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Venda de caminhões cresce 35,7%;

A venda de caminhões novos no Brasil cresceu 35,7% de janeiro a novembro deste ano. Expectativa do setor é de retomada neste ano

A venda de caminhões novos no Brasil cresceu 35,7% de janeiro a novembro deste ano. No acumulado dos 11 meses, foram emplacadas 93.405 unidades, ante as 68.823 vendidas no mesmo período de 2018. Considerando apenas novembro, porém, houve queda de 3,54%, com 9.162 emplacamentos, ante os 9.498 registrados em outubro.

No segmento de ônibus, o resultado do acumulado foi positivo. De janeiro a novembro de 2019 foram vendidas 24.759 unidades. A alta em relação às 17.511 vendas no mesmo período de 2018 foi de 41,39%. Em novembro, as vendas do setor
foram de 2.229 unidades, um recuo de 17,44% ante o resultado de outubro (2.700 emplacamentos.

Os dados são da Fenabrave, a federação que reúne as associações de concessionárias do Brasil. Confira (mais abaixo a lista dos modelos mais emplacados.

Venda de caminhões e ônibus em alta

Considerando os segmentos de caminhões e ônibus, o crescimento das vendas no acumulado do ano foi de 36,87%. Nos 11 primeiros meses do ano o setor vendeu 118.164 unidades, ante as 86.334 emplacadas no mesmo período de 2018.

Somando os dois segmentos, em novembro os emplacamentos caíram 6,62%.  O motivo, segundo informações da Fenabrave, foi o maior número de feriados de novembro. Mesmo assim, houve comemoração.

Presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior diz que o ritmo de crescimento da venda de caminhões permanece como o esperado. O executivo afirma que o volume de emplacamentos nos 12 meses do ano deve crescer.

“Faltando apenas um mês para o fechamento do ano, notamos a estabilidade do mercado”, afirma Assumpção Júnior. “Isso é positivo, pois não houve grandes oscilações durante o ano, o que confirma as nossas expectativas para 2019.”

Ranking de vendas de caminhões

Na lista de venda de caminhões, o Mercedes-Benz Sprinter chassi-cabine 415 mantém a posição do topo entre os semileves. O modelo já havia conquistado essa posição no fechamento do ano passado.

No acumulado deste ano, foram emplacadas 2.233 unidades do semileve da Mercedes-Benz. Com isso, o modelo detém 43,49% de participação das vendas do segmento.

Com PBT de 3,8 toneladas, o Sprinter 415 se destaca pelos itens de segurança. O Mercedes-Benz vem de série com recursos como o Crosswind Assist (assistente de vento lateral).

Sprinter é bem equipado e seguro

O sistema reduz a oscilação do veículo em caso de fortes ventos laterais. O recurso também será oferecido na versão 416, cujas vendas no mercado brasileiro devem começar em 2020.

Também chama a atenção o controle eletrônico de estabilidade (ESP). O sistema é ativado automaticamente quando o Sprinter chega a 80 km/h. Com isso, o semileve se mantém firme – sem necessidade de qualquer intervenção do motorista.

Os faróis de milha também contribuem para aumentar a segurança. O dispositivo tem sistema direcional que melhora a iluminação em curvas. O facho é direcionado unilateralmente para o lado que o volante estiver apontando.

O Sprinter CDI tem versões com teto alto e baixo. O motor é o Mercedes OM-651, biturbo, de quatro cilindros em linha, que  gera 146 cv de potência a 3.800 rpm e 33,6 mkgf de torque entre 1.200 e 2.400 rpm. O câmbio manual de seis marchas é o ZF 6S 450.

Fonte: Estradão

Vendas de caminhões avançam 41% até agosto

O desempenho do mercado de caminhões segue trajetória de ascensão. De acordo com balanço da Fenabrave, federação que representa os concessionários, os emplacamentos registrados nos oito primeiros meses do ano somaram mais de 64,4 mil unidades, em alta de 40,9% sobre o resultado apurado um ano antes, de 46,4 mil emplacamentos.

Somente em agosto, as vendas de 9,5 mil caminhões representaram crescimento de 28,8% sobre as 7,4 mil unidades licenciadas no mesmo mês do ano passado. Na comparação com julho, quando registrou 9 mil veículos vendidos, a alta foi de 6,4%.

A categoria de caminhões pesados segue como a principal alavanca na retomada das vendas apresentada nos últimos dois anos. Até agosto, o mercado absorveu pouco mais de 33,5 mil veículos do subsegmento, o que representou participação 51,9% dos negócios totais.Depois dos pesados, os semipesados registram a segunda maior representatividade. As 15,6 mil unidades negociadas nos oito primeiros meses participaram com 24,3% das vendas. Os leves encerraram com o período com fatia de 11,3%, os médios, 8,2%, e os semileves, 5,7%.

Nos cinco primeiros lugares no ranking de vendas, a Mercedes-Benz lidera com 31,4% de participação. A lista segue com Volkswagen Caminhões e Ônibus na vice-liderança (23,5%), Volvo em terceiro lugar (15,5%), Scania (12,8%) e Ford (8%).

Fonte: Estradão

Produção e vendas de caminhões seguem em crescimento

A produção de caminhões em julho (10,9 mil veículos) cresceu 9,3% em relação ao mês de junho, enquanto o número de emplacamento, de 8.941 unidades, representou avanço de 16,3% sobre os 7.686 registrados no mês anterior.

Os números, que têm como fonte o Renavam/Denatran, foram divulgados nesta terça-feira (06 de agosto) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), e mostram que a produção e vendas de caminhões seguem em crescimento no País.

Em comparação a julho de 2018, quando foram licenciados 6.591 caminhões, o crescimento é de 35,7%. Comparado o desempenho do mercado entre os primeiros sete meses de cada ano, as 55.720 unidades licenciadas em 2019 ficaram 44,3% acima das 38.616 registradas entre janeiro e julho de 2018.

A previsão da Anfavea é de encerrar 2019 com crescimento no número de licenciamentos  de no mínimo 15% em relação ao ano passado.

Fonte: O Carreteiro

Vendas de caminhões alcançam novo patamar

Desempenho de maio acima de 9 mil unidades foi o melhor resultado mensal desde 2014

No mês passado, a indústria de caminhões entregou ao setor transportador rodoviário de carga mais de 9,1 mil unidades, um avanço de 62,2% na comparação com maio de 2018, quando os licenciamentos somaram 5,6 mil veículos do segmento.

Além de reforçar mais uma vez a trajetória de recuperação do mercado, o desempenho das vendas em maio saltou para um patamar superior em relação ao que até então vinha apresentando, entre 7,5 mil e 8,5 mil unidades.

“Foi o melhor resultado desde 2014 e mostra um ritmo mais aquecido nos outros segmentos do mercado, não só no da faixa de pesados”, observou Luiz Carlos de Moraes, presidente da Anfavea, durante divulgação dos números do setor automotivo na quinta-feira, 6 de junho.

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, as vendas alcançaram 39,1 mil caminhões, em alta de 48,5% sobre o volume apurado no mesmo período do ano passado, de 26,3 mil unidades.

Do resultado apresentado até maio, a categoria de pesados continua como o carro-chefe das vendas. No acumulado do ano, o mercado absorveu 19,9 mil unidades do segmento, o que representou um crescimento de 71% em relação há um ano e participação de 51% nas vendas internas totais.

O forte desempenho dos pesados levanta a hipótese de que o grande embarcador de carga estaria optando por ter frota própria como medida de proteção contra o efeito da Tabela Mínima de Frete sobre o negócio. Para Moraes, no entanto, a teoria conta meia-verdade.

“Existe sim no setor de transporte quem queira depender menos de terceiros, mas ainda é irrelevante no resultado”, garante Moraes. “Mesmo porque uma decisão dessa traz outras consequências, relacionadas à gestão de frota, que a empresa precisa estar preparada, como contratar motoristas, cuidar da manutenção e adquirir implementos.”

No chão de fábrica, o ritmo segue a demanda do mercado interno. Em maio, a indústria produziu 11,2 mil caminhões, altas de 19,3% sobre abril (9,4 mil unidades) e de 51,3% em relação ao mesmo mês de 2018, quando produziu 7,4 mil veículos. Cabe lembrar, porém, que a acentuada alta na produção tem influência da greve de caminhoneiros do ano passado, período que afetou as atividades produtivas.

De janeiro a maio, a produção de caminhões acumula 45,4 mil unidades, volume 10,9% superior ao verificado um ano antes, de 41 mil veículos.

O ritmo da atividade nas fábricas certamente não foi maior em virtude das exportações. Com a crise na Argentina, o maior comprador de veículos do Brasil, as remessas caíram 58,3% no acumulado até maio, de 11,9 mil unidades exportadas nos cinco primeiros meses do ano passado para 4,9 mil caminhões.


Fonte: Estadão

Alta das vendas de caminhões pode esconder nova baixa

PIB fraco sem perspectiva de melhora tem potencial de desacelerar crescimento 

Até o fim do primeiro quadrimestre do ano as vendas de caminhões no País já cresceram quase 45%, na comparação com o mesmo, período de 2018, com o registro de 30 mil veículos pesados de carga entre janeiro e abril, segundo dados contabilizados pela associação dos fabricantes, a Anfavea, divulgados na terça-feira, 7. 

Contudo, quase dois terços das vendas de caminhões são de modelos pesados e semipesados, com participação de 50,5% e 21,2%, respectivamente, no total de emplacamentos. Boa parte do crescimento está concentrada nos cavalos mecânicos extrapesados, puxados pelas compras do agronegócio e suas exportações. O problema são os outros segmentos do mercado, que dependem muito mais do desempenho da economia doméstica e do avanço até agora fraco do PIB para crescer. Sem isso, o setor corre o risco de novo retrocesso se chegar ao fim o fôlego dos transportadores das safras agrícolas. 

Integrantes da associação dos fabricantes de veículos, a Anfavea, não querem nem ouvir falar de nova bolha ou crise no horizonte do mercado nacional de caminhões, que em 2016 e 2017 chegou ao fundo do poço com apenas 50,5 mil e 51,9 mil emplacamentos – depois de chegar ao pico de 172,8 mil em 2011. Este ano, após o bom desempenho do primeiro quadrimestre, a projeção é alcançar perto de 90 mil unidades e crescer em torno de 15%. 

“Fazia tempo, desde 2014, que não tínhamos esse nível de vendas de caminhões no País. Esperamos crescer de forma sustentada em 2018 e 2019”, afirma Luiz Carlos de Moraes.

Economista, recém-empossado presidente da Anfavea e vindo do setor de caminhões (Mercedes-Benz), Moraes admite que “a venda de caminhões está atrelada ao crescimento do PIB, o País precisa voltar a crescer de forma robusta e para isso é necessário a aprovação de reformas econômicas como a da Previdência, sem isso vamos voltar a ficar discutindo os mesmos problemas de sempre”. 

EXPORTAÇÃO EM BAIXA DERRUBA PRODUÇÃO

Há problemas externos bem mais urgentes. A crise econômica na Argentina atinge em cheio as exportações brasileiras de caminhões, que já recuaram 64% nos primeiros quatro meses do ano sobre o mesmo período de 2018 – bem acimam da queda de 44,5% observada nas vendas externas de automóveis e comerciais leves. De janeiro a abril foram exportados apenas 3,6 mil veículos pesados de carga, cerca de apenas um terço das 10 mil unidades exportadas no primeiro quadrimestre do ano passado. 

O mau desempenho externo já se refletiu na produção, que cresceu apenas 1,9% de janeiro a abril, com 34,2 mil caminhões produzidos. No momento, portanto, os fabricantes dependem quase que integralmente do mercado doméstico. “Muitos buscam novas alternativas de exportação, mas ainda não foram suficientes para compensar a grave crise na Argentina, que não tem previsão para melhorar”, avalia Moraes. 

ÔNIBUS TÊM RETOMADA FORTE

A volta de grandes licitações para o programa Caminho da Escola, renovações de frotas urbanas e rodoviárias explicam a retomada vigorosa do mercado de ônibus no País este ano. Em quatro meses foram vendidos 6,4 mil chassis, em forte alta de 73,6% sobre o mesmo intervalo de 2018. 

Ainda que menos dependente da Argentina, a crise no país vizinho também afetou as exportações e produção de chassis de ônibus no Brasil. As 2,6 mil unidades vendidas ao exterior de janeiro a abril representaram baixa de 18,3% ante igual período do ano passado. A queda foi refletida nas fábricas, que registraram recuo de 12,5% na produção de chassis, como 8,9 mil produzidos.


Fonte: AutomotiveBusiness

Caminhões mantêm ritmo de 7 mil unidades/mês

Mercado aquecido reflete boas vendas para o agronegócio e agora também para o varejo

A venda de caminhões em janeiro ficou muito próxima das 7 mil unidades (exatas 6.987), mantendo um bom ritmo que começou em agosto de 2018, puxado pelos modelos pesados para o transporte de grãos. Na comparação com janeiro de 2018 houve alta de 53,2% e o confronto com dezembro mostra queda de apenas 8,5%, quando em regra esse recuo é próximo a 20%.

“Foi um começo de ano consistente e compatível com o que vinha ocorrendo no segundo semestre do ano passado. É um alento estar no caminho de uma retomada”, afirma o vice-presidente da Anfavea, Marco Saltini.

O segmento com maior volume de vendas permanece o de caminhões pesados, com 3,4 mil unidades em janeiro e alta de 95,2% sobre janeiro de 2018, mas o maior acréscimo anotado, de 127,2%, ocorreu para os modelos médios. Foram 818, ante apenas 360 no começo de 2018. De acordo com Saltini, esse é um reflexo da recuperação do varejo e do segmento de transporte de mercadorias.

EXPORTAÇÕES RECUAM 72,1% E PRODUÇÃO SOBE APENAS 1,6%

Em janeiro foram enviados 520 caminhões ao mercado externo, ante 1.865 unidades em janeiro do ano passado, resultando em queda de 72,1%. A retração é consequência do mercado argentino, que na primeira metade do ano passado ainda mantinha estável seu volume de compras do Brasil.

As exportações totais de caminhões brasileiros semipesados recuaram de 807 para 162 e as de pesados, de 609 para 186 de janeiro de 2018 para 2019. “As empresas tentam cobrir suas exportações com outros mercados, mas continuaremos a ver números baixos nos próximos meses”, afirma o presidente da Anfavea, Antonio Megale.

Como consequência, a produção de caminhões em janeiro somou 6,8 mil unidades e cresceu 1,6% na comparação interanual. O maior volume disparado é o de pesados, 3,1 mil unidades e alta de 18,7%. O segundo setor mais representativo é o de semipesados, com 1,8 mil caminhões, mas neste caso com queda de 15,6% em razão da menor demanda para o mercado externo.

VENDA DE ÔNIBUS AVANÇA 88,4%

Os licenciamentos de ônibus em janeiro somaram 1,6 mil unidades, registrando acréscimo de 88,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Também anotou aumento de 9,1% no confronto com dezembro. Saltini atribui a melhora do segmento ao programa Caminho da Escola.

Sobre a renovação de frota da cidade de São Paulo, o executivo evita estimativas: “Prefiro falar em 13% de alta para o segmento este ano (cerca de 17 mil unidades até dezembro), incluindo modelos urbanos e rodoviários. Essa estimativa da Anfavea já considera os resultados da licitação em São Paulo”, recorda Saltini.

A exportação de ônibus também teve queda, neste caso de 39,7%. Foram 348 unidades, ante 577 em janeiro do ano passado. “Este também é um setor dependente da Argentina, mas as empresas se esforçam para ganhar mercado em toda a América Latina, diz o vice-presidente da Anfavea. Como exemplo, a capital chilena está renovando sua frota e ao menos 500 ônibus brasileiros já foram vendidos para o sistema Transantiago neste ano.

A redução das exportações fez com que a produção de chassis para ônibus ficasse em 1.919 unidades, 1,3% a menos que no começo de 2018.

Fonte:  Automotive Business