de produção do novo modelo (1958) foram fabricadas e vendidas 3.900 unidades. Logo no início, cerca de 30% dos novos motores apresentavam vazamento de água no bloco, o que lhes valeu o curioso apelido de “Barriga D’água”.

3- INTERNATIONAL NV

A International Harvester, que desde 1957 produzia caminhões no País – em fábrica instalada em Santo André, no ABC Paulista. O veículo da marca era o NV184, com PBT de 8,4 toneladas, impulsionado por um motor V8 a gasolina que gerava 184cv de potência. Nos anos seguintes, após a empresa ter fechado as portas em 1965, e ter produzido 5.669 unidades, muitos deles foram convertidos a diesel.

4-Mercedes-Benz L1113

A Mercedes-Benz começou a montar veículos no Brasil em 1957. O modelo mais comercializado da empresa é o L 1113, produzido entre 1970 e 1986. Neste período, a companhia comercializou no mercado mais de 200.500 unidades. Um dos motivos do sucesso do caminhão se resume no motor a diesel, porque na época eram poucos que o usavam.

5-Volkswagen VW 18-310

O VW 18.310 4×2, foi desenvolvido pela montadora para clientes que buscavam por um caminhão de capacidade de carga intermediária em relação aos veículos ofertados na época. Com capacidade para tracionar 28 toneladas de carga líquida, 310 cavalos de potência, motor Cummins de 6 cilindros, o caminhão, produzido entre 2002 e 2005, vendeu 12.299 unidades. Em 2005, com o lançamento da linha de caminhões Volkswagen Constellation, o modelo foi substituído para o mercado brasileiro pelo VW Constellation 19.320.

6- Volvo N10

A Volvo começou suas atividades no Brasil com a montagem de ônibus, em Curitiba/PR, em 1978. Os primeiros caminhões chegaram em 1980 e o modelo de entrada foi o N10. O veículo de maior sucesso da companhia é da família NL, com 37,7 mil unidades vendidas (NL10 e NL12) e ficou em produção de 1989 até 1999. Vale lembrar que em 1994, a Volvo importou o caminhão FH, com tipo de cabine que anos depois passou a ser preferência entre os transportadores.

7- Scania L111

O caminhão de maior destaque da companhia é o L111, com venda total de 11.376 unidades. A produção dele se iniciou em 1976 e terminou em 1981. Usou sempre a cor laranja devido à escala única de produção. Na época, não havia o sistema de produção modular, por isso dificultou a escolha de cores diferentes. Em 1981, o L111 foi substituído pelo T112H, que saiu de linha em 1998

Fonte:  
O Carreteiro

 

Comboio de caminhões antigos roda 1.200 quilômetros na Alemanha

Pela 15ª vez, o Tour de veículos comerciais antigos percorre 1.200 quilômetros nas estradas alemãs. Para a largada do comboio – que tem duração de 10 dias e é liderado por um caminhão com a estrela de três pontas – empresas de transporte e agentes de trânsito se reuniram no museu Mercedes-Benz, na cidade de Stuttgart.
A Mercedes-Benz está representada por vários modelos de caminhões – com no mínimo 30 anos de idade – e comerciais leves. Dirigindo um Mercedes-Benz LP 333, Bastian Bernard lidera o comboio histórico com o seu modelo de 1960. Além dos veículos da estrela, os caminhões LP 333 e LAK 329 e a van furgão L 319, o Grupo Daimler está também representado pela marca Setra, de ônibus, com o modelo S9, fabricado no ano de 1959.

Esse Tour pela Alemanha teve início no dia 1º de setembro em Stuttgart, onde Gottlieb Daimler iniciou a história dos caminhões há 120 anos, em 1896. O comboio partiu do museu Mercedes-Benz no dia 2 de setembro tendo primeiro como destino a cidade de Speyer. Os veículos percorrerão cerca de 1.200 quilômetros em trajetos com direção ao norte do País. A definição de cada etapa da viagem considerou as rotas de transporte logístico do País, e estão situadas nas principais áreas de comércio de grande valor histórico.

O evento se encerra no dia 9 de setembro na cidade de Hamburgo. Além de veículos Mercedes-Benz e Setra, outras fabricantes da Associação da Indústria Automotiva Alemã (VDA) estão participando do Tour com alguns veículos.

Com o patrono do Presidente da Associação da Indústria Automotiva Alemã (VDA), Matthias Wissmann, essa iniciativa é realizada a cada dois anos pela editora ETM e a empresa de logística e transporte Fehrenkötter. O objetivo do comboio é reforçar a imagem da indústria de veículos comerciais, promovendo o intercâmbio com automóveis. Além disso, os organizadores desejam que os espectadores apreciem os veículos, ao longo da rota, e também conheçam um pouco da história dos veículos comerciais.
Dos ônibus, caminhões e vans que estão participando do comboio, alguns serão selecionados para serem expostos na maior feira de veículos comerciais do mundo, o Salão Internacional de Veículos Comerciais (IAA), que acontece de 22 a 29 de setembro deste ano, em Hanover, Alemanha.
FONTE: Caminhões-e-Carretas