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Transportadores encerram paralisação após três dias

Após reunião nessa quinta-feira (23) entre o Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado (Sindtanque) e a Secretaria de Estado da Fazenda, ficou decidido que o governo estadual assumiu o compromisso de criar uma comissão para debater as demandas dos transportadores. Eles reivindicam a redução do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o diesel, que hoje é de 15%. Segundo a categoria, o diesel consome 60% do valor do frete. Uma nova reunião foi marcada para o próximo dia 5.

Além disso, os transportadores reivindicavam que as distribuidoras paguem a diária a partir da quinta hora parada, além dos pedágios. Na tarde de quinta, após reunião realizada com as distribuidoras, os transportadores suspenderam a greve até o fim das negociações.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Transportadores de combustível conseguem reunião com o Governo

A greve dos transportadores de combustíveis, que começou na madrugada dessa terça-feira (21), pode acabar nesta quinta-feira (23), a depender do resultado da reunião entre o governo do Estado e a categoria. O encontro está previsto para esta manhã, na Cidade Administrativa, segundo o Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sinditanque).
Nessa quarta-feira (22), no fim da tarde, a gasolina já tinha subido de R$ 3,39 para R$ 3,59 em um posto da avenida Amazonas, no bairro Nova Suíça, região Oeste da capital.
Um consumidor conta que assim que ouviu a notícia, correu para abastecer e, ao chegar, se deparou com o aumento. Outro consumidor conta que acabou a gasolina no meio do processo do abastecimento e ele teve que completar com álcool.
Segundo o presidente do Sindicato dos Postos (Minaspetro), Bráulio Chaves, se a paralisação continuar, a situação vai se agravar profundamente. “Muitos postos na região metropolitana já até fecharam porque não receberam combustível. Dá para trazer de outros pontos, como Uberlândia e Paulínea (SP), mas com certeza isso encarece o frete”, explica.
Chaves destaca ainda que o problema vai além de não conseguir abastecer o carro para ir trabalhar, por exemplo. “O caminhão que está levando o feijão também não consegue colocar diesel. Rapidamente pode começar a faltar produtos”, ressalta.
Em um posto na avenida dos Andradas, no Santa Efigênia, o representante disse que a gasolina aditivada já tinha acabado à tarde. Ele estimou que o estoque demoraria no máximo dois dias para acabar, dependendo da demanda. O interior do Estado também já enfrenta falta de combustível. Nesta quarta, de acordo com as reclamações registradas pelo Minaspetro, havia registro de falta de gasolina em Conceição do Mato Dentro, região Central de Minas.
O presidente do, Irani Gomes, disse que a categoria aguarda a confirmação de uma reunião com representantes da Secretaria de Estado da Fazenda para quinta-feira.
“A greve é por tempo indeterminado. Tudo vai depender dessa conversa. Queremos que a alíquota de ICMS do diesel, que há três anos subiu para 15%, volte para 12%”, destaca. Além da redução do ICMS do diesel, a categoria quer que as distribuidoras paguem a diária de R$ 1,38 por tonelada, para cada hora que o caminhão ficar parado após a quinta hora de espera para carregar. Eles também querem vale-pedágio, para reduzir as despesas atuais.
Ainda, conforme o Sindtanque-MG, a adesão do movimento no Estado é de 100%.

Greve avança e postos começam a ficar sem combustíveis em Minas

A paralisação das transportadoras de combustíveis começou a afetar os postos de gasolina de Minas Gerais. Já há notícia de dois postos sem gasolina em Belo Horizonte, na avenida dos Andradas e na avenida Tereza Cristina, além de um posto sem diesel no município de Conceição do Mato Dentro. A paralisação teve início na madrugada de terça feira e, inicialmente, afetava apenas os postos da bandeira BR, da Petrobras. No entanto, a adesão das transportadoras ao movimento cresceu e outras distribuidoras estão sendo afetadas. De acordo com o Sindicato Das Empresas Transportadoras de Combustível e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), centenas de caminhões-tanque pararam nas imediações da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, e nas garagens das empresas transportadoras. Não há previsão para o fim da paralisação.

O presidente do Sindtanque, Irani Gomes, diz esperar o quanto antes uma resposta do governo. “Estamos tentando uma reunião com o governador Fernando Pimentel para ainda hoje e aguardando as distribuidoras para tratarmos das nossas reivindicações. Até que isso aconteça, a greve continua”, informou em comunicado enviado à imprensa. A greve é um protesto contra o baixo valor do frete pago pelas distribuidoras; perda de serviço para o transporte por trem; alta carga de impostos e taxas; além dos altos custos dos insumos que incidem sobre o frete. Os transportadores reivindicam: reajuste imediato do valor do frete, subsídio no óleo diesel, redução da carga tributária e do PIS/Cofins, recebimento da diária por hora parada, recebimento do vale-pedágio, incentivos para a modernização da frota, e melhoria da malha rodoviária.

De acordo com Bráulio Baião Chaves, diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), o desabastecimento já é realidade no estado. “A situação está muito complicada. O desabastecimento na rede BR já é generalizado. Vários postos sem nenhum combustivel, faltando etanol, gasolina, diesel. Ficamos na torcida para que os consumidores não sejam prejudicados, como os postos estão sendo.

Todas as distribuidoras do estado estão sendo afetadas e já há relatos de postos que ficaram sem combustíveis. Amanhã, se a greve persistir, o desabastecimento será generalizado”.

A Petrobras foi procurada, mas até o fim da tarde não havia retornado com um posicionamento sobre a paralisação. Contatada, a Superintendência de Imprensa do Governo de Minas Gerais informou que não havia registro de reunião marcada para esta quinta-feira entre o governador e representantes do Sindtanque.

Fonte: Caminhões e Carretas