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Dica do Dia: Manutenção Preventiva nos Caminhões

No transporte rodoviário de cargas, todo cuidado com o veículo é pouco. Precisamos sempre nos preocupar em mantê-los o mais bem conservados possível para que sejam diminuídos os riscos de imprevistos quanto à integridade do mesmo.

A manutenção preventiva do caminhão é essencial para que o veículo apresente um bom desempenho durante o transporte da carga.

Negligenciar esse cuidado pode comprometer a segurança do motorista e da carga, podendo, muitas vezes, atrasar ou interromper a operação. Além disso, a manutenção corretiva (após a quebra ou defeito) costuma ter um custo elevado, pois uma peça defeituosa pode comprometer e danificar as demais.

Os motoristas e as empresas precisam estar atentos, observando todos os itens de desgaste mecânico no veículo, como lubrificação, sistema de correias, freios e suspensão. É possível se precaver em algumas situações. Veja como fazer uma manutenção preventiva nos seguintes componentes:

 

Baterias

As baterias dos caminhões duram, em média, um ano, mas é preciso que se mantenha a atenção quanto a alguns cuidados para não deixá-las descarregarem:

Verificar o nível de água e completar quando estiver baixo.
Mantê-las sempre limpas.
Evitar acessórios ligados diretamente na bateria.
Invertê-las a cada 60 dias de uso.

 

Freio

Quando o assunto é freio, é necessária uma regulagem periódica. A mesma pode ser feita apertando, no sentido horário, a peça do freio com uma chave L14 até encostar a lona na campana. Além disso, é importante fazer a drenagem da água acumulada nos balões de ar e não esquecer de verificar o estado dos tambores e discos de freio. No caso de veículos ABS, é preciso ter certeza de que o equipamento está ajustado.

 

Kit de Segurança

O motorista precisa estar preparado durante a viagem: levar lâmpadas reservas, manter o caderno de troca de óleo sempre atualizado, ter uma caixa de ferramentas básicas e uma pequena quantia de conexão, travas quebra-dedo, correntes, borrachinhas e ganchos.

Esses são cuidados que fazem a diferença e permitem a economia de tempo e dinheiro, mantendo a viagem tranquila e o caminhão bem conservado.

 

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Sistema de arrefecimento do motor exige atenção

O painel do caminhão pode revelar muito sobre o veículo, seja para auxiliar ou também alertar sobre problemas ao caminhoneiro, inclusive um súbito superaquecimento do motor, que geralmente acarreta prejuízos e dores de cabeça.

A melhor prevenção está sempre na manutenção preventiva, com checagem periódica do radiador, mangueiras, reservatório e válvula termostática, com destaque para a bomba d’água, tida como uma espécie de coração do sistema de arrefecimento.

Quando a temperatura está normal os resultados são observados na economia de combustível, na redução do atrito das peças internas e na baixa emissão de poluentes, sem falar do aumento na durabilidade do motor.

Alguns cuidados básicos podem prolongar a vida útil e permitir seu bom funcionamento, evitando problemas de última hora.

A bomba d’água é responsável pela constante circulação de água a fim de que o motor tenha sempre uma temperatura de trabalho dentro dos parâmetros estabelecidos pelo fabricante. Para tanto, a água quente é transferida do bloco do motor para o radiador, realizando dessa forma o trabalho de arrefecimento.

Nas revisões é importante que seja feita avaliação na bomba d’água e que se troque o reparo ou mesmo a própria bomba quando houver sinais de desgaste nos rolamentos ou no selo.

Outro fator que indica a necessidade de manutenção é o surgimento de ruídos persistentes ou vazamento de água pelas junções da bomba.

O motorista precisa ficar atento na hora do reparo ou da troca para não se deixar levar pelas aparências.

A aplicação de peças de boa qualidade também influencia na sua durabilidade, como também a escolha de boas oficinas para um bom serviço de reparação.

O caminhoneiro deve manter o foco na manutenção preventiva e nas recomendações do fabricante para prolongar a vida útil da bomba d´água.

“É fundamental fazer a troca do líquido do sistema de arrefecimento no período recomendado pela montadora do veículo, em média, a cada dois anos, e utilizar a proporção correta água/aditivo”, afirma Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata.

No caso de veículos mais antigos, que não têm tensionador automático para a correia, deve-se seguir rigorosamente a indicação do fabricante do veículo ou da correia para evitar sobrecarga no rolamento da bomba.

De acordo com o profissional da Nakata, os maiores indicadores de problemas são ruído em decorrência de desgaste do rolamento ou o vazamento de água.

Se o condutor identificar necessidade de reposição de água no sistema, isto pode ser um indicador de que o caminhão deve ser levado a uma oficina para avaliação.

Fonte: O Carreteiro

Checagem gratuita de caminhões será realizada na Rodovia Castello Branco

Nos próximos dias 17 e 18 de maio será promovida mais uma edição do Caminhão 100%. A ação será realizada na Rodovia Castello Branco, no km 57 (sentido São Paulo). A iniciativa, desenvolvida pelo GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, em parceria com o Grupo CCR, com o Programa Estrada para Saúde, tem como objetivo a checagem das condições de diversos componentes mecânicos, de segurança e de emissões dos caminhões, bem como a conscientização dos motoristas sobre a manutenção preventiva.

A ação, que completa sete anos, iniciou na Rodovia Presidente Dutra, ampliando-se para a Rodovia Castello Branco, em junho de 2013. No programa, os motoristas que participam das avaliações gratuitas recebem um relatório com o resultado dos itens checados, apontando o estado de cada componente.

No mês de junho, a avaliação do programa Caminhão 100% acontecerá nos dias 21 e 22 de junho, no mesmo local.

Fonte: O Carreteiro

7 dicas para escolher bem um caminhão usado

1 – Local
Escolher locais seguros e confiáveis para realizar a compra do caminhão seminovo, para evitar problemas futuros e não haver prejuízos.
2-Avaliação
A avaliação não deve ser apenas visual e sonora – no caso do motor – o comprador deve estar atento ao respiro, que nesse caso (motores a diesel usados) emite uma certa quantidade de fumaça a qual deve ser grande.

3- Vazamentos
Observar se há vazamentos de água e óleo. No caso do câmbio, pode ser utilizada uma técnica específica para testar os sincronizados, se as marchas “escapam” e também ficar atento a barulhos e “choros” como se costuma dizer. No caso dos diferenciais, a atenção se volta a folgas e barulhos.

4- Conhecimento
Verificar a forma como o veículo trabalha e tipo de serviço realizado

5-Documentação  
O comprador deve desconfiar de preços milagrosos, pois na maioria das vezes veículos oferecidos são comprados de empresas falidas ou de pessoas físicas com alto endividamento. Essas situações podem acarretar em bloqueio judicial da documentação, problemas, enfim, que podem demorar meses ou até mesmo anos para serem resolvidos.

6-Cuidado com os negócios
Não se pode criar uma regra na qual cada caminhão tem um valor fixo de acordo com modelo e ano. Muitas vezes um veículo de má procedência que sendo oferecido por preço abaixo do valor de mercado, pode exigir reparos que vão custar mais do que o dobro do valor pago para que o veículo fique em ordem.

7-Atenção com a manutenção
Importante observar que um veículo com alta quilometragem e boa manutenção, com operação dentro das especificações do fabricante, com certeza é superior a outro com quilometragem baixa, porém com manutenção e operação inadequados.

Fonte:  O Carreteiro

Desgaste da lona de freio deve ser verificado periodicamente

O motorista deve estar atento ao desgaste da lona de freio e realizar periodicamente inspeção visual no componente. Caso a lona esteja no final de sua vida útil e não for substituída, o rebite, que deve ser de latão ou aço latonado, começa a atritar no tambor de freio, danificando-o, não realizando de modo eficiente a frenagem e pode, inclusive, se soltar e causar acidentes. O alerta é da Fras-le, fabricante de materiais de fricção e uma das empresas do Grupo Randon, que destacou também os principais sintomas que podem indicar problemas no freio:

– O veículo está “puxando” mais para um lado, dificultando a dirigibilidade;

– Veiculo percorre uma distância muito maior até parar completamente;

– Trepidação no pedal de freio;

– Curso longo do pedal de freio.

Líquido de Freio: Deve ser observada a troca periódica do líquido de freio a cada 10 mil km ou anualmente, seguindo a recomendação do fabricante.

– Como o líquido de freio é um produto higroscópico (que absorve umidade), no caso de não haver sua troca o funcionamento do sistema hidráulico pode ser comprometido devido à formação de impurezas.

– Não é aconselhável repor o líquido em caso de queda de nível do reservatório. Quando isso ocorre, se faz necessária uma manutenção corretiva a fim de identificar a possível causa. Após proceder a substituição total do líquido de freio.

A manutenção preventiva garante melhor desempenho e funcionamento do sistema de freios, contribuindo para o aumento da segurança nas estradas.

Como reduzir o consumo de combustível?

A participação do custo do diesel na planilha de transporte depende de certos elementos que incluem tipo de veículo e de operação, entre outros itens. A afirmação é do engenheiro Antonio Lauro Valdivia Neto, profissional especializado em transporte. De acordo com ele, no geral o diesel representa nas operações rodoviárias entre 30 e 40% considerando todos os custos diretos, administrativos e impostos.

No caso das transportadoras, o tamanho da frota não tem influência, mas o tipo de operação sim, diz o engenheiro, acrescentando que o combustível lidera os custos com a mão de obra. “Nas operações em que se roda muito o diesel lidera, mas quando se roda pouco o combustível pode ficar em segundo lugar”.

O controle é o principal elemento que contribui para a redução do consumo de combustível. Sem ele não há como diminuir. Neste quesito, Lauro Valdivia explica que é importante saber com precisão qual é a média de consumo do caminhão para se atuar na redução. “Sem controle não se sabe qual a média de consumo e se as ações estão ou não causando efeito positivo”, diz.

No mais, a redução passa pela forma de dirigir, na qualidade da manutenção, do combustível e até a calibragem dos pneus tem influência. “Motoristas que trocam a marcha no momento correto acabam freando menos, pois utilizam mais o freio motor. Por outro lado, manter o motor bem regulado, pneus calibrados e troca de óleo em dia também contam muito”. O engenheiro acrescenta ainda que fretes em distâncias mais curtas não resolve a questão da economia, porque também se recebe menos pelo transporte.

“Outro elemento que pode contribuir para se queimar menos combustível na viagem é boa qualidade das estradas, pois se fossem melhores o consumo melhoraria, assim como a produtividade do caminhão”, acrescenta Lauro Valdívia, destacando que o modo de dirigir o caminhão é o fator que mais impacta no consumo, podendo chegar a uma diferença de 20%.

Fonte: O Carreteiro

6 Mitos sobre o uso do freio motor no caminhão

Essencial para declives e desacelerações, o freio motor de caminhões é cercado de mitos. Para algumas pessoas, o uso dele causa superaquecimento, consome mais combustível e pode danificar os componentes do motor. Nenhuma dessas informações procede. Acreditar nesses boatos pode ser fatal, já que o freio motor é indispensável para uma direção segura.

O freio motor em um caminhão ou carreta, normalmente, não funciona como em um carro de passeio, em que basta baixar a marcha. Em alguns modelos mais novos, ele é acionado automaticamente com o freio normal, mas nos veículos mais antigos precisa ser manualmente ativado com um botão no painel ou alavanca perto do volante.

Neste artigo, desvendamos 6 mitos sobre o uso do freio motor em caminhões e carretas. Confira a lista:

1. FREIO MOTOR GASTA MAIS COMBUSTÍVEL

Sem dúvida alguma esse é o mito mais comum sobre o uso do freio motor em veículos de carga. A razão para isso é que, ao sentir o motor segurar as rotações e ouvir um ronco forte, o motorista pode ter a impressão de que está sendo gasto mais combustível.

Mas a verdade é o contrário: sem pisar no acelerador, não há ingestão de combustível. Quando o motorista está pisando fundo e os giros ficam elevados, aí sim existe consumo excessivo. Mas quando o movimento é desaceleração, o aumento do giro se deve a outros fatores e não gasta combustível nenhum.

Ou seja, o bom uso do freio motor pode é reduzir o consumo do veículo em declives e desacelerações. Além disso pisar apenas no freio normal desperdiça mais potência gerada pela combustão.

Outro economia do uso correto do freio motor é no desgaste dos próprios freios regulares: como eles serão menos exigidos, vão durar mais tempo e, assim, baratear a manutenção do caminhão.

2. FREIO MOTOR SUPERAQUECE O MOTOR

O superaquecimento de um motor é um dos maiores medos de quem tem caminhão: além de ser um problema caro de consertar, os danos causados podem tirar o veículo de circulação por muito tempo, multiplicando os prejuízos.

Mas a verdade é que existem muitos mitos sobre o que pode levar ao superaquecimento, e o uso do freio motor é um deles. Considerando que outros componentes do motor estão em estado normal de funcionamento, a variação de temperatura causada pelo uso do freio motor é totalmente insignificante.

O fato é que, muitas vezes, os problemas de superaquecimento no veículo normalmente estão relacionados a um outro mito: o de que a válvula termostática não funciona. Ainda hoje, muitos motoristas removem a peça baseados em defeitos neste tipo de sistema no passado. Sem a válvula termostática, é bem provável que o motor superaqueça em subidas fortes.

3. FREIO MOTOR DANIFICA OS COLETORES DE ESCAPAMENTO

Esse é um mito sem pé nem cabeça: o freio motor definitivamente não tem nada a ver com o desgaste dos coletores de escapamento. Talvez algumas pessoas imaginem essa associação pelo fato do ronco do motor ficar muito alto quando o freio motor é mal usado, mas nem nessas situações os coletores de escapamento são comprometidos.

A função dos coletores de escapamento é canalizar os gases de escape para os sistemas de exaustão, evitando que a contrapressão causada pelo funcionamento normal dos pistões no curso de escape drene a potência gerada no curso de combustão e/ou prejudique o funcionamento dos motores.

O curioso é que mesmo se o coletor de escape não for adequado para aliviar o motor do veículo, não é essa peça que vai estragar: os danos serão em outros componentes, com um risco maior para os pistões do motor. O que pode realmente estragar coletores de escapamento é o desleixo com a manutenção periódica do veículo.

4. FREIO MOTOR AUMENTA A PRESSÃO DO CÁRTER E PREJUDICA O ÓLEO

O cárter é o recipiente que envolve a parte inferior do motor, protegendo as partes móveis de objetos estranhos. Além disso, ele assegura a lubrificação em boa parte dos modelos de motores do mercado, pois é nele que fica acumulado o óleo lubrificante.

O mito aqui é que o uso do freio motor aumentaria a pressão do cárter, afetando a viscosidade do óleo e prejudicando a capacidade dele ser ‘puxado’. Não é verdade: o cárter e o óleo são feitos para aguentar condições bem mais extremas que um aumento de pressão pouco significativo causado pelo trabalho mais forte do motor.

O que realmente estraga o motor aí é não fazer as trocas de óleos regulares: à medida o óleo faz o seu trabalho e absorve resíduos, ele escurece e perde suas características. E o prejuízo causado pelo óleo velho no motor é um dos mais pesados financeiramente, apesar de ser prevenível apenas com a simples manutenção.

5. FREIO MOTOR EM DECLIVES PODE DANIFICAR A CAIXA DE MARCHAS

Essa é uma lenda com um inspiração em algo verdadeiro, mas não deixa de ser um mito. O uso do freio motor em veículos de carga é especialmente indicado para declives, para dar mais segurança, tração e controle de velocidade ao motorista.

Claro que, ao acionar o freio motor, é importante não fazer uma redução de velocidade brusca que poderia prejudicar as engrenagens — como em qualquer situação. E para garantir a suavidade e evitar o desgaste desnecessário no motor, é sempre importante ficar de olho no conta-giros e evitar que a rotação atinja níveis muitos elevados. Cada veículo possui uma faixa de rotação ideal para uso do freio motor, os fabricantes especificam essa faixa de rotação para o uso com maior eficiência sem danos nos componentes.

 

6. FREIO MOTOR NÃO FUNCIONA

Só quem nunca desceu uma serra em um veículo pesado pode soltar uma dessas. O freio motor deve ser sempre acionado em desacelerações e declives, pois aumenta a capacidade de frenagem, reduz o desgastes nos freios e sobrecarga do sistema, aumentando assim a segurança na condução do veículo. É uma forma de não só economizar como evitar acidentes

Mas é preciso entender que para uma direção segura ele deve ser usado em combinação com os freios regulares do caminhão ou carreta. É pisando no freio que o motorista será capaz de controlar os giros do motor sem nenhum risco para o veículo; acionar o freio motor e soltar totalmente o pedal do freio não vai funcionar muito bem, ainda mais se a carga estiver pesada.

No final das contas, para evitar consumo excessivo de combustível e danos ao veículo na direção as regras ainda são as mesmas. Basta evitar rotações excessivas e trocas de marcha bruscas; ou seja, dirigir bem, com suavidade e segurança.

Fonte: Itaipu Scania

 

7 dicas para viajar com segurança no feriado

  1. Faça a revisão do seu veículo antes de pegar a estrada. Verifique itens essenciais como: freios, faróis, luzes, óleo, água, além das condições dos pneus, inclusive o estepe. Verifique se o macaco, chave de roda e triângulo estão em bom estado.
  2. Calibre os pneus ainda frios para garantir que eles fiquem iguais. Os pneus calibrados corretamente preservam a estabilidade do veículo.
  3. Mantenha os faróis baixos do veículo ligados, inclusive durante o dia, ao trafegar pelas rodovias, pois isso ajuda os outros motoristas a te visualizarem e pode evitar acidentes.

4.Mantenha uma distância segura do veículo à sua frente. Esta simples ação permite que você tenha tempo de manobrar caso o outro motorista freie bruscamente.

  1. Pare no acostamento somente se for uma emergência, como pane mecânica, elétrica ou pneu furado.
  2. Ao parar no acostamento, os passageiros devem ficar fora do veículo, em local seguro e, se possível, distantes da rodovia.
  3. Nunca dirija se estiver com sono ou ingerido bebida alcoólica.

    Fonte: O Carreteiro

Alternativas para redução de custos operacionais nos caminhões

Em tempos de crise, toda e qualquer condição que possa reduzir custos sempre será muito bem recebida por qualquer setor, o que não é diferente quando nos referimos ao transporte de cargas, que movimenta tantos produtos em nosso Brasil.

Muitos são os fatores que podem refletir numa redução eficiente de custos junto ao transportador. Desde a definição do modelo e tipo de caminhão, é necessário escolher bem os acessórios e reduzir ao máximo a influência aerodinâmica, aplicando de maneira correta os defletores de ar que melhoram a estabilidade e podem resultar numa economia de combustível de entre 6% e 8%.

No aspecto mecânico é sempre importante observar o alinhamento dos eixos da cabine e da carreta. Esta verificação pode render como efeito imediato uma economia em combustível de até 3%.

Mas não há dúvida que a capacitação do motorista é o maior desafio no Brasil. Marcas como Scania e Mercedes-Benz promovem ações que estimulam a capacitação dos motoristas.O treinamento constante é um investimento nos ativos mais importantes de qualquer empresa: as pessoas.

O treinamento além de aperfeiçoar os motoristas da frota ainda estabelecem as melhores práticas para a condução de caminhões, ajudando a remover vícios de direção assim como velhos hábitos que muitas vezes acabam aumentando o consumo dos veículos.

Uma equipe bem treinada pode representar economia de até 10% em combustível, mas o ganho, nesse caso é bem maior abrangendo aspectos como conservação e manutenção dos caminhões.

Feito isso, o próximo ponto a ser atacado consiste na ergonomia. O caminhão é o posto de trabalho do motorista, onde ele passar a maior parte do tempo do seu trabalho, e pensando nisso, a Mercedes-Benz realiza o lançamento de um novo posto de trabalho para o motorista nos caminhões Atego, Axor e Actros, com destaque para a nova geração de bancos.

“O novo posto de trabalho assegura um alto nível de ergonomia e facilita a operação no dia a dia do motorista, o que se traduz em maior conforto e produtividade”, diz Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Ao trabalhar de uma forma mais cômoda e prática, o motorista obtém melhor desempenho do veículo, com mais segurança e economia, contribuindo assim para a redução de custos operacionais e, consequentemente, para a rentabilidade da empresa de transporte. Além disso, o bem-estar a bordo garante a tranquilidade e a satisfação do motorista”.

A nova geração de bancos é um ponto-chave da evolução no posto de comando dos motoristas nos caminhões Atego, Axor e Actros. Tanto o banco do motorista, quanto o do acompanhante, foram concebidos e produzidos pela equipe do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Mercedes-Benz do Brasil, em parceria com fornecedores.

“Os novos bancos foram projetados de acordo com o biotipo do motorista brasileiro, priorizando o bem-estar e a satisfação de quem passa horas ao volante”, afirma Leoncini. “O desenvolvimento local levou em conta as características do transporte e os hábitos de quem dirige caminhão pelo imenso território nacional, o que foi captado em clínicas, pesquisas, demonstrações, eventos e test-drives, reforçando, mais uma vez, que seguimos à risca o compromisso do slogan ‘As estradas falam. A Mercedes-Benz ouve’.

Com design diferenciado e oferecidos nas versões Estático e Pneumático – “Standard” e “Conforto” –, os novos bancos dos caminhões Mercedes-Benz se caracterizam pelo encosto com perfil mais envolvente, que remete à imagem de um arrojado banco de automóvel. Os assentos tiveram sua espessura de espuma aumentada em 10 mm em relação à versão anterior. O novo acabamento, em tecido ou vinil, está mais macio, aumentando a sensação de conforto, além de facilitar a limpeza.

Todos os bancos (motorista e 1° acompanhante) têm cintos de segurança integrados, aumentando ainda mais o conforto dos profissionais da estrada. Os apoios laterais envolventes propiciam melhor acomodação das costas em qualquer situação. Além disso, o ajuste lombar pneumático, disponível na versão “Conforto”, tem duas bolsas infláveis para apoio lombar e duas para apoio lateral, propiciando um ajuste perfeito para cada biotipo de motorista.

Os novos bancos do motorista aliam praticidade e comodidade, permitindo longo tempo de trabalho sem stress do condutor. Eles têm 12 regulagens: ajuste do encosto das costas, baixar/levantar o assento pneumático, ajuste da altura do banco, ajuste da inclinação do assento, ajuste do amortecedor, amortecimento horizontal, ajuste horizontal, ajuste da profundidade do assento, dois apoios de braço, baixar/levantar o encosto das costas e ajuste lombar (na versão “Conforto”).

A Mercedes-Benz também agregou novidades às camas disponíveis nas Cabinas Leito e Estendidas. O revestimento passou a ser confeccionado com um tecido de mais elasticidade. A espuma é laminada, com espessura de 120 mm, propiciando maior conforto ao motorista no seu período de descanso.

Além da nova geração de bancos, os caminhões Atego, Axor e Actros passam a oferecer um novo pacote multimídia com painel, volante multifuncional, sistema de som e tacógrafo digital, o que amplia as facilidades para o dia a dia do motorista.

Tacógrafo digital é item de série para os caminhões Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz também agrega em toda a sua linha de caminhões o novo tacógrafo digital BVDR (Brazilian Vehicle Data Recorder), importante inovação de série que traz maior praticidade e mais economia ao cliente.

Homologado pelo INMETRO, a grande vantagem do tacógrafo digital é que ele não utiliza os tradicionais discos, mas sim fita de papel, que pode ser impressa no próprio veículo, caso a autoridade de trânsito venha a solicitar.

Todas as informações são gravadas em memória interna do tacógrafo digital e podem ser extraídas para armazenamento externo, em um pen drive, por meio de uma porta USB, ou via WEB. Além disso, a identificação do motorista é feita por meio de botões no painel frontal do próprio aparelho. O sistema identifica mais de um motorista, com capacidade máxima de 50 condutores.

Os dados gravados pelo tacógrafo incluem a velocidade do caminhão, distância percorrida, rotação do motor, velocidade máxima e status do veículo (parado ou em movimento). Também armazena informações do motorista (código do motorista, número da CNH, início e fim da condução) e do veículo (chassi e placa).

Os relatórios podem ser extraídos diária ou semanalmente, otimizando o monitoramento por parte dos gestores da frota, com praticidade, transparência e segurança.


Tarcisio Dias é profissional e técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânico com habilitação em Mecatrônica e Radialista, desenvolve o site Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) que apresenta o único centro de treinamento online sobre mecânica na internet (www.cursosmecanicaonline.com.br), uma oportunidade para entender como as novas tecnologias são úteis para os automóveis cada vez mais eficientes.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Veja os principais fatores que reduzem a vida útil dos freios

O Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Paraná (Setcepar) listou alguns dos principais fatores que diminuem a vida útil dos freios:

  • Excesso de peso dos caminhões;
  • Estradas esburacadas;
  • Acidentes e chuvas;
  • Falta de manutenção nos veículos: um dos principais fatores para o enfraquecimento do mecanismo

Ações preventivas

Segundo o diretor do Instituto Setcepar de Educação do Transporte (Iset) Wilson Rebello, com algumas ações simples de prevenção, o motorista pode prolongar a eficiência dos freios, o que gera mais segurança para o profissional e mais economia para as transportadoras. “Há um erro por parte de alguns motoristas em pensar que a manutenção dos freios se limita à checagem das peças depois de um longo tempo de uso”, explica.

De acordo com Rebello, fora as pastilhas e lonas – materiais de atrito que garantem a frenagem – os freios são compostos por peças fixas e móveis, materiais que sofrem desgaste natural com o tempo de uso. “Não é possível determinar a quilometragem específica relacionada à durabilidade do sistema de freio. Por isso, é importante fazer a manutenção preventiva ao menos duas vezes por ano”, esclarece.

Tecnologia

O diretor alerta que existem vários sistemas que indicam que a pastilha precisa ser substituída. Os veículos mais avançados têm um sensor que indica quando o componente atinge a espessura mínima. “É importante investir em tecnologia para a segurança do motorista e da empresa, já que um acidente ou um defeito podem causar grandes prejuízos”, orienta.

Fonte: O Carreteiro