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4 dicas para conduzir o caminhão com postura segura

Uma das vantagens em adotar a posição correta ao enfrentar uma rodovia é evitar o desgaste físico e situações de perigo e também aumentar a segurança no trânsito.

Veja quatro dicas recomendadas pelo Conselho Nacional de Trânsito – Contran- contidas em sua apostila de Direção Defensiva e de Primeiros Socorros publicada para orientar os condutores.

4-POSIÇÃO CORRETA NO VOLANTE

Segurar o volante com as duas mãos, na posição dos ponteiros do relógio marcando 9 horas e 15 minutos, para que seja possível enxergar o painel e acessar os comandos do veículo.

3-CINTO DE SEGURANÇA

O cinto de segurança deve se ajustar firmemente e passar sobre o peito, nunca sobre o pescoço.

2-POSIÇÃO CONFORTÁVEL E EFICAZ

O motorista deve se posicionar de modo que veja bem as informações do painel, através do qual pode verificar sempre o funcionamento de itens importantes.

1- APOIAR ADEQUADAMENTE O CORPO  NO BANCO

Dirigir com os braços e pernas ligeiramente dobrados, para diminuir as chances de lesões; apoiar bem o corpo no assento e no encosto do banco o mais próximo possível de um ângulo de 90 graus;

Ajustar o encosto de cabeça de acordo com a altura do ocupante, de preferência na altura dos olhos;

Manter os calcanhares apoiados no assoalho do veículo. Evitar apoiar os pés nos pedais quando não os estiver usando e use calçados bem fixos aos pés, para que os pedais sejam acionados rapidamente e com segurança.

Fonte: O Carreteiro

 

O medo do “L” e o ajuste parcial dos freios dianteiros

Existem várias lendas no universo dos carreteiros. Uma das mais famosas é o efeito e as causas do “L”. Uns falam que é frear na chuva, outros falam que é usar manete do reboque, outros falam que tem a ver com o ajuste dos freios dianteiros. E por aí vai.

Mas o que é realmente o efeito “L”?

O efeito L se dá por uma quebra na estabilidade da carreta sobre a quinta roda e pode ocorrer por várias razões diferentes. Dentre elas: freadas com manete em curvas, freios mal regulados do cavalo, reboque que empurra o cavalo mecânico e velocidade inadequada da composição.

Uma prática bem comum e que deve ser evitada, é a regulagem com folga “a mais” do freio dianteiro. Pela lógica de funcionamento, não há nenhum ganho ou diminuição de riscos, e sim o desequilíbrio de vida útil das lonas de freio, entre tração e dianteira. Então, vamos avaliar na prática a função pneumática?

Quando devidamente regulados os sistemas, com um pequeno toque nos freios, o circuito traseiro já libera ar para o reboque, ou seja, começamos a frenar ligeiramente a carreta e, em seguida, com mínima pressão adiante, segue o circuito traseiro e logo após o circuito dianteiro. Pela lógica, o circuito dianteiro já tem um ligeiro atraso de resposta, na casa de 0,3 bar de diferença até os 5,0 bar. A partir desta pressão, equaliza-se e as respostas de pressão são iguais.

O melhor, então, é regular todas as lonas por igual e deixar a pneumática cumprir com o resto, sem esquecer de usar lonas genuínas, pois além da dureza adequada, o desgaste dos tambores será sempre uniforme.

Lembre-se de tomar precaução defensiva, adotando velocidade compatível com o trecho e as condições da via e clima.

Texto por: Carlos Souza Especialista Iveco

Direção defensiva reduz risco de acidente e de colisão traseira

O excesso de velocidade e o desrespeito às normas de trânsito são fatores que podem ocasionar acidentes. A direção defensiva deve ser pratica constantemente pelos condutores. Através de atitudes simples é possível agir preventivamente ao volante. Quando o motorista se preocupa com a distância segura ele tem um tempo maior de resposta e reflexo imediato aos estímulos e, consequentemente, um tempo de frenagem mais ágil evitando o risco de acidentes. A imprevisibilidade na rodovia pode gerar acidentes envolvendo todo tipo de veículo. Uma das ocorrências mais comuns é a colisão traseira, que acontece pelo desrespeito ao limite de velocidade,  distância segura entre os veículos, distração entre outros. Para evitar este tipo de acidente a recomendação é acionar o freio assim que avistar qualquer eventualidade. No entanto, o condutor deve frear aos poucos para evitar derrapagens ou uma parada brusca.

A CART – Concessionária Auto Raposo Tavares preparou algumas dicas para uma condução segura:

  • Distância segura: alguns motoristas que seguem “colados” ao veículo da frente potencializam o risco de uma colisão. Para se afastar de quem segue a uma distância curta, o condutor pode reduzir a velocidade ou deslocar-se para outra faixa de trânsito, ultrapassando com segurança.
  • Planejar o trajeto: o condutor não deve ficar indeciso em relação ao percurso, especialmente com entradas e saídas que deverá acessar. O ideal é planejar o trajeto antes de sair para não confundir o veículo que vem atrás.
  • Sinalização correta: também deve ser feita a sinalização correta com as setas para a mudança de percurso no tempo adequado para que os outros motoristas possam planejar suas atitudes no trânsito. Principalmente em veículos maiores como os caminhões, esse tempo de resposta para a ação do motorista é mais lento.
  • Faixas de aceleração e desaceleração: o momento de entrada e saída de um veículo para a rodovia ou para as vias marginais merece atenção dos motoristas e motociclistas, especialmente os que transitam em trechos urbanos. O respeito ao limite de velocidade indicado pelas faixas de aceleração e desaceleração garante as entradas e saídas com segurança, em harmonia entre fluxo urbano e o da rodovia.

FONTE: Portal O Carreteiro