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Trafegando com cuidado: As 3 estradas mais perigosas do Brasil!

A sensação de conhecer um trecho e rodar por ele tranquilamente conhecendo todas as suas curvas não tem preço! Ainda mais quando você sabe que aquela estrada é totalmente segura para você, para o bruto e para a carga que está levando. 

Se dirigir exige prudência e veículo com manutenção em dia, em algumas das estradas mais perigosas do Brasil, os cuidados precisam ser redobrados. 

De acordo com a 23ª Pesquisa da CNT, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte e SEST SENAT, situações adversas são comuns nas BRs. Dos trechos avaliados, 59% estavam com problemas estruturais, além de terem pavimento, sinalização e geometria piores que no ano anterior à pesquisa. 

Confira quais são as estradas mais perigosas do Brasil: 

1º lugar – BR 116 

Uma das rodovias mais importantes do país, ela corta 10 estados (do Ceará ao Rio Grande do Norte). Seu tráfego de veículos costuma ser intenso, principalmente para caminhoneiros e caminhoneiras que precisam percorrer diversos trechos com o asfalto esburacado. 

Só em 2020, foram registrados 690 óbitos na BR-116. Não à toa é conhecida como Rodovia da Morte e está em 1º lugar das estradas mais perigosas. 

2º lugar – BR-101 

A maior rodovia do Brasil liga o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul passando por 12 estados. Em sua longa extensão, reúne alguns trechos perigosos como o trecho do quilômetro 343 ao 353, no município de Guarapari, no Espírito Santo. Esse trecho tem muitas curvas e é estreito, o que favorece as colisões frontais em ultrapassagens. 

De acordo com a CNT, 10 quilômetros da BR-101, em Guarapari, no Espírito Santo, é o trecho mais perigoso do país. A estrada aparece em segundo lugar desse ranking também na cidade de Abreu e Lima, em Pernambuco. 

3º lugar – BR-040 

A estrada oferece riscos em muitos dos seus trechos, o que a torna uma das estradas mais perigosas do Brasil. O ponto crítico do passeio está localizado aos arredores do município mineiro de Luziânia, a apenas 74 quilômetros de Brasília, que não é duplicado. Em geral, a pista é estreita com retas enormes, o

que incentiva motoristas imprudentes a arriscarem manobras de ultrapassagem. 

Ao planejar sua viagem, fique atento: entre Brasília (DF) e Petrópolis (RJ), é chamada de Rodovia Presidente Juscelino Kubitschek, e entre Petrópolis (RJ) e na cidade do Rio de Janeiro (RJ), de Rodovia Washington Luís. 

Muitas vezes, dependendo do destino, será inevitável passar por elas. No entanto, esperamos que estas informações possam fazer a diferença para a sua segurança e a do seu parceiro de viagem. 

Precisando da gente, já sabe: ZF e TruckPad estão sempre aqui para dar aquela mão na estrada. 

Seguimos juntos, 

Boa viagem! 

Obras em trechos perigosos reduzem fatalidades em 23% em São Paulo

Com base do Infosiga SP, o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), em parceria com o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, identificou e promoveu melhorias com obras em trechos perigosos, com elevado índice de acidentes.

Até o momento, 51 intervenções foram realizadas com redução de 23% nas fatalidades. Outras 42 obras estão em andamento em 24 trechos de rodovias administradas pelo DER.

“A partir do Infosiga SP foi possível levantar com precisão trechos com alta incidência de acidentes fatais e possibilitar intervenções eficazes que culminaram nessa redução significativa”, afirma o secretário de Logística e Transporte, Laurence Casagrande Lourenço.

As melhorias previstas nesse projeto incluem mais 22.500 m² de sinalização horizontal, 17,6 mil metros de defensas metálicas e 12,3 mil tachas refletivas, além de conjuntos de lombadas para trechos urbanos e radares para controle de velocidade. Em 2017, o número de fatalidades passou de 103 para 72, o que representa 31 vidas salvas.

“São medidas brandas, avaliadas ponto a ponto de acordo com as necessidades específicas de cada trecho. Por meio dos dados do Infosiga SP, a equipe técnica do DER criou soluções para proteger quem trafegas pelas rodovias. E os resultados comprovam a eficácia desse trabalho”, avalia a coordenadora do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, Silvia Lisboa.

Investimentos

Os dados foram anunciados em evento promovido pela Secretaria de Logística e transportes realizado nesta segunda, 02, no Palácio dos Bandeirantes. O Governador Geraldo Alckmin anunciou investimento de R$ 506 milhões para modernizar 33 rodovias paulistas.

O encontro serviu também lançamento de serviço eletrônico para Autorização Especial de Trânsito do Estado, solução que reduz a burocracia para transporte de cargas especiais.

Fonte: Pé na estrada 

Dirigir por rodovias brasileiras é missão perigosa para motoristas

Um investimento de R$ 292,5 bilhões. Essa é a estimativa de recursos para que a atual malha rodoviária do país esteja em condições ideais para circulação de veículos. Desse total, seriam necessários R$ 57 bilhões para recuperar rodovias mal conservadas, R$ 137,1 bilhões para duplicação de vias, além de R$ 98,3 bilhões para a construção e pavimentação de 21 mil quilômetros. É o que revela pesquisa CNT de Rodovias 2016, da Confederação Nacional de Transportes. Ao todo, as rodovias do país somam 1,72 milhões de quilômetros. Desse total, apenas 211.468 km (12,3%) são pavimentados.
A pesquisa aponta que 58,2% das rodovias investigadas apresentaram condições inadequadas, sendo 34,6% em estado regular, 17,3%, ruim e 6,3%, péssimo. E a falta de manutenção e 201505261222206f9YwJ1Grrdinheiro destinado para o setor são as principais causas para o alto número de acidentes e mortes no trânsito.
Nas rodovias federais, a média é de cerca de 18 mortes por dia. Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde, acidentes de trânsito foram responsáveis por 1,25 milhão de mortes em todo o mundo em 2015. No Brasil, foram 42 mil acidentes em 2015, com 6.859 mortes. Nos Estados Unidos, o número foi de 33 mil, mesmo a frota sendo seis vezes maior do que a brasileira e a malha rodoviária vinte vezes mais extensa. A frota no Brasil é de quase 90 milhões de automóveis. Apesar do dado alarmante, o estudo da CNT revelou um dado relevante.
Iniciativa privada
A pesquisa aponta que entre as rodovias do país administradas por concessionárias, 78,7 % foram classificadas como ótimas ou boas. As 10 melhores rodovias estão sob concessão. Segundo a CNT “a iniciativa privada é menos burocrática e mais eficiente, e portanto, consegue definir a aplicação dos recursos de forma mais rápida”. Enquanto isso, a aplicação de recursos do governo destinado ao setor é cada vez pior, sobretudo nos últimos dois anos de crise. Segundo os dados, em 2015, o investimento federal em infraestrutura de transporte em todos os modais foi de apenas 0,19% do PIB (Produto Interno Bruto). Desde o início da década de 90, o melhor índice foi em 2010, com 0,39% do PIB.
“Essa distorção nos gastos públicos tem causado graves prejuízos à sociedade brasileira, desde o desestímulo ao capital produtivo, passando pelas dificuldades de escoamento da produção até a perda de milhares de vidas”, avalia o presidente da CNT, Clésio Andrade.
Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias – ABCR, o número de acidentes nas rodovias concedidas indica que a cada ano as rodovias sob administração privada estão mais seguras, com queda de 35% de mortes.
O índice mostra que, em 2015, o número de acidentes, mortos e feridos atingiu o menor patamar desde 2009, apesar do aumento crescente no tráfego de veículos e na extensão da malha rodoviária. Há sete anos, 451.829.219 veículos trafegaram pelos 14.585 quilômetros de rodovias privadas. Ao final de 2015, houve aumento de 46% no tráfego de veículos (660.460.219) e 30% na extensão da malha rodoviária (19.030). Mesmo assim, o número de acidentes, feridos e mortos caiu cerca de 20%, 25% e 35%, respectivamente.
Segundo o presidente da ABCR, o investimento é um dos fatores principais para a maior segurança. “O índice de acidentes nas rodovias concedidas não acompanhou o aumento do tráfego e da extensão da malha rodoviária nos últimos anos. Isso é reflexo de investimentos e campanhas de segurança e conscientização realizadas pelas concessionárias de rodovias”, afirma César Borges, presidente da ABCR. “Desde o início do Programa de Concessões, em 1995, foram investidos mais de R$ 50 bilhões em obras e mais de R$ 45 bilhões em manutenção e melhorias de segurança nas vias. As rodovias concedidas são as mais seguras do país”, completa.
Melhor saída 
Para a CNT, a principal saída para a melhorar a situação das rodovias é “a ampliação da participação da iniciativa privada no processo de recuperação. O acompanhamento feito pela pesquisa ao longo dos anos evidencia que as rodovias sob gestão concedida têm apresentado melhores resultados em relação àquelas sob gestão pública, além de disponibilizar investimentos cada vez maiores de capital para as intervenções rodoviárias, superiores aos efetuados pelo setor público e consequentemente uma melhor qualidade das rodovias sob sua gestão”, diz o documento. Entre os investimentos que colaboram para a redução de acidentes estão a implantação de marginais, duplicação de pistas e construção de acostamentos.

Estradas brasileiras estão no mapa mundial de área de risco para transporte de carga

Levantamento realizado pelo JCC Cargo Watchlist,  coloca as estradas brasileiras no mapa mundial das áreas de risco para transporte de carga. Os trechos das rodovias BR-116 (Curitiba – São Paulo e Rio de Janeiro – São Paulo); SP-330 (Uberaba – Porto de Santos) e BR-050 (Brasília – Santos) são consideradas áreas com risco muito alto para esse tipo de ocorrência.

O relatório mensal elaborado pela Joint Cargo Commitee – um comitê misto formado por representantes da área de avaliação de risco do mercado segurador de Londres (Inglaterra) – monitora o risco para cargas transportadas, seja por via aérea, marítima ou terrestre em várias partes do mundo. Numa lista com classificações indicativas por cor, os países são avaliados em sete graus diferentes de risco, que vão numa escala de baixo à extremo risco. A lista considera riscos como guerras, greves, pirataria e roubo de carga.

Números no Brasil

Recentemente a NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), divulgou estudo a respeito dos roubos de carga em 2015 no Brasil e apontou um índice 10% superior aos registrados em 2014. O dano, somente com as mercadorias perdidas, soma R$ 1,12 bilhão. O Sudeste do país concentra 85,7% dos casos concentrando um prejuízo estimado em R$ 775 milhões. São Paulo lidera a lista com 44,1% das ocorrências, seguido pelo Rio de Janeiro, com 37,5% dos ataques criminosos.

Outro levantamento, este realizado por seguradoras apontou aumento na incidência de interceptação de cargas de produtos de higiene pessoal e limpeza. Mesmo assim, cargas de produtos alimentícios, eletroeletrônicos, cigarros, farmacêuticos, químicos, autopeças e combustíveis continuam entre os mais visados.

 

Fonte: Portal o Carreteiro