Arquivo da tag: imposto

Confira dicas para ajustar as contas com os impostos de começo de ano.

Todo mês de janeiro é assim: depois das confraternizações com os amigos e a família, chegam as faturas, os boletos e os impostos que podem tirar o sono de muita gente. Mas calma! Mesmo que os gastos tenham fugido do controle nos últimos dias, ainda existem algumas alternativas para tentar 

balancear a parte financeira. Olha só: 

Coloque todas as despesas no papel 

Veja quanto dinheiro entrou e quanto vai sair neste mês. O primeiro passo para organizar tudo isso é saber o que está acontecendo. 

Identifique as datas em que a situação aperta 

Sabe aquela semana que chega um monte de boleto de uma vez? É fundamental saber quando ela vai acontecer, assim, você não passa aquele sufoco repentino. 

Faça uma reserva 

Mesmo que as contas fechem no azul, tome cuidado para não gastar tudo e ser pego de surpresa por algum imprevisto que possa aparecer no meio do caminho. 

Se a emergência acontecer com o bruto, você pode contar com a ajuda do Promotor Bom de Peça pelo número (11) 95311 – 5081 para encontrar os melhores produtos com o melhor custo-benefício. 

Saiba o que pode ser feito 

A conta bateu no vermelho? Já tenha em mente possíveis alternativas como trabalhos extras ou venda de algo que está parado em casa. 

Reduza os gastos temporariamente 

Coloque as despesas da família no meio da conta e, se der, corte gastos, mude hábitos e substitua tudo o que for possível. 

Não deu? Renegocie!

Se você sabe que a conta não vai fechar, procure seus credores o quanto antes e tente renegociar algum pagamento antes que seu nome fique sujo na praça. 

O mês de janeiro pode ser um desafio, mas com planejamento é possível passar por ele! Aproveite as dicas e siga em frente. 

Seguimos juntos. 

Boa viagem! 

STF mantém fim da obrigatoriedade do imposto sindical

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nesta sexta-feira, 29, que o fim da obrigatoriedade do imposto sindical é constitucional. O julgamento sobre o fim da contribuição sindical obrigatória, novidade da Reforma Trabalhista questionada na Corte Suprema, começou na tarde de quinta-feira e terminou com o empate de votos, proferidos pelos ministros Edson Fachin, relator da ação, e Luiz Fux.

Ao todo foram seis votos a favor da mudança da Reforma Trabalhista (Fux, Moraes, Barroso, Marco Aurélio Gilmar e Carmem Lúcia) e três contrário (Fachin, Rosa e Toffoli).

Na última quinta, o governo fez uma forte defesa da continuidade da regra que acabou com a contribuição sindical obrigatória. No STF, a advogada-geral da União, ministra Grace Mendonça, classificou o fim do imposto sindical como aprimoramento das regras e rechaçou a avaliação de que, com a medida, acabaram as possibilidades de financiamento das entidades sindicais. As informações são do Estadão.

Excesso de sindicatos no Brasil

De acordo com o Ministério do Trabalho, há neste momento no Brasil um total de 16.431 sindicatos, sendo 11.257 de trabalhadores e 5.174 de empregadores, fora as confederações, federações e
centrais sindicais.

Esse excessivo volume de sindicatos era sustentado pela contribuição sindical obrigatória. Antes da Reforma Trabalhista, ela era recolhida obrigatoriamente de empregadores no mês de janeiro e de trabalhadores no mês de abril de cada ano.

Somente em 2016, os sindicatos receberam 3,5 bilhões de reais retirados compulsoriamente de trabalhadores e empregadores, segundo dados do ILISP.  De acordo com a Veja, o número de sindicatos no Brasil é 125 vezes maior que o número de sindicatos nos Estados Unidos, onde essas entidades não passam de 130.

Depois da Reforma Trabalhista, a contribuição sindical passou a ser opcional, o que consequentemente incentiva os sindicatos a serem mais ativos quanto à melhorias para cada classe trabalhadora, uma vez que o trabalhador poderá avaliar se deve ou não dar a contribuição sindical todo ano.

O que isso muda para o caminhoneiro?

Adesivo com QR code da ANTT.

Além de não serem mais obrigados a pagar imposto sindical anual, como outras categorias, essa mudança altera o processo de emissão do RNTRC, fazendo com que a exigência de pagamento do imposto não seja mais válida.

Ainda assim, as entidades que emitem o registro da ANTT são sindicatos. Com a reforma, muitos passaram a cobrar um valor mais caro para emitir o registro.

Por esse motivo, a ANTT publicou uma medida que limita o valor do RNTRC a R$ 170,00. A decisão foi comunicada por meio do Ofício nº 126/2018/DG/ANTT e vale desde o final de março deste ano.

Porém, mesmo depois da medida, muitos sindicatos se recusam a obedecer a determinação da ANTT e cobram valores muito mais altos. Recebemos mensagens de motoristas que relataram terem pago R$ 500 e até R$ 800 no registro.

Para esses casos, recomendamos que sejam denunciados para a ANTT. Entretanto, estradeiros relatam também que a agência não tem feito nada em relação a essas denúncias. Entramos em contato com o órgão para um posicionamento mas, até a publicação desta matéria, não houve resposta.

Fonte: Pé na Estrada