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Petrobras aumenta valor do diesel em 3,75%

A Petrobras anunciou ontem, 31 de julho, um aumento para o diesel e gasolina. Os novos valores passam a valer a partir de hoje.

O valor do diesel foi aumentado em 3,75%, passando de R$ 2,0205 para R$ 2,0962 por litro nas refinarias. O aumento foi de R$ 0,0757 por litro.

A gasolina aumentou R$ 0,0658 por litro, passando de R$ 1,6457 para R$ 1,7115.

A última alteração de valor, uma redução de 2,15% no diesel, havia acontecido no dia 18 de julho. Na mesma data, a gasolina baixou 2,14%.

Desde 2017, quando foi aprovada a nova política de preços da estatal, o valor do diesel aumentou 54,52%, e o da gasolina 30,82%.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Crise na Venezuela cria alerta para possível aumento no preço do combustível

Após reunião com ministros e comandantes das Forças Armadas na sede do Ministério da Defesa para discutir o acirramento da crise na Venezuela, o presidente Jair Bolsonaro comentou que a situação no país vizinho pode acarretar uma alta do preço do combustível no Brasil. Ele lembrou que a política de reajuste adotada pela Petrobras obedece ao ambiente internacional, onde a Venezuela tem grande peso como uma das mais importantes produtoras de petróleo no mundo. “Com o que ocorre lá e embargos, o preço do petróleo a princípio sobe e temos que nos preparar dada a política de não intervenção da nossa parte. Podemos ter um problema sério dentro do Brasil como um efeito colateral do que acontece”, afirmou. “Vamos conversar para nos antecipar a problemas de fora que venham de forma bastante grave”, completou.

O presidente também demonstrou preocupação com o fornecimento de energia elétrica para Roraima. O serviço no Linhão de Guri, que desde 2001 abastece o estado, foi cortado no dia 7 do mês passado em meio a um apagão histórico. “É um problema sério. Não é nenhum boicote, é porque, ao não fazer a manutenção da retransmissão, não recebemos mais energia. A situação é emergencial e não podemos continuar de forma eterna com a energia de óleo diesel porque o resto do Brasil paga um pouca mais de R$ 1 bilhão para a energia de Roraima”, disse.

Por conta disso, Bolsonaro destacou a necessidade da construção do linhão de energia na Amazônia, de Manaus a Boa Vista. “Estamos com essa questão há seis anos de construir um linhão. Reunimos o Conselho de Defesa há poucas semanas e foi unânime o sinal verde para que viéssemos a construir o mais rapidamente isso. Aceitamos um questionamento da Funai de modo que até o dia 15 teremos um sinal verde ou não por parte das comunidades indígenas”, garantiu.  O linhão foi leiloado em 2011 e, em sua extensão, há uma parte pertencente aos indígenas Waimiri-Atroari, que vivem no sul de Roraima e norte do Amazonas.

Baixa possibilidade de intervenção militar

Bolsonaro afirmou que a possibilidade de interferir militarmente na Venezuela é quase zero e garantiu que “não há nenhum contato” com o presidente norte-americano Donald Trump para tratar da questão. Ele também comentou que, apesar das manifestações de terça-feira terem alta adesão popular contra Nicolás Maduro e da dissidência de militares de baixo escalão, não houve um revés por parte do presidente da Assembleia Nacional e autoproclamado presidente encarregado (interino), Juan Guaidó. “Não tem derrota nenhuma. Eu até elogio. Reconheço o espírito patriótico e democrático que ele tem por lutar por liberdade em seu país. Existe sim uma fissura que cada vez se aproxima mais da cúpula das forças armadas. Então, existe a possibilidade do governo ruir pelo fato de alguns passarem para o outro lado”, destacou.

Bolsonaro também comentou que, se houver contato com o governo norte-americano para uso da zona fronteiriça para eventual intervenção e o Brasil decidir intervir, “o presidente reúne o Conselho de Defesa, toma uma decisão e participa o Parlamento brasileiro”. Na terça, ele havia escrito no Twitter que a decisão sobre a uma operação no país vizinho seria decidida exclusivamente por ele, ouvindo o Conselho de Defesa Nacional.

Poucos minutos depois, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, usou a mesma rede social para “lembrar” artigos da Constituição Federal que falam sobre declaração de guerra precisam ser respeitados. Art. 49. por exemplo, determina que é da competência exclusiva do Congresso Nacional “autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar”.


Fonte: Correio do Povo

Governo Bolsonaro irá rever política de valores dos combustíveis

O Presidente Jair Messias Bolsonaro anunciou pelas suas redes sociais que o governo federal já debate formas de de reduzir o valor do diesel e gasolina, uma das principais reclamações da população brasileira.

“Sabemos que uma das principais reclamações do brasileiro é o preço do combustível e temos conversado com os ministérios responsáveis para absorver tal demanda e até poder diversificar. Lembro que os estados carregam consigo enorme responsabilidade na tributação dos combustíveis”, escreveu o presidente, em publicação no Facebook.

O preço do diesel, com constantes variações de valor, desagrada os caminhoneiros. Em 2018, ainda durante o governo Temer, o assunto foi uma das principais reivindicações dos caminhoneiros durante a greve nacional, que durou onze dias.

Para reduzir o custo do combustível, o governo da época reduziu artificialmente o valor do diesel, com subsídio de R$ 0,46, e também alterou a política de alterações de preço da Petrobras, que havia passado a fazer alterações várias vezes por semana desde junho de 2017. Com a mudança, a estatal passou a reajustar o diesel apenas mensalmente. As duas alterações valeram até 31 de dezembro de 2018, não sendo renovadas pelo novo governo federal.

O valor dos combustíveis, nas refinarias, leva em consideração o valor do petróleo bruto no mercado internacional. Ao sair das refinarias, vão sendo adicionados outros custos, como impostos, valor de frete, lucro das distribuidoras e postos, e outros.

Hoje, um dos maiores tributos sobre o valor dos combustíveis é o ICMS, que é dos estados. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços chega a ser de mais de 30% do valor final do diesel em alguns estados.

Valor do diesel tem nova alta

A Petrobras anunciou a terceira alta no valor do diesel nesse mês, com o valor do combustível passando de R$ 1,8088, no dia 29/12, para R$ 1,9484 em 12/01. O último reajuste aconteceu no dia 12 de janeiro, e os novos valores já estão vigorando.

O preço já havia aumentado para R$ 1,8545 em 01 de janeiro e para R$ 1,9009 em 10 de janeiro.

Até 31 de dezembro estava em vigor o programa de subsídio ao diesel, implementado durante a greve dos caminhoneiros em maio de 2018, que chegou a conceder R$ 0,46 de desconto no valor do combustível. O valor final do subsídio, em dezembro, ficou na casa dos R$ 0,30.

A Petrobras é responsável por praticamente a metade do valor do diesel, que é vendido nos valores acima das refinarias para as distribuidoras. Como o mercado é livre, e ainda acrescido de tributos, o consumidor paga, em geral, o dobro do valor nos postos.

Em quatro anos, barril do petróleo atinge a maior cotação

Alta reflete instabilidade internacional. Movimento pressiona preço da gasolina, do diesel e dos demais derivados no Brasil.

O preço do barril do petróleo negociado no mercado de futuros de Londres rompeu nessa segunda-feira (1º) uma importante barreira “psicológica”. Com uma alta de 2,7%, o chamado petróleo Brent, de referência na Europa e na Ásia, atingiu a marca de US$ 84,98 por barril – o maior valor desde novembro de 2014.

Paralelamente, nos EUA, o petróleo WTI (a outra referência mundial) também experimentava uma alta expressiva na Bolsa de Nova York, fechando a US$ 75,30, por barril. Ambos os movimentos estão sendo interpretados pelos analistas como o início de um ciclo de alta causado pelas incertezas do cenário internacional.

Os investidores aguardam com ansiedade o desenrolar de dois acontecimentos. O primeiro foi a negociação, no domingo passado, do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), envolvendo EUA, Canadá e México. A expectativa é que os três países façam, a partir de agora, um esforço coordenado de crescimento, com forte demanda por combustíveis fósseis.

O segundo é a entrada em vigor, em 4 de novembro, das sanções norte-americanas contra o Irã. Com a vigência, o país persa – terceiro maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) – ficará impossibilitado de escoar parte da sua produção, ou seja, a oferta de petróleo no mundo encolherá.

Reflexos no Brasil

Embora geograficamente distantes, esses fatores influenciam o mercado brasileiro, uma vez que a atual política de preços da Petrobras reflete a cotação internacional do barril.

Outro elemento importante para a formação dos preços da Petrobras é a taxa de câmbio, que está extremamente volátil com a incerteza eleitoral. O dólar comercial, referência de mercado, aumentou quase 30% nos últimos doze meses, passando de cerca de R$ 3,15 para R$ 4,00.

Por essas razões, os preços dos derivados no Brasil estão caros, e o viés é de alta.

Segundo os dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em setembro passado, o litro da gasolina atingiu seu maior valor em dez anos (corrigido pela inflação): R$ 4,65 (média nacional). De lá para cá, já foi registrado um aumento de 0,95%, ou seja, o brasileiro desembolsa, hoje, em média, R$ 4,69 por cada litro do combustível.

Fonte: Agência CNT (com informações da Reuters e da Agência EFE).

Preços dos combustíveis batem recordes no país, aponta a ANP

A ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) informou que os preços médios do diesel, da gasolina e do etanol atingiram valores recordes na segunda semana de 2017. A constatação reflete o resultado do levantamento semanal feita agência, junto a milhares de postos de abastecimento de todo o país.

Segundo a ANP, o preço médio do diesel alcançou a marca de R$ 3,085 por litro, enquanto a gasolina registrou R$ 3,773 e o álcool R$ R$ 2,913. Os preços são os mais altos registrados no país, desde o início da série histórica em 2004. Para estabelecer o preço médio da gasolina a ANP consultou 5.667 postos de combustíveis. Já o preço médio do etanol tomou por base a pesquisa em 5.092 estabelecimentos e, para o diesel, um total de 3.535 postos.

Os reajustes dos combustíveis começaram a ganhar impulso a partir de outubro do ano passado, quando a Petrobras anunciou uma nova política de definição dos preços. A decisão colocou um fim à prática de congelamento de preços adotada pelos governos do PT a partir de 2005, como forma de conter a inflação, cujos resultados foram desastrosos para estatal.

O levantamento da ANP mostrou, ainda, que os preços podem variar muito de um estado para o outro. No caso da gasolina, o valor acusou acréscimo em 15 estados brasileiros na última semana. Em outras 11 unidades da federação o preço caiu e em uma ficou estável.

Fonte: Revista Frota e Cia

Proposta tenta reduzir diferenças regionais nos preços de combustíveis

Já aprovada em duas comissões da Câmara, proposta tenta reduzir diferenças regionais nos preços de combustíveis. O projeto (PL 4772/16) altera a lei (10.336) que criou a Cide, uma contribuição incidente sobre a importação e o comércio de petróleo e seus derivados. Para evitar que as regiões Norte e Nordeste continuem a pagar mais caro por gasolina, álcool e diesel, seria criada uma conta específica para depósito da Cide-Combustível e esse valor passaria a subsidiar o produto nessas duas regiões.

A meta é que o preço final fique igual ou, no máximo, 5% acima daquele cobrado no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ao apresentar a proposta, o deputado Alan Rick, do PRB do Acre, argumentou que Norte e Nordeste enfrentam problemas de logística para o transporte do combustível desde as refinarias, que se concentram no Sul e Sudeste. Para Rick, a redução das diferenças regionais de preço tem caráter de “justiça social”.

“Para você ter uma ideia, em alguns municípios do Acre, de Rondônia e de Roraima, nós chegamos a pagar de R$ 5 a R$ 6 pelo litro da gasolina; R$ 5 ou R$ 4,50 pelo litro do diesel. Se existe uma cláusula na Constituição que prevê a redução das desigualdades regionais, nada mais justo do que estabelecermos uma regra clara e regulamentarmos o fundo da Cide. Nós sabemos que vamos pagar mais caro por conta do frete, mas essa desigualdade não pode ser tão alarmante, gerando tantos prejuízos para a população do Norte e do Nordeste do Brasil”.

Já o superintendente da Fundação Getúlio Vargas em Brasília, Jandir Feitosa Junior, afirma que quanto mais longe do local de produção maior será o preço final de um produto. Para o economista, essa é uma regra básica do mercado e dificilmente será alterada por projeto de lei.

“Acho que (o PL) vai ser inócuo. Em um país continental como o nosso, você tentar uniformizar preço de combustível não vai funcionar na prática. No mundo real da economia, os preços são demonstrações de escassez e abundância. Então, não há como regulamentar para uniformizar isso. Não funciona assim”.

Como alternativa, Feitosa defende a implementação de mecanismos que tornem mais barata a logística de abastecimento no Norte e Nordeste. A proposta que tenta corrigir distorções regionais nos preços dos combustíveis já foi aprovada nas Comissões de Integração Nacional e de Minas e Energia. O texto ainda passará pela análise das Comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça antes de encerrar a tramitação na Câmara.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Queda do preço de diesel e gasolina chega aos postos

Parte da redução dos preços dos combustíveis nas refinarias começou finalmente a ser repassada para as bombas dos postos, aponta levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O preço médio do diesel fechou a semana em R$ 2,984, abaixo dos R$ 3,002 que custava antes da primeira redução de preços da Petrobras, no dia 14 de outubro. Já o preço médio da gasolina ficou em R$ 3,665 nesta semana, ainda acima dos R$ 3,654 que custava antes da redução de preços na refinaria.

A Petrobras reduziu duas vezes o preço da gasolina e do diesel nas refinarias, nos dias 14 de outubro e 8 de novembro.

 

Efeito nas bombas

No caso do diesel, já são 3 semanas seguidas de queda. O valor médio cobrado pelo litro no país caiu de R$ 3,009 na semana finalizada no dia 5 de novembro (antes do anúncio da segunda redução de preços da Petrobras) para R$ 2,984 nesta semana.

Já o preço médio da gasolina acumula 2 semanas de queda. O valor médio cobrado nas bombas do país ficou em R$ 3,665 esta semana, ante uma média de R$ 3,681 registrada há 2 semanas. (Veja no fim do texto a evolução dos preços nas últimas semanas)

O preço do etanol, por sua vez, está em escalada desde setembro. Nesta semana, o valor médio do litro voltou a subir, ficando em R$ 2,816. Na última semana de setembro, estava em R$ 2,554.

A ANP monitora semanalmente os preços da gasolina, etanol e diesel em todo o país. Na pesquisa para o período entre 20 e 26 de novembro, os pesquisadores coletaram dados sobre gasolina em 5.682 postos do país. Os dados sobre etanol e diesel foram coletados em 5.165 e 3.549 postos, respectivamente.

Reduções de preços na refinaria

No dia 14 de outubro, a Petrobras anunciou uma redução de 2,7% no preço do diesel e de 3,2% no preço da gasolina nas refinarias, mas a queda não foi notada pelos consumidores.

No dia 8, a Petrobras anunciou uma nova redução, de 10,4% no preço do diesel e de 3,1% no preço da gasolina. Segundo estatal, com um repasse integral nas bombas ao consumidor final, o preço do diesel poderia cair 6,6%, ou cerca de R$ 0,20 por litro. Já o efeito sobre os preços da gasolina seria de queda de 1,3% ou R$ 0,05 por litro.

A Petrobras informou que pela nova política de preços adotada pela empresa, os preços dos combustíveis nas refinarias serão revisados “pelo menos uma vez por mês”.

Os donos dos postos de combustível têm reclamado da alta do preço do álcool anidro, que entra na composição da gasolina com o percentual de 27%. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), entidade que reúne os produtores de açúcar e etanol, refuta, no entanto, a tese de que o etanol seja o culpado pela redução do preço da gasolina na refinaria não chegar ao consumidor.

Fonte:  Blog do Caminhoneiro