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Nos EUA, 13 caminhoneiros ajudam a polícia a salvar um homem

Uma cena diferente aconteceu em Detroit, Michigan (EUA), onde 13 caminhões se organizaram e ajudaram um homem que estava num viaduto, prestes a se suicidar. Contando com a ajuda de policiais, que ficaram organizando o trânsito, os 13 caminhões se posicionaram um ao lado do outro, com o objetivo de diminuir a queda do homem, caso ele caísse.

Com informações do tenente Michael Shaw, que estava no local, foi recebida uma ligação informando que um homem que estava sobre um viaduto, em Huntington Woods, pensando em acabar com a própria vida. De acordo com a polícia, uma equipe foi enviada ao local com rapidez e o resgate durou cerca de 4 horas. Depois de o homem ser salvo, uma equipe médica especializada o atendeu.

Shaw ainda disse que é normal os policiais trabalharem em conjunto com os caminhoneiros quando há incidentes na estrada, porém nunca havia realizado uma ação tão coordenada e com tantos num mesmo lugar. Ele reforçou também a importância de se salvar uma vida, já que, em sua opinião, existem diversas maneiras de se resolverem os problemas, além de tirar a própria vida.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Empresas dos Estados Unidos perseguem potenciais candidatos a motoristas

Empresas dos Estados Unidos estão com a demanda de fretes sempre em alta, que tem valores crescentes, mas não há motoristas sobrando no mercado. O que há é uma grande escassez de mão de obra no país todo. Por isso, transportadoras e empresas de recursos humanos tem investido em sistemas para “perseguir” os candidatos às vagas de motoristas.

Essas empresas oferecem atendimento online, formulários e outros sistemas de recrutamento de motoristas, e quando um candidato preenche o formulário padrão, automaticamente o sistema o qualifica para uma vaga ou não.

Caso o candidato preencha todos os requisitos, imediatamente um recrutador entra em contato com ele, agendando entrevista e testes. Se faltar algo no currículo do candidato, como a Carteira de Motorista Comercial (CDL – Commercial Driver’s License), o sistema responde o candidato automaticamente, informando que ele não será chamado até resolver a pendência dos documentos.

Nesse caso, o sistema marca o candidato, e pode entrar em contato com ele novamente, em um período de tempo predeterminado, para ver se ele já resolveu as pendências.

Uma das transportadoras que usa um software do tipo é a Melton Truck Lines, do estado de Oklahoma, que oferece várias formas de contato direto com recrutadores.

Bobbi Leach, especialista em recrutamento de motoristas da Melton, diz que esse sistema permite saber o que está faltando para o motorista, e também permite o acompanhamento dele por algumas semanas, através de um sistema de contato por telefone.

O sistema também é usado quando um candidato preenche o formulário, mas ainda trabalha em alguma empresa. Nesse caso, o software aguarda o candidato sair do emprego atual, e entra em contato com ele logo após a demissão.

As empresas de transporte tem usado várias táticas para contratação de motoristas, porém, a maioria não surte tanto efeito. A profissão de motorista é considerada perigosa e tem baixa remuneração, por isso a procura é baixa.

Até 2030 serão necessários até 900 mil novos motoristas para suprir a saída de motoristas que trabalham hoje em dia, por aposentadoria ou mudança de emprego. Os Estados Unidos ainda não tem uma política de importação de mão de obra de outros países, como o Brasil.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Mercado de trabalho apertado gera falta de caminhoneiros nos EUA

Ganhar um bônus de contratação é frequentemente associado a jovens atletas de primeira linha. Mas obter uma vaga para dirigir um caminhão-tanque nos EUA pode render um bônus de contratação de até US$ 5.000 — além de outros relativos a recrutamento, retenção e segurança.
Essas são as táticas que Randy Strutz, presidente da Quality Carriers, em Tampa, Flórida, está utilizando para preencher vagas em um momento em que o nível de desemprego nos EUA está perto do mais baixo desde antes da última recessão. Essa situação está surgindo em vários setores nos EUA porque aumenta a pressão para que as empresas ofereçam salários e incentivos melhores para atrair trabalhadores.
“Conseguir motoristas bons e qualificados têm sido um desafio”, disse Strutz, que supervisa cerca de 2.500 caminhoneiros na empresa que pertence à firma de private equity Apax Partners. “Provavelmente teremos que gastar mais dinheiro para encontrar candidatos.”
Até que ponto um mercado de trabalho apertado dá impulso ao crescimento dos salários é um fator crucial para a presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, e seus colegas para definir quando será realizado o primeiro aumento dos juros desde dezembro. No mês passado, o banco central se absteve de aumentar — decisão que contou com três dissidentes hawkish pela primeira vez em cinco anos — e Yellen disse que os números do emprego sugerem que a economia “tem um pouco mais de espaço para avançar do que se imaginava”.
Relatório de emprego
Um maior crescimento salarial confirmaria essa hipótese. Projeta-se que o relatório mensal sobre emprego, que será publicado amanhã, vai mostrar que a média de ganhos por hora cresceu 0,3 por cento em setembro em relação ao mês anterior, com base na mediana de estimativas dos economistas. Esse avanço equivaleria aos de abril e julho como os maiores desde janeiro, contra um ganho de 0,1 por cento em agosto. Com relação ao ano anterior, os salários do conjunto de trabalhadores provavelmente aumentaram 2,6 por cento, ainda abaixo da média de 3 por cento antes da recessão.
Projeta-se que o Departamento de Trabalho dos EUA informará que os empregadores criaram 172.000 empregos no mês passado, mais do que em agosto, e que a taxa de desemprego continuou em 4,9 por cento, perto do piso desde 2007. Esse crescimento do emprego, acompanhado pela aceleração dos salários, ajudaria a dar um impulso ainda maior ao gasto em consumo e facilitariam a alta da inflação, o que daria a Yellen e seus colegas a confiança para aumentar os juros.
“Eles querem ver que os salários se fortaleceram antes de elevar os juros”, disse Neil Dutta, chefe de economia dos EUA na Renaissance Macro Research em Nova York.