Conheça tecnologias que beneficiam a segurança no trânsito


Soluções em desenvolvimento irão contribuir para acelerar a redução dos acidentes fatais nas ruas e estradas.

Um avanço percorre as ruas e estradas brasileiras. Em seis anos, o Brasil conseguiu reduzir em 21% o número de mortes no trânsito.

Só que ainda não há motivos para comemorações: por ano, pelo menos 34 mil pessoas perdem a vida em acidentes. A boa notícia é que as inovações proporcionadas pela tecnologia cada vez se tornaram importantes aliadas na luta pela diminuição desses números.

Confira 7 soluções inovadoras que já ajudam ou que ainda ajudarão a proteger motoristas, passageiros, ciclistas, motociclistas e pedestres:

1. Aplicativos de navegação

Eles não ajudam só a escapar de congestionamentos, mas, em muitos países, se tornaram uma ferramenta essencial para acelerar a comunicação de acidentes. O próprio aplicativo alerta as centrais de controle sobre as colisões, o que costuma ocorrer com maior agilidade do que o aviso pelos telefones de emergência.

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Esse processo acelera o atendimento da ocorrência em até sete minutos. Estudos mostram que, para reduzir o potencial de mortes, é crucial que o socorro ocorra nos primeiros 25 minutos após o acidente.

2. Sinalização dinâmica

Nos próximos anos, a tendência é que as rodovias ganhem cada vez mais painéis digitais dinâmicos no lugar das atuais placas de trânsito. Além de dar informações de segurança em tempo real para os motoristas, a tecnologia tornará possíveis as mudanças temporárias na sinalização. Num dia de chuva, por exemplo, a placa poderá indicar a redução da velocidade máxima do trecho.

3. Centrais de monitoramento

Cidades brasileiras já começam a dotar suas centrais de monitoramento com tecnologias que permitem fazer o alerta automático de veículos na contramão ou em excesso de velocidade, além do aparecimento de animais na pista. O aviso em tempo real possibilita que equipes nas ruas possam atuar para evitar acidentes.

Os sistemas ainda reconhecem placas de veículos em movimento, além do rosto do motorista. Isso facilita a fiscalização de infrações.

4. Cartões inteligentes

A adoção de uma carteira eletrônica de motorista, que armazena os dados do prontuário do condutor, contribuiu para fazer despencar o número de mortes no trânsito no norte do México.

Mas como a digitalização de um documento foi capaz de conseguir esses resultados? Com a mudança na CNH, os agentes de trânsito têm acesso de maneira mais ágil e rápida às informações do motorista, permitindo uma fiscalização mais eficiente, com punição aos infratores. Isso também deu chance para que as seguradoras “premiassem” os bons motoristas, com redução no preço do seguro.

5. Big data

Nos próximos anos, carros que geram uma série de dados irão circular pelas ruas e estradas conectados. Com o uso de big data, será possível evitar acidentes, porque o sistema irá identificar, por exemplo, trechos com maior registro de manobras bruscas pelos motoristas, um indício do iminente risco de ocorrências. Esse aviso permitirá que agentes de trânsito tomem medidas preventivas ou que governos ou concessionárias façam correções na engenharia da via.

6. Dispositivos nos veículos

Organismos internacionais reconhecem que a indústria automobilística é quem tem dado uma das principais contribuições para a segurança no trânsito, com a evolução da tecnologia nos veículos. Hoje, uma série de modelos já sai de fábrica com sensores nas rodas e na caixa de direção, fazendo o controle eletrônico de estabilidade. Esse dispositivo impede, por exemplo, que o veículo derrape numa freada em dia de chuva.

O detector de pedestre é outra ferramenta que contribui para reduzir acidentes. Câmeras e radares ajudam a identificar obstáculos à frente do veículo, chegando a frear sem intervenção humana em determinadas situações. Há também o controle automático de velocidade e de distância, que acelera e freia o veículo para que ele não se aproxime demais do carro à frente e se mantenha dentro dos limites estabelecido pelo condutor.

7. Carros autônomos

Montadoras e empresas de tecnologia já realizam testes com os carros sem motorista. A tendência é que as primeiras versões – ainda sem 100% de autonomia – já comecem a ser vendidas nos anos 2020.

Os veículos se tornam mais seguros, porque são dotados com câmeras e sensores, que permitem uma visão 360 graus, detectando mais obstáculos que o olhar humano. Esses dados captados vão para uma unidade de controle, que determina as ações do automóvel, como acelerar, virar a direção ou controlar a frenagem, sempre respeitando a legislação e sinalização do trecho. Quando eles dominarem as ruas de todo o planeta, a expectativa é de que o número de acidentes caia até 90%, segundo a consultoria McKinsey.

Fonte: G1

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