A Páscoa passou, mas é um período que carrega muitos significados diferentes para várias famílias do nosso Brasil. Um deles, que também é um dos mais comuns, é o sentimento de renovação e de renascimento. Por isso, a ZF trouxe algumas dicas para fazer com que você encontre caminhos renovados e melhores durante o todo o ano.
– Defina metas e coloque no papel
Quando você viaja, você tem um destino certeiro, né? Na vida precisa ser igual. Coloque seus planos numa folha e defina o que você precisa fazer para chegar até eles. Isso vai servir como um guia e faz você enxergar que é possível conquistar aquilo que planejou.
– Aproveite a tecnologia
Existem muitos aplicativos que podem ajudar na sua rotina. Eles vão desde uma ajudinha no trânsito, um entretenimento durante a viagem ou até um controle financeiro do trabalho e de todas as despesas da família. Quer conhecer alguns deles?
Se a Páscoa é época de renovar, que seja perto daquelas pessoas que fazem com que você cresça e siga em frente. Algumas companhias, mesmo sem querer, podem acabar segurando você no mesmo lugar ou até mesmo puxando para trás. Então, fique do lado de quem realmente te faz bem e siga em frente.
– Não se esqueça da saúde
Nem precisa falar o quanto isso é importante, né? Mas tem muita gente por aí que pensa que saúde só tem a ver com a parte física e isso é um baita engano. A saúde vem de dentro da nossa cabeça também. Se as coisas estiverem muito complicadas aí dentro, procure ajuda de um profissional e faça alguns exercícios como meditação, por exemplo. Isso vai mudar e muito a sua vida!
– ZF na Linha
Quando o assunto for na estrada, aí você já sabe: o assistente ZF na Linha está pronto para ajudar você com os desafios que podem aparecer pelo trecho, trazendo mais tranquilidade para você seguir o seu caminho.
E aí? Vamos aproveitar as dicas e melhorar os rumos de 2021? Seguimos juntos.
A Revista O Carreteiro foi para a estrada e conversou com os motoristas sobre as principais mudanças que ocorreram no transporte rodoviário de cargas e quais são as expectativas de melhoras para os próximos anos.
Na lista de desejos dos profissionais da estrada aparecem reinvindicações antigas como preços mais justos para o óleo diesel e pedágio, locais de parada com infraestrutura, mais segurança nas estradas e aplicação da tabela com valor mínimo de frete.
Isso é o que defende o autônomo Jair Xavier Maia, 51 de idade e 34 de profissão, de Tabuleiro do Norte/CE, que viaja o Brasil inteiro com todo tipo de carga e já vivenciou muitas mudanças no transporte. “Em três décadas, as rodovias melhoraram mui to e mesmo tendo de arcar com as tarifas de pedágios, existem muitas vantagens de se trafegar por pistas conservadas”, disse o carreteiro. Ele lembra que no passado enfrentava muitos buracos nas estradas que comprometiam a manutenção do caminhão. Hoje esse problema diminuiu muito e a maioria dos locais por onde passo já estão duplicados e com boa estrutura. Antes tinha dificuldade até de ultrapassar quando era necessário”, relatou.
Jair acredita que atualmente a criação e o cumprimento de uma tabela mínima de frete seriam mais um passo na evolução no transporte. Em sua opinião, se essa tabela realmente sair do papel vai melhorar muito para o motorista. “Não haverá mais frete de retorno, que quase sempre aceitamos pela metade do preço. Com esse valor médio poderemos saber quanto vamos realmente receber”, comentou.
Veja os vídeos que os motoristas enviaram sobre o futuro no transporte
Porém, Jair espera mais do futuro. Ele acredita que faltam ainda mais locais de parada para o motorista realmente descansar. “São poucas as opções de postos para pernoitar. E por conta disso, às vezes é difícil achar vaga para estacionar. Tem posto em Feira de Santana/BA, por exemplo, que cobra até para encher a garrafa d´água. Essa situação é uma das mais difíceis de lidar na estrada. A minha expectativa para os próximos anos é que sejam construídos mais pontos de paradas com estrutura para nos receber”, destacou.
Mesmo com esses entraves, ele acredita que está na profissão certa e enxerga muitas melhorias pela frente. “Não me arrependo das escolhas que fiz. Começaria tudo de novo. Penso apenas que se fosse começar hoje não teria passado por tantas dificuldades e ingressaria com muitas melhorias, como caminhões modernos e estradas boas”, destacou.
É o caso de José Marinho da Silva Filho, carreteiro de Surubim/PE, 28 anos de idade e sete de profissão. Ele comentou que apesar de ter ingressado na profissão em um período em que os caminhões já estavam num estágio evoluído, e as estradas em melhores condições, o valor do diesel era mais compatível com o do frete. “Pouco tempo depois veio a fase ruim e a conta não fechava mais e só comecei a sentir alguma melhora depois da greve”, ressaltou.
Para os próximos anos, José Marinho espera que a situação se mantenha, com os valores mais acessíveis e justos do diesel e frete. “Agora está dando para seguir de um jeito mais tranquilo, espero que continue assim. A conta começou a fechar e consigo voltar a sonhar em ser autônomo e ter o meu próprio caminhão. Quem sabe dentro de dois anos?”, imaginou.
Marinho, que na ocasião da reportagem estava acompanhado da esposa Melina Moana, pede também pedágios com valores mais acessíveis. No seu caso, que roda na rota São Paulo-Pernambuco, o custo supera mil reais. “Por isso, eu digo, não existe romantismo na profissão, existe você gostar e ter vontade de fazer dar certo. E também acreditar que as coisas podem melhorar”, concluiu.
A expectativa de um valor mais justo em relação ao frete é a expectativa de Gedson Thompson, 41 anos de idade e 12 de profissão, de Cachoeira do Itapemirim/ES. “Gostaria que os valores fossem mais bem repassados. Hoje recebemos R$ 2.500 por um frete que na verdade vale mais de R$8.000. As transportadoras ganham muito em cima da gente”, desabafou.
O valor do frete é um dos fatores que também mais incomodam Gedson. Na sua opinião, nesses 12 anos a única coisa que realmente evoluiu foi a infraestrutura da estrada. “O asfalto é ótimo, pelo menos na rota que atuo, mas não consigo pensar em nada mais que tenha melhorado. As leis, as exigências estão cada dia mais focadas no motorista, e isso atrapalha o dia a dia na estrada”.
Em relação ao diesel, uma das principais reclamações da categoria, Gedson acredita que depois da greve “deu uma melhorada” mas ainda pode ser mais acessível. “Agora está dando para suportar, percebo uma diferença de R$ 400 reais a mais no meu rendimento. Espero que continue assim pois antes estava bem complicado”, destacou.
Jackson Gomes Ribeiro, de Marataizes/ES, 29 anos de idade e nove de profissão, também faz a rota Espirito Santo e São Paulo, e disse que começou a profissão em uma época onde as estradas já contavam com boa estrutura para o transporte. Por outro lado, pegou a fase em que o frete deixou de acompanhar os custos. “As despesas estão muito altas, preço do pedágio é um pouco abusivo e existe muita insegurança nas estradas. Isso tudo complica nossa profissão”, afirmou.
Para o futuro do transporte, Jackson espera ver mais segurança na estrada com fiscalização justa e que os valores do diesel e do pedágio não pese tanto no bolso do carreteiro autônomo. Isso, sem esquecer a tabela de preço mínimo de frete. “Se esses itens fossem realmente colocados em prática, seria mais fácil sobreviver na profissão”, analisou.
O autônomo Carlos Antônio do Divino, Londrina/PR, 48 de idade e 30 de profissão, viaja pelo País com todo tipo de carga. Há 30 anos na estrada, acha que a principal evolução no transporte foi a melhoria das estradas. A tecnologia dos caminhões também é apontada por ele como grande e boa mudança. “Além disso, hoje temos mais opção de cargas e os aplicativos de frete facilitaram a nossa busca pela melhor oportunidade. Isso ajuda muito”, destacou.
Mas, em contrapartida, Carlos reforça que o frete e as condições de trabalho foram piorando. “Hoje, o diesel e o pedágio estão muito caros e reduzem nosso ganho. Antes o meu faturamento era melhor. As condições em geral evoluiram bastante, mas a conta entre os custos do transporte e o que recebemos não fecha mais, contabilizou”.
Apesar de o futuro ser algo imprevisível, e depender de decisões até governamentais, Carlos espera melhorias no transporte. Como todo autônomo, acredita que é importante repensar os valores aplicados no diesel, pedágio e investir na segurança e em pontos de paradas. “Com o aumento do número de caminhões nas estradas, temos que parar de rodar cedo para encontrar vaga nos postos. Caso contrário, a situação se torna complicada e arriscada. Os locais de parada não acompanharam o crescimento da frota”, ressaltou.
Além de substituir o asfalto, os painéis produzem energia que pode ser utilizada para abastecer o entorno
Em uma estrada, na China, caminhões enormes transportam madeira e petróleo por uma rodovia pavimentada com painéis solares no lugar de asfalto. A companhia que fez as células cobertas de plástico que forram a estrada é a Shandong Pavenergy. Se seu produto se sair bem neste teste, poderá ter um grande impacto no setor de energias renováveis e no ato de dirigir. Na prática, é como se a própria rodovia fosse uma grande usina que produz energia solar.
As estradas solares utilizam painéis modificados no lugar do asfalto. Seu atrativo é claro. Elas geram eletricidade a partir das rodovias e ruas, em vez de campos e desertos, o que pode poupar o uso da terra. Essas vantagens são particularmente importantes em um país como a China, com uma população enorme e onde a demanda por energia aumenta rapidamente
A China busca inovar e dominar o mercado cada vez mais lucrativo e estratégico da energia renovável. O país já produz três quartos dos painéis solares vendidos globalmente, e sua indústria de produção de turbinas eólicas também está entre as maiores do mundo.
Como as estradas cruzam as cidades, as “rodovias solares” permitem que a eletricidade seja consumida praticamente ao lado de onde é gerada. Isso significa que praticamente nada se perderia na transmissão, como o que pode acontecer com projetos em locais isolados.
Já a terra fica essencialmente livre, porque estradas e ruas são necessárias de qualquer maneira. Elas precisam ser recapeadas de poucos em poucos anos, a um grande custo, portanto a instalação de painéis solares duráveis poderia reduzir o preço da manutenção.
Nova forma de dirigir
As vias solares também poderiam mudar o ato de dirigir. As faixas elétricas aquecidas podem derreter a neve que cai sobre elas. Os emissores de luz incorporados na superfície podem fornecer sinalização aos motoristas, indicando saídas, obras e outros problemas de tráfego.
Agora, essas estradas estão finalmente se tornando viáveis. Os preços caíram drasticamente nos últimos anos; em geral, graças à crescente produção chinesa, um painel solar custa um décimo do que valia há uma década.
Os construtores na China querem até mesmo projetar estradas solares que possam recarregar carros elétricos que nelas trafeguem, reproduzindo uma recente experiência americana.
Os líderes chineses do desenvolvimento de vias solares são a Pavenergy e a Qilu Transportation. As duas estão trabalhando em conjunto em Jinan, na província de Shandong, com a Pavenergy fazendo os painéis para a Qilu, a grande empresa estatal que constrói e administra rodovias.
Como funciona
A superfície das estruturas é feita de um polímero complexo que se assemelha ao plástico, tem um atrito um pouco maior que o da superfície de uma estrada convencional, de acordo com Zhang Hongchao, professor de Engenharia da Universidade Tongji, em Xangai. Ele ajudou a desenvolver a superfície da estrada da Pavenergy, e disse que o atrito poderia ser ajustado conforme a necessidade durante o processo de fabricação para garantir um nível de aderência do pneu semelhante ao do asfalto.
A localização da estrada solar que está sendo testada, em uma longa curva ao pé de uma colina, não era a primeira opção, mas foi escolhida por causa de sua proximidade a uma subestação de eletricidade, garantindo que estaria conectada à rede.
A China está adicionando usinas solares e eólicas tão rapidamente por todo o país que os projetos de geração de energia mais distantes das subestações enfrentam às vezes atrasos de anos para serem conectados.
Mercado tem competição fora da China
O principal rival ocidental da Pavenergy e da Qilu é a Colas, um gigante de construção de estradas francês que desenvolveu 25 vias e estacionamentos solares experimentais, principalmente na França, mas também no Canadá, no Japão e nos Estados Unidos.
Sua maior planta solar, uma estrada rural na Normandia, aberta há um ano e meio, tem apenas metade da área da nova rodovia solar em Jinan. A Colas é mais reticente com a instalação de painéis solares em rodovias como essa chinesa por causa de preocupações de segurança; Zhang afirmou que os painéis eram completamente seguros.
Estradas solares ainda longe da realidade
Porém, os inúmeros desafios mostram que a ampla implantação de estradas solares ainda é um sonho distante.Por um lado, elas são menos eficientes que os painéis solares de telhado na conversão da luz do sol em eletricidade. Por serem planas e intermitentemente cobertas por veículos, produzem somente cerca de metade da eletricidade dos outros, inclinados na direção do sol.
As estradas solares também são mais caras que as de asfalto: o recapeamento e o conserto dessa custa cerca de US$ 120 por metro quadrado a cada década. Em comparação, a Pavenergy e a Colas acreditam que o custo de uma estrada solar seja de US$ 310 a US$ 460 o metro quadrado com a produção em massa.
Os painéis em uma rodovia provavelmente precisariam ser substituídos com menos frequência que o asfalto, e uma estrada solar pode produzir aproximadamente US$ 15 por ano em eletricidade a cada metro quadrado de painéis solares, ou seja, poderia se pagar em 15 anos”, disse Zhang.
O que não está claro é se os painéis seriam capazes de aguentar o peso de milhões de pneus por ano por mais de uma década, ou se podem ser roubados. O problema do asfalto é que ele se comprime ligeiramente sob o peso dos caminhões.
O silício azul das células solares, o componente de geração de eletricidade dos painéis, pode suportar muitas toneladas de peso, mas as células tão finas quanto papel se quebram quando dobradas. (Isso não é um problema na China, onde as estradas são construídas com bases de concreto muito grossas.)
Assim, os executivos da China estão esperançosos. Dizem que a tecnologia está pronta e que não estão preocupados nem mesmo com as complicações da construção de rodovias nos EUA.
“Se as condições permitirem, eu gostaria de construir uma estrada solar nos Estados Unidos”, disse Xu Chunfu, presidente da Qilu.
A Mercedes-Benz iniciou na Europa testes com as primeiras unidades do caminhão pesado Urban eTruck. O veículo totalmente elétrico da marca, com PBT (Peso Bruto Total) de 25 toneladas e autonomia de até 200 km, foi apresentado, em setembro, durante a Feira Internacional de Veículos Comerciais de 2016, o IAA, em Hanover, na Alemanha.
O primeiro lote será entregue a um pequeno grupo de clientes. “Já estamos falando de cerca de 20 potenciais clientes dos setores de logística, alimentício e coleta de lixo. Com os primeiros caminhões em teste, estamos agora perto do próximo passo, a produção do modelo em série”, explica Stefan Buchner, chefe mundial da Mercedes-Benz Trucks.
O executivo adianta que a expectativa e estar com a produção do veículo em grande escala até 2020.
Inicialmente, um lote do veículo será produzido e destinado para clientes da Alemanha e, posteriormente, para clientes de outros países da Europa. Os modelos serão usados pelos clientes durante aplicações reais do produto. Além disso, o teste contemplará inúmeras trocas de marchas, gerenciamento do tempo de carga da bateria e da autonomia do eTruck.
Versões do Urban eTruck de 18 e 25 toneladas serão equipadas com carroceria frigorífica, baú carga seca e também plataforma para serem utilizados em diversas aplicações.
Junto com um carregador especial para as baterias da propulsão, os veículos serão entregues a clientes para uso por um prazo de doze meses, com o apoio da área de testes da Mercedes-Benz Trucks. Durante esse prazo, serão registrados os perfis de utilização e as áreas de aplicação, além da comparação entre conhecimentos adquiridos ao longo dos testes com as expectativas já apresentadas pelos clientes.