Arquivo da tag: trocar o caminhão

Como se organizar para trocar o caminhão

Trocar o caminhão por um zero quilômetros; experimentar as tecnologias embarcadas e o conforto dos novos modelos – e como consequência aumentar a eficiência do seu negócio – encabeçam a lista de desejos dos motoristas autônomos. Porém, antes de pensar em dar um passo tão importante é preciso pegar lápis e papel e fazer contas. Se organizar financeiramente e traçar um planejamento.

Atualmente, conseguir crédito já deixou de ser um grande problema, pois com o fim da carta frete o autônomo passou a movimentar contas bancárias e a comprovar renda. O cuidado maior a ser tomado é em relação aos juros e a avaliação de todas as opções disponibilizadas no mercado, para se chegar a uma parcela mensal que realmente caiba dentro do orçamento. Enfim, não “enfiar os pés pelas mãos”, como diz o ditado popular.
A formalidade da profissão e os meios eletrônicos de pagamento de frete permitiram uma melhor avaliação do autônomo, lembrou Angel Martinez, do Banco Mercedes-Benz.O diretor comercial do Banco Mercedes-Benz no Brasil, Angel Martinez, explica que o perfil do cliente varia entre aqueles que adquirem o veículo para ele próprio operar, para um funcionário, e o autônomo que se une a outra pessoa (da família ou amigo) para formar uma pequena frota. “O mais importante é o cliente operar no sistema bancário e ter histórico de financiamento para conseguir bom parcelamento, taxas e valor de entrada. A formalidade da profissão e os meios eletrônicos de pagamento do frete possibilitaram à instituição financeira avaliar melhor o autônomo e o crédito”, destacou. Martinez explica ainda que diferente do grande frotista – que recebe a visita dos profissionais do banco no momento da renovação da frota – o autônomo busca as informações diretamente na concessionária para comprar o caminhão. Por esse motivo a instituição disponibiliza funcionários em toda a rede para atender a esse público. “Como o autônomo não troca de veículo com frequência, a abordagem é em cima da qualidade e benefícios do produto, diferente das empresas que já conhecem o produto e estão focados na gestão da frota”, explicou.

Atualmente, a modalidade mais atrativa para o autônomo disponibilizada pelo Banco Mercedes no caso de caminhão zero é o Finame TJLP com taxas de juros entre 14 e 15%, entrada de 20% do valor do bem e parcelamento em cinco anos.  Já no caso de usados, o CDC aparece como melhor opção, com entrada de 20% a 30% e prazo de pagamento de até cinco anos. “O valor da entrada pode variar de acordo com perfil do cliente”, concluiu.

Fonte: O Carreteiro

Vai trocar de caminhão? Confira sete dicas na hora de escolher o veículo

Trocar o caminhão por um modelo zero quilômetro tem sido há anos um dos principais sonhos da maioria dos autônomos. Uma alternativa para este tipo de profissional não ficar tão defasado tem sido a troca do usado por outro modelo seminovo.

Porém, é importante o carreteiro fazer um planejamento para que a troca seja realmente eficiente. O gerente de vendas da Marcelo Caminhões, Renne Arantes Gonçalves, listou alguns fatores importantes a serem observados antes de realizar qualquer o negócio.

Listamos sete dicas para o carreteiro fazer uma troca realmente eficiente

  1. LOCAL: escolher locais seguros e confiáveis para realizar a compra do caminhão seminovo, para evitar problemas futuros e não haver prejuízos.
  2. AVALIAÇÃO: avaliação não deve ser apenas visual e sonora – no caso do motor – o comprador deve estar atento ao respiro, que nesse caso (motores a diesel usados) emite uma certa quantidade de fumaça a qual deve ser grande.
  3. VAZAMENTOS: Observar se há vazamentos de água e óleo. No caso do câmbio, pode ser utilizada uma técnica específica para testar os sincronizados, se as marchas “escapam” e também ficar atento a barulhos e “choros” como se costuma dizer. No caso dos diferenciais, a atenção se volta a folgas e barulhos.
  4. CONHECIMENTO: verificar a forma como o veículo trabalha e tipo de serviço realizado.
  5. DOCUMENTAÇÃO: o comprador deve desconfiar de preços milagrosos, pois na maioria das vezes veículos oferecidos são comprados de empresas falidas ou de pessoas físicas com alto endividamento. Essas situações podem acarretar em bloqueio judicial da documentação, problemas, enfim, que podem demorar meses ou até mesmo anos para serem resolvidos.
  6. CUIDADO COM OS NEGÓCIOS: não se pode criar uma regra na qual cada caminhão tem um valor fixo de acordo com modelo e ano. Muitas vezes um veículo de má procedência que sendo oferecido por preço abaixo do valor de mercado, pode exigir reparos que vão custar mais do que o dobro do valor pago para que o veículo fique em ordem.
  7. ATENÇÃO COM A MANUTENÇÃO: importante observar que um veículo com alta quilometragem e boa manutenção, com operação dentro das especificações do fabricante, com certeza é superior a outro com quilometragem baixa, porém com manutenção e operação inadequados.

    Fonte: O Carreteiro