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10% dos motoristas dirigem com sono

Levantamento feito pela Arteris revelou que 10% dos motoristas dirigem com sono, aumentando o risco de acidentes no trânsito. Já 8% admitem o uso de anfetaminas. A pesquisa foi realizada pelo programa Saúde na Boleia, promovido pela Arteris e  entrevistou quase 5 mil caminhoneiros entre agosto de 2015 e agosto de 2016. Nas ações, também foram realizados exames clínicos e de sonolência que resultaram no perfil de saúde dos profissionais que transitam em rodovias das regiões sul e sudeste.

Entre os exames realizados nas tendas montadas pela Arteris em pontos estratégicos de rodovias como a Régis Bittencourt e a Fernão Dias, está o de sonolência. Os testes identificam o grau de cansaço dos motoristas, medido de acordo com a Escala de Sonolência de Epworth.

Um resultado de até 9 pontos indica uma condição considerada normal. Acima dessa pontuação, é recomendado procurar um médico. No levantamento feito no Saúde da Boleia, verificou-se que 1 em cada 10 motoristas estão na faixa mais alta da Escala de Epworth, com risco 70% maior de sofrer acidentes.

Cerca de 39% dos entrevistados ficam fora de casa por mais de 20 dias por mês, e 1% enfrenta jornada de mais de 18 horas diárias. Já 40% dormem no próprio caminhão. E, para enfrentar a rotina desgastante e prazos apertados, muitos deles recorrem às drogas: 8% dos caminhoneiros admitiram que usam anfetaminas. 19% afirmam que já se envolveram em acidentes nas estradas.

Problemas de saúde

O excesso de peso também é outro problema identificado em quase metade dos motoristas abordados. Cerca de 24% estavam obesos e outros 25% com sobrepeso. Doenças associadas a má alimentação também são comuns entre os motoristas: 14% sofrem de hipertensão, 33% apresentam colesterol alto, 61% estão com taxa alta de glicemia e 40% com triglicérides alta.

Fonte: Portal O Carreteiro

Pesquisa indica que 10% dos motoristas dirigem com sono

Caminhoneiros que rodam pelas estradas brasileiras enfrentam problemas de saúde, dirigem com sono e admitem o uso de anfetaminas. Essa é a realidade revelada pela campanha Saúde na Boleia Arteris, que teve mais uma edição , realizada na semana passada no km 25 da BR-101 em Joinville-SC – no posto Rudnick -, em uma região por onde circulam cerca de 10 mil caminhões por dia.
A campanha Saúde na Boleia é itinerante e proporciona aos motoristas uma série de serviços de saúde em um estande montado às margens das rodovias. No evento, a Autopista Litoral Sul ofereceu aos motoristas exames básicos (IMC/Glicemia, Pressão Arterial/Eletrocardiograma) e consultas com especialistas: dentista, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista.
Entre agosto de 2015 e agosto de 2016, a campanha também entrevistou 5 mil caminhoneiros nas regiões sul e sudeste, e revelou dados preocupantes. Entre eles, a informação de que 10% dos motoristas dirigem com sono e estão na faixa mais alta na escala de sonolência (Epworth),  com risco 70% maior de sofrer acidentes. Além disso, 8% dos caminhoneiros admitiram o uso anfetaminas para enfrentar a rotina desgastante e prazos apertados.
— Trafegar com carga e em alta velocidade requer o máximo de atenção e reflexos dos motoristas. O sono potencializa uma série de acidentes e coloca em risco a vida dos demais usuários da rodovia. Preocupados com essa realidade, realizamos programas permanentes de apoio ao transportador, como o Saúde na Boleia —, destaca o gerente de operações da Arteris, Elvis Granzotti.
Edição do Saúde na Boleia em Joinville:
 Aconteceu em 22 e 23 de setembro, das 10h às 19h;
Pesquisa Saúde na Boleia:
– 39% dos entrevistados ficam fora de casa por mais de 20 dias por mês;
– 1% enfrenta jornada de mais de 18 horas diárias;
– 40% dormem no próprio caminhão;
– 8% dos caminhoneiros admitiram o uso de anfetaminas;
– 19% afirma que já se envolveram em acidentes nas estradas;
– 1 em cada 10 motoristas está na faixa mais alta da Escala de Epworth, com risco 70% maior de sofrer acidentes;
– 24% dos motoristas estão obesos;
– 25% estão com sobrepeso;
– 14% sofrem com hipertensão;
– 33% apresentam colesterol alto;
– 61% estão com taxa alta de glicemia
– 40% estão com triglicérides alta.