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Mercedes-Benz contribui para educação de crianças no trânsito

  • Empresa realiza encontro com representantes de escolas públicas do ABC para distribuição de 200 cartilhas do Projeto Mobile Kids
  • Ação de Responsabilidade Social da Empresa atendera cerca de 24 mil alunos do 2ª ao 4ª ano do Ensino Fundamental
  • Mobile Kids é um projeto global do Grupo Daimler responsável por desenvolver materiais e atividades que destacam um trânsito mais seguro e a prevenção de acidentes para crianças de seis a dez anos

A Mercedes-Benz do Brasil dá mais um passo importante na busca por um trânsito seguro. A Empresa reuniu nesta sexta-feira, 11 de maio, em sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP), 45 representantes de escolas públicas do município para apresentação e distribuição de 200 cartilhas do Projeto Mobile Kids, que serão utilizadas por cerca de 24 mil alunos do 2ª ao 4ª ano do Ensino Fundamental.

“Acreditamos que é importante educar as crianças a respeito das Leis de Trânsito desde cedo. Nesse sentido, as escolas podem nos ajudar nesta ação a fim de formar futuros cidadãos mais conscientes e com comportamentos seguros enquanto usuários das vias públicas, seja na condição de pedestre, condutor ou passageiro”, diz Fernando Garcia, vice-presidente de Recursos Humanos da Mercedes-Benz América Latina.

A cartilha é composta por cartões, fichas, desenhos explicativos e jogos de cartas, que representam a realidade do trânsito e estimulam as crianças a aprender comportamentos seguros, compartilhando os conhecimentos também com seus familiares.

Mobile Kids

O Projeto Mobile Kids foi desenvolvido em 2001 pelo Grupo Daimler, e seu objetivo é conscientizar crianças de seis a dez anos de maneira pedagógica e didática sobre a importância de um trânsito seguro.

No Brasil, o Mobile Kids é um dos projetos que faz parte do Programa AutoHumboldt, iniciativa do Colégio Humboldt também apoiada pela Mercedes-Benz e que promove a temática do trânsito responsável.

O Projeto da Daimler fortalece, dessa forma, a iniciativa do Colégio Humboldt. Pela importância do tema, os materiais didáticos do Projeto Mobile Kids, inclusive, foram atualizados pelo colégio, para a realidade das estradas brasileiras e também foram compartilhados com outras escolas do ABC e do Estado de São Paulo, possibilitando a disseminação do conhecimento para crianças da rede pública e privada de ensino.

O Mobile Kids é mais uma ação de Responsabilidade Social da Mercedes-Benz, que contribui não apenas para o presente, mas parao futuro da sociedade. É com foco no longo prazo que as ações de conscientização e inclusão social são desenvolvidas diariamente.

Fonte: Mercedes-Benz

Mercedes-Benz contrata mais 330 colaboradores para áreas de produção

Com as novas contratações, a Mercedes-Benz passa a contar com mais de 10 mil colaboradores

A Mercedes-Benz está contratando mais 330 colaboradores horistas diretos para suas fábricas de veículos comerciais no Brasil, sendo 250 para áreas de produção na planta de São Bernardo do Campo, em São Paulo, e 80 para a unidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

O anúncio foi realizado na terça-feira, 27 de março, durante a inauguração de sua nova linha de montagem de caminhões, no ABC paulista, que foi desenvolvida com base nos pilares da Indústria 4.0.

“Nossa Empresa começa o primeiro semestre de 2018 com a contratação de 522 pessoas para a planta de São Bernardo do Campo, além de 160 novos colaboradores para a fábrica de Juiz de Fora, em Minas Gerais. São cerca de 700 novas contratações para as duas plantas desde janeiro a partir da reação do mercado de veículos comerciais”, informa Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil & CEO América Latina.

Com as novas contratações, a Empresa passa a contar com mais de 10 mil colaboradores, sendo aproximadamente 8.050 na fábrica de São Bernardo do Campo e 860 na planta de Juiz de Fora, além de outras unidades.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Veterano das estradas

Caminhão antigo é uma paixão cultivada por muita gente pelo Brasil afora, sendo ou não do trecho. São muitos os exemplos de pessoas que investem tempo, dinheiro e paciência para recuperar e manter um, dois, três ou até uma coleção de modelos que fizeram história no transporte rodoviário de cargas pelas estradas do País

Um desses casos é o dos irmãos Paulo Antônio Luiz e Antônio José Filho, de Florianópolis/SC, proprietários de seis Mercedes-Benz antigos, dos quais quatro são do modelo LP 312, um MB 1111 ano 1969 e um MB 1113 fabricado em 1969. A atração pela marca é dos tempos de criança, pois cresceram vendo o pai, Antonio José Luiz, trabalhar com um Mercedes-Benz LP 312 da família transportando lenha.

Hoje, com 50 anos de idade, Paulo lembra que aos 18, ainda com pouca experiência no volante, capotou o LP 312 da família. Porém, caminhão estava em seu sangue. Tornou-se carreteiro e trabalhou na profissão com um Mercedes-Benz 1313, rodando por todo o Brasil até 1996. “Resolvi mudar de profissão e abri um depósito de material de construção”.

Um Mercedes-Benz 1113 que pertencera a uma serraria que havia falido, e estava parado há 30 anos, foi uma aquisição que deu sequência a outras. Em 2012, Paulo descobriu em Contagem/MG, um  LP 312, ano 1957, e pagou  R$ 30 mil ao proprietário e levou o caminhão para Florianópolis. “Algumas das reformas que tive de fazer foram reforçar a pintura (vermelha) da cabine e colocar uma nova carroçaria de madeira”.

Destaca que os faróis (fabricados na Alemanha) e outras partes do caminhão são as originais, assim como o sistema de direção (queixo duro). Porém, o motor foi trocado pelo do MB 1113 e o diferencial de fábrica, cuja relação era 6:41, foi substituído por outro com relação 8:39, mais longa. Isso porque costumam pegar a estrada para encontros de veículo antigos em várias partes do Brasil.

O outro Mercedes-Benz LP 312, ano 1957, de cor verde, foi comprado pelo seu irmão Antonio José Luiz Filho também em 2012. O caminhão era objeto de exposição em uma concessionária Mercedes-Benz de Joinville. Estava, portanto, recuperado, não totalmente original. O motor e a caixa de transmissão, por exemplo, são do modelo 1113 e o sistema de direção ganhou assistência hidráulica.

Luiz Filho recorda não ter sido fácil a negociação, principalmente porque o controle da concessionária estava sendo trocado de mãos e havia questões de divisão de bens a serem resolvidas. Mesmo assim, conseguiu concluir a negociação, pagando R$ 100 mil pelo caminhão. “Valeu a pena”, afirma orgulhoso. E como já havia reforçado seu irmão Paulo no começo da conversa, nenhum dos Mercedes está à venda.

GMC 930 — A relação de Hamilton Pacheco, 70 anos, de Limeira/SP, com o GMC 930 começou quando ele era ainda criança e acordava de madrugada com o ronco do caminhão do vizinho. Conta que ouvia da cama o barulho do motor, que ia ficando ficando mais baixo até desaparecer, conforme o caminhão se distanciava da sua rua. Aquele ruído diferente por causa do assovio do Blower (cuja função é jogar mais ar dentro do motor e gerar mais potência), ficou para sempre na sua memória.

Em 1996, um amigo lhe disse que havia um GMC 930 abandonado num terreno baldio em Joaquim Egídio/SP. Pacheco foi até a cidade e comprou o caminhão. Pagou na época R$ 19 mil, e teve de fazer o motor, câmbio e toda a parte de lataria. Praticamente quase tudo, conforme disse. A começar pela cabine que estava pintada de branco. “Esse caminhão nunca teve essa cor”, afirmou.

Havia tanta coisa para ser feita que a restauração demorou 13 anos. Até a tinta azul metálica veio dos Estados Unidos, país onde o GMC foi fabricado em 1955. A caixa de câmbio original também já tinha sido trocada por outra da Mack, substituida por Pacheco por uma unidade de marca russa com mecânica da Detroit Diesel 671, fabricante do motor dois tempos original do modelo.

“Esse motor pode ter o cabeçote virado e trabalhar nos dois sentidos. Era bastante avançado para a sua época”, explicou Pacheco, acrescentando que ainda hoje existem muitas máquinas trabalhando com esse propulsor, que foi muito utilizado também em embarcações, o que provavelmente o levou a ser chamado de “motor marítimo” por muita gente.

Pacheco trabalha com restauração de caminhões e também faz parte do grupo Confraria de Gigantes. Vive viajando com seu GMC 930 para vários pontos do Brasil. Geralmente o destino são os encontros de veículos antigos. Garante que o caminhão anda muito bem na estrada, pois o diferencial é de ônibus. Longo, portanto.

O sistema de transmissão inclui duas caixas de câmbio: a primeira e a   segunda caixa, de cinco e três velocidades, respectivamente. “Se pisar no acelerador ele responde forte e vai embora”, avisa. Quanto ao consumo, Pacheco afirma que na rodovia roda até 5,5km com um litro de diesel”. Ele gosta tanto do GMC 930 que tem mais dois para reformar.

Fonte: O Carreteiro 

Por:  João Geraldo

FOTOS: Alexandre Andrade