Não apenas por questões de economia de recursos, mas por se tratarem de alternativas interessantes para o futuro do planeta, é crescente o número de veículos e máquinas que estão sendo adaptados às novas fontes de energia. Muito além dos combustíveis que conhecemos no dia a dia, como a gasolina, o diesel e o etanol, a FPT Industrial, uma das maiores produtoras de motores industriais do mundo, trabalha com novas tecnologias para garantir eficiência sem prejudicar o meio ambiente, com os chamados combustíveis alternativos.
“A FPT Industrial já trabalha a vários anos com tecnologia própria para utilização do Gás Natural Veicular (GNV) e inclusive registrou recentemente a liderança na Europa com a marca de 30 mil motores comercializados desde que estreou neste segmento, e agora ampliou seu portfolio tecnológico com motores movidos a biometano, explica Gustavo Teixeira, especialista da FPT Industrial em sistemas de pós-tratamento e homologações.
“Os combustíveis alternativos aparecem como promessas para o futuro sustentável, pois reduzem os impactos ambientais causados pelos efeitos das emissões de gases dos veículos convencionais na atmosfera”, completa Teixeira. Segundo o especialista no caso do biometano, seu uso ainda pode promover independência para o produtor rural na geração de energia necessária no processo de produção e, claro, economia. Em parceria inédita com a New Holland a FPT testa trator com motor movido a Biometano no Brasil desde 2016.
Apesar de ser uma tecnologia recente no Brasil, os motores GNV já são amplamente utilizados pelos clientes da FPT em vários países ao redor do mundo como Espanha, Itália, China e Israel, com destaque para França, Holanda e Alemanha, países que mais utilizam esse tipo de tecnologia. Na América Latina seu uso já é mais recorrente na Colômbia, Peru e Venezuela.
A FPT Industrial tem um portfólio amplo para operação com GNV que inclui os motores F1C,N60e Cursor 9, com performances de 100 kW (134 cv) e 350 Nm torque, a 294 kW (400 cv) e 1700Nm de torque. Todos aplicáveis em veículos comerciais leves, caminhões médios e pesados e em ônibus urbanos.
Fonte: Blog do Caminhoneiro