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Indústria de implementos rodoviários continuará ociosa até o ano que vem

A recuperação da indústria de implementos rodoviários deve demorar a acontecer. Mesmo diante da perspectiva de melhora da economia e de um pacote de concessões, a alta ociosidade dos frotistas impedirá novos investimentos ao menos até o ano que vem.

Em entrevista, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), Alcides Braga, afirmou que a retomada consistente do setor deve vir somente em 2018. “A carteira de pedidos está melhorando gradualmente, mas não será suficiente para reverter o quadro atual de ociosidade”, avaliou.

Ele avalia que os fabricantes ainda amargam uma ociosidade próxima a 70%. “Mantemos a projeção de crescimento de 10% para o ano, mas sobre uma base já deprimida”, acrescenta.

O economista associado da Pezco Microanalysis, João Costa, lembra que num passado recente os fabricantes elevaram consideravelmente a capacidade instalada. “A economia deve demorar a se recuperar e, consequentemente, a retomada dessa indústria será lenta”, analisa.

De acordo com Braga, o auge do mercado de implementos rodoviários aconteceu em 2011, quando foram emplacadas cerca de 190 mil unidades. No ano passado, esse número foi reduzido a pouco mais de 70 mil.

“A nossa indústria está passando por um processo de readequação e a guerra de preços que se instalou no setor não deve mudar muito neste ano”, pondera o dirigente.

De acordo com a Anfir, a indústria de implementos rodoviários perdeu aproximadamente 30 mil postos de trabalho desde 2014. “A situação está muito aquém do ideal”, salienta Braga.

Costa destaca ainda que a indústria de carrocerias está intimamente ligada ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Para 2017, a Pezco trabalha com uma projeção de avanço de apenas 0,5% do indicador. “Por mais que o governo federal tire do papel as concessões em infraestrutura, os investimentos só vão começar a surtir efeito de maneira contundente na indústria em três ou quatro anos. Até lá, os fabricantes ainda vão sofrer”, pontua o economista.

No entanto, o presidente da Anfir se mostra otimista. “Os sinais que o governo tem emitido em relação à economia e às reformas estruturais demonstram que o País terá menos oscilações nos próximos anos, o que é positivo para o mercado”, avalia Braga.

Ele pondera, entretanto, que a dificuldade de obtenção de crédito é um risco para a recuperação do setor. “Por isso temos pedido ao BNDES para facilitar o acesso a financiamentos principalmente por parte de pequenas e médias empresas, pois os juros, apesar das quedas recentes, continuam altos”, comenta.

Retomada lenta

De janeiro a abril, os emplacamentos do setor recuaram 26,6% em relação a igual período do ano passado, para 15,4 mil unidades, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (08) pela Anfir.

O segmento de carroceria sobre chassis reportou retração de 31,6% na mesma base de comparação, para 8,7 mil unidades. Já em pesados (reboques e semirreboques) a queda foi menor, de 18,7%, para 6,6 mil unidades, mas ainda expressiva. “Acreditávamos que o equilíbrio do mercado já viria no primeiro trimestre deste ano, mas tivemos uma certa frustração”, diz Braga.

Contudo, o dirigente revela que o segmento pesado vem preparando terreno para uma retomada mais rápida a partir de meados do próximo mês.

“Já observamos movimentos preliminares de crescimento em alguns segmentos. Agronegócio vai bem, celulose tem apresentado um desempenho fantástico e mineração está voltando fortemente”, complementou Braga.

Guerra demonstra pioneirismo e tecnologia ao lançar novo sistema de amarração de cargas para sua linha 2017.

A Guerra, acaba de lançar um novo e exclusivo sistema que já está disponível para todos os Graneleiros e Carga Seca da Guerra. Ainda segundo a Guerra, o novo sistema foi testado e homologado em conformidade com as especificações da nova resolução do CONTRAN 552/15.

O novo sistema da Guerra, permite que a carga seja amarada ou ancorada tanto pelo lado interno da plataforma de carga como pelo lado externo do chassi, possibilitando as mais diversas variações e disposições de cargas encontradas pelos transportadores, sempre em conformidade com os critérios legais.

As carretas Guerra com ano/modelo 2017/2017 já estão sendo equipados com os novos pontos de ancoragem, mas também é possível a compra do kit de adaptação para os modelos Guerra. O motorista ou empresa que queira fazer a compra do kit, pode entrar em contato com um dos 40 distribuidores Guerra em todo o Brasil, que estão capacitados para realizar tal procedimento, que ainda, segundo a Guerra, segue um rigoroso controle de qualidade e orientações técnicas da fábrica.

A legislação 552/15 prevê que a partir de janeiro de 2018, a obrigatoriedade desta configuração, devidamente testada, para os implementos rodoviários que estão em circulação.

A Guerra também disponibiliza para o mercado um novo sistema de amarração de cargas para Baús Lonados (Siders), este que já está incluso nos modelos da Linha Garra 2017/2017, e pode ser incorporado aos veículos em circulação

Fonte: Midia Truck Brasil

Texto de Érico Pimenta. Editor-Chefe do Midia Truck Brasil.

Truckvan investe em soluções sobre rodas para combater roubos de cargas

Segundo levantamento feito pela consultoria FreightWatch International, houve um crescimento substancial nos roubos de cargas durante o terceiro trimestre deste ano no Brasil. O estudo apontou que São Paulo é o estado com maior incidência e apresentou um aumento de 38% de ocorrências entre julho e setembro deste ano em comparação com o mesmo período de 2015. Diante deste cenário preocupante, a Truckvan, empresa especializada na fabricação de unidades móveis para diversas áreas, têm investido em soluções sobre rodas para combater esta prática criminosa e já recebeu solicitações de grandes operadores logísticos.

“Só em 2016 já negociamos 5 semirreboques blindados para transporte de valores com três eixos e capacidade para 28 paletes ou 25,5 toneladas. E acreditamos que receberemos mais pedidos em 2017, haja vista que a região Sudeste concentra cerca de 85% do roubo de cargas no Brasil”, destaca Luiz Carlos Cunha Junior, diretor comercial de implementos rodoviários da Truckvan.

Segundo o executivo, o produto é mais resistente à explosão e arrombamento e pode ser usado para transportar medicamentos, eletroeletrônicos e diversos itens valiosos.

Fabricado em aço importado de alta resistência, cada semirreboque para transporte de valores possui nível de resistência balística 3-A, superior ao requerido pela Portaria n° 3.233/2012, do Ministério da Justiça, suporta tiros de armas de calibre 45 e pode ter desde isolamento térmico para o transporte de remédios até double deck para ampliar o volume de carga.

Para investir neste mercado, a Truckvan segue todas as exigências da Portaria nº 65, de 24 de março de 2016, do DENATRAN, que estabelece a classificação de veículos novos conforme Tipo/Marca/Espécie e possui Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT) para Transporte de Valores, código 191 da Tabela I desta portaria.

CARRO-FORTE

Em 2016, a Truckvan também começou a produzir carros-fortes para transporte de valores, sendo um modelo mais leve e compacto do que os existentes no mercado, porém com o mesmo nível de blindagem, pois são utilizados aços nobres com maior resistência balística. O design da carroceria proporciona maior ângulo de visão ao motorista e tripulantes e todo o revestimento externo é preso por fixadores em aço especial, o que possibilita uma manutenção mais rápida e barata. Além disso, a caixa de carga pode ser fabricada com portas traseiras e comporta até dois paletes PBR (Padrão Brasil) para o transporte de mercadorias variadas.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Queda na venda de implementos rodoviários tende a se estabilizar

A retração nos emplacamentos de implementos rodoviários em 2016 pode estar se estabilizando. O resultado de janeiro a julho ficou na mesma faixa percentual do levantamento anterior (janeiro a junho). Em sete meses a queda nos emplacamentos foi de 31,13% com relação a 2015, enquanto no primeiro semestre de 2016 o resultado ficou 30,61% abaixo de igual período do ano passado.
“Acredito que chegamos a um ponto de inflexão na curva de queda”, explica Alcides Braga, presidente da Anfir. “Diante dos sinais de volta da confiança na economia poderemos observar nos próximos meses um início de recuperação que reduziria o resultado negativo do setor”, completa.
De janeiro a julho de 2016 a indústria de implementos rodoviários emplacou 37.429 unidades, ante 54.347 produtos no mesmo período do ano passado. Isso representou retração de 31,13%.
No segmento Pesado, que corresponde a reboque e semirreboque, dos 15 setores pesquisados pela Anfir somente os ligados ao agronegócio – Graneleiro/Carga seca e Canavieiro – registraram variação positiva. No período a indústria entregou 14.704 produtos ante 17.699 unidades de janeiro a julho de 2015, registrando retração de 16,92%.
No setor Leve, de carroceria sobre chassis, os setes segmentos de mercado pesquisados pela Anfir seguem apresentando retração. De janeiro a julho as empresas entregaram 22.725 unidades contra 36.648 produtos no mesmo período de 2015. Isso representa variação negativa de 37,99%. “A parte da economia ligada ao comércio e serviços nas cidades ainda não apresentou qualquer sinal de recuperação da crise o que explica a queda generalizada em todos os setores no segmento Carroceria sobre Chassis”, explica Mario Rinaldi, diretor Executivo da Anfir.