Caminhoneiros de Mato Grosso e demais estados brasileiros iniciaram nesse final de semana uma mobilização que pode resultar em uma grande manifestação em Brasília e nas demais cidades brasileiras. A organização está sendo feita pelo Movimento Independente União do TRC.
A manifestação prevista para acontecer nos dias 29 e 30 de novembro na capital federal, tem como principais reivindicações, a aprovação em caráter de urgência do Projeto de Lei nº 528/2015 que prevê a criação de uma tabela mínima para o frete do transporte de cargas e a obrigatoriedade da aplicação da tabela.
A frente do movimento está o vereador de Lucas do Rio Verde/MT, Gilson Baitaca, que também é membro do Movimento Independente União do TRC. Em áudio, Gilson Baitaca convoca todos os caminhoneiros, sejam eles autônomos, funcionários ou empresários para participarem da grande manifestação com seus caminhões. Segundo o Movimento Independente União do TRC a concentração dos caminhões em Brasília ocorrerá no Estádio Mané Garrincha, de forma organizada e com as autoridades cientes da manifestação.
O áudio reforça ainda o caráter pacífico e organizado do movimento. Segundo Baitaca, aqueles que não puderem participar da manifestação em Brasília e quiserem apoiar o movimento em outras localidades, deverão realizar as paralisações em seus redutos e se necessário ocupando as rodovias, obedecendo os seguintes horários, das 7hs às 11h da manhã e das 13hs às 17hs da tarde. Além disso as autoridades responsáveis pelos trechos onde houver manifestações serão avisadas, evitando assim qualquer conflito. Já para aqueles que não concordarem com o movimento, Baitaca recomenda que estes permaneçam com seus veículos parados nesses dois dias.
Em conversa com o Blog Caminhões e Carretas, Gilson Baitaca, reforçou a importância da união dos profissionais nesses dois dias, independente da categoria exercida dentro do transporte rodoviário, segundo ele só assim será possível “ressuscitar” o transporte rodoviário de cargas que é fundamental para o pleno funcionamento do Brasil.
Até o momento não há uma previsão de quantos caminhoneiros irão aderir ao movimento e quais trechos de rodovias registrarão manifestações, mas acredita-se que a grande organização e divulgação em massa resulte em uma forte adesão dos motoristas e empresários do setor.
O tabelamento mínimo do frete ganhou força no início de 2015, principalmente na região Centro-Oeste do país. Desde então diversas reuniões e discussões ocorreram em torno do tema, porém nenhuma delas resultou em alguma decisão. O tabelamento mínimo do frete é visto com uma das principais medidas para solucionar a crise vivida pelo transporte rodoviário de cargas e combater os baixíssimos fretes praticados no setor.
Fonte: Blog Caminhões-e-carretas
Concordo plenamente com esse movimento q tem como objetivo revitalizar o transporte rodoviario de cargas. Porque em algumas situações, nós proprietarios de caminhão estamos vivendo é financeiramente insustentavel, pelo baixo valor do frete e tbem pelo desrespeito a a lei de estadia 11.442 art 11 que nos impede de produzir. Ficamos sem saída, se exigirmos nossos direitos não nos carregam mais, se deixamos pra lá não conseguimos cumprir compromisso financeiro. Hoje somos a única categoria profissional essencial para q o País se movimente, qualquer outro segmento, direta ou indiretamente ligada ao transporte depende desse profissional. Mesmo assim não temos nenhum apoio dos nossos governantes em nenhuma esfera, municipal, estadual ou federal. Temos um monte de regras pra seguir. Concordo com regulamentação no setor. Temos o dever de cumprir nossas obrigações, porem tbem ter nossos direito respeitado. E muito mais.
Bom dia !! Já passou a hora de parar o Brasil os caminhoneiros tão todos desacreditado e também cadê a lei a antt que só serve para cobrar do caminhoneiros porque tem lei para o embarcador pagar os pedágios e eles não pagam e a fiscalização não faz nada tem empresa que deixa o caminhoneiros esquecido no pátio sem lugar de alimentação sem lugar para as nesse cidade banho e não pagam nem diária decentes aí pergunto cadê a antt que tanto cobra e não faz nada fiscalização na estrada e multa nas costas do embarcador ajudaria bastante