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Conheça 4 dicas que vão fazer você economizar combustível.

Quando o estradeiro pensa em economia existe uma palavra que sempre dá o ar da graça. Sabe qual é, né? COMBUSTÍVEL. Mas calma, a ZF trouxe umas dicas que vão ajudar você:

Calibre os pneus. ​Quando eles estão murchos, o bruto precisa fazer mais força para ganhar e manter a velocidade. Aí já sabe, né? Motor trabalhando em excesso é sinal de combustível indo embora mais rápido.

NUNCA desça em ponto morto. Q​ uem é que nunca ouviu dizer que descer na banguela economiza combustível? Hoje em dia, com a injeção eletrônica, isso é um m​ ito​. E pior ainda, quando o veículo está em movimento e o câmbio no neutro, o motor entende isso como uma marcha pesada, gastando ainda mais diesel.

Prevenção é o melhor remédio. ​Quando você roda com algum componente quebrado ou desregulado, as chances de o bruto beber demais são grandes. Dê uma atenção especial para o motor e para os filtros. A manutenção preventiva é sua amiga.

Abasteça em uma rede de confiança. N​ ão é à toa que diesel tem o apelido de ouro líquido. Quando for abastecer, procure saber a procedência e o estado do que vai pro seu tanque. Os postos são obrigados por lei a ter os equipamentos e a realizar a medição, se você pedir.

Pegou tudo? Se tiver algum segredo que também faça o bruto economizar, compartilhe com a gente aqui nos comentários.

Seguimos juntos. Boa viagem!

Presidente quer cobrar ICMS de combustível na refinaria para baixar preço ao consumidor

Bolsonaro disse que governadores “obviamente” têm uma “parcela de responsabilidade no preço final”

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta quarta-feira, 15, que propôs ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, estudos sobre cobrar ICMS sobre o valor do combustível na refinaria, em vez de incidir o imposto sobre o valor na bomba.

Segundo Bolsonaro, a ideia é reduzir o valor do combustível ao consumidor final. “No nosso entendimento, deve incidir (o ICMS) no preço do combustível lá na refinaria, e não na bomba no final da linha. Caso contrário, quando há redução na refinaria não diminui na ponta da linha”, afirmou o presidente, após reunião com Albuquerque.

Bolsonaro voltou a afastar do governo federal a responsabilidade sobre o alto preço do combustível. Ele disse que governadores “obviamente” têm uma “parcela de responsabilidade no preço final”.

O presidente voltou a afirmar que deseja “quebrar monopólios” para reduzir preços ao consumidor. Bolsonaro disse que mudanças passam pelo Congresso e agências reguladoras, que devem participar de debates.

“Depende do Parlamento. Depende muitas vezes da agência também, Aneel e ANP. E vamos buscar solução para tudo isso”, declarou Bolsonaro.

Fonte: Infomoney

Bolsonaro diz que tendência no preço do combustível é se estabilizar

Presidente reafirma que não irá interfirir nos reajustes

O presidente Jair Bolsonaro disse, hoje (6), que, apesar de o preço dos combustíveis estar alto nas bombas, a tendência é de estabilidade. Ele, no entanto, voltou a negar qualquer possibilidade de tabelamento.

“Reconheço que o preço está alto na bomba. Pelo que parece, a questão lá dos Estados Unidos e do Iraque, o impacto não foi grande. Foi de 5%, mas passou para 3,5%. Não sei a quanto está hoje em relação ao dia do ataque, mas a tendência é a de estabilizar”, disse o presidente ao deixar o Palácio da Alvorada.

Segundo Bolsonaro, o assunto pautará uma reunião da qual participará no Ministério de Minas e Energia ainda hoje, às 16h. O presidente voltou a descartar qualquer política de tabelamento, estratégia que, segundo ele, já foi adotada no país e não deu certo.

Ainda de acordo com o presidente, o combustível, na bomba, custa três vezes o preço cobrado pelas refinarias. “É um absurdo. É muita gente ganhando dinheiro sem risco nenhum. São monopólios que vêm de décadas. Não podemos quebrar contratos, mas vamos quebrando devagar esses monopólios, usando a lei. O que pudermos abrir vamos abrir. Tem de haver concorrência ao máximo para quebrar monopólio”, disse.

Reforma

Sobre a reforma administrativa, Bolsonaro disse que a previsão é a de apresentá-la em fevereiro. E voltou a garantir que não afetará os atuais servidores concursados. “Fala-se muito em não ter mais estabilidade para quem incorporar no serviço público a partir de agora. A gente não pode apertar o projeto nesse sentido, porque muita gente vai dizer que estamos quebrando a estabilidade de 12 milhões de servidores. A gente não quer esse impacto negativo na sociedade. Para quem está [no serviço público] não mexeremos em nada”.

Fonte: Agencia Brasil

ANP lança aplicativo “ANP No Posto” para consulta de preços e qualidade de combustíveis

O aplicativo “ANP no posto” estará disponível para baixar gratuitamente nas lojas Play Store e App Store em 1º. de janeiro de 2020. Lançado em caráter experimental, mostrará os preços e a qualidade de combustíveis comercializados pelos postos. Com base na sua localização, os consumidores terão acesso aos postos próximos, aos preços por eles praticados e às informações de qualidade disponíveis. O aplicativo terá atualização semanal logo após o lançamento, que passará a ser diária a partir de 20 de janeiro.

De início, o aplicativo mostrará somente os dados do Estado de Goiás, que disponibilizará os preços praticados pelos postos revendedores, por meio da Secretaria de Fazenda do Estado. O objetivo da ANP é que as demais unidades da federação possam gradativamente aderir ao aplicativo, que foi desenvolvido para atender a todo o Brasil.

A iniciativa está alinhada com a proposta da Agência de dar mais transparência aos preços e à qualidade praticados no mercado, permitindo que o consumidor tenha maior poder de escolha na hora de abastecer.

Os preços dos combustíveis são livres, por lei, em todas as etapas da cadeia: produção, distribuição e revenda. Quando a ANP recebe denúncias de preços abusivos ou indícios de cartel, faz estudos de concentração econômica e também ações de campo para constatar se os preços são, de fato, abusivos. Caso constate indícios de concentração econômica, a Agência informa ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que tem a atribuição legal de investigar e punir esse tipo de irregularidade, para abertura de processo. Diante de preços abusivos, a ANP atua em conjunto com os Procons para penalizar os infratores.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Após um mês sem reajustes, Petrobras reduz preço do diesel em 1,5% nas refinarias

A Petrobras anunciou nesta sexta (25) corte médio de 1,5% no preço do diesel vendido em suas refinarias. É o primeiro ajuste depois de mais de um mês de estabilidade no valor de venda do combustível e pode ajudar a compensar parcialmente a alta do preço do biodiesel na semana passada.

O corte é de R$ 0,0348 por litro, que leva o preço médio de venda do produto a R$ 2,2674 por litro, segundo contas do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura). O último reajuste no preço do diesel havia sido feito no dia 19 de setembro —alta de 4,2%.

De acordo com o CBIE, o diesel nas refinarias da Petrobras fechou a semana passada R$ 0,10 por litro mais caro do que a cotação do Golfo do México, usada como referência para o mercado brasileiro.

O repasse às bombas do corte nas refinarias depende de políticas comerciais de distribuidoras e revendedores. Segundo a Petrobras, o valor do diesel em suas refinarias representa 55% do preço final de bomba —o restante são impostos, margens e a parcela de biodiesel acrescentada ao produto final.

Esta última vez registrando alta nos últimos meses, acompanhando a elevação da cotação da soja brasileira em meio à guerra comercial entre China e Estados Unidos. No último leilão da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o litro do biodiesel ultrapassou a casa dos R$ 3 pela primeira vez.

Em quatro meses, o produto acumula alta de 32%, pressionando o preço de bomba do diesel. O biodiesel representa 8% do valor de venda do combustível, de acordo com as contas da Petrobras.

Nesta quinta (24), a estatal anunciou lucro de R$ 9,1 bilhões no terceiro trimestre de 2019, resultado 36,8% superior ao verificado no mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, uma das razões do desempenho foi a “captura de melhores margens no diesel e no GLP [gás de cozinha]”.

Fonte: Folha de São Paulo

Combustível adulterado: saiba como detectar e como (tentar) fugir

Aprenda os truques para fugir dos postos com combustível adulterado e não ter problemas com seu veículo

Combustível adulterado é uma assombração para o motorista brasileiro.

Tem sempre aquela pontinha de desconfiança se o que você pôs no tanque segue as especificações exigidas por lei. O bom é que o carro dá sinais se o produto é ruim ou não. Basta ficar atento aos sintomas.

A primeira recomendação é medir o consumo, válida para todo tipo de combustível. Sempre que abastecer o carro, zere o computador de bordo e observe a média em km/l que seu carro costuma fazer. Na próxima parada, em outro posto, repita o procedimento.

Se você manteve a rotina dos trajetos do dia a dia e registrou diferença entre 15% e 20% a mais no consumo, desconfie. No caso de uso de gasolina, é um forte indício de que ela estava com etanol a mais.

Por lei, a gasolina pode ter até 27% de etanol anidro na composição. Mas alguns postos vendem o produto com álcool acima do permitido – há registros de fraude com mais de 70% de etanol!

“O ideal é deixar o nível de combustível o mais perto da reserva, completar, zerar o sistema e acompanhar o consumo médio do carro. Em caso de mais etanol, o próprio motorista consegue identificar variações grosseiras na média no simples trajeto casa–trabalho”, explica o engenheiro Erwin Franieck, da SAE Brasil.

Engasgos

A mistura maior de álcool pode provocar falhas na partida nos motores a gasolina.

Já nos flex, não implica em problemas mecânicos, apenas para o bolso. Mas o uso de solventes para fazer a gasolina render mais é frequente e ataca diferentes componentes do carro.

“Os solventes mais comuns são os de borracha, que danificam principalmente as vedações, gerando desgaste e até quebra das peças emborrachadas. Além de afetar outros componentes”, alerta Franieck.

Por isso, cheque regularmente se há vazamentos, que podem ser provocados pelo ressecamento prematuro das mangueiras, mas também fique atento ao desempenho do motor.

Engasgos nas marchas mais baixas e demora na resposta ao acelerador, principalmente nas retomadas, podem ser indícios de gasolina batizada.

É que as substâncias estranhas carregam muitas impurezas, que podem fazer a bomba de combustível perder a vazão e provocar o entupimento dos filtros.

Álcool também sofre

O etanol não está livre de adulterações. A mais comum é o “álcool molhado”, com mais água do que o permitido (7%). Isso tende a acelerar corrosão e desgaste de peças do motor.

Sair água do escapamento quando o veículo está abastecido com etanol é normal, mas fique de olho nessa quantidade.

Se estiver pingando muito, especialmente se o motor estiver ligado há mais de 15 minutos, é forte indício de “álcool molhado”.

Assim como com a gasolina, a central eletrônica do carro pode detectar problemas no combustível e no conjunto. Por isso, se aquela luz laranjinha da injeção no painel acendeu depois que você abasteceu, pode ser outro indício de adulteração.

Assim, é bom manter os olhos abertos… e ouvido aguçado também. Sabe aquele som de batida de pino que vem do capô?

Pois bem, pode ser a perigosa adição de metanol, tanto na gasolina como no álcool – a substância é altamente tóxica e proibida por lei. “Metanol gera muita detonação no motor, o que pode provocar a batida de pino”, explica Franieck.

Diesel na mira

O diesel é outro que não passa ileso dos espertalhões. Ele deve estar límpido e isento de impurezas.

Com o advento do S-10, que tem menos teor de enxofre, a fraude mais comum agora é com o excesso de biodiesel. Por lei, esse índice não pode passar de 10%, mas há casos com mais de 40% de biodiesel.

Esse excesso causa danos ao próprio diesel, que oxida mais rapidamente e contribui para a formação de depósitos, em especial nos filtros. A causa imediata é a perda de desempenho. Em casos mais graves, o motor pode vir a parar totalmente.

GNV a salvo? Não!

O Gás Natural Veicular (GNV) é mais difícil de adulterar. Como o combustível vem por tubulação, a logística para adulterá-lo é complexa e cara.

Contudo, os criminosos sempre dão um jeitinho: eles repetem uma prática com o GNV que se tornou comum nos demais combustíveis e lesa o bolso do consumidor a curto prazo.

É a chamada “bomba baixa”, que altera a quantidade do combustível colocado no veículo em relação ao que está registrado na bomba.

Os fraudadores põem um gatilho no equipamento, que informa volume maior do que realmente entrou no cilindro/tanque. Em alguns casos, o roubo chega a 30% do registrado.

Assim, se você é daqueles que costumam só colocar R$ 50, tente fazer isso sempre com o nível do reservatório em uma posição comum: 1/4 ou meio tanque.

Passe a observar quanto rodará depois, até o marcador voltar àquele ponto. Se os R$ 50 passarem a durar menos quilômetros, você pode ter sido vítima da “bomba baixa”.

Custo extra

Lembre-se de que combustível adulterado detona as peças e que isso se refletirá no custo de manutenção do veículo. Em oficinas pesquisadas, reparos no sistema de injecão eletrônica têm orçamentos entre R$ 800 e R$ 1.5000.

Nos modelos nacionais de entrada, só os bicos custam, no mínimo, R$ 400.

Vedações de borrachas e mangueiras também são as principais afetadas pelo combustível batizado. Tomando-se por base o Chevrolet Onix, líder de vendas, só a mangueira de combustível varia de R$ 150 a R$ 200 (sem mão de obra).

Já o filtro de combustível, que pode entupir e ficar inutilizado, custa em média R$ 25.

Fonte: Quatro Rodas

Distribuidores deverão informar porcentagem de biodiesel no diesel

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou um despacho, complementando sua publicação de agosto, onde foi fixado o percentual de adição do biodiesel ao óleo diesel comercializado no Brasil, entre 11% e 15% (B11 e B15), a partir de 1º de setembro.

No novo despacho, a agência tem como objetivo estabelecer a obrigatoriedade dos distribuidores em informar, nas notas fiscais e nos boletins de conformidade, o percentual de biodiesel utilizado, sempre que for diferente do mínimo, ou seja, entre 12% e 15%.

Segundo a ANP, a medida é importante, porque, pela primeira vez, foi estabelecido um percentual varíavel de biodiesel a ser adicionado ao óleo diesel. Anteriormente, até o biodiesel B10, o percentual era fixo.

Dessa forma, foi notada a necessidade de dar mais transparência ao revendedor (que adquire o combustível da distribuidora) e ao consumidor final, com relação ao percentual de biodiesel existente na mistura sendo vendida.

Biodiesel é solução ecológica

Atualmente, cerca de 80% do biodiesel no Brasil é produzido a partir do óleo de soja. A Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) luta há muito tempo por uma quantidade maior de biodiesel misturado ao óleo diesel derivado do petróleo.

“O biodiesel é parte fundamental das metas previstas na política RenovaBio e o aumento da mistura no diesel comum está alinhado com a tendência mundial de redução na emissão de gases de efeito estufa”, afirma a associação.

Fonte: Planeta Caminhão

Valor do diesel recua nas bombas, mas variação de preços chega a 15% entre as regiões brasileiras

A alta variação no preço do diesel nos postos brasileiros está entre os destaques do levantamento de agosto do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). A diferença chega a 15%, quando a média da Região Sul, de R$ 3,378, é comparada com a média da Região Norte, de R$ 3,98. Já na média nacional, mesmo com a expectativa de alta, o preço do litro recuou 0,6% nas bombas de todo o País.

“Havia uma expectativa de aumento no litro do diesel como reflexo das altas do repasse às refinarias ocorrida nos últimos meses. Porém, nosso último levantamento revela que, na média nacional, isso não ocorreu. Houve registro de alta em poucos Estados, e a mais expressiva foi a do Tocantins, que foi de 0,3%. Já a variação de preços nas bombas brasileiras é relevante, passando dos 10%, o que pode pesar no bolso dos motoristas que rodam por todo o País”, comenta o Diretor-Geral de Frota e Soluções de Mobilidade da Edenred Brasil, Jean-Urbain Hubau (Jurb).

As Regiões Sul e Sudeste novamente lideram com os menores preços, com médias de R$ 3,378 e R$ 3,57, respectivamente. O Paraná, pelo segundo mês consecutivo, se destaca com o menor valor do litro, vendido a R$ 3,312. Já a redução mais significativa para o combustível foi registrada no Amapá, com recuo de 3,5% e o litro vendido a R$ 4,383, ante os R$ 4,542 de julho. No Centro-Oeste e no Nordeste, o preço médio do combustível também recuou: 1,7% e 1,9%, respectivamente.

Além da variação por Estado, o IPTL apresenta o preço médio do diesel em diferentes trechos das principais rodovias brasileiras. Na Rodovia Fernão Dias, o veículo que sair de São Paulo e for abastecido no trecho de Minas Gerais encontra um valor 3,5% mais caro. O mesmo acontece na Rodovia Presidente Dutra, de São Paulo ao Rio de Janeiro, onde o motorista encontra um aumento de quase 5% no diesel.

Diesel S-10

O preço médio do diesel S-10 também ficou mais barato em agosto, com baixa de 0,7%, com o litro vendido a R$ 3,794 nos postos brasileiros. O recuo mais significativo ocorreu nas bombas da Região Sul, com média de 2,5% e o litro vendido a R$ 3,463, o menor valor da média nacional. Já a Região Norte, mesmo com baixa de 0,4%, registrou o maior valor de todo o território nacional, com o litro comercializado a R$ 4,058. Nas Regiões Sudeste e Nordeste o recuo foi de 0,4% e 2%, respectivamente.

O IPTL é um índice mensal de preços de combustíveis levantados com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que traz grande índice de confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com 25 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Petrobras não reajustará preço do combustível

Estatal lançou nota para dizer que vai avaliar a variação do mercado nos próximos dias antes de reajustar gasolina

Apesar de ter dito que não se manifestaria sobre os preços dos combustíveis durante a maior parte da segunda-feira (16/9), a Petrobras divulgou uma nota, às 22h50, afirmando que não fará reajustes “por enquanto”. A estatal disse, contudo, que “segue com o processo de monitoramento do mercado internacional”. As ações da petroleira, que fecharam o dia com alta acima de 4%, abriram o pregão desta terça-feira (17/9) em queda. Às 10h54, as ordinárias estavam em -2,23% e as preferenciais em -2,17%.  

Mesmo sem aumentos previstos nas refinarias, os postos de gasolina do Distrito Federal começaram a praticar aumentos após o barril de petróleo ter passado dos US$ 70 por conta dos ataques terroristas a instalações da Saudi Aramco, na Arábia Saudita, no fim de semana. Em um estabelecimento, o litro da gasolina passou de R$ 4,45.

Na nota, a Petrobras ressaltou que, de acordo com suas práticas de precificação vigentes, não há periodicidade pré-definida para aplicação de reajustes. “Reconhecendo que o mercado de preços de Petróleo apresenta volatilidade e que a reação súbita dos preços ao evento ocorrido pode ser atenuada na medida em que maiores esclarecimentos sobre o impacto na produção mundial sejam conhecidos, a Petrobras decidiu por acompanhar a variação do mercado nos próximos dias  e não fazer um ajuste de forma imediata.”

cotação do petróleo disparou 20% nos mercados internacionais depois dos atentados, que fizeram a produção de 5,7 milhões de barris de petróleo por dia fosse interrompida na Arábia Saudita. O volume representa 6% do consumo diário do combustível no mundo e 50% da produção local. Na segunda-feira, o barril do tipo Brent chegou a US$ 71,95 no começo da sessão, um avanço de 19,5%, maior alta intradiária desde 1991, durante a Guerra do Golfo. No fechamento, contudo, a valorização ficou em 14,6%, cotado em US$ 69,02.

Aumento de 10% 

Se o valor permanecer nesse patamar, segundo o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Adriano Pires, o impacto pode ser um aumento de 8% a 10% nos combustíveis derivados do petróleo no Brasil. No entanto, a Petrobras decidiu esperar, reflexo do temor de uma nova greve de caminhoneiros, avaliou.

A petroleira brasileira tem evitado repassar a volatilidade dos preços internacionais do petróleo para os combustíveis. Do início de agosto até agora, a empresa fez apenas três ajustes no diesel e quatro na gasolina. “O momento é de esperar a poeira baixar, para ver o nível de preço que o barril vai ficar. É preciso avaliar a retomada da Arábia Saudita, o efeito das entradas de estoques dos EUA e de outros países produtores”, disse.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, disse que a justificativa para os aumentos é uma guerra de preços entre os postos. Ele ressaltou que a margem de lucro dos revendedores de combustíveis é muito baixa, principalmente quando relacionada com a carga tributária do setor. “Quem estava vendendo a R$ 4,09, tem 2% de lucro por litro. Quem vende à R$ 4,40, tem 10%. É uma margem de lucro bruto muito aquém do que recomenda o próprio governo”, disse. 

Fonte: Correio Braziliense

Petrobras anuncia redução no preço do diesel e gasolina

A Petrobras anunciou na tarde de ontem uma redução de valores para o diesel e gasolina, que passam a valer a partir de hoje. O valor do diesel foi reduzido em 6%, passando a ser comercializado a R$ 2,1664 nas refinarias. O valor da gasolina caiu mais, 7,16%, passando para R$ 1,8144.

O valor do diesel não era alterado desde o início do mês de maio, quando sofreu o último aumento, de praticamente 5%, ou R$ 0,10 por litro.

  • 01 de Janeiro – R$ 1,8545
  • 10 de Janeiro – R$ 1,9009
  • 12 de Janeiro – R$ 1,9484
  • 19 de Janeiro – R$ 1,9778
  • 24 de Janeiro – R$ 1,9998
  • 31 de Janeiro – R$ 2,0198
  • 09 de Fevereiro – R$ 2,0005
  • 16 de Fevereiro – R$ 2,0505
  • 23 de Fevereiro – R$ 2,1224
  • 02 de Março – R$ 2,1462
  • 08 de Março – R$ 2,1871
  • 20 de Março – R$ 2,1120
  • 22 de Março – R$ 2,1432
  • 18 de Abril – R$ 2,2470
  • 03 de Maio – R$ 2,3047
  • 31 de Maio – R$ 2,1664

Apesar da redução de ontem, o valor do diesel subiu R$ 0,3119 desde o início do ano, de acordo com a Petrobras, por causa das oscilações do valor do barril de petróleo no mercado internacional.

O preço dos combustíveis comercializados pela Petrobras é formado de acordo com uma série de fatores, como a cotação do dólar, valor do barril de petróleo e outros. A empresa usa operações de hedge para que os reajustes tenham um espaçamento maior entre elas. Antes do uso desse mecanismo, as alterações eram quase que diárias.


Fonte: Blog do Caminhoneiro