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11 Dicas para usar botijão na caixa cozinha do seu caminhão

Você cozinha no seu caminhão? Além de ajudar na economia durante as refeições, possuir uma caixa cozinha pode ser sinônimo de qualidade nas refeições, uma vez que o motorista tem a possibilidade de preparar alimentos frescos e saudáveis. Mas existem alguns cuidados que o estradeiro deve ter ao transportar um botijão na caixa cozinha de seu caminhão.

Este é um assunto que merece atenção, uma vez que o uso incorreto do equipamento pode causar acidentes tanto para o motorista como para outras pessoas que estejam ao redor do veículo.

É permitido que um botijão com o peso líquido máximo de 13 kg seja transportado no caminhão para uso pessoal. A orientação é baseada na Resolução 420/2004 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

No entanto, o Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos especifica que o botijão deve ser transportado na parte externa do compartimento de carga e longe de substâncias incompatíveis com o GLP, tais como níquel, carbonila e n-butano, a fim de evitar acidentes.

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O botijão precisa ficar longe da chama.

Transportar um botijão na caixa cozinha envolve ainda outros cuidados. Confira a seguir 11 dicas para transportar um botijão com segurança:

1. Evite transportar e armazenar o botijão de GLP deitado, na posição horizontal. Prefira sempre levá-lo em pé. Nunca deite o botijão de gás durante o uso. Ele deve permanecer na posição vertical (em pé) para evitar o vazamento do GLP;

2. Nenhum botijão (mesmo que vazio) deve ser exposto a temperaturas superiores a 50ºC;

3. Jamais conecte acessórios como fogareiros, lampiões e outros tipos de queimadores diretamente na válvula do botijão, pois isso pode derreter o plugue-fusível e causar incêndio. Para evitar acidentes, um regulador de pressão e uma mangueira específica devem ser instalados entre o botijão e o equipamento de queima;

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Transportar botijão na caixa cozinha com segurança é importante, mas usá-lo também.

4. As mangueiras e os reguladores de pressão possuem validade de 5 (cinco) anos (verificar data estampada na superfície destes dois equipamentos);

5. Use apenas a força da mão para apertar a borboleta do regulador;

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6. Para afixar a mangueira ao regulador e ao equipamento de queima, use somente as abraçadeiras que acompanham o kit composto pelo regulador e mangueira. Nunca utilize arame ou outro material que possa danificar a mangueira;

7. Após a instalação do regulador, faça o teste de vazamento, passando espuma de sabão ao redor da conexão da válvula de saída de gás e do regulador de pressão;

8. Ao utilizar o botijão, mantenha-o em local arejado e distante do fogo (no mínimo 80 cm), porém com pouco vento para que a chama do queimador não se apague;

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Para transportar botijão na caixa cozinha com segurança ele precisa ficar em pé.

9. Após o uso do botijão e antes de armazená-lo no veículo, é importante realizar novamente o teste de vazamento com espuma na válvula onde é acoplado o regulador. Isso evitará que o botijão seja armazenado com um possível vazamento;

10. Caso haja vazamento, leve o botijão para um lugar ventilado, deixando o regulador de pressão de gás desconectado e chame a assistência técnica do seu fornecedor de gás ou algum revendedor autorizado próximo de sua localidade. Você também pode ligar para o SAC da companhia responsável pelo envase e distribuição do botijão, cujo telefone está estampado na etiqueta.

E você, quais cuidados toma ao transportar sua caixa cozinha?

Por Pietra Alcântara do Trucão

Costela na turbina

Para ser caminhoneiro, é preciso muita determinação, força de vontade e ser criativo para superar as dificuldades. Porém, alguns exageram.
Quem não gosta de uma costela bem assada? E se essa costela fica pronta exatamente na hora em que você chega ao seu destino e pode almoçar ou jantar tranquilamente? É o sonho de todo o caminhoneiro.
Mas nem sempre é possível encontrar um restaurante aberto, que tenha uma costela apetitosa. E nessa hora juntou a vontade de comer de dois amigos, um caminhão e uma boa costela para resolver o problema.
“Eu transporto vergalhão de Piracicaba para Fortaleza, um percurso de 3.100 quilômetros e volto com adubo”, conta Eric Eduardo Bondoni, 37 anos de idade e 18 de caminhoneiro. “Um dia, um amigo meu, o Zé Prekete, disse que assava carne em cima da turbina do caminhão. Não acreditei e ele mostrou. Hoje eu asso não apenas costela, mas também frango e outras carnes”.
O que parecia história de caminhoneiro, realmente é verdade. Mas tem alguns macetes. O primeiro é que a costela não pode ser feita em qualquer caminhão. Tem que ser um Mercedes-Benz, modelo 2540. E tem uma explicação. Apenas esse modelo tem uma placa sobre a tubagem da turbina que impede que a carne ou frango caiam. Bondoni passa as coordenadas para quem tem esse modelo de caminhão e pretende assar a costela. O primeiro passo é comprar uma boa costela, de mais ou menos 1,5 quilo.
O tempero é o básico, apenas sal grosso. Uma vez temperada, a carne deve ser enrolada em papel alumínio. Nesse ponto um detalhe muito importante. Deve ser usado um rolo inteiro de papel alumínio, sem economia. “Se a pessoa economizar no papel alumínio, quando a carne começar a assar, vai soltar o caldo”, adverte Bondoni. “Pode ficar despreocupado que, se isso acontecer, não vai pegar fogo na turbina, nem em um lugar algum. Apenas a carne ficará seca”. Embalada a carne, resta acomodá-la sobre a tubagem da turbina e tocar a viagem.
O ideal que essa viagem dure entre 3 e 4 horas. Depois disso, é só encontrar um bom ponto de parada (coisa rara nesse País), preparar a mesa, desembrulhar a carne e aproveitar. Quem experimentou, aprovou. Tem gente que está pensando em mudar o modelo do caminhão apenas para ter esse diferencial: assar costelas, frangos, picanha sobre a tubagem da turbina.

receita salgada
1,5 kg de costela – R$ 10,00
– 1 kg de sal grosso – R$ 1,50
– 1 rolo de papel alumínio – R$ 2,50
– 1 MB 2540 – R$ 307.000,00
– Serve para 6 porções
– Preço de cada porção: R$ 51.169,00

Fonte: Revista Caminhoneiro edição número 309.
Texto: Francisco Reis l Foto: Roberto Silva