Sinal de alerta no Norte do país. As chuvas que atingem a região têm causado bloqueios em trechos das BR-163, no Pará. De acordo com o boletim divulgado ontem pela manhã pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) o tráfego está parcialmente interditado na Serra da Anita devido à chuva intensa, com retenção de 40 minutos. Nesse domingo (24), o mesmo trecho também ficou interditado e o tempo de retenção chegou a 24 horas.
O boletim é uma das iniciativas utilizadas pelo governo federal dentro da Operação Radar para monitorar a situação da BR-163 durante o período de maior movimento devido ao escoamento da produção de grãos. A operação teve início em 2 de dezembro de 2018 e segue até maio deste ano. Foram instaladas bases operacionais em três trechos da rodovia (pontos mais críticos), localizados entre os municípios de Novo Progresso e Moraes Almeida. As condições de trafegabilidade da rodovia estão sendo atualizadas e disponibilizadas diariamente em dois boletins.
O trecho da BR-163 mais afetado pelas chuvas, próximo à Vila do Caracol, no Pará, hoje está com os serviços de terraplenagem e drenagem realizados e de pavimentação em execução. Dos 710 quilômetros da BR-163, situados desde a divisa com Mato Grosso até a entrada para o Porto de Miritituba, 620 quilômetros já foram pavimentados em um investimento da ordem de R$ 1,37 bilhão do governo federal. Os quase 90 quilômetros a serem asfaltados estão divididos em dois lotes de obras, sendo que o bloco ao sul da Vila do Caracol, está sob a responsabilidade do Exército.
Em entrevista à Agência CNT de Notícias, no último dia 22, a secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa, disse que a expectativa do governo é que a concessão da BR-163, ocorra após a pavimentação do trecho de 51 km na região de Moraes de Almeida (PA). As obras estão orçadas em R$ 2,5 bilhões e são de responsabilidade do Exército, que promete concluí-las ainda este ano. Também de acordo com a secretaria “a concessão da rodovia deve durar um período de dez anos, diferentemente dos tradicionais 30 anos de um contrato padrão.”
Fonte: Agência CNT de Notícias