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6 erros que podem danificar as lonas de carga

Uma viagem segura depende de diversos elementos e um deles é mantes a lona usada para a proteção da carga em bom estado de conservação e sempre adequada para o transporte. Confira os erros mais comuns, enumerados pela Cipatex® que podem gerar desgaste do material e comprometer sua durabilidade.

1. Lona inadequada

O primeiro passo para garantir a durabilidade da lona do caminhão é escolher o material mais adequado considerando o tipo de carga e tamanho da carroceria. Um dos erros mais comuns é adquirir uma cobertura um pouco menor e forçá-la nos cantos e quinas, o que pode danificar a lona e causar rasgos.

2. Arrastar a cobertura

Arrastar a lona em superfícies ásperas e imperfeitas também pode prejudicar a proteção do material e diminuir sua vida útil.

3. Produtos inadequados para limpeza

Na hora de limpar a cobertura é preciso ter cuidado com os itens que irá utilizar. O uso de produtos químicos pode deteriorar a camada plástica da sua lona de PVC. O indicado é lavar com água e sabão neutro. Segundo Rosemeire Branco, gerente comercial da Cipatex®, da fabricante de lonas para caminhão “Toda Carga”, solventes, escovas ou esponjas de aço são inimigos das coberturas.

4. Guardar lona úmida

Guardar a cobertura, seja de PVC ou algodão, suja ou molhada é outro erro cometido por muitos. A umidade pode provocar o aparecimento de mofo que pode comprometer a proteção, principalmente de carga alimentícia. “O ideal é sempre deixar a lona aberta até secar por completo. Para guardar o material, escolha um local seco e limpo”, comenta Rosemeire.

5. Uso de ferramentas

O uso de ferramentas para puxar e forçar a lona para baixo também gera desgaste. “É preciso evitar passar cordas por cima da cobertura, dando preferência em usar cintas elásticas nas argolas ou ilhoses, esticando somente o necessário”, reforça.

6. Lona solta

Uma situação que pode prejudicar a durabilidade e trazer riscos de acidentes é deixar a lona solta na parte traseira. Fixe toda a lona, evitando que alguma ponta fique solta e rasgue. O ideal é fazer o mesmo tipo de amarração em toda a cobertura, ajudando na distribuição da tração e proteção da carga.

5 dicas para manter o caminhão competitivo e disponível

Para conseguir uma boa carga o carreteiro tem que estar com um caminhão em bom estado de conservação e manutenção. Afinal, o embarcador precisa de garantias de que a carga irá chegar de maneira segura e no tempo certo. Confira algumas dicas para manter o veículo competitivo e disponível e evitar quebras inesperadas de componentes que podem até levar a um grave acidente.

1) Programar as manutenções
A maneira mais correta do carreteiro programar as manutenções em seu caminhão é procurar uma oficina de confiança e seguir as orientações contidas no Manual do Fabricante para fazer as trocas peródicas.

2) Desgastes prematuro de peças
O profissional também deve estar atento a sinais de desgaste prematuro de alguns itens. A embreagem, por exemplo, pode se desgastar precocemente quando o motorista trafega no trânsito pesado em grandes centros urbanos, como a capital paulista, onde se gasta muito no anda e para. Já os motoristas que dirigem veículos que sobem e descem a serra do mar rumo ao Litoral precisam ficar atentos ao freio, pois as lonas sofrem desgaste intenso. Também é importante ter cuidado com a qualidade do combustível para prolongar a vida útil do motor.

3) Rotina de inspeção
É importante que o autônomo crie uma rotina de inspecionar alguns componentes sempre que retornar de uma viagem. Verificar itens do motor para saber se há vazamentos, a qualidade e o nível do óleo, filtro diesel (filtro de combustível), de óleo e de ar (restrição e estado visual), além de componentes de segurança como rodas, freios, palhetas do parabrisa, lanternas, faróis e pneus.

4) Óleo no compressor
A passagem de óleo para o compressor e vazamento no sistema, defeitos extremamente perigosos para a segurança nas estradas. Tanto a presença de óleo no compressor de ar quanto o vazamento no sistema de ar comprometem a eficiência do sistema de freio do caminhão.

5) Calibrador de pneus
A falta de calibrador automático de pneus, sistema instalado nos caminhões que controla e mantém a pressão dos pneus mesmo na ocorrência de vazamento também pode comprometer a boa eficiência do caminhão. É importante calibrar os pneus dos veículos a cada trinta dias para evitar um desgaste irregular. Quando há excesso de pressão, o desgaste fica mais acentuado do centro da banda de rodagem e pode causar danos à suspensão do veículo. Já na falta de pressão, o pneu tende a se apoiar nas laterais da rodagem causando um desgaste prematuro e, consequentemente, afetando a estrutura do pneu.

Fonte: O Carreteiro 

Caminhoneiros devem ficar atentos ao sistema de arrefecimento do motor

O painel do caminhão pode revelar muito sobre o veículo, seja para auxiliar ou também alertar sobre problemas ao caminhoneiro, inclusive um súbito superaquecimento do motor, que geralmente acarreta prejuízos e dores de cabeça.

A melhor prevenção está sempre na manutenção preventiva, com checagem periódica do radiador, mangueiras, reservatório e válvula termostática, com destaque para a bomba d’água, tida como uma espécie de coração do sistema de arrefecimento.

Quando a temperatura está normal os resultados são observados na economia de combustível, na redução do atrito das peças internas e na baixa emissão de poluentes, sem falar do aumento na durabilidade do motor.

Alguns cuidados básicos podem prolongar a vida útil e permitir seu bom funcionamento, evitando problemas de última hora.

A bomba d’água é responsável pela constante circulação de água a fim de que o motor tenha sempre uma temperatura de trabalho dentro dos parâmetros estabelecidos pelo fabricante.

Para tanto, a água quente é transferida do bloco do motor para o radiador, realizando dessa forma o trabalho de arrefecimento.

É importante que nas revisões seja feita avaliação na bomba d’água e que se troque o reparo ou mesmo a própria bomba quando houver sinais de desgaste nos rolamentos ou no selo.

Outro fator que indica a necessidade de manutenção é o surgimento de ruídos persistentes ou vazamento de água pelas junções da bomba.

“O motorista precisa ficar atento na hora do reparo ou da troca para não se deixar levar pelas aparências. A aplicação de peças de boa qualidade também influencia na sua durabilidade, como também a escolha de boas oficinas para um bom serviço de reparação”, aponta Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata.

Ele recomenda que o caminhoneiro mantenha o foco na manutenção preventiva e nas recomendações do fabricante para prolongar a vida útil da bomba d´água.

“É fundamental fazer a troca do líquido do sistema de arrefecimento no período recomendado pela montadora do veículo, em média, a cada dois anos, e utilizar a proporção correta água/aditivo”, afirma.

No caso de veículos mais antigos, que não têm tensionador automático para a correia, deve-se seguir rigorosamente a indicação do fabricante do veículo ou da correia para evitar sobrecarga no rolamento da bomba.

Segundo Jair, nos veículos que utilizam hélice acoplada à bomba d´água, é preciso ter atenção com o balanceamento a fim de evitar danos aos rolamentos.

De acordo com o profissional da Nakata, os maiores indicadores de problemas são ruído em decorrência de desgaste do rolamento ou o vazamento de água.

“Atualmente, a maioria dos veículos possui sistema de arrefecimento selado. Então, se o condutor identificar necessidade de reposição de água no sistema, isto pode ser um indicador de que o caminhão deve ser levado a uma oficina para avaliação.”

Segundo ele, o vazamento na bomba d´água, em geral, ocorre devido ao desgaste natural do selo mecânico. Jair afirma ainda que não há um prazo determinado para troca do reparo, mas o condutor deve ficar atento à existência de ruídos e ou vazamentos.

“Em qualquer uma das situações, é sinal de que chegou a hora de substituir o reparo ou a bomba”, completa.

Fonte: Blog do Caminhoneiro