Roubos de cargas na Bahia caem em 2019

Primeiro trimestre do ano teve redução de 26% no número de roubos de cargas na Bahia.

Investigações, que desmantelaram grupos especializados e resultaram em prisões em flagrante e apreensão de produtos, são algumas das ações das forças de Segurança Pública, que contribuíram para reduzir em 26%, no primeiro trimestre de 2019, o número de roubo a cargas no estado, em comparação com o mesmo período do ano passado.

De janeiro a março de 2019 aconteceram 51 casos, 18 a menos do que nos três primeiros meses de 2018. De acordo com o titular da Delegacia de Furtos e Roubos em Rodovias (Decarga/Feira de Santana), delegado Gustavo Ameno Coutinho, a troca de informações com a Polícia Rodoviária Federal foi fundamental para a diminuição do quantitativo. “O apoio de empresas de rastreamento também é importante”, salientou.

Coutinho declarou ainda manter diálogo com estados vizinhos como Sergipe e Pernambuco para identificar e prender criminosos que atuam na Bahia e escolhem cidades fora daqui para o escoamento de produtos roubados. “Durante a investigação, procuramos constante interlocução com polícias de diversas regiões do país e, em especial, as nordestinas’, explicou.

Operações da especializada da Polícia Civil, em conjunto com a PM, recuperaram R$ 1,2 milhão em mercadorias roubadas pelas quadrilhas. No início de abril, duas cargas avaliadas em R$ 300 mil foram apreendidas e dois homens presos em flagrante por receptação e roubo. Em fevereiro, foram encontrados fardos de mancarrão roubados e, em janeiro, um depósito clandestino foi desmantelado, sendo recuperados produtos que somavam mais de R$ 500 mil.

Trabalho investigativo

Investigações, que desmantelaram grupos especializados e resultaram em prisões em flagrante e apreensão de produtos, são algumas das ações das forças de Segurança Pública, que contribuíram para reduzir em 26%, no primeiro trimestre de 2019, o número de roubo a cargas no estado, em comparação com o mesmo período do ano passado.

De janeiro a março de 2019 aconteceram 51 casos, 18 a menos do que nos três primeiros meses de 2018. De acordo com o titular da Delegacia de Furtos e Roubos em Rodovias (Decarga/Feira de Santana), delegado Gustavo Ameno Coutinho, a troca de informações com a Polícia Rodoviária Federal foi fundamental para a diminuição do quantitativo. “O apoio de empresas de rastreamento também é importante”, salientou.

Coutinho declarou ainda manter diálogo com estados vizinhos como Sergipe e Pernambuco para identificar e prender criminosos que atuam na Bahia e escolhem cidades fora daqui para o escoamento de produtos roubados. “Durante a investigação, procuramos constante interlocução com polícias de diversas regiões do país e, em especial, as nordestinas’, explicou.

Operações da especializada da Polícia Civil, em conjunto com a PM, recuperaram R$ 1,2 milhão em mercadorias roubadas pelas quadrilhas. No início de abril, duas cargas avaliadas em R$ 300 mil foram apreendidas e dois homens presos em flagrante por receptação e roubo. Em fevereiro, foram encontrados fardos de mancarrão roubados e, em janeiro, um depósito clandestino foi desmantelado, sendo recuperados produtos que somavam mais de R$ 500 mil.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Mercado de caminhões avança 43% no quadrimestre

Categoria de pesados impulsiona o desempenho e já participa 50% das vendas totais

O ritmo de recuperação do mercado de caminhões segue acelerado no País. Segundo balanço consolidado pela Fenabrave, federação que representa a distribuição de veículos, as vendas do primeiro quadrimestre somaram 29,8 mil unidades, crescimento de 43% em relação ao acumulado dos quatro primeiros meses do ano passado, quando foram licenciados 20,8 mil caminhões.

Somente em abril, os emplacamentos do segmento totalizaram quase 8,5 mil unidades, volume que representou alta de 36,4% sobre os 6,2 mil caminhões vendidos no mesmo mês de 2017. Em relação a março, quando as vendas somaram 7,6 mil veículos, a expansão foi de 11,3%.

De acordo com o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, os dois dias úteis a mais computados em abril na comparação com março, contribuíram com o comportamento positivo.  “O mercado como um todo manteve o ritmo de recuperação. A média diária de vendas cresceu 0,5%, o que para nós reflete a expectativa de aprovação das Reformas. Ao analisarmos o volume acumulado, observamos que existe uma gradual elevação nos índices de confiança do consumidor, impactados pela provável resolução deste assunto.”

Os pesados seguem com protagonistas da expansão das vendas. No acumulado do ano, os licenciamentos da categoria cresceram 62%, para 15,1 mil unidades contra os 9,3 mil emplacamentos registrados há um ano. O volume apurado já representa perto de 51% do total das entregas de caminhões nos quatro primeiros meses do ano.

Na disputa pelo mercado ao fim do primeiro quadrimestre, dentre as cinco fabricantes que mais venderam, a Mercedes-Benz manteve a liderança com 9,4 mil caminhões emplacados, o que representou participação de 31,7% das vendas totais. A Volkswagen Caminhões e Ônibus, na vice-liderança, negociou 6,8 mil unidades, garantindo 23% do mercado.

Em seguida, em terceiro lugar, ficou a Volvo, com fatia de 14,9%, ao registrar 4,4 mil veículos licenciados, a Scania, com 10,8% em virtude das 3,2 mil unidades vendidas, e a Ford, com 10,6% de participação, sinalizando que começa a perder fôlego após decisão de encerrar a operação de caminhões no América Latina. Até o encerramento do primeiro trimestre, a marca se posicionava como a quarta no ranking.


Fonte: Estadão

Banco suíço se encontra com liderança de caminhoneiros para entender setor

O caminhoneiro Wanderlei Alves, conhecido como Dedeco, pegou um avião de Curitiba (PR) para São Paulo para participar de um almoço com analistas e investidores do banco suíço Credit Suisse.

Ele diz que aceitou o convite para ir “lá defender o interesse dos caminhoneiros autônomos”.

Alves estava na última reunião entre a categoria e o governo Jair Bolsonaro (PSL), que evitou uma nova paralisação no dia 29 de abril. O almoço foi nesta quinta-feira (2).

A paralisação foi um dos temas abordados durante o almoço. “Se estavam preocupados com uma nova greve, agora eu deixei eles com mais medo ainda”, afirmou.

Para o motorista, o governo corre o risco de uma enfrentar uma nova paralisação enquanto a tabela do frete não estiver sendo cumprida e fiscalizada.

Na quarta-feira (2), a ANTT publicou uma nova decisão liberando de multa os caminhoneiros que transportarem ou denunciarem empresas que não cumprem o piso.

Na reunião com a categoria, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, também afirmou que aumentará a fiscalização nas estradas.
Na terça, ele chegou a enviar para os líderes de caminhoneiros vídeos gravados pelos fiscais da ANTT mostrando que estavam nos postos de fiscalização.

Segundo Alves, o Credit Suisse quer entender a situação do caminhoneiro e saber como a categoria pensa a respeito do preço do diesel, do piso mínimo do frete e das recentes ações do governo Bolsonaro para o setor.

No almoço, estavam quatro analistas do banco e quatro clientes da área de investimento. O encontro aconteceu em um bairro nobre de São Paulo.

A principal preocupação de Alves foi falar sobre o impacto das grandes transportadoras, que têm frotas próprias, na demanda de serviço dos motoristas autônomos. Segundo ele, essas companhias têm “passado por cima deles e sufocado o mercado”.

“Depois de três ou quatro anos, elas vão querer trocar a frota, mas não vão conseguir vender. Porque só autônomo compra caminhão usado no Brasil”, afirma.

Para ele, sem conseguir trabalho, os motoristas não terão dinheiro para trocar de caminhões, normalmente, revendidos pelas transportadoras. E, assim, de acordo com a lógica do caminhoneiro, essas companhias começarão a prejudicar o seu próprio lucro.

A intenção do motorista é que os investidores pressionem as empresas nas quais investem para que elas trabalhem em parceria com os caminhoneiros.

“Eu não investiria em uma transportadora que não tenha 30% ou 40% de autônomos parceiros ou agregados”, disse Alves.

Segundo a reportagem apurou, reuniões entre analistas e representantes de entidades e categorias fazem parte da rotina do banco para afinar a projeção de cenários.

Alguns são eventos de porte para um grande número de investidores; outros, encontros reservados, como o que ocorreu com o representante dos caminhoneiros.

O banco não quis se manifestar. Segundo Alves, as despesas da viagem foram custeadas por ele.


Fonte: Jornal do Brasil

Acidente com caminhão no Contorno Sul deixa duas pessoas feridas

Carreta não conseguiu frear e causou engavetamento com outros dois carros. Uma pessoa ficou presa nas ferragens e precisou ser socorrida pelos bombeiros.

Um acidente entre dois carros e um caminhão na BR-376, no trecho do Contorno Sul, em Curitiba, deixou duas pessoas feridas na manhã desta sexta-feira (3).

De acordo com os bombeiros, o caminhão não conseguiu frear quando os carros que estavam na sua frente pararam e acabou batendo na traseira de um dos veículos, causando o engavetamento.

Uma das vítimas que estava em um dos carros ficou presa nas ferragens e foi socorrida com ferimentos moderados pelo Corpo de Bombeiros.

A batida aconteceu na trincheira sobre a Rua João Bettega, no sentido Campo Largo da pista.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi chamada para atender a ocorrência e a pista ficou bloqueada por alguns instantes, o que causou um congestionamento de mais de dois quilômetros na região.


Fonte: G1 Paraná

Crise na Venezuela cria alerta para possível aumento no preço do combustível

Após reunião com ministros e comandantes das Forças Armadas na sede do Ministério da Defesa para discutir o acirramento da crise na Venezuela, o presidente Jair Bolsonaro comentou que a situação no país vizinho pode acarretar uma alta do preço do combustível no Brasil. Ele lembrou que a política de reajuste adotada pela Petrobras obedece ao ambiente internacional, onde a Venezuela tem grande peso como uma das mais importantes produtoras de petróleo no mundo. “Com o que ocorre lá e embargos, o preço do petróleo a princípio sobe e temos que nos preparar dada a política de não intervenção da nossa parte. Podemos ter um problema sério dentro do Brasil como um efeito colateral do que acontece”, afirmou. “Vamos conversar para nos antecipar a problemas de fora que venham de forma bastante grave”, completou.

O presidente também demonstrou preocupação com o fornecimento de energia elétrica para Roraima. O serviço no Linhão de Guri, que desde 2001 abastece o estado, foi cortado no dia 7 do mês passado em meio a um apagão histórico. “É um problema sério. Não é nenhum boicote, é porque, ao não fazer a manutenção da retransmissão, não recebemos mais energia. A situação é emergencial e não podemos continuar de forma eterna com a energia de óleo diesel porque o resto do Brasil paga um pouca mais de R$ 1 bilhão para a energia de Roraima”, disse.

Por conta disso, Bolsonaro destacou a necessidade da construção do linhão de energia na Amazônia, de Manaus a Boa Vista. “Estamos com essa questão há seis anos de construir um linhão. Reunimos o Conselho de Defesa há poucas semanas e foi unânime o sinal verde para que viéssemos a construir o mais rapidamente isso. Aceitamos um questionamento da Funai de modo que até o dia 15 teremos um sinal verde ou não por parte das comunidades indígenas”, garantiu.  O linhão foi leiloado em 2011 e, em sua extensão, há uma parte pertencente aos indígenas Waimiri-Atroari, que vivem no sul de Roraima e norte do Amazonas.

Baixa possibilidade de intervenção militar

Bolsonaro afirmou que a possibilidade de interferir militarmente na Venezuela é quase zero e garantiu que “não há nenhum contato” com o presidente norte-americano Donald Trump para tratar da questão. Ele também comentou que, apesar das manifestações de terça-feira terem alta adesão popular contra Nicolás Maduro e da dissidência de militares de baixo escalão, não houve um revés por parte do presidente da Assembleia Nacional e autoproclamado presidente encarregado (interino), Juan Guaidó. “Não tem derrota nenhuma. Eu até elogio. Reconheço o espírito patriótico e democrático que ele tem por lutar por liberdade em seu país. Existe sim uma fissura que cada vez se aproxima mais da cúpula das forças armadas. Então, existe a possibilidade do governo ruir pelo fato de alguns passarem para o outro lado”, destacou.

Bolsonaro também comentou que, se houver contato com o governo norte-americano para uso da zona fronteiriça para eventual intervenção e o Brasil decidir intervir, “o presidente reúne o Conselho de Defesa, toma uma decisão e participa o Parlamento brasileiro”. Na terça, ele havia escrito no Twitter que a decisão sobre a uma operação no país vizinho seria decidida exclusivamente por ele, ouvindo o Conselho de Defesa Nacional.

Poucos minutos depois, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, usou a mesma rede social para “lembrar” artigos da Constituição Federal que falam sobre declaração de guerra precisam ser respeitados. Art. 49. por exemplo, determina que é da competência exclusiva do Congresso Nacional “autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar”.


Fonte: Correio do Povo

ANTT acaba com multas por descumprimento do frete mínimo

A Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) aprovou na terça-feira, 30, alteração na resolução nº 5.833, que diz respeito à chamada Tabela do Frete. Com a mudança, foram encerradas as multas aplicadas aos caminhoneiros que descumprirem a tabela ou denunciarem a empresa que não realizar o pagamento do valor mínimo do frete.

Segundo o voto do relator do processo, o diretor Marcelo Vinaud, foi verificada, junto à área de fiscalização da agência, a necessidade de revisar o artigo que trata das situações que constituem infrações, e que devem ser aplicadas multas.

“Uma vez que o desenho regulatório atual conduz à desmotivação por parte dos transportadores em realizar denúncias, na medida em que lhes são aplicadas punições idênticas àquelas aplicadas aos embarcadores, percebeu-se uma baixa efetividade na atividade de fiscalização”, diz trecho do documento.

A ANTT afirma que a resolução era desmotivadora para que os motoristas denunciassem as empresas que estavam pagando o preço abaixo da tabela, uma vez que eles acabavam recebendo o mesmo tipo de punição aplicada às empresas embarcadoras.

Na semana passada, a agência publicou uma resolução com os valores atualizados da tabela do piso mínimo de frete. A variação do diesel foi de 10,69%, o que acarretou no reajuste médio de 4,13% nos preços mínimos de frete.

Frete Mínimo

Criada após a greve dos caminhoneiros, a Lei 13.703, de 2018, que instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, prevê a aplicação de multas a quem descumpre a tabela, que variam conforme a distância a ser percorrida durante a viagem, tipo de veículo, entre outros aspectos.

Os valores variam de R$ 550 a R$ 10.500, dependendo do tipo de enquadramento da infração. Até o momento, foram lavrados cerca de 3 mil autos de infração.

Junto à revisão dos valores do piso mínimo do transporte rodoviário de cargas, o fim das multas foi um dos acordos firmados entre o governo e os caminhoneiros, após uma reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, no dia 22 de abril.


Fonte: Isto é Dinheiro