Caminhoneiros parados na BR-163 recebem mantimentos


 Os mais de 4 mil caminhoneiros que estão parados há mais de uma semana na rodovia BR-163, no sudoeste do Pará, começaram a receber água e mantimentos nesta terça-feira (28), doados pelo dono de um posto de combustíveis da região. Ministério da Integração Nacional, pela Defesa Civil Nacional, enviou cestas básicas para a área e a chegada dos mantimentos está prevista para esta quarta-feira (1º) em Itaituba, de onde serão encaminhados para o local.

Fortes chuvas resultaram em um grande atoleiro no trecho da rodovia entre os municípios de Trairão e Novo Progresso, que provoca um congestionamento de 50 quilômetros e impede a passagem de veículos. Na madrugada desta terça, parte do tráfego foi liberado no sentido Pará – Mato Grosso da rodovia.

O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) informou que, caso haja boas condições de tempo, a expectativa é de que seja feita a liberação total do tráfego até a próxima sexta-feira (3). O Dnit disse também que os trechos de atoleiros serão pavimentados ainda em 2017 e que toda a extensão da rodovia no Pará estará asfaltada até 2018.

Ainda segundo o Dnit, o Exército e a Polícia Rodoviária Federal, que chegaram neste último fim de semana ao local, estão organizando os veículos ao longo da pista para permitir a passagem das equipes de manutenção.

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Força-tarefa
O Governo do Pará ordenou o atendimento às populações das cinco localidades do município de Trairão, que estão isoladas pela interdição da rodovia.

Uma força-tarefa foi criada com as secretarias estaduais de Transporte, Segurança, Saúde, Educação, além da Casa Civil, Bombeiros, Defesa Civil, PM e Grupamento Aéreo de Segurança Pública, para garantir agilizar procedimentos emergenciais como o monitoramento de danos, riscos e impactos.

O coordenador da Defesa Civil estadual orientou a Defesa Civil municipal de Trairão a montar uma cozinha para atender aos caminhoneiros com alimentação e hidratação e solicitou ao Exército os carros-pipas para distribuir água potável.

Fonte: G1

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