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Sono e direção: combinação perigosa

Todo motorista sabe da importância de dirigir sem sono para promover a segurança na estradas e por isso devem estar atentos também à qualidade do sono, pois de acordo com especialistas, conduzir um veículo com sonolência pode ser tão perigoso quanto encarar a volta para casa depois de beber algumas doses de álcool.

Dentro deste contexto, a expressão popular “bêbado de sono” tem uma parcela de verdade, porque pessoas que permanecem acordadas de 17 a 19 horas têm performance no volante pior do que aqueles que apresentam nível de álcool no sangue (BAC) igual a 0,05%. Enquanto quem fica 24 horas sem dormir tem reações similares a quem apresenta BAC igual a 0,10%, de acordo com estudo publicado no New England Journal of Medicine.

Estudos indicam que a quantidade de horas dormidas e o tempo que a pessoa está acordada influenciam diretamente em sua habilidade para guiar. Uma pessoa que dormiu 5,5 horas, apresenta 10 vezes mais chances de causar um acidente de trânsito em relação a outra que dormiu 8 horas. Já se o motorista dirigir de 15 a 20 horas após ter acordado, suas chances de cometer um acidente são 10 vezes maiores do que as cinco primeiras horas. Se ele passar o dia todo acordado e dirigir de 20h a 25h, as chances de um acidente sobem para 60 vezes. Segundo pesquisas, quem não dorme deixa de regular o organismo. Com isso, o fato de não dormir hoje e dormir o fim de semana todo, não compensa e nem repõe o que se deixou de regular.

Nos Estados Unidos, a sonolência é responsável por 1/5 dos acidentes, o que representa uma ocorrência a cada dois minutos. O sono acontece devido a produção do hormônio melatonina. Ao fecharmos os olhos ou num ambiente de penumbra, o hormônio começa a ser produzido, o período com maior concentração é entre 2h e 3h (EV).

Fonte: Portal O Carreteiro

Pesquisa identificará corredores e gargalos logísticos do Brasil

O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) realizará, entre 2016 e 2017, a Pesquisa Origem e Destino, levantamento que fará um diagnóstico socioeconômico das viagens em rodovias federais. Executada com apoio do Exército Brasileiro, ela pretende traçar o perfil dos usuários das estradas e os fluxos de veículos em diversas categorias.

O objetivo é aprimorar o planejamento e a definição de prioridades na gestão das BRs. Conforme o órgão, o estudo permitirá a identificação dos principais corredores de transporte com gargalos logísticos e da consequente necessidade de expansão ou adequação de capacidade das rodovias. Além disso, será ferramenta fundamental para as atividades de projeto, construção, manutenção e operação rodoviária.

Levantamento de dados
As informações serão coletadas em quatro fases. A primeira etapa iniciará no dia 2 de julho e seguirá até 8 de julho, simultaneamente em 60 pontos localizados em cinco estados das regiões Sul e Centro-Oeste: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. A segunda etapa da pesquisa está prevista para novembro e as duas últimas para o ano de 2017.

A partir de entrevistas com transportadores, serão levantadas informações como: tipo de carroceria, ano de fabricação, número de passageiros e tipo de combustível aceito pelos veículos que trafegam pelas rodovias; motivo de escolha da rota; dados da viagem; motivos da viagem; e dados da carga transportada. Além disso, o condutor do veículo poderá sugerir, dentro da rota seguida, os melhores municípios para criação de um local de parada obrigatória de descanso.

A metodologia para consolidação dos dados e a aplicação de um modelo matemático, que permitirá o cálculo do tráfego para toda a malha rodoviária, serão responsabilidade da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Plano Nacional de Contagem de Tráfego
A Pesquisa Origem e Destino é uma das ações estratégicas do PNCT (Plano Nacional de Contagem de Tráfego). O Plano iniciou com o extinto DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), em 1975, e foi interrompido no ano 2000. Em 2014 foi retomado pelo Dnit.

O órgão quer implantar 320 postos de contadores que funcionarão ininterruptamente por um período de três anos. Do total de postos previstos pelo PNCT, 230 já estão certificados e em operação. Para o Dnit, o funcionamento pleno do PNCT representa um ganho para as atividades de planejamento da infraestrutura de transportes do país, com ênfase nos meios rodoviários, que são a base da matriz brasileira.

Fonte: Caminhões e Carretas

Consumo de combustível é o indicador mais monitorado pelas empresas, diz pesquisa

A Sondagem CNT de Eficiência Energética do Transporte Rodoviário de Cargas, da Confederação Nacional do Transporte, apontou que 82,5% das empresas entrevistadas no estudo monitoram algum tipo de indicador de desempenho que pode estar relacionado à gestão ambiental. O consumo de combustível é o mais comum e está presente em 95,9%. A principal estratégia é trabalhar com metas de redução.

Nesse sentido, o treinamento de motoristas é fundamental, porque quando o veículo é conduzido de forma correta, diminui a necessidade de geração de energia por meio da queima do diesel. Em alguns casos, as transportadoras obtiveram redução de até 12% nos gastos com combustível depois da implementação da condução econômica pelos motoristas.

Das empresas ouvidas na Sondagem, 91,1% treinam os profissionais com foco nesse tema, sendo que em 78,2% isso ocorre pelo menos uma vez por ano. O controle do uso de água também é considerado importante no setor. Ações que reduzam o gasto com recursos hídricos são implementadas em 66% das empresas ouvidas pela CNT. A Sondagem mostrou, também, que 44,5% reaproveitam recursos hídricos ou sólidos.

Fonte: Portal O Carreteiro