O Inmetro (Instituto Nacional de Metodologia, Qualidade e Tecnologia) identificou durante vistorias no mercado que cinco marcas de Arla 32 apresentavam problemas. Como consequência, os registros dos agentes redutores foram suspensos ou cancelados.
As empresas autuadas não podem comercializar os produtos e devem retirá-los do mercado. As marcas penalizadas foram Air Clean e MaxxiAir, da Rodoquimica, de Taquari (RS), Force 32 envasilhado, da Force Química, de Votorantim (SP), MIL32 Granel, da Mil Química, de Betim (MG) e Fuel Clean, da Arla Brasil, de Três Coroas (RS).
A Afeevas (Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América do Sul) tem acompanhado e promovido diversas iniciativas para combater irregularidades em relação à qualidade do Arla 32 e reforça a necessidade de mais participação dos Organismos de Certificação de Produto (OCPs).
A associação recomenda ainda que os motoristas verifiquem a procedência do Arla 32 utilizado e utilizem apenas marcas reconhecidas no mercado, pois produtos com ou sem o selo do Inmetro não têm garantia de qualidade e podem não atender as especificações e nunca devem ser utilizados, uma vez que podem causar grandes prejuízos aos veículos e motoristas.
“O cenário é preocupante e exige que medidas mais incisivas sejam adotadas. É preciso que os órgãos de certificação também acompanhem de perto e com rigor para não permitir que produtos irregulares cheguem até o mercado lesando os consumidores”, comenta Elcio Farah, direto adjunto da Afeevas.
Fonte: Blog do Caminhoneiro