Arquivo da categoria: Dicas

Cuidados no transporte de produtos químicos

De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), somente pelas rodovias paulistas, diariamente, são transportados mais de mil produtos perigosos, como líquidos inflamáveis, explosivos, corrosivos, gases, materiais radioativos, entre outros.
Para garantir a segurança desde a carga, o transporte até a descarga de substâncias químicas no destinatário, existem leis que devem ser, rigorosamente, respeitadas e fiscalizadas. Afinal, os impactos de um possível acidente são extremamente perigosos à saúde das pessoas, segurança pública e ao meio ambiente.
 É importante ressaltar que todo esse processo deve ser iniciado com o treinamento periódico dos motoristas. Em nosso país, é obrigatório que eles tenham o curso de Movimentação Operacional de Produtos Perigosos (MOPP), responsável por conscientizá-los no transporte com segurança e também ensiná-los a agir em situações de emergência. O transportador também deve providenciar junto ao Inmetro, o Certificado de Inspeção para Transporte de Produtos Perigosos (CIPP) e Certificado de Inspeção Veicular (CIV). O decreto nº 96.044 estabelece o regulamento para o transporte de cargas perigosas. Além dessa legislação, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já aprovou diversas resoluções que tratam do tema.
Outro fator fundamental e, inclusive, previsto em lei: é obrigatório que empresas e condutores respeitem uma jornada de trabalho com repouso diário de 11h a cada 24h e com intervalos mínimos de uma hora para refeição e de 30 minutos para descanso a cada 4 horas de tempo ininterruptos de direção.
Após o carregamento e a liberação pelo expedidor, os motoristas precisam verificar as condições gerais da unidade de transporte no decorrer da viagem, sempre estacionando em locais permitidos e seguros para avaliar o sistema de rodagem do veículo, o acondicionamento da carga sob a carroceria e sua integridade.
Em caso de vazamento de soluções químicas, os condutores devem tentar estacionar a unidade de transporte em um local seguro, distante de áreas densamente povoadas ou de grandes movimentos de veículos, e, assim que possível, acionar a empresa responsável e as autoridades relacionadas na ficha de emergência que acompanha o produto. Na sequência, é fundamental que utilizem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados à situação e ao produto, seguindo os procedimentos de emergência de acordo com o treinamento recebido, isolando a área próxima ao veículo.
Além da preparação dos condutores, os veículos precisam de uma avaliação minuciosa. É necessário checar se o caminhão e a empresa têm os documentos exigidos pela legislação e também a certificação do Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade (Sassmaq) lançado pela Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), principal exigência aos veículos que prestam serviço de transporte rodoviário para a indústria química.
Assim como o transporte, a carga e a descarga dos produtos também devem ser realizadas por profissionais treinados, em locais apropriados para o armazenamento e com a utilização de equipamentos ideais para o serviço, como empilhadeiras, talhas ou plataformas específicas. Por fim, para garantir a segurança no trajeto, as rotas devem ser pré-definidas, com a checagem de quais pontos são de maiores ou menores riscos e seguir por aqueles considerados mais seguros, respeitando principalmente o limite da velocidade exigida nas rodovias.
Em relação a velocidade, em locais sem placas com diferenciação de limite para veículos pesados e leves para o tráfego de caminhões com produtos perigosos, é importante conscientizar os motoristas que seja 20% menor que a indicada para a via. Desta forma, aumenta a segurança no transporte destes produtos. Além desta questão, também é fundamental a realização de um trabalho educacional para alertá-los sobre os perigos de usar o celular enquanto estão no volante.

Saiba como descer uma serra com segurança

São frequentes no Brasil acidentes graves com veículos de carga descendo serras. O último na BR-277 resultou em 6 óbitos e muitos feridos. Veículos descontrolados, não conseguem reduzir a velocidade na  serra e acabam tombando ou colidindo com outros veículos.

Qual a causa fundamental desse tipo de acidente?
Tanto para contornar as curvas do trecho quanto para manter o veículo dentro do limite de velocidade, o condutor deve usar os sistemas de freio, tanto motor quanto de serviço. O resultado da utilização do freio de serviço é o aumento de sua temperatura, que é normal desde que mantido dentro dos parâmetros técnicos de eficiência de frenagem. Ocorre que, à partir de determinadas combinações de declividade e velocidade inicial de descida, a temperatura se eleva a tal ponto de provocar a redução da eficiência de frenagem, processo conhecido como fade ou fading. Este fenômeno provoca a vitrificação das lonas de freio e o espelhamento dos tambores, podendo ser observado fumaça e, eventualmente, até chamas. A conseqüência direta é o aumento da distância de parada e, no limite, a perda total da capacidade de reduzir a velocidade ou parar o veículo. E o acidente passa a ser inevitável.
– Além da condição de manutenção dos sistemas de freios, a declividade (também conhecida como grade) e a velocidade no início da descida são fundamentais para uma descida controlada. Estudos realizados em outros países apontam que a velocidade inicial de trechos com acentuado grade de descida deve ser definida com base no peso dos veículos e combinações de veículos e sua capacidade de frenagem. Por isso, iniciar a descida já em velocidade reduzida é fundamental para manter o veículo sob controle e com boa capacidade de frenagem.
Assim, para veículos de carga descerem uma serra de forma segura, devem ser garantidas as seguintes condições:
1 – O veículo deve estar em boas condições de manutenção, especialmente o freio-motor e o freio convencional. Lonas, tambores, catracas e câmaras de freio (“cuícas”) em ordem, e sistema pneumático sem vazamentos, são fundamentais;
2 – O condutor deve reduzir a velocidade ainda no alto da serra, antes de iniciar a descida. E acionar o sistema de freio-motor já no início da descida;
3 – O condutor deve manter engatada uma marcha reduzida de forma a garantir uma velocidade adequada para o trecho. A marcha reduzida deve manter a velocidade compatível, e não os freios;
4 – O condutor deve evitar a utilização frequente do freio convencional (pedal e manetim) para correção da velocidade. Caso a marcha escolhida seja incompatível com a velocidade segura definida, o condutor deve engatar uma marcha mais reduzida;
5 – O acionamento frequente do sistema de freio convencional (pedal e manetim) poderá provocar o superaquecimento do sistema de lona-tambor, e por consequência a redução da sua eficiência.
Lembrem-se: quem dirige um caminhão é “Motorista Profissional”. Ou seja, a sua profissão é conduzir um equipamento operacional chamado caminhão. Por isso, precisa dominar as técnicas para uma condução segura.

Mal súbito ao volante, veja como evitar

É comum motoristas que se envolveram em acidentes graves não se lembrarem de como tudo aquilo aconteceu. E, ao retomarem a consciência, se mostram surpresos com a dimensão e consequências da ocorrência. Especialistas dizem que diversos fatores podem ser responsáveis por acontecimentos deste tipo e destacam excesso de consumo de bebida e drogas, sono ou até mesmo doenças preexistentes, tais como pressão alta, diabetes e obesidade, males que podem levar o condutor a sofrer um “mal súbito”, manifestação do próprio organismo que ocorre de maneira inesperada e repentina. É como se o motorista “apagasse” por alguns instantes, deixando o veículo fora de controle.
Dentro desse conceito, conforme explica o cardiologista Igino Barp, se enquadram desde desmaios (motivados por exposição a calor excessivo, desidratação, falta de alimentação adequada, quedas de pressão arterial), até situações extremamente mais graves e potencialmente fatais (acidentes vasculares cerebrais, infarto agudo do miocárdio arritmias cardíacas). “Infelizmente, muitas vezes a manifestação inicial se dá de forma abrupta, o que para quem se encontra no volante de um veículo já prenuncia um desastre iminente”, explica Barp. De acordo com estudos concluídos recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, estatísticas internacionais apontam correlação de alterações da saúde em condutores (fatores de risco) com aproximadamente 23% dos acidentes.
O cardiologista destaca que é importante o carreteiro estar sempre atento ao surgimento de sensação crescente e incontrolável de fadiga e cansaço, tonturas, vertigens, dor de cabeça de início súbito e de intensidade crescente. Outros sinais de alerta são dor no peito associada à náusea ou vômitos, suor frio abundante , palpitações, falta de ar, formigamento nas mãos e/ou pés e dificuldade para realizar movimentos. “As principais formas de prevenção contra o mal súbito são cuidar da saúde, não cometer excessos na alimentação, não utilizar drogas e álcool e respeitar os limites não só do caminhão e da estrada, mas também e, especialmente, do próprio corpo”, aconselha o médico.
DICAS PARA EVITAR “APAGAR AO VOLANTE”
1 – Durante a viagem, mantenha-se alimentado e hidratado.
2 – Dê preferência a alimentos leves e de fácil digestão, como frutas, legumes e verduras.
3 – Evite doces, frituras e gorduras.
4 – Durma bem antes de qualquer viagem de automóvel. O sono e o cansaço são grandes inimigos da viagem segura.
5 – Antes de dirigir, não faça refeições pesadas. A digestão demorada aumenta a sonolência.
6 – Na estrada, não descuide nem por um instante. Muita atenção ao realizar ultrapassagens. Só ultrapasse quando tiver certeza de que é seguro.
7 – Não use estimulantes como rebite e outros produtos. Você pode até ficar alerta, mas o corpo continua cansado e, quando o efeito passar, você será pego de surpresa.
8 – Quando o cansaço começar a bater, não insista. Pare em lugar seguro e descanse um pouco.
9 – O condutor deve programar paradas a cada três horas, caso ele dirija por mais de quatro horas seguidas, corre o risco de comprometer sua circulação e, consequentemente, os seus movimentos, por permanecer muito tempo na mesma posição.
10 – Se dirigir, não beba. Álcool provoca sonolência, desatenção, reflexos lentos, entre outras consequências.

Multas por uso irregular de extintor de incêndio em veículo podem ser perdoadas

Motoristas multados por irregularidades no extintor de incêndio do veículo poderão ter as multas perdoadas. É o que propõe o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 150/2015, de iniciativa do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O projeto determina que condutores de automóveis que foram multados por não usarem ou por estarem com o extintor vencido tenham a penalidade cancelada. A medida vale para multas emitidas a partir de 1º de janeiro de 2015.

Em setembro de 2015, a Resolução nº 556 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) tornou opcional o uso do extintor de incêndio nos carros, modificando o art. 1º da Resolução nº 157 que tornava obrigatório o uso do equipamento. Dados da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva revelaram que a utilização de extintores em acidentes de carro não chega a 3% dos sinistros.

Na justificativa do projeto, Mendonça Filho reiterou a falta de eficiência na obrigatoriedade do extintor veicular. O parlamentar também afirmou que os motoristas foram obrigados a adquirir um equipamento que nunca apresentou resultados satisfatórios.

O projeto também determina um prazo de três meses depois da sua aprovação para que os órgãos responsáveis ressarçam os condutores. O pagamento poderá ser convertido em créditos para abater tributos atrasados ou multas do condutor.

Fonte: Blog do caminhoneiro

Rota do Oeste | Pare e Siga | 29/09/16

A Concessionária Rota do Oeste informa que nesta quinta-feira (29), entre 07h e 17h, haverá interdição parcial de pista em alguns pontos da BR-163 / BR-364 / BR-070.

Na Rodovia dos Imigrantes (BR-070) e em trechos da BR-364, os trabalhos também serão realizados no período noturno, entre 19h e 4h30. Nestes locais são realizadas obras sobre o pavimento.

Por isso, para evitar acidentes, a Concessionária orienta os usuários que redobrem a atenção. Nos pontos onde a rodovia é de pista simples, o tráfego flui apenas por um dos sentidos e há operação ‘Pare e Siga’*.

Nos trechos duplicados, é interditada apenas uma das faixas e o tráfego é realizado em meia pista. As intervenções podem sofrer alterações de acordo com as condições climáticas no local.

Mais informações sobre a rodovia podem ser solicitadas no Centro de Controle Operacional (CCO) por meio do 0800 065 0163.

 

Data Rodovia KM Inicial KM Final Localização
29/09/2016

De 19h às 4h30

BR-364 382 384 Cuiabá
29/09/2016 BR-070 510 512 Cuiabá a Várzea Grande
29/09/2016

De 19h às 4h30

BR-070 520 522 Várzea Grande
29/09/2016 BR-163 612 614 Nova Mutum
29/09/2016 BR-163 711 712 Sorriso
29/09/2016 BR-163 751 752 Travessia urbana de Sorriso
29/09/2016 BR-163 830 835 Travessia Urbana de Sinop

* Em operação ‘Pare e Siga’ o tráfego é realizado em meia-pista e em até 15 minutos o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. O sistema é adotado para realização de obras em pista simples. A sinalização é realizada por operários.

Fonte: Rota do Oeste

Saúde & Cidadania oferece testes rápidos de saúde para saúde

Nos próximos dias 27 e 28 de setembro, o motorista que passar pelas bases dos SAUs de Assis, Salto Grande e Cauiá poderá participar de mais uma edição do projeto “Saúde & Cidadania” da concessionária CART. A ação estará disponível das 8h às 17h para todos os condutores e passageiros que quiserem aproveitar a parada de descanso rápido para fazer um check-up na saúde. A ação faz parte da programação da Semana Nacional de Trânsito. Em parceria com a São Francisco Resgate, serão oferecidos testes gratuitos de pressão arterial e glicemia. Além disso, a Concessionária distribuirá materiais educativos e um lixocar, acompanhados de dicas de segurança viária que reforçam a importância da direção defensiva e do cuidado com o meio ambiente inclusive durante a viagem.

Adotando um comportamento consciente sobre a segurança e o cuidado com a saúde, o usuário já adere à campanha “Sou + 1 para um trânsito + seguro”, que é tema deste ano da Semana Nacional de Trânsito, e contribui na propagação de atitudes que irão garantir um trânsito cada vez mais seguro para todos.

Fonte: Portal O Carreteiro

Como aumentar a vida útil de motores diesel

A FPT Industrial ressalta os benefícios da correta utilização de peças genuínas nas manutenções corretivas. “Devemos reforçar a importância de se trabalhar somente com peças genuínas. Aliadas, manutenção preventiva e corretiva, quando feitas com peças originais genuínas, garantem o bom funcionamento de todo o trem de força e, principalmente, do motor”, destaca Alexandre Xavier, diretor de engenharia da FPT Industrial.

A recomendação da fabricante mostra que o investimento destinado à compra de peças genuínas é compensado rapidamente pelo melhor rendimento do motor, menor número de paradas para manutenção e maior durabilidade das peças.

Juntas e vedações

As juntas e vedações são as responsáveis por evitar vazamentos e entrada de partículas indesejadas no motor. Após muito tempo em condições severas de uso, o motor sofre dilatações térmicas que provocam torções, retrações e expansão das partes móveis. É nesse momento que as juntas genuínas mostram a sua eficácia.

Fabricadas com materiais especiais de alta resistência ao torque e com uma alta elasticidade, elas mantêm as partes móveis perfeitamente vedadas, mesmo sob as mais severas utilizações. Além disso, somente as juntas genuínas possuem uma correta furação mantendo o perfeito acoplamento das partes móveis, evitando assim paradas precoces para manutenção, mantendo maior disponibilidade do equipamento.

O diretor de Engenharia da FPT Industrial alerta para o fato de que “ao receberitens não genuínos, o motor pode perder rendimento e ter um aumento considerável no consumo de combustível e de lubrificantes”. “Sem contar possíveis paradas indesejadas que comprometem a disponibilidade do equipamento”, acrescenta Xavier.

Bomba d´água

Responsável principal pelo sistema de resfriamento do motor, a bomba d´água é primordial para o bom funcionamento do propulsor. Qualquer falha pode gerar um superaquecimento, ocasionando o travamento total do trem de força.

Peças não genuínas possuem partes metálicas porosas, que se deterioram rapidamente e comprometem a refrigeração do sistema, provocando falhas graves na circulação de água pelo motor.

Por isso, as bombas genuínas garantem selos e rolamentos homologados que aumentam a vida útil da bomba, evitando superaquecimento do motor. Garantem ainda matéria-prima que assegura menor nível de porosidade e reduz a possibilidade de trincas e vazamentos precoces e por último o encaixe perfeito que evita vazamentos.

Pistões e anéis

Essenciais para o motor, os pistões e anéis nunca devem ser substituídos por itens não genuínos. Somente as peças genuínas mantém o consumo de óleo lubrificante dentro do homologado pela engenharia, evitando assim a necessidade de repor o óleo antes do previsto.

Além disso, as peças genuínas promovem uma perfeita queima da mistura Ar/Combustível, evitando consumo excessivo de diesel e a formação de carvão no sistema.

Outro ponto importante é o acabamento superficial dos pistões e anéis que evitam possíveis riscos na camisa de cilindro e eventuais travamentos de motor.

Bomba de óleo

Por ser o “coração” do motor, a bomba de óleo não admite falhas, pois elas comprometeriam todo o fluxo de lubrificação, podendo levar ao travamento total do propulsor. Somente os itens genuínos, passam por um rigoroso processo de fabricação que diminui drasticamente o travamento das engrenagens da bomba.  Além disso, as peças genuínas têm menor nível de porosidade, o que garante menos trincas e vazamentos, mantendo a pressão de óleo no circuito de lubrificação.

Fonte: Portal O Carreteiro

Os riscos da carga entrelaçada

No Transporte Florestal é frequente encontrarmos cargas entrelaçadas, como destacado em amarelo nas ilustrações abaixo. Os pacotes de toras eventualmente não ficam bem regulares, com uma ou outra tora mais longa ou deslocada, e acaba ficando próxima do pacote vizinho.
Observando novamente as ilustrações abaixo, existe alguma diferença no Risco entre os Conjuntos 1 e 2, pelo fato das cargas estarem entrelaçadas?
Sim. A diferença é enorme. Se não percebeu, observe mais atentamente!
No 1º conjunto: o entrelaçamento das cargas não afeta a dirigibilidade do conjunto.
No 2º conjunto (CVC): o entrelaçamento impõe elevado risco e pode causar um acidente sério.

Nas manobras, as toras podem interferir uma com as outras. Se forem finas podem quebrar e cair na rodovia. Se foram grossas podem até tombar uma das unidades.

Observe na imagem abaixo exemplo de cargas entrelaçadas em bitrem florestal:
Conjuntos articulados (“Romeu e Julieta”, bitrem, rodotrem e tritrem) devem manter o espaço entre as unidades totalmente livre, para não ocorrer interferências nas manobras.
Cuidado: nem tudo que parece igual, é igual. É preciso ter olhos de ver!

Motoristas profissionais poderão pagar multa para não perder o direito de dirigir

Os motoristas profissionais poderão ter a opção de pagar multa para não perder temporariamente o direito de dirigir se atingirem 20 pontos na carteira em um ano. Essa mudança no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997) está prevista em proposta em análise no Senado.
O Projeto de Lei do Senado (PLS) 334/2016, que passará por votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), foi apresentado pelo senador Eduardo Lopes (PRB-RJ). A proposição estabelece que os motoristas profissionais, em vez de terem a carteira suspensa, paguem multa de R$ 2 mil quando for atingido o limite máximo de pontos para infração.
Os condutores que exercem atividade remunerada em veículo habilitado na categoria B, como os taxistas, são inseridos pelo projeto entre os que são considerados motoristas profissionais, atualmente aqueles habilitados nas categorias C, D e E. Dessa forma, eles também poderão pagar multa para não ter suspenso o direito de dirigir.
Curso de reciclagem
Pelo Código de Trânsito em vigor, os condutores habilitados nas categorias C, D ou E devem ser convocados a participar de curso preventivo de reciclagem sempre que alcançarem 14 pontos de multa no intervalo de 12 meses. O projeto insere também os motoristas da categoria B nessa exigência. O pagamento da multa, previsto no projeto, não elimina a necessidade de presença no curso.
De acordo com o Código de Trânsito, a suspensão do direito de dirigir deverá ter duração mínima de 1 mês até o máximo de 1 ano e, no caso de reincidência no período de 12 meses, pelo prazo mínimo de 6 meses até o máximo de 2 anos, segundo critérios estabelecidos pelo Contran.
 
Direito ao trabalho
Eduardo Lopes argumenta que os motoristas profissionais devem receber um tratamento diferenciado porque, sem a habilitação, ficam impedidos de trabalhar. Ele lembra ainda que o direito ao trabalho é assegurado pela Constituição.
“Se em relação ao motorista amador a suspensão do direito de dirigir pode representar grande desconforto, aos profissionais ela inviabiliza o seu sustento, produzindo efeitos deletérios que, por vezes, transcendem a pessoa do apenado e repercutem na manutenção de toda a família”, argumenta o senador do Rio de Janeiro.

Pesquisa indica que 10% dos motoristas dirigem com sono

Caminhoneiros que rodam pelas estradas brasileiras enfrentam problemas de saúde, dirigem com sono e admitem o uso de anfetaminas. Essa é a realidade revelada pela campanha Saúde na Boleia Arteris, que teve mais uma edição , realizada na semana passada no km 25 da BR-101 em Joinville-SC – no posto Rudnick -, em uma região por onde circulam cerca de 10 mil caminhões por dia.
A campanha Saúde na Boleia é itinerante e proporciona aos motoristas uma série de serviços de saúde em um estande montado às margens das rodovias. No evento, a Autopista Litoral Sul ofereceu aos motoristas exames básicos (IMC/Glicemia, Pressão Arterial/Eletrocardiograma) e consultas com especialistas: dentista, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista.
Entre agosto de 2015 e agosto de 2016, a campanha também entrevistou 5 mil caminhoneiros nas regiões sul e sudeste, e revelou dados preocupantes. Entre eles, a informação de que 10% dos motoristas dirigem com sono e estão na faixa mais alta na escala de sonolência (Epworth),  com risco 70% maior de sofrer acidentes. Além disso, 8% dos caminhoneiros admitiram o uso anfetaminas para enfrentar a rotina desgastante e prazos apertados.
— Trafegar com carga e em alta velocidade requer o máximo de atenção e reflexos dos motoristas. O sono potencializa uma série de acidentes e coloca em risco a vida dos demais usuários da rodovia. Preocupados com essa realidade, realizamos programas permanentes de apoio ao transportador, como o Saúde na Boleia —, destaca o gerente de operações da Arteris, Elvis Granzotti.
Edição do Saúde na Boleia em Joinville:
 Aconteceu em 22 e 23 de setembro, das 10h às 19h;
Pesquisa Saúde na Boleia:
– 39% dos entrevistados ficam fora de casa por mais de 20 dias por mês;
– 1% enfrenta jornada de mais de 18 horas diárias;
– 40% dormem no próprio caminhão;
– 8% dos caminhoneiros admitiram o uso de anfetaminas;
– 19% afirma que já se envolveram em acidentes nas estradas;
– 1 em cada 10 motoristas está na faixa mais alta da Escala de Epworth, com risco 70% maior de sofrer acidentes;
– 24% dos motoristas estão obesos;
– 25% estão com sobrepeso;
– 14% sofrem com hipertensão;
– 33% apresentam colesterol alto;
– 61% estão com taxa alta de glicemia
– 40% estão com triglicérides alta.