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Petrobras anuncia alta no valor do diesel

A Petrobras anunciou, nesta terça-feira, 19, alta de 1,18% (ou R$ 0,026) no preço médio do litro da diesel nas refinarias. Com a mudança, o valor foi para R$ 2,229 o litro. A estatal anunciou ainda alta de 2,77% (ou R$ 0,05) no preço médio do litro da gasolina A sem tributo nas refinarias. Com a mudança, o valor foi para R$ 1,855 o litro.

O ajuste veio após as empresas importadoras acusarem a Petrobras de controlar o mercado e impedir a concorrência. Pelas contas da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a estatal estava há 53 dias sem reajustar a gasolina e há 18 dias no caso do óleo diesel. Com isso, diz a entidade, a tabela da estatal se mantém desalinhada do mercado externo, o que impossibilitaria outras empresas de adquirir os dois produtos no exterior para atender ao mercado interno.

Em julho de 2019, a Petrobras divulgou mudança na política de reajustes nos combustíveis, que passaram a ser realizados sem periodicidade definida. A estatal também começou a publicar em seu site os preços de venda da gasolina e do diesel divididos em mais de 30 pontos espalhados pelo País. A mudança segue na direção do esforço da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) de oferecer mais transparência aos preços dos combustíveis por região.

Segundo a Petrobras, o combustível entregue às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, além de uma margem que cobre os riscos (como volatilidade do câmbio e dos preços).

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Posto de combustível é autuado pelo golpe da “bomba baixa”

Conforme o Procon, o motorista que abastecia no local recebia 20% a menos de combustível do que constava no leitor da bomba 

Um posto de combustíveis foi parcialmente interditado na quinta-feira (7) em Rio do Sul pela prática conhecida como “bomba baixa”. Conforme a inspeção do Procon Estadual, o motorista que abastecia o carro no local recebia 20% a menos de combustível do que constava no leitor da bomba medidora.

Entretanto, conforme um dos representantes do estabelecimento, o Inmetro esteve no local durante a manhã de sexta-feira (8) para recalibrar a bomba que abastecia o volume indevido. Dessa forma, o posto de combustíveis teria voltado a operar normalmente e sem problemas durante o resto do dia.

Apesar disso, os proprietários do estabelecimento terão que responder um processo administrativo, com a possibilidade de sanções administrativas. O diretor do Procon Estadual, Tiago Silva, destaca que a bomba em questão chegou a ser lacrada após os fiscais identificarem a irregularidade.

— Nos dias atuais, é inadmissível os postos ainda venderem combustível com a bomba baixa. Foi constado que o posto estava vendendo gasolina de forma indevida e o Procon tomou as devidas providencias naquele momento — destaca Tiago Silva.

Esse foi o primeiro caso notificado desde a lei sancionada pelo governador em julho deste ano que cancela os registros dos sócios e administradores de estabelecimentos que fornecem ao consumidor de volume de combustível menor do que o indicado na bomba ou comercializem combustível adulterado. Sem a inscrição, há impossibilidade de atuar no ramo pelo prazo de cinco anos.

Tiago Silva ressalta que quando o consumidor notar indícios de algum posto de combustíveis estar vendendo combustível de forma irregular, de forma adulterada ou com bomba baixa, deve denunciar o caso para o Procon pelo telefone 151.

Fonte: NSC

Diesel registra em outubro o maior preço médio de 2019

Já os valores da gasolina e do etanol voltaram a subir após queda em setembro. Confira o levantamento completo.

Em outubro, o diesel registrou o maior preço médio de 2019 em Juiz de Fora. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e analisados pelo G1.

De acordo com os dados, o diesel chegou aos postos por R$ 3,731 em outubro. Em março e maio, o combustível podia ser encontrado por R$ 3,708. Até então, o maior preço do ano.

Os preços médios da gasolina e do etanol voltaram a subir após registrarem em setembro o menor valor da cidade em 2019. Já em maio, o município teve o maior preço médio do álcool em dez anos. Conforme os números, o combustível acumulou o maior preço médio entre 2009 e 2019: R$ 3,454.

Diesel

Após dois meses de redução no valor médio do litro, o diesel voltou a subir em setembro e outubro. No último mês, o combustível registrou o preço médio de R$ 3,731 em Juiz de Fora, o maior valor contabilizado no ano.

Greve dos caminhoneiros

No ano passado, ocorreu a paralisação dos caminhoneiros e houve protestos pelo país contra os constantes aumentos no preço do diesel.

Na ocasião, o G1 realizou um levantamento nos postos de Juiz de Fora que constavam na pesquisa da ANP feita no dia 21 de maio de 2018. Em todos eles foi observada a redução no valor do diesel, mas em apenas um foi encontrado o desconto determinado pela portaria.

Quando a paralisação de caminhoneiros começou, o preço do diesel comum na bomba variava de R$ 3,760 a R$ 3,899 o litro. Já o diesel S10 estava entre R$ 3,810 e R$ 3,949.

Em outubro deste ano, o preço médio de R$ 3,731 é o mesmo encontrado durante a greve que durou 11 dias no país. O mínimo é R$ 3,490 e o máximo é R$ 3,899.

Outros combustíveis

Gasolina

Conforme o levantamento, entre os dias 1º e 24 de outubro foi registrado o valor de R$ 4,669 no preço médio da gasolina nos postos da cidade. No mês de setembro, o combustível chegou a custar 4,524, o menor preço do ano.

Preços já podem ser encontrados nos postos de gasolina de Juiz de Fora — Foto: Fellype Alberto/G1

Preços já podem ser encontrados nos postos de gasolina de Juiz de Fora — Foto: Fellype Alberto/G1

Etanol

Assim como a gasolina, o etanol voltou a subir no município em outubro e foi encontrado nas bombas por R$ 3,001. Em setembro, o combustível registrou o menor preço médio do ano, de R$ 2,835. Em abril, os consumidores chegaram a pagar R$ 3,217.

Fonte: G1

Veja 10 dicas simples para reduzir o consumo de combustível

Hoje em dia, a legislação obriga as montadoras a oferecer automóveis cada mais eficientes em relação ao consumo de combustível e às emissões. Combinados ou não, recursos como hibridização, turbo, injeção direta, comando de válvulas variável e outras tecnologias já permitem comprar um veículo capaz de percorrer 20 km/l com um litro de gasolina, por exemplo.

Porém, existe outro fator tão ou mais importante para gastar menos com o posto de combustível: você, motorista. A forma de dirigir e utilizar o carro, bem como a manutenção dele, são fatores que fazem muita diferença.

Confira dez dicas simples para fazer seu veículo rodar mais quilômetros com a mesma quantidade de combustível, com base em informações do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária).

1 – Mantenha os pneus com calibragem correta

2 – Verifique o alinhamento das rodas

3 – Troque filtros e lubrificantes no prazo correto

4 – Fique de olho no arrefecimento

5 – Confira o estado de cabos e velas

6 – Cheque o catalisador e o escapamento

7 – Dirija com suavidade

8 – Leve apenas o necessário

9 – Abasteça com combustível de qualidade

10 – Utilize o ar-condicionado corretamente

Fonte: UOL

Após um mês sem reajustes, Petrobras reduz preço do diesel em 1,5% nas refinarias

A Petrobras anunciou nesta sexta (25) corte médio de 1,5% no preço do diesel vendido em suas refinarias. É o primeiro ajuste depois de mais de um mês de estabilidade no valor de venda do combustível e pode ajudar a compensar parcialmente a alta do preço do biodiesel na semana passada.

O corte é de R$ 0,0348 por litro, que leva o preço médio de venda do produto a R$ 2,2674 por litro, segundo contas do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura). O último reajuste no preço do diesel havia sido feito no dia 19 de setembro —alta de 4,2%.

De acordo com o CBIE, o diesel nas refinarias da Petrobras fechou a semana passada R$ 0,10 por litro mais caro do que a cotação do Golfo do México, usada como referência para o mercado brasileiro.

O repasse às bombas do corte nas refinarias depende de políticas comerciais de distribuidoras e revendedores. Segundo a Petrobras, o valor do diesel em suas refinarias representa 55% do preço final de bomba —o restante são impostos, margens e a parcela de biodiesel acrescentada ao produto final.

Esta última vez registrando alta nos últimos meses, acompanhando a elevação da cotação da soja brasileira em meio à guerra comercial entre China e Estados Unidos. No último leilão da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o litro do biodiesel ultrapassou a casa dos R$ 3 pela primeira vez.

Em quatro meses, o produto acumula alta de 32%, pressionando o preço de bomba do diesel. O biodiesel representa 8% do valor de venda do combustível, de acordo com as contas da Petrobras.

Nesta quinta (24), a estatal anunciou lucro de R$ 9,1 bilhões no terceiro trimestre de 2019, resultado 36,8% superior ao verificado no mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, uma das razões do desempenho foi a “captura de melhores margens no diesel e no GLP [gás de cozinha]”.

Fonte: Folha de São Paulo

Petrobras completa 1 mês sem reajustar diesel, maior período de estabilidade em 1 ano

A Petrobras completou no último sábado um mês sem reajustar os preços do diesel em suas refinarias, registrando o maior intervalo de estabilidade nos valores em cerca de um ano, de acordo com dados compilados pela Reuters.

O preço médio do diesel nas refinarias da petroleira figura em cerca de R$ 2,30 por litro desde 19 de setembro, quando a Petrobras elevou a cotação em 4,2%, na esteira das fortes altas no preço internacional do petróleo após ataques a instalações da estatal saudita Aramco, ocorridos em 14 de setembro.

O último intervalo tão longo entre reajustes havia acontecido exatamente entre setembro e outubro do ano passado. Na ocasião, a estatal reduziu o valor nas refinarias em 10,07% em 30 de outubro, após tê-lo elevado em 2,8% em 30 de setembro.

Antes disso, a Petrobras chegou a ficar quase três meses sem praticar reajustes nos preços do combustível mais consumido do Brasil, após a greve dos caminhoneiros ocorrida no final de maio de 2018.

Em relação à gasolina, o último reajuste pela Petrobras ocorreu em 27 de setembro, quando a empresa aumentou o valor do combustível em 2,62%, para o então maior nível em mais de três meses, a R$ 1,7949 por litro.

Segundo a Petrobras, os valores dos combustíveis nas refinarias são baseados no valor de paridade de importação, que envolve as cotações internacionais dos produtos e os custos para os importadores. O repasse ao consumidor depende das estratégias das distribuidoras e revendedores.

Desde 20 de setembro, o preço do petróleo Brent, valor de referência internacional, teve queda de cerca de 8%, enquanto o dólar, outro fator utilizado na conta da Petrobras, ficou praticamente estável no período.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Combustível adulterado: saiba como detectar e como (tentar) fugir

Aprenda os truques para fugir dos postos com combustível adulterado e não ter problemas com seu veículo

Combustível adulterado é uma assombração para o motorista brasileiro.

Tem sempre aquela pontinha de desconfiança se o que você pôs no tanque segue as especificações exigidas por lei. O bom é que o carro dá sinais se o produto é ruim ou não. Basta ficar atento aos sintomas.

A primeira recomendação é medir o consumo, válida para todo tipo de combustível. Sempre que abastecer o carro, zere o computador de bordo e observe a média em km/l que seu carro costuma fazer. Na próxima parada, em outro posto, repita o procedimento.

Se você manteve a rotina dos trajetos do dia a dia e registrou diferença entre 15% e 20% a mais no consumo, desconfie. No caso de uso de gasolina, é um forte indício de que ela estava com etanol a mais.

Por lei, a gasolina pode ter até 27% de etanol anidro na composição. Mas alguns postos vendem o produto com álcool acima do permitido – há registros de fraude com mais de 70% de etanol!

“O ideal é deixar o nível de combustível o mais perto da reserva, completar, zerar o sistema e acompanhar o consumo médio do carro. Em caso de mais etanol, o próprio motorista consegue identificar variações grosseiras na média no simples trajeto casa–trabalho”, explica o engenheiro Erwin Franieck, da SAE Brasil.

Engasgos

A mistura maior de álcool pode provocar falhas na partida nos motores a gasolina.

Já nos flex, não implica em problemas mecânicos, apenas para o bolso. Mas o uso de solventes para fazer a gasolina render mais é frequente e ataca diferentes componentes do carro.

“Os solventes mais comuns são os de borracha, que danificam principalmente as vedações, gerando desgaste e até quebra das peças emborrachadas. Além de afetar outros componentes”, alerta Franieck.

Por isso, cheque regularmente se há vazamentos, que podem ser provocados pelo ressecamento prematuro das mangueiras, mas também fique atento ao desempenho do motor.

Engasgos nas marchas mais baixas e demora na resposta ao acelerador, principalmente nas retomadas, podem ser indícios de gasolina batizada.

É que as substâncias estranhas carregam muitas impurezas, que podem fazer a bomba de combustível perder a vazão e provocar o entupimento dos filtros.

Álcool também sofre

O etanol não está livre de adulterações. A mais comum é o “álcool molhado”, com mais água do que o permitido (7%). Isso tende a acelerar corrosão e desgaste de peças do motor.

Sair água do escapamento quando o veículo está abastecido com etanol é normal, mas fique de olho nessa quantidade.

Se estiver pingando muito, especialmente se o motor estiver ligado há mais de 15 minutos, é forte indício de “álcool molhado”.

Assim como com a gasolina, a central eletrônica do carro pode detectar problemas no combustível e no conjunto. Por isso, se aquela luz laranjinha da injeção no painel acendeu depois que você abasteceu, pode ser outro indício de adulteração.

Assim, é bom manter os olhos abertos… e ouvido aguçado também. Sabe aquele som de batida de pino que vem do capô?

Pois bem, pode ser a perigosa adição de metanol, tanto na gasolina como no álcool – a substância é altamente tóxica e proibida por lei. “Metanol gera muita detonação no motor, o que pode provocar a batida de pino”, explica Franieck.

Diesel na mira

O diesel é outro que não passa ileso dos espertalhões. Ele deve estar límpido e isento de impurezas.

Com o advento do S-10, que tem menos teor de enxofre, a fraude mais comum agora é com o excesso de biodiesel. Por lei, esse índice não pode passar de 10%, mas há casos com mais de 40% de biodiesel.

Esse excesso causa danos ao próprio diesel, que oxida mais rapidamente e contribui para a formação de depósitos, em especial nos filtros. A causa imediata é a perda de desempenho. Em casos mais graves, o motor pode vir a parar totalmente.

GNV a salvo? Não!

O Gás Natural Veicular (GNV) é mais difícil de adulterar. Como o combustível vem por tubulação, a logística para adulterá-lo é complexa e cara.

Contudo, os criminosos sempre dão um jeitinho: eles repetem uma prática com o GNV que se tornou comum nos demais combustíveis e lesa o bolso do consumidor a curto prazo.

É a chamada “bomba baixa”, que altera a quantidade do combustível colocado no veículo em relação ao que está registrado na bomba.

Os fraudadores põem um gatilho no equipamento, que informa volume maior do que realmente entrou no cilindro/tanque. Em alguns casos, o roubo chega a 30% do registrado.

Assim, se você é daqueles que costumam só colocar R$ 50, tente fazer isso sempre com o nível do reservatório em uma posição comum: 1/4 ou meio tanque.

Passe a observar quanto rodará depois, até o marcador voltar àquele ponto. Se os R$ 50 passarem a durar menos quilômetros, você pode ter sido vítima da “bomba baixa”.

Custo extra

Lembre-se de que combustível adulterado detona as peças e que isso se refletirá no custo de manutenção do veículo. Em oficinas pesquisadas, reparos no sistema de injecão eletrônica têm orçamentos entre R$ 800 e R$ 1.5000.

Nos modelos nacionais de entrada, só os bicos custam, no mínimo, R$ 400.

Vedações de borrachas e mangueiras também são as principais afetadas pelo combustível batizado. Tomando-se por base o Chevrolet Onix, líder de vendas, só a mangueira de combustível varia de R$ 150 a R$ 200 (sem mão de obra).

Já o filtro de combustível, que pode entupir e ficar inutilizado, custa em média R$ 25.

Fonte: Quatro Rodas

Distribuidores deverão informar porcentagem de biodiesel no diesel

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou um despacho, complementando sua publicação de agosto, onde foi fixado o percentual de adição do biodiesel ao óleo diesel comercializado no Brasil, entre 11% e 15% (B11 e B15), a partir de 1º de setembro.

No novo despacho, a agência tem como objetivo estabelecer a obrigatoriedade dos distribuidores em informar, nas notas fiscais e nos boletins de conformidade, o percentual de biodiesel utilizado, sempre que for diferente do mínimo, ou seja, entre 12% e 15%.

Segundo a ANP, a medida é importante, porque, pela primeira vez, foi estabelecido um percentual varíavel de biodiesel a ser adicionado ao óleo diesel. Anteriormente, até o biodiesel B10, o percentual era fixo.

Dessa forma, foi notada a necessidade de dar mais transparência ao revendedor (que adquire o combustível da distribuidora) e ao consumidor final, com relação ao percentual de biodiesel existente na mistura sendo vendida.

Biodiesel é solução ecológica

Atualmente, cerca de 80% do biodiesel no Brasil é produzido a partir do óleo de soja. A Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) luta há muito tempo por uma quantidade maior de biodiesel misturado ao óleo diesel derivado do petróleo.

“O biodiesel é parte fundamental das metas previstas na política RenovaBio e o aumento da mistura no diesel comum está alinhado com a tendência mundial de redução na emissão de gases de efeito estufa”, afirma a associação.

Fonte: Planeta Caminhão

Valor do diesel recua nas bombas, mas variação de preços chega a 15% entre as regiões brasileiras

A alta variação no preço do diesel nos postos brasileiros está entre os destaques do levantamento de agosto do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). A diferença chega a 15%, quando a média da Região Sul, de R$ 3,378, é comparada com a média da Região Norte, de R$ 3,98. Já na média nacional, mesmo com a expectativa de alta, o preço do litro recuou 0,6% nas bombas de todo o País.

“Havia uma expectativa de aumento no litro do diesel como reflexo das altas do repasse às refinarias ocorrida nos últimos meses. Porém, nosso último levantamento revela que, na média nacional, isso não ocorreu. Houve registro de alta em poucos Estados, e a mais expressiva foi a do Tocantins, que foi de 0,3%. Já a variação de preços nas bombas brasileiras é relevante, passando dos 10%, o que pode pesar no bolso dos motoristas que rodam por todo o País”, comenta o Diretor-Geral de Frota e Soluções de Mobilidade da Edenred Brasil, Jean-Urbain Hubau (Jurb).

As Regiões Sul e Sudeste novamente lideram com os menores preços, com médias de R$ 3,378 e R$ 3,57, respectivamente. O Paraná, pelo segundo mês consecutivo, se destaca com o menor valor do litro, vendido a R$ 3,312. Já a redução mais significativa para o combustível foi registrada no Amapá, com recuo de 3,5% e o litro vendido a R$ 4,383, ante os R$ 4,542 de julho. No Centro-Oeste e no Nordeste, o preço médio do combustível também recuou: 1,7% e 1,9%, respectivamente.

Além da variação por Estado, o IPTL apresenta o preço médio do diesel em diferentes trechos das principais rodovias brasileiras. Na Rodovia Fernão Dias, o veículo que sair de São Paulo e for abastecido no trecho de Minas Gerais encontra um valor 3,5% mais caro. O mesmo acontece na Rodovia Presidente Dutra, de São Paulo ao Rio de Janeiro, onde o motorista encontra um aumento de quase 5% no diesel.

Diesel S-10

O preço médio do diesel S-10 também ficou mais barato em agosto, com baixa de 0,7%, com o litro vendido a R$ 3,794 nos postos brasileiros. O recuo mais significativo ocorreu nas bombas da Região Sul, com média de 2,5% e o litro vendido a R$ 3,463, o menor valor da média nacional. Já a Região Norte, mesmo com baixa de 0,4%, registrou o maior valor de todo o território nacional, com o litro comercializado a R$ 4,058. Nas Regiões Sudeste e Nordeste o recuo foi de 0,4% e 2%, respectivamente.

O IPTL é um índice mensal de preços de combustíveis levantados com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que traz grande índice de confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com 25 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Quais são as principais alternativas para o diesel?

Apesar de ser uma fonte de recurso teoricamente limitada, que um dia pode acabar, o diesel é, de longe, o principal combustível que move a frota mundial de transporte de carga e passageiros por ruas e estradas.

Seu principal problema, em todos os continentes, é o custo que ele impõe à operação de transporte. Em certos casos representa até 40% das despesas, mas o fato é que seu reinado está cada dia mais ameaçado, sobretudo nos países mais desenvolvidos onde a pressa para a utilização de outras formas de energia, inclusive mais limpas, é também maior.   

Porém, pela previsão de especialistas de dentro da própria indústria de caminhões, a dependência desse combustível para movimentar veículos comerciais de cargas e de passageiros deve prevalecer por muitos anos em todos os cantos do planeta. E mais tempo ainda para quando se trata de seu emprego para caminhões rodoviários.

Com início de produção previsto para 2021, 10 caminhões elétricos de primeira geração da Daimler rodam em testes nos Estados Unidos

Pelo que se entende hoje sobre o futuro do combustível para movimentar a frota de veículos com motores ciclo diesel, em todas as categorias, o mais lógico é que as diferentes fontes de energia atualmente conhecidas para esse fim sejam mais consumidas em regiões com maior capacidade de obtê-las. No Brasil, por exemplo, ganham espaço o biodiesel e o biogás, assim como a importância que tem o etanol de cana de açúcar para o abastecimento dos carros de passeio.

No caso da frota de distribuição urbana, seja van, VUC, caminhão médio ou semipesado, como é de conhecimento geral, existem muitos caminhões e vans movidos por diferentes energias alternativas (bateria, gás, célula de combustível) em fase ainda experimental na Europa e América do Norte. No entanto, os trabalhos e pesquisas de desenvolvimento por parte dos principais fabricantes de veículos pesados de todo o mundo, caminham incessantemente para viabilizar o uso de baterias elétricas e também da tecnologia da célula de combustível (hidrogênio) em caminhões estradeiros.

Interior da cabine do Nikola Two, modelo para o mercado norte-americano. Ao lado, a versão Tre, adequada para rodar na Europa

Nos Estados Unidos, por exemplo, a Daimler Trucks – a maior fabricante de caminhões pesados da América do Norte, e também dona da marca Western Star na região –  vai investir em uma fábrica no estado do Oregon para a produção de caminhões Freighliner elétricos.  O presidente-executivo da companhia, Roger Nielsen, disse que acredita no futuro elétrico, acrescentando que os veículos movidos a bateria serão o caminho para o transporte livre de emissões. Quanto aos veículos pesados movidos a célula de combustível, o executivo acredita que demandará de mais tempo.

Em dezembro de 2018, a Daimler entregou o primeiro caminhão elétrico (o Freightliner eM2) para ser submetido a testes em aplicações diárias pela Penske Truck Leasing, empresa de aluguel que opera com 300 mil caminhões na América do Norte. O veículo é um dos 10 que serão testados pela Penske com seus clientes. Tidos como pesados elétricos da primeira geração, quando a Daimler iniciar a produção em série, em 2021, os modelos serão de segunda ou terceira geração.

Caminhão elétrico da empresa canadense Lion, lançado em abril desse ano, oferece opção de ser equipado com o número de baterias adequado à operação de distribuição

Assim como em indústrias de outras áreas, as transformações nos produtos do setor automotivo têm trazido muitas inovações para o mercado, inclusive por meio de parcerias. No mês de abril passado, por exemplo, a Toyota e a Kenworth anunciaram que ainda este ano será entregue o primeiro caminhão pesado produzido com célula de combustível desenvolvido em conjunto pelas duas empresas. De acordo com o anunciado, trata-se da primeira unidade de uma série de 10 previstas. Todas são parte de um projeto de nome Califórnia Climate Investments, que se destaca por apoiar as reduções de gases que provocam o efeito estufa.

Testado por mais de 20 mil quilômetros em operações reais, o veículo vai operar no complexo portuário de Los Angeles e Long Beach, o maior portal de comercial de contêineres na América do Norte, o qual movimenta 20% de toda a carga dos Estados Unidos. No local  transitam diariamente 16 mil caminhões que entram e saem do porto emitindo partículas de CO2.

Em 17 de abril, a Nikola Motor Company reuniu milhares de convidados num evento que chamou de Nikola World para apresentar sua linha de veículos formada pelos pesados Nikola Two e o Nikola Tre, este também movido por célula de combustível, além de bateria.  O veículo é montado sobre a mesma plataforma dos modelos One e Two, porém é focado nos mercados da Europa, Asia e Austrália. Por conta disso sua cabina avançada e também mais estreita.

O fundador da companhia, Trevor Milton, encontra-se otimista e tem expectativa de que os caminhões movidos a célula de combustível respondam por 80% dos negócios da empresa. O início da produção dos pesados com esta tecnologia está previsto para 2022. Em novembro do ano passado a empresa já havia feito uma pré-apresentação do caminhão semielétrico Tre movido a hidrogênio.

Na ocasião, o vice-presidente executivo de hidrogênio da Nikola, Jesse Schneider, destacou que a empresa inaugurou recentemente em sua sede, em Fênix no estado do Arizona, sua primeira estação de hidrogênio para o abastecimento de seus veículos. Conforme foi divulgado, o Tre tem autonomia para rodar viajar em 500 e 700 milhas, dependendo da carga, e o abastecimento com hidrogênio é feito em 15 minutos.

Também foi anunciado que os veículos da marca têm até 1000cv de potência e que já existe a encomenda de mais de 13 mil unidades. Uma das questões a serem resolvidas pela Nikola é a mesma de outros fabricantes: a rede de abastecimento dos veículos, sejam eles a bateria ou célula de combustível, o que certamente aumentaria o interesse dos transportadores para os veículos que rodam sem óleo diesel.

ELÉTRICO CANADENSE

Outro fabricante que está apostando nos veículos de carga elétricos na distribuição urbana é a startup canadense Lion Elétric Co., empresa que projeta e produz ônibus e micro-ônibus 100% elétricos e veículos de carga, lançou em abril deste ano um caminhão movido a baterias. Trata-se do Lion8, projetado como um veículo elétrico de uso industrial. O veículo tem como uma de suas características a opção para os transportadores equipá-lo com a quantidade de baterias adequadas às suas necessidades.

Com o máximo de seis pacotes de baterias, a capacidade de armazenagem chega a 480 quilowatts, que podem garantir autonomia de até 250 milhas (400 quilômetros) por carga. Essa versão é oferecida pelo preço de 400 mil dólares, bem acima dos 125 mil dólares de um modelo equivalente com motor a diesel. Outras opções do veículo são quatro ou duas baterias.

Em defesa de seu produto, o vice-presidente de vendas da empresa para os Estados Unidos, Nate Baguio, disse que o Lion8 reduz em 80% os custos totais com energia e em 60% os custos operacionais em relação a um modelo com motor a combustível fóssil. O executivo acrescentou que explicou que o Lion8 também utiliza baterias intercambiáveis, de modo que o transportador que tem caminhão em operação poderá ter uma prateleira de baterias.

A Lion Elétric acredita que devido o crescimento de entregas de grandes eletrodomésticos e de outros bens em razão do e-commerce, há um grande mercado para o caminhão elétrico urbano. No caso do Lion8, uma de suas características, informou a startup, é o pequeno raio de giro que facilita as manobras dentro das cidades, e também a cabine, cujo projeto facilita a visibilidade do condutor, principalmente em relação a pedestres e bicicletas, além de zero emissões de CO2.

BRASIL

Aqui no Brasil, a Volkswagen Caminhões e Ônibus foi a primeira fabricante a colocar em testes nas ruas o caminhão Delivery elétrico em operação para a Cervejaria Ambev. Apresentado no Brasil durante a Fenatran de 2017, e na IAA (a maior feira de veículos comerciais dom mundo, realizada na Alemanha, em 2018), o veículo marcou o início de uma parceria entre a montadora e a Cervejaria, a qual prevê a utilização de 1.600 caminhões elétricos até 2023 empregados no transporte de bebidas.

No segundo semestre de 2018, dois Volkswagen Delivery movidos a bateria (um para 11 toneladas de PBT e outro, uma versão 6X2 com segundo eixo de rodado simples, para 13 toneladas) entraram em operação nas ruas da cidade de São Paulo, a serviço da cervejaria.  Em novembro, ao final da primeira fase de testes do modelo de 13 toneladas, o diretor de sustentabilidade e suprimentos da Cervejaria Ambev, Guilherme Gaia, disse que durante o período da fase piloto o veículo realizou 369 entregas.

Gaia lembrou que o tempo para recarga de 100% da bateria foi de cerca de 4 horas e garante autonomia de até 200 quilômetros. Na ocasião, o presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, destacou que desde o início de suas as operações, a montadora teve sempre a preocupação em se manter na vanguarda do desenvolvimento e tecnologias, e também de investir continuamente em novas soluções que contribuam para a operação do cliente e também o meio ambiente.

Fontes: O Carreteiro