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Polícia fecha desmanche de caminhões em Cuiabá

Um desmanche de veículos foi descoberto pela Polícia Militar em um galpão no bairro Jardim Presidente, em Cuiabá, na tarde desta quarta-feira (23). O local foi localizado após uma denúncia anônima. Dois homens foram detidos e após prestarem depoimento foram liberados.

Segundo a PM, no local foram localizados diversos equipamentos, peças e ferramentas, um caminhão roubado no início do mês, além de mais de 70 documentos de veículos. Ao conversar com vizinhos, os policiais descobriram o nome do proprietário do galpão, que mora na cidade de Santo Antônio do Leverger.
Os policiais se deslocaram até a residência do suspeito, que relatou ter alugado o local para o proprietário de uma empresa de vendas de peças de caminhão. A equipe policial também foi até a loja, encontrando várias peças de caminhões desmontados.
Diante dos fatos, os dois homens foram encaminhados a central de flagrantes para prestarem esclarecimentos.  Eles foram liberados logo em seguida.

O custo da estadia do caminhão

Todas as vezes que o tempo de imobilização do veículo for superior aos prazos estipulados em contrato, deve-se cobrar uma taxa adicional para o ressarcimento deste tempo gasto a mais.

Os prazos normais para as operações de carga e descarga com utilização de um ajudante estão relacionados abaixo. Quando for utilizado mais de um ajudante, o peso por minuto deve ser aumentado proporcionalmente:

– Tempo de espera e carregamento para carga não paletizada (lotação): 3 h

 

– Tempo de espera e descarregamento para carga não paletizada (lotação): 3 h

– Tempo de espera e carregamento para carga paletizada (lotação): 1h 30

– Tempo de espera e descarregamento para carga paletizada (lotação): 1h 30

Quando a imobilização do veículo for superior aos prazos acima, deve-se cobrar uma taxa adicional para se ressarcir dos custos.

Esta taxa corresponde ao custo fixo do veículo (remuneração do capital, salário do motorista e de oficina, reposição do veículo e do equipamento, licenciamento e seguros):

CHP = Custo da hora parada

CFM = Custo fixo mensal do veículo utilizado

230 = Horas trabalhadas por mês pelo veículo

0,8 = Taxa de administração e de remuneração do serviço 

Deve ser cobrado também o tempo adicional de ajudantes envolvidos na operação e não computados no custo fixo do veículo.

Caso não haja contrato, prevalece o valor por tonelada/hora, previsto na Lei no 11.442/07, modificada pela lei 13.103/15.

De acordo com a lei, o prazo máximo para carga e descarga do Veículo de Transporte Rodoviário de Cargasserá de 5 horas, contadas da chegada do veículo ao endereço de destino, após o qual será devido ao Transportador Autônomo de Carga – TAC ou à Empresa de Transporte de Carga – ETC a importância equivalente a R$ 1,38 (um real e trinta e oito centavos) por tonelada/hora ou fração.

Esta importância será atualizada, anualmente, de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE ou, na hipótese de sua extinção, pelo índice que o suceder, definido em regulamento.

Para o cálculo do valor da estadia, será considerada a capacidade total de transporte do veículo.  Incidente o pagamento relativo ao tempo de espera, este deverá ser calculado a partir da hora de chegada na procedência ou no destino.

O embarcador e o destinatário da carga são obrigados a fornecer ao transportador documento hábil a comprovar o horário de chegada do caminhão nas dependências dos respectivos estabelecimentos, sob pena de serem punidos com multa a ser aplicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, que não excederá a 5% do valor da carga.”

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Costela na turbina

Para ser caminhoneiro, é preciso muita determinação, força de vontade e ser criativo para superar as dificuldades. Porém, alguns exageram.
Quem não gosta de uma costela bem assada? E se essa costela fica pronta exatamente na hora em que você chega ao seu destino e pode almoçar ou jantar tranquilamente? É o sonho de todo o caminhoneiro.
Mas nem sempre é possível encontrar um restaurante aberto, que tenha uma costela apetitosa. E nessa hora juntou a vontade de comer de dois amigos, um caminhão e uma boa costela para resolver o problema.
“Eu transporto vergalhão de Piracicaba para Fortaleza, um percurso de 3.100 quilômetros e volto com adubo”, conta Eric Eduardo Bondoni, 37 anos de idade e 18 de caminhoneiro. “Um dia, um amigo meu, o Zé Prekete, disse que assava carne em cima da turbina do caminhão. Não acreditei e ele mostrou. Hoje eu asso não apenas costela, mas também frango e outras carnes”.
O que parecia história de caminhoneiro, realmente é verdade. Mas tem alguns macetes. O primeiro é que a costela não pode ser feita em qualquer caminhão. Tem que ser um Mercedes-Benz, modelo 2540. E tem uma explicação. Apenas esse modelo tem uma placa sobre a tubagem da turbina que impede que a carne ou frango caiam. Bondoni passa as coordenadas para quem tem esse modelo de caminhão e pretende assar a costela. O primeiro passo é comprar uma boa costela, de mais ou menos 1,5 quilo.
O tempero é o básico, apenas sal grosso. Uma vez temperada, a carne deve ser enrolada em papel alumínio. Nesse ponto um detalhe muito importante. Deve ser usado um rolo inteiro de papel alumínio, sem economia. “Se a pessoa economizar no papel alumínio, quando a carne começar a assar, vai soltar o caldo”, adverte Bondoni. “Pode ficar despreocupado que, se isso acontecer, não vai pegar fogo na turbina, nem em um lugar algum. Apenas a carne ficará seca”. Embalada a carne, resta acomodá-la sobre a tubagem da turbina e tocar a viagem.
O ideal que essa viagem dure entre 3 e 4 horas. Depois disso, é só encontrar um bom ponto de parada (coisa rara nesse País), preparar a mesa, desembrulhar a carne e aproveitar. Quem experimentou, aprovou. Tem gente que está pensando em mudar o modelo do caminhão apenas para ter esse diferencial: assar costelas, frangos, picanha sobre a tubagem da turbina.

receita salgada
1,5 kg de costela – R$ 10,00
– 1 kg de sal grosso – R$ 1,50
– 1 rolo de papel alumínio – R$ 2,50
– 1 MB 2540 – R$ 307.000,00
– Serve para 6 porções
– Preço de cada porção: R$ 51.169,00

Fonte: Revista Caminhoneiro edição número 309.
Texto: Francisco Reis l Foto: Roberto Silva

Último MB Atron 2324 é leiloado por…

As comemorações de 60 anos da Mercedes-Benz no Brasil foram marcadas por uma despedida. Ontem (28) data da comemoração a última unidade do MB Atron 2324 foi leiloada. O evento marca o fim da produção e comercialização dos modelos bicudos no Brasil.
Para essa despedida a Mercedes-Benz preparou uma edição limitada em 60 unidades do modelo que deixou sua marca nas estradas brasileiras. 59 unidades foram comercializadas em uma ação que aconteceu pela internet através de um hotsite exclusivo. Os clientes que adquiriram essas unidades receberam uma placa personalizada e um selo de identificação da “Edição Especial” no caminhão.
Já a 60ª unidade foi vendida ontem, por meio de um leilão online. O modelo que com uma customização exclusiva com itens e acessórios da Alliance Truck Parts (cor vermelha com adesivos exclusivos, volante em couro, banco em couro com o logo Mercedes-Benz no encosto, rádio com câmera de ré, climatizador, roda Alliance, estrela iluminada Alliance e spoiler) teve lance final de R$ 202.000,00.
A linha Atron ganhou grande destaque e admiração no mercado brasileiro por sua força, robustez e resistência para encarar as severas aplicações do transporte urbano e rodoviário. “Esse caminhão Mercedes-Benz é pau para toda obra, por isso é muito preferido pelos clientes, especialmente pelos profissionais autônomos e com grande expressão na região Nordeste”, comenta Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing & Peças e Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

O freio de estacionamento do cavalo também estaciona a carreta?

Essa dúvida é frequente e impõe ao transporte agrícola e florestal riscos elevados. Nesse tipo de transporte muitas vezes o carregamento do veículo é realizado em rampas íngremes.

O motorista chega no local com o conjunto vazio e aciona o Controle do Freio de Estacionamento no painel do caminhão. Então, por questões de segurança, desce da cabine, considerando os riscos operacionais durante o carregamento, como queda da carga ou impacto da máquina na cabine.

Muito bem. Até aqui, tudo certo!

O que muitos não sabem, é que nesse momento apenas os eixos do trator estão com os freios acionados! Os eixos das carretas estão soltos.

O Comando do Freio de estacionamento do caminhão-trator tem as seguintes posições:

0 – freio liberado.

1 – na passagem entre a posição 0 e 1 é acionado gradualmente o freio estacionário do trator e os freios de serviço das carretas (por isso, pode ser utilizado, nessa fase, como “freio de emergência do conjunto”).

2 – posição acionado (e travado): freio de estacionamento do trator acionado. Nenhum freio da carreta acionado (está solta!).

A medida que o conjunto vai recebendo carga, e por consequência aumentando o seu peso, somente os freios do trator acionados podem ser insuficientes, especialmente comcargas elevadas e piso escorregadio.

E o conjunto começará a descer sem o condutor, trazendo de arrasto o caminhão-trator.

Muitos podem pensar: deixe acionado o freio de estacionamento da carreta nas caixas de comando na lateral. Mas, terminado o carregamento, ao desacionar do lado externo do veículo, o conjunto entrará em movimento sozinho, e causará um acidente grave.

Alguns motoristas no melhor estilo “mais vale uma gambiarra que um acidente”: mantém a válvula de Freio de Serviço exclusivo do rebocado (conhecido como freio “bigode”) artificialmente acionada através de um elástico, uma forquilha ou mesmo com um contrapeso (já vi até uma garrafa d´água).

Além de ser improvisado, as fábricas não recomendam utilizar o Comando do Freio de Serviço do rebocado como Freio de Estacionamento.

Então, não restam muitas alternativas:

– Alguns veículos novos possuem uma válvula de bloqueio: ao puxá-la, bloqueiam-se os freios dos rebocados, resolvendo a questão.

– Alguns instalam uma chamada “3ª-linha” de acionamento de modo a permitir acionar os freios dos rebocados.

– Aqueles que não tem, pode-se utilizar calços nos pneus antes do carregamento: o que nem sempre é muito fácil nessa condição de via e de configuração de eixos desses conjuntos.

Por isso: cuidado!. Alerte seus motoristas. Acionar o freio estacionário do trator nãoaciona os freios da carreta. Se carregar em rampa, o conjunto poderá entrar em movimento sozinho.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Texto de Eng. Rubem Penteado de Melo

Mercedes-Benz anuncia recall de 413 unidades do Vito

A Mercedes-Benz anunciou o recall de 413 unidades do furgão Vito modelo 11 CDI para substituição da tubulação de alta pressão entre a bomba de alta pressão e o distribuidor de combustível do motor. A montadora detectou um defeito na tubulação, o que pode causar vazamento de combustível. Os chassis envolvidos no recall e não sequenciais a possibilidade de 8AB447603GE825117 a 8AB447603GE826748.
Entre os modelos convocados, 88 já foram emplacados e estão com os consumidores, enquanto que os demais ainda estão nas concessionárias. Os veículos foram fabricados entre junho de 2015 e maio deste ano.
Segundo a montadora, o defeito está em uma possível vedação insuficiente na tubulação de alta pressão entre a bomba de alta pressão e o distribuidor de combustível do motor. A Mercedes-Benz ressalta que, em caso de vazamento de combustível, há risco de atingir o piso de vias públicas e/ou particulares e ocasionar acidentes e/ou danos físicos e materiais em casos extremos.
O tempo do reparo gratuito é estimado em uma hora. A empresa orienta os proprietários a agendarem o serviço e o local de atendimento. Mais informações com a central de relacionamento no telefone 0800 970 9090.

 

Fonte: Caminhões-e-carretas

Motoristas profissionais poderão pagar multa para não perder o direito de dirigir

Os motoristas profissionais poderão ter a opção de pagar multa para não perder temporariamente o direito de dirigir se atingirem 20 pontos na carteira em um ano. Essa mudança no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997) está prevista em proposta em análise no Senado.
O Projeto de Lei do Senado (PLS) 334/2016, que passará por votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), foi apresentado pelo senador Eduardo Lopes (PRB-RJ). A proposição estabelece que os motoristas profissionais, em vez de terem a carteira suspensa, paguem multa de R$ 2 mil quando for atingido o limite máximo de pontos para infração.
Os condutores que exercem atividade remunerada em veículo habilitado na categoria B, como os taxistas, são inseridos pelo projeto entre os que são considerados motoristas profissionais, atualmente aqueles habilitados nas categorias C, D e E. Dessa forma, eles também poderão pagar multa para não ter suspenso o direito de dirigir.
Curso de reciclagem
Pelo Código de Trânsito em vigor, os condutores habilitados nas categorias C, D ou E devem ser convocados a participar de curso preventivo de reciclagem sempre que alcançarem 14 pontos de multa no intervalo de 12 meses. O projeto insere também os motoristas da categoria B nessa exigência. O pagamento da multa, previsto no projeto, não elimina a necessidade de presença no curso.
De acordo com o Código de Trânsito, a suspensão do direito de dirigir deverá ter duração mínima de 1 mês até o máximo de 1 ano e, no caso de reincidência no período de 12 meses, pelo prazo mínimo de 6 meses até o máximo de 2 anos, segundo critérios estabelecidos pelo Contran.
 
Direito ao trabalho
Eduardo Lopes argumenta que os motoristas profissionais devem receber um tratamento diferenciado porque, sem a habilitação, ficam impedidos de trabalhar. Ele lembra ainda que o direito ao trabalho é assegurado pela Constituição.
“Se em relação ao motorista amador a suspensão do direito de dirigir pode representar grande desconforto, aos profissionais ela inviabiliza o seu sustento, produzindo efeitos deletérios que, por vezes, transcendem a pessoa do apenado e repercutem na manutenção de toda a família”, argumenta o senador do Rio de Janeiro.

Impostos consomem 20% da receita bruta do transporte de cargas

Transporte rodoviário de carga tributária. É assim que o presidente do Conselho Superior do IBPT (Instituto de Planejamento e Tributação), Gilberto Amaral, define o setor responsável pela movimentação de 60% da produção nacional. Cálculos da entidade apontam que, em 2015, as empresas do setor pagaram R$ 41 bilhões em impostos, valor que corresponde a quase 20% da receita bruta no mesmo ano, de R$ 207 bilhões. É, além disso, maior que a massa salarial do setor, calculada em R$ 30 bilhões.

“O que ocorre: os governos optam em tributar fortemente o transporte rodoviário de cargas, porque podem arrecadar bastante. Mas, num país que depende do setor, é uma incongruência e uma inconsequência fazer uma tributação tão elevada, porque o transporte de cargas é um insumo básico de qualquer atividade”, diz Amaral. O efeito danoso, assim, impacta em toda economia, já que o custo é repassado ao preço final dos produtos.

Segundo o presidente do Conselho Superior do IBPT, os tributos representam mais de 45% do valor agregado do transporte rodoviário de cargas, ou seja, de tudo o que se adiciona para realizar a atividade. São os impostos que incidem, por exemplo, sobre aquisição e manutenção de veículos, insumos e folha de pagamento.

Em um ambiente de retração econômica, um dos resultados dessa realidade é o aumento do endividamento com o fisco. Gilberto Amaral afirma que, no ano passado, pela primeira vez, o estoque da dívida dos contribuintes ultrapassou a arrecadação anual da União, estados e municípios. O débito soma R$ 2,21 trilhões, contra R$ 2,01 trilhões que os entes federativos recolheram em tributos. “Isso está enfraquecendo as empresas. Vemos uma inadimplência elevadíssima e o TRC está acima da média nacional, porque as empresas não conseguem pagar a tributação”, diz. Ele destaca, também, os efeitos da crise econômica sobre o preço do frete: “a crise gera uma ociosidade grande, que faz com que se avilte o preço do frete e, consequentemente, as empresas não conseguem pagar a tributação”.

E o retorno?

Não bastasse o peso dos impostos, o setor precisa enfrentar desafios e gastos adicionais decorrentes da má aplicação dos recursos arrecadados pelo poder público. Conforme a Pesquisa CNT de Rodovias 2015, a baixa qualidade da infraestrutura rodoviária aumenta o custo do transporte, na média, em 25%.

Além disso, há as despesas com sistemas de segurança, para proteger o serviço da ameaça constante dos criminosos nas estradas. No ano passado, o prejuízo com roubo de cargas chegou a recorde de R$ 1,12 bilhões, de acordo com a NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística). “O setor do transporte de cargas é um setor para heróis, porque lutam hora a hora contra a falta de estrutura governamental, de uma política tributária, de uma política de qualidade das estradas e de infraestrutura, de segurança e de apoio dos governos”, avalia Gilberto Amaral.

Burocracia

E o problema não é gerado apenas pelos altos custos, mas também pela burocracia que envolve o sistema tributário. Conforme o IBPT, desde a promulgação da atual Constituição Federal, em 1988, até 2015, foram editadas mais de cinco milhões normas de reguem a vida dos brasileiros. Administrar todas as demandas oriundas desse modelo custou, em 2015, uma média de 1,5% do faturamento das empresas no Brasil.

Embora se destaque a necessidade de uma reforma tributária no Brasil, Amaral defende medidas para resolver esses problemas de forma imediata: “basta que se reduzam ICMS, PIS e Cofins sobre o transporte. Isso vai fazer com que o frete barateie, as mercadorias cheguem ao consumidor um pouco mais baratas. Não dá para justificar a alta carga só pela arrecadação que ela ocasiona”.

Fonte: Blog do caminhoneiro

 

Festa do Caminhoneiro se torna patrimônio cultural e imaterial

A tradicional Festa do Caminhoneiro, que acontece anualmente no município de Itabaiana e chega à sua 51ª edição, passa a ser patrimônio cultural e imaterial de Sergipe. O reconhecimento foi aprovado na manhã desta terça-feira (7), após a Assembleia Legislativa de Sergipe acatar o Projeto de Lei de autoria da deputada estadual Maria Mendonça (PP).

O evento, também, passa a figurar no calendário oficial do Estado de Sergipe. “Com essa medida, estamos incentivando, preservando e valorizando as manifestações culturais difundidas durante a festa que faz parte da tradição dos itabaianenses e que contribui, sobremaneira, para o desenvolvimento cultural, econômico e social do município”, afirmou Maria, ao destacar a importância da decisão da Alese.

Ao justificar a sua propositura, Maria Mendonça observou que, além de atrair inúmeros turistas dos mais diversos estados brasileiros, a festa tem um imenso condão cultural e grande relevância no cenário sergipano. “Os protagonistas dessa festa tão bonita, sem dúvida, representam uma categoria profissional que tem levado para todas as regiões brasileiras o nome, não apenas do município de Itabaiana, mas de Sergipe como um todo”, argumentou Maria.

Ela lembrou que em outra oportunidade, a Assembleia já havia acolhido propositura de sua autoria, consagrando Itabaiana como a “Capital Sergipana dos Caminhoneiros”, considerando o grande número de caminhões. A cidade serrana já ostenta o título de Capital Nacional do Caminhão, a partir de matéria sugerida pelo senador Eduardo Amorim (PSC).

Anualmente, de 1º a 13 de junho, Itabaiana diariamente aglutina milhares de pessoas, culminando com uma noite festiva na praça de eventos, onde também se realiza uma grande e importante Feira de Negócios, voltada para o segmento do comércio de caminhão, e shows artísticos.

“No dia 12 de junho se comemora a Festa dos Caminhoneiros e, esse dia não representa, apenas, um dia de festejos artísticos, mas é caracterizado como um reencontro, pois esses trabalhadores que atuam no risco das estradas, na solidão, na saudade e na esperança da chegada, fazem desta data, um momento para estarem presentes no seio do seus lares”, explicou Maria Mendonça.

Fonte: Caminhões e Carretas