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Quanto custa o roubo e o furto de cargas no Brasil

roubo de carga é um verdadeiro perigo para a realidade de muitas transportadoras. Um dado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revela que 36% das empresas desistiram dos negócios devido aos assaltos no setor do transporte.

Mas será que esse fenômeno realmente está acontecendo? Os números mostram que sim. Pesquisas da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) demonstram  que esse crime está crescendo cada vez mais no Brasil e se tornando um pesadelo para milhares de pessoas.

Os dados mostram que a situação é preocupante e realmente perigosa. Mas será que existe alguma possibilidade de melhora. Veja abaixo os números dos últimos anos e os prejuízos  que o roubo de carga representou na realidade dos que trabalham nesse setor.

Números dos últimos anos

índice de roubo de cargas no Brasil vêm crescendo cada vez mais nos últimos anos. De acordo com a FIRJAN, em 2011 esse índice chegava a 12.124, algo extremamente distante dos 22.547 em 2016.

Os crescimentos mais acentuados foram constatados na região Sudeste, que domina o ranking dos estados que sofrem mais com esse tipo de crime no país.

A relação de crimes indiciados é extremamente alta nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Somente nesses dois locais estão 84% dos roubos de carga no Brasil, um número relevante e que pode ser importante para as ações táticas da polícia.

Apesar de grande parte dos roubos ocorrerem em apenas dois estados, é preocupante o aumento dessa infração nas outras localidades. Como efeito de comparação, uma pesquisa com 57 países colocou o Brasil como o oitavo país mais perigoso para o transporte de cargas no mundo.

Números de 2017 e 2018

Roubo de cargas no Brasil é um verdadeiro risco para todos os transportadores

Os dados mais recentes sobre o roubo de cargas no Brasil são de maio de 2018, em um estudo realizado pela Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística, que se refere a todo ano de 2017.

Foi revelado que, no ano passado, foram registrados pouco menos de 26 mil roubos de cargas no Brasil. A proporção se manteve, já que quatro em cada cinco infrações foram cometidas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Em 2018 ainda não existem dados oficiais, mas a tendência é que os números sejam um pouco superiores aos de 2017.

O prejuízo em números

Entre os anos de 2011 e 2016 foram registrados 97.768 casos de roubos. Tal número revela, segundo a FIRJAN, um prejuízo astronômico para as transportadoras, de aproximadamente R$ 6,1 bilhões.

Já no ano de 2017 o prejuízo está estimado em R$1,5 bilhão. Somados, são cerca de 7,6 bilhões de reais em apenas sete anos. Dessa forma, é extremamente perigoso e um risco se tornar um empreendedor que pretende realizar o transporte de cargas no Brasil.

Medidas que poderiam ser tomadas

Existe uma série de práticas que podem ser sugeridas para um avanço no transporte de cargas no Brasil. Apesar disso, é preciso transformá-las em realidade, com leis e atitudes capazes de inibir esse tipo de infração. Confira algumas dessas medidas:

  • Potencializar a integração entre diferentes forças da lei e implementar uma política capaz de combater furtos e roubos de veículos e cargas;
  • Investir na repressão à comercialização dos produtos que são frutos de roubos e furtos,
  • Melhorar o controle das fronteiras, impedindo a entrada no Brasil de produtos ilegais e fruto de roubos;

Com uma união entre os poderes será possível realizar um controle maior e impedir que o roubo de carga no Brasil. Porém, é necessário adotar algumas medidas imediatas, capazes de diminuir esses números extremamente altos e que não param de subir.

Fonte: Negócio em Transporte

Como evitar o roubo de carga?

O roubo de carga continua entre os assuntos mais comentados entre os motoristas de caminhão. A insegurança na estrada é cada vez maior, e é frequente depoimentos de carreteiros que ficaram nas mãos de criminosos e tiveram suas cargas furtadas. Para o Cel. Paulo Roberto de Souza, assessor de segurança da NTC&Logística a falta de uma legislação mais específica para punir receptadores é um dos principais fatores que contribuem para altos índices de roubos de cargas registrados anualmente no Brasil.

“Na maioria dos casos o criminoso não é pego em flagrante o que reduz a pena de um a quatro anos de reclusão. Porém em maio de 2011 a Lei 12.403 modificou o código penal e todos os crimes com pena de até quatro anos são considerados de menor potencial e, portanto, o indivíduo apenas paga uma fiança e aguarda o julgamento em casa. A impunidade contribui para o aumento deste tipo de ocorrência na estrada”, ressalta o coronel. Em 2014, foram computadas 17.500 ocorrências, em 2015 esse número subiu para 19.250, o que provocou prejuízo de R$ 1.120 milhões. A região sudeste concentrou 85,76% das ocorrência, sendo São Paulo responsável por 44,11% e o Rio de Janeiro 37,54%.

O coronel alerta os motoristas sobre a importância de seguirem a risca o plano de gerenciamento de risco adotado pela a empresa a qual está prestando serviço. “Alguns profissionais querem fazer a sua própria rota e parar em locais que conhecem e encontram os amigos. Mas, nem sempre esta atitude é segura e pode facilitar a abordagem de criminosos. O ideal é seguir o plano da empresa que, geralmente, realiza o monitoramento e toma as dividas providências no caso de algum imprevisto”, destaca.

Confira alguns procedimentos seguros a serem adotados antes de iniciar a viagem:

  • Verificar a manutenção do veículo
  • Verificar com a empresa o local de entrega da carga para que possa estabelecer uma rota e locais seguros de parada
  • Evitar viajar durante a noite

Durante a viagem:

  • Parar apenas em lugares confiáveis;
  • Evitar parar ao longo da rodovia para “bater pneu”;
  • Não dar carona;
  • Enquanto estiver estacionado evitar conversas sobre o produto que está carregando e a rota que pretende seguir;
  • Caso haja a necessidade de pernoitar, travar o veículo e dormir fora do caminhão;
  • Evitar os chapas na rodovia, eles são muito perigosos e podem estar a serviço de alguma quadrilha;
  • Viajar sempre com o tanque cheio;
  • No caso de alguém sinalizar problemas em seu caminhão, não pare. Siga até o próximo local seguro para verificar a informação.

Fonte: O Carreteiro

Dicas Sascar: 3 Dicas para evitar o roubo de cargas

Infelizmente, a insegurança nas estradas é uma triste realidade e um problema seríssimo enfrentado por caminhoneiros todos os dias. O roubo de cargas é um dos principais medos dos motoristas que rodam milhares de quilômetros transportando itens valiosos e/ou em grande volume. Para evitar ser roubado, vocês caminhoneiros podem tomar algumas precauções e medidas de segurança. Confira algumas delas a seguir:

Não desviar do caminho predeterminado no plano de entrega: por mais que atalhos pareçam vantajosos para reduzir o tempo de viagem e/ou a quilometragem rodada, desvios podem comprometer a segurança do caminhoneiro e da carga. O plano de entrega considera a melhor rota de acordo com vários fatores, entre eles está claramente a definição de um percurso mais seguro e com o mínimo possível de pontos vulneráveis. Além de atrapalhar a estimativa da posição da carga em caso de problemas, os desvios podem fazer com que o caminhoneiro passe por locais perigosos, aumentando o risco de ataques criminosos.

Utilizar o rastreador: contar com o monitoramento do caminhão em tempo real e com o auxílio na recuperação veicular por meio do rastreador são medidas de segurança fundamentais frente às condições de risco das estradas. Além de tentar inibir a ação de criminosos, já que o rastreamento do caminhão pode aumentar as chances de captura destes, o rastreamento acompanha a viagem trazendo mais proteção ao caminhoneiro e à carga, além de mais agilidade de resposta em situações adversas.

Comunicar-se com o embarcador: reportar o status da viagem e informar o embarcador ou gestor sobre qualquer problema, necessidade de mudança ou qualquer outra condição é importantíssimo para aumentar a segurança. Opções como a senha de coação, que permite que o motorista envie um comando para o gestor da frota se estiver em situação de risco, mostram como a comunicação pode ser decisiva na tentativa de evitar o roubo da carga. Uma situação de risco pode ser, por exemplo, quando há alguma falha no caminhão e o motorista se encontra em local ermo. A comunicação com o embarcador permite que alguma medida de segurança seja tomada rapidamente para auxiliar o caminhoneiro.

Seguindo estas dicas e se precavendo o máximo possível, você, caminhoneiro, pode trabalhar com mais segurança e tranquilidade. Portanto, não deixe de ficar atento às boas práticas na estrada e conte com soluções para apoiá-lo e, principalmente, protegê-lo.

Essa notícia foi oferecida pela Sascar , nossa parceira em  Monitoramento e Rastreamento para caminhões.

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