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Preço médio da gasolina encerra setembro com alta de 0,95%, diz ANP

Segundo levantamento semanal, gasolina teve alta de 0,95% e diesel ficou 0,41% mais caro.

Os preços da gasolina, do diesel e do etanol encerram a semana em alta, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgado nesta sexta-feira (28).

O preço da gasolina para o consumidor subiu 0,95%, para R$ 4,696, e renovou a máxima do ano. Foi o quinto aumento seguido. A ANP chegou a encontrar o litro da gasolina vendido a R$ 6,290.

A pesquisa também apurou que o diesel aumentou 0,41% na semana. O litro do combustível chegou a R$ 3,655. Também é o quinto aumento consecutivo.

Já o preço do etanol avançou 1,20%, para R$ 2,865. O valor representa uma média calculada pela ANP e, portanto, pode variar de acordo com a região.

No acumulado do ano, o preço da gasolina subiu 14,6%, o diesel avançou 9,9%, e o do etanol caiu 1,6%.

Novos preços do diesel

A ANP publicou também nesta sexta-feira os novos preços de referência para comercialização do diesel, que passou a ser subsidiado pelo governo após a greve dos caminhoneiros. Os preços subiram até 2,76% e variam de acordo com a região.

Os novos preços entram em vigor neste domingo (30) e valerão por 30 dias.

O preço de comercialização do diesel para a Petrobras e outros agentes que participam do programa, incluindo alguns importadores, foi congelado em junho a R$ 2,0316 por litro, após o governo fechar um acordo com caminhoneiros para encerrar os protestos que paralisaram o país em maio. No final de agosto, tiveram sua primeira atualização, com alta de até 14,4%.

A nova metodologia vale até o fim do ano, quando termina o prazo previsto em lei para a concessão da subvenção ao diesel.

Preço do Diesel fica mais caro 3,6%

Dados do último levantamento do IPTL (Índice de Preços Ticket Log), o litro do diesel aumentou 3,6% em dezembro, fechando o mês com valor médio de R$ 3,00/L.

Na BR 163, nos trechos que compreendem os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o estudo apontou as maiores médias de preço do mês, R$ 3,36/l e R$ 3,26/l, respectivamente.

Já na BR 316, o estado do Pará registrou o maior valor do combustível, chegando a R$3,24/l, seguido pelo Piauí, que registrou R$ 3,19/l.

No caso da Rodovia Anhanguer, o diesel teve acréscimo 5,0% no preço médio, chegando a R$2,93/l.

O menor valor foi identificado na BR153 no trecho que corresponde ao Paraná (R$2,81/l).

Na BR 101, maior rodovia do país, os maiores valores do preço por litro do combustível foram registrados no Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, ambos a R$3,14. O menor valor registrado na rodovia, foi identificado no Rio Grande do Sul, a R$2,83/l.

Fonte: Portal O Carreteiro

Alta dos combustíveis pode impactar em até 1,7% o custo do frete

A partir do reajuste de preço dos combustíveis praticado pela Petrobras desde a última terça, 06 de dezembro, o Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos da NTC&Logística – DECOPE – realizou um estudo para prever o impacto direto no custo operacional dos caminhões. A gasolina de 8,1% em média e o diesel tiveram aumentos e 9,5% em média, na refinaria.
A análise levou em conta que o provável reajuste de 5,5% na bomba, isto é, cerca de R$ 0,17 por litro, seja integralmente repassado, segundo Neuto Gonçalves dos Reis, diretor técnico da NTC&Logística. O cálculo considerou o consumo de combustível de um caminhão trator 4×2 tracionando carreta furgão de três eixos, com capacidade para 26,2 toneladas de carga.
“A previsão é que o custo tenha um aumento médio de 1,28% (distâncias de 800 km), mas o número pode variar para mais ou para menos de acordo com a distância percorrida pelo veículo”, explica Neuto. Para quilometragens longas (2,4 mil km), o aumento pode chegar a 1,59%.
Ainda de acordo com o estudo, o custo do caminhão pesado poderá sofrer um impacto de 0,43% quando o trajeto for de 50 km, 1,04% em um trajeto médio de 400 km e 1,74% quando o trajeto for muito longo. Deve-se levar em consideração que estes valores foram baseados em carga lotação e, dependendo da operação, a representatividade do combustível varia de 15% a 40%.

Em operações urbanas ou rotas curtas, o combustível pode representar entre 15 e 20% do custo de operação. Já em uma operação rodoviária, por exemplo, do agronegócio, onde são utilizados veículos pesados que percorrem grandes distâncias, o peso do combustível pode subir para 40% ou mais.