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Setor de transporte gera 16 mil empregos no 1º trimestre de 2019

O setor de transporte, armazenagem e correios criou 16 mil empregos com carteira assinada no primeiro trimestre de 2019. O resultado é 52,6% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado e o melhor para o trimestre desde 2014 – quando foram criados 24,1 mil postos de trabalho.

O número, que consta do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, é calculado pela diferença entre contratações e demissões.

O desempenho foi influenciado principalmente pelo transporte rodoviário de cargas, que abriu 12,8 mil postos de trabalho no período. Também se destacaram positivamente o rodoviário de passageiros (1,1 mil vagas); o segmento de armazenamento, carga e descarga (mais de 1,8 mil); e atividades relacionadas à organização do transporte de carga (mais de 1,3 mil). 

No acumulado em 12 meses (até março deste ano), foram criados 34,9 mil empregos com carteira assinada no setor. 


Fonte: CNT

Transporte rodoviário gera mais de 2,8 mil empregos em março

Pelo segundo mês consecutivo, setor de transporte e logística mais contratou do que demitiu

Em março, pelo segundo mês consecutivo, o setor de transporte e logística mais contratou do que demitiu. O melhor resultado, entre os modais, foi do transporte rodoviário, que contabilizou saldo positivo de 2.873 contratações (o número considera o resultado de admissões menos o de demissões), segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho.

A explicação para o incremento, nesse período, pode estar na supersafra da soja, que aumentou a demanda pelo serviço de transporte de cargas para escoamento dos grãos.

Já o saldo no setor de transporte e logística como um todo (considerando os modais ferroviário, rodoviário, aquaviário, aéreo além de atividades auxiliares) foi de 684 contratações. Esse resultado foi impulsionado pelo desempenho do transporte rodoviário.

Os números indicam que o ritmo de demissões está desacelerando, o que pode sinalizar uma reação da economia e, com ela, do mercado de trabalho. A CNT (Confederação Nacional do Transporte) alerta, no entanto, que a recuperação do nível de empregos pode ser comprometida com a entrada em vigor, em julho de 2017, da reoneração da folha de pagamentos. Na prática, isso significará aumento da carga tributária e aumento do custo de contratação de novos funcionários para as empresas.

Queda na demanda de serviços desacelera

A baixa na demanda de serviços de transporte também está desacelerando, segundo dados da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Isso reflete, também, a melhora das expectativas sobre o nível de atividade da indústria e do setor agropecuário e, consequentemente, sobre a demanda por contratação de fretes.

Em fevereiro, a variação acumulada em 12 meses da demanda de transportes, serviços auxiliares e correios foi de -7,6%, mesmo resultado de janeiro. O destaque foi para o transporte terrestre, cuja queda foi 0,7 pontos percentuais menor ( -10,4% em janeiro e -9,7% em fevereiro). Já a variação acumulada da receita nominal do setor foi de -1%. Em janeiro, havia sido de -1,1%.

Na avaliação da CNT, os resultados ainda não mostram um cenário de retomada consistente do nível de atividade no setor transportador. Contudo, já trazem sinais de melhora, ao evidenciar a diminuição na intensidade de queda da demanda e uma estabilização na receita nominal das empresas que fornecem o serviço de transporte no Brasil.

Fonte: CNT