O volume de veículos pesados que circularam pelas estradas brasileiras concedidas registrou redução de 2,6% em maio em relação a abril. Os dados são da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), que também apontou recuo de 0,4% no fluxo de veículos leves na mesma base de comparação.
“O desempenho ligeiramente positivo do fluxo de leves na comparação mensal ocorre a despeito do cenário ainda muito adverso que se observa nas principais variáveis do mercado de trabalho, como aumento de taxa de desemprego, redução de vagas com carteira assinada na economia e queda dos salários”, afirma Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria. “Sobre o fluxo de pesados, a queda em maio é um sinal de que o PIB pode registrar nova contração no segundo trimestre, o que é condizente com o quadro de deterioração do emprego e das condições de crédito sobre o consumo e das incertezas sobre os investimentos”, destaca.
Com relação a maio do ano passado, o fluxo de veículos pesados apresenta mais uma vez o pior índice, com recuo e 5,9%. Já o total de veículos leves foi 2,5% menor. E o índice total reduziu 3,3%. No período acumulado dos últimos doze meses, o fluxo de veículos nas rodovias pedagiadas recuou 2,2%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de veículos leves e pesados registraram queda de 1,0% e 5,5%, respectivamente.
No acumulado do ano (Jan-Mai/16 sobre Jan-Mai/2015), o fluxo pedagiado apresentou queda de 2,5%. O fluxo de veículos leves recuou 1,6%, enquanto o fluxo de pesados apresentou queda mais expressiva, de 5,1%.
Fonte: Blog do Caminhoneiro