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Rio e SP lideram ranking de roubos de cargas no país; região Norte está em último lugar

O roubo de cargas no país tem crescido nos últimos anos, especialmente na região sudeste, que concentra 84,68% dos casos.

No ano passado foram registrados cerca de 24,5 mil casos, um aumento de 27,5% em relação a 2015, com prejuízo de mais de  R$ 1 bilhão, conforme dados divulgados recentemente pela Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística.

Os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, juntos, contabilizam 80,66% das ocorrências.

A região norte aparece em último lugar nessa estatística, apesar de abrigar um grande polo industrial, como a Zona Franca de Manaus.

Foram 237 roubos em 2016, 0,96% do que foi registrado em todo o país. O prejuízo calculado é de 23 milhões de reais.

O primeiro-secretário do Sindicato das Empresas de Agenciamento, Logística e Transportes Aéreos e Rodoviários de Cargas do Estado do Amazonas, Raimundo Augusto Araújo, explica que a posição geográfica da capital amazonense dificulta os roubos no setor.

SONORA: Manaus é situada numa região como se fosse uma grande ilha, que não tem saída rodoviária pra canto nenhum. Pra atravessar a BR-319, Tem que pegar uma balsa, colocar as carretas pra poder atravessar. Como estamos numa ilha, o índice dentro de Manaus é ínfimo. No ano passado foi um registro de roubo de carreta, que foi recuperada, e neste ano não tivemos nenhum registro de roubo de carga no estado do Amazonas.

Segundo Raimundo Araújo, os roubos das cargas produzidas na Zona Franca de Manaus ocorrem mais nos trechos a partir de Porto Velho, em Rondônia, e em Belém, no Pará, mesmo com os investimentos em segurança que, inclusive, refletem no aumento do preço do frete.

SONORA: O transportador faz gerenciamento de risco, transporte em comboio, que é juntar de cinco a sete carretas e colocar uma escolta armada na frente e atrás. Você vai transportar uma carga com custo adicional. Isso de Manaus, ou de Belém ou de Porto Velho para São Paulo, por exemplo, vai levar, no mínimo, quatro dias. Então, você toma todas as providências, mas, mesmo assim, você não está totalmente protegido. Eleva o custo operacional, que vai ser repassado para o tomador do serviço que por sua vez passa para o consumidor final.

De acordo com o secretário do Sindicato, apesar de a região norte ter menos prejuízos com esse tipo de crime, boa parte da carga que é roubada no restante do país, principalmente produtos eletrônicos, sai do polo industrial de Manaus.

SONORA: “Em 2016, mais de 6 bilhões de cargas foram roubadas no Brasil. Desse valor, podemos considerar que, pelo menos, 15% são cargas que saíram da Zona Franca de Manaus”

A expectativa do setor de transporte rodoviário de cargas no Amazonas é de faturar 2% a mais em relação a 2016, um ano que, segundo Raimundo Araújo, foi de estagnação, de fechamento de muitas empresas e de diminuição na quantidade de carretas saindo e voltando para Manaus.


Fonte: Guia do TRC

Caminhoneiro é preso transportando 15 mil litros de combustível após apresentar nota fiscal adulterada

De acordo com a polícia, a suspeita é que motorista esperava troca de plantão para passar por posto fiscal sem apresentar o documento, em Três Lagoas/MS.

Um caminhoneiro de 33 anos foi preso transportando 15 mil litros de combustível com nota fiscal adulterada na noite desta sexta-feira (12), em Três Lagoas, região leste do estado.

De acordo com a polícia, o flagrante aconteceu em um posto fiscal da Agência Fazendária de Mato Grosso do Sul (Agenfa), na divisa de Mato Grosso do Sul com o estado de São Paulo.

A Polícia Militar (PM) foi acionada e a suspeita é que o motorista estava esperando o momento da troca de plantão para não apresentar o documento aos agentes do posto fiscal Jupiá.

Segundo a ocorrência, um auxiliar fiscal de pista informou aos militares que o suspeito estacionou o caminhão aos fundos do posto e ficou segurando a nota fiscal por cerca de 40 minutos. O auxiliar ainda disse que é comum motoristas ficarem no pátio da Agência à espera do melhor momento para passarem e ter a oportunidade de não apresentar as notas fiscais para os agentes.

De acordo com o funcionário, pelo horário que o caminhoneiro foi abordado, às 7 horas da noite, a suspeita é que ele esperava o momento da troca de plantão para passar pela fiscalização.

Na delegacia, o homem disse que pegou o combustível na cidade de Paulínia (SP) e iria levá-lo para Goiânia (GO). O suspeito também informou que a nota fiscal foi dada pelo chefe dele, dono do caminhão.

O caso foi registrado como falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo a operação tributável.


Fonte: G1 Mato Grosso do Sul

Polícia Civil prende motorista que roubava a própria carga

Delegada Maria Angelita informou que Bruno Gomes apresentou documento falso

Equipe da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC) prendeu em flagrante, nesta sexta-feira (12), o motorista pernambucano Bruno Gomes da Silva, acusado de apresentar um Boletim de Ocorrência (BO) falso de Sergipe.

“A gente já estava desconfiando de alguns boletins de ocorrência que estavam sendo feitos em outros estados e que, na verdade, eram falsos, noticiando o roubo de uma carga. Então a gente já vinha investigando e ele [Bruno] falsificou um BO em Sergipe dizendo que a carga que estava transportando tinha sido roubada, mas na verdade não tinha sido. Ele negociou com os bandidos”, explicou a delegada Maria Angelita Romeiro, titular da DRFV.

Bruno Gomes vendia a carga e, com o BO falso, apresentava às seguradoras, que tinham de arcar com os prejuízos.”Ele vendeu a carga a receptadores, só que recebemos o BO, o caminhão foi incluído na queixa de roubo porque no princípio achamos que era verdade. Aí ele foi hoje à delegacia para tentar tirar a queixa de roubo do caminhão dele e nos apresentou o BO falso. Na hora que ele nos apresentou, nós já estávamos investigando, então ele foi preso por uso do documento falso”, acrescentou Maria Angelita.  

Em contato com a Polícia Civil de Sergipe –  segundo texto da assessoria da PC de Alagoas -, os policiais confirmaram que o documento era falso. A delegada informou que possui outras investigações em andamento na mesma modalidade desse crime, quando o motorista entrega a carga, simula o roubo e apresenta falsos BOs.


Fonte: Gazeta Web

Quadrilha suspeita de roubos de caminhões em Jundiaí é presa

Policiais civis prenderam quatro homens por suposto envolvimento nos crimes. Caso continua sob investigação.

A Polícia Civil identificou uma quadrilha suspeita de roubar caminhões na região de Jundiaí (SP) e prendeu quatro suspeitos, nesta terça-feira (26).

De acordo com a investigação, o grupo formado por Marco Antônio dos Santos Silva, de 55 anos, Reginaldo Souza, de 38, Fabiano Aberick de Souza, 46, e William Cruz de Oliveira, de 23, está envolvido em ao menos oito crimes.

Todos são de Jundiaí e foram detidos no momento que planejavam mais um roubo, em um pátio às margens da rodovia Anhanguera.

Caso foi investigado pelo 5º DP de Jundiaí — Foto: Reprodução/TV TEM

Caso foi investigado pelo 5º DP de Jundiaí — Foto: Reprodução/TV TEM

Os policiais do 5º Distrito Policial investigavam a quadrilha há pelo menos três meses. Os caminhões geralmente tinham placas de outros estados e eram roubados na Anhanguera e em outras rodovias da região.

O modo de agir era o mesmo: um dos integrantes da quadrilha, de carro, avisava o motorista que havia algo errado com o caminhão, como um pneu furado. Em seguida, assim que a vítima estacionava o assalto era anunciado.

Um caminhoneiro foi levado para um cativeiro no bairro Jundiaí Mirim. No local, a vítima permanecia até que os ladrões conseguissem desligar os rastreadores do caminhão e abandonar a carga.

Em depoimento, umas das vítimas disse que chegou a ficar mais de 10 horas presa.

Comboio de caminhões que levava urânio é atacado na BR-101 no RJ

Houve troca de tiros, mas ninguém foi preso ou ferido. Urânio transportado não era radioativo e serve de combustível na Usina Nuclear de Angra – 2

Um comboio de caminhões que transportava urânio foi atacado por um grupo de homens na manhã desta quarta-feira (19) quando trafegava pela BR-101, na altura de Angra dos Reis, cidade distante 400 km da capital do Rio de Janeiro. Houve troca de tiros com uma equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) que escoltava o transporte.

O caminhão saiu da INB (Indústrias Nucleares do Brasil), em Resende (RJ) e seguia para a usina nuclear de Angra 2, onde seria enriquecido para geração de energia elétrica.

Além da PRF, homens da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros seguiam escoltando a carga. Segundo a Eletronuclear, empresa estatal brasileira responsável pela carga, o urânio transportado não era radioativo.

“Ninguém foi preso ou ficou ferido. Durante a troca de tiros, os criminosos deixaram cair um carregador de pistola contendo 12 munições calibre 9mm, sendo apreendido pela equipe para posterior apresentação na polícia judiciária”, afirmou a Polícia Rodoviária Federal por meio de nota.

Já a Eletronuclear confirmou por meio de nota o ataque e afirmou que “alguns bandidos, assustados com o forte aparato policial” fizeram uma série de disparos, mas que o transporte da carga não foi interrompido.

A empresa afirmou ainda que “se um tiro de arma de fogo conseguisse atravessar a proteção do contêiner, poderia danificar o combustível nuclear. No entanto, isso não colocaria em risco a população nem o meio ambiente. O urânio contido em um elemento combustível está em estado natural, tendo o mesmo nível de radioatividade encontrado na natureza.”

Fonte: R7

Caminhoneiro e comerciante são presos por forjar assalto e roubar carga na BA; produtos estavam em mercado de um dos suspeitos

Caso ocorreu no município de Manoel Vitorino, no sudoeste do estado.

Um caminhoneiro e um comerciante foram presos em flagrante suspeitos de forjarem o roubo de uma carga, na quarta-feira (13), na cidade de Manoel Vitorino, no sudoeste da Bahia. Conforme a Polícia Civil, os produtos que eram levados no caminhão foram encontrados dentro do supermercado de um dos suspeitos.

Segundo informações da polícia, o caminhoneiro foi identificado como Juliano de Lima Miranda e o comerciante Givalcio Alves de Oliveira.

De acordo com a Polícia Civil, a investigação foi iniciada após a dupla registrar a ocorrência de assalto e equipes 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin – Jequié) apurarem que o caminhoneiro havia forjado o crime.

A polícia informou que o comerciante foi autuado por receptação, enquanto o caminhoneiro deve responder por furto qualificado. A dupla está à disposição da Justiça e o material apreendido será devolvido aos proprietários.

Fonte: G1

PRF prende quadrilha de roubo a cargas e carros no Rio Grande do Sul

Na madrugada dessa terça-feira, 12, Policiais Rodoviários Federais prenderam três homens e apreenderam um menor que realizavam roubos a veículos de cargas e a carros em Eldorado do Sul, na BR 290.

Durante ação de combate à criminalidade, no acesso a Eldorado do Sul, agentes deram ordem de parada a um HB20, que desobedeceu e fugiu em velocidade. Por alguns quilômetros os criminosos tentaram fugir, transitando por calçadas em elevada velocidade.

Pouco antes de ter a fuga frustrada, o condutor arremessou para fora do veículo um revolver calibre 38 municiado e uma mochila. Após a abordagem, os policiais recuperaram os objetos. Dentro da mochila estavam um rádio-transmissor na frequência da Brigada Militar e um jammer, equipamento utilizado para bloquear os sinais emitidos por celulares e rastreadores de veículos.

Os criminosos foram encaminhados à Polícia Civil de Eldorado do Sul.

Fonte: Rádio Guaiba

Caminhoneiro refém durante explosão de carro-forte

Quadrilha armada com fuzil e explosivos atacou veículo blindado em São Carlos (SP) e fugiu com cerca de R$ 2 milhões, segundo a Polícia Militar.

O motorista de 38 anos que teve o caminhão usado por uma quadrilha para bloquear a estrada e explodir um carro-forte em São Carlos (SP) na noite de sábado (9) foi feito refém durante a ação e achou que seria morto. Ele foi obrigado a rodar por 30 minutos com os assaltantes que fugiram com cerca de R$ 2 milhões, segundo a Polícia Militar. Por enquanto ninguém foi preso.

O caminhoneiro, que preferiu não se identificar, contou ao G1 que foi encapuzado e obrigado a entrar em um veículo. Após o roubo, os assaltantes não falaram mais nada.

“Eram bem profissionais e sabiam o que estavam fazendo. Ficaram quietos, não teve apavoro. Achava que iam me matar. Do jeito que fizeram tudo aquilo, o que iriam querer comigo? Para eles, eu não era nada ali dentro. Pensava na minha família a todo momento”, relatou o motorista que é casado e pai de dois filhos.

Susto

O motorista contou que o caminhão pertence a uma empresa e que antes de ser surpreendido pelo assaltantes estava trabalhando com munck (guindaste comandado hidraulicamente) erguendo alguns postes.

O veículo já estava sem carga e seguia por uma estrada de terra quando três suspeitos armados entraram na frente do caminhão e obrigaram o motorista a parar.

Caminhão usado para bloquear a estrada foi incendiado

Um dos homens entrou na cabine e ordenou que a vítima seguisse pela Rodovia Engenheiro Thales de Lorena Peixoto Júnior (SP-318), que liga a cidade a Ribeirão Preto, até o km 252+900 e parasse o caminhão atravessado para bloquear os dois sentidos da estrada.

“Ele falou para eu não olhar nem para o lado para não dar problema. Depois mandou eu descer e correr. Corri, mas outro assaltante mandou eu voltar. Me encapuzaram e me colocaram dentro de um veículo, não sei se era carro ou caminhonete. Não vi nada, só escutei os barulhos de tiros e explosões”, relatou o motorista.

O caminhoneiro foi libertado em um canavial. Ele contou que andou aproximadamente 3h e meia até chegar próximo a uma usina em Descalvado (SP).

O assalto

Assaltantes explodem carro-forte em São Carlos

O roubo ao carro-forte da Protege aconteceu por volta das 18h30. Ninguém ficou ferido na ação que durou aproximadamente 20 minutos.

Segundo a PM, o grupo fortemente armado com fuzis e explosivos fugiu com aproximadamente R$ 2 milhões do cofre do veículo. “O que não foi levado foi incinerado pelo fogo. É uma quadrilha bem articulada com uma ação premeditada”, disse o tenente da PM Walter de Lucas Filho.

De acordo com a Polícia Rodoviária, ao menos dez homens encapuzados usaram um caminhão para bloquear a estrada e atearam fogo no veículo.

Segundo informações do boletim de ocorrência, uma caminhonete Toyota Hilux ultrapassou o carro-forte e efetuou disparos. Outro veículo se aproximou pela traseira do carro-forte e também começou a atirar.

O carro-forte mudou de direção e, após voltar cerca de 1km para São Carlos, foi bloqueado por um caminhão que estava incendiado na pista.

O carro-forte parou, enquanto a Hilux se aproximou e continuou atirando. Os quatro vigias que estavam dentro do blindado foram obrigados a sair. Os assaltantes mandaram todos deitar no chão.

Os criminosos usaram explosivos para arrombar o cofre e pegar o dinheiro. Com a explosão, a porta do veículo foi parar do outro lado da pista. Munição e várias cédulas queimadas ficaram pela estrada.

Segundo a polícia, os assaltantes fugiram em quatro veículos sentido Ribeirão Preto e levaram a maior parte do dinheiro, além dos coletes e armas dos vigias.

A Protege não falou em valores e informou que está colaborando com as autoridades na investigação em curso e que seus colaboradores se encontram em segurança.

O trecho da rodovia foi interditado para que o Corpo de Bombeiros apagasse as chamas do carro-forte e do caminhão usado pelo grupo para bloquear pista.

Fonte: G1

Quanto custa o roubo e o furto de cargas no Brasil

roubo de carga é um verdadeiro perigo para a realidade de muitas transportadoras. Um dado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revela que 36% das empresas desistiram dos negócios devido aos assaltos no setor do transporte.

Mas será que esse fenômeno realmente está acontecendo? Os números mostram que sim. Pesquisas da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) demonstram  que esse crime está crescendo cada vez mais no Brasil e se tornando um pesadelo para milhares de pessoas.

Os dados mostram que a situação é preocupante e realmente perigosa. Mas será que existe alguma possibilidade de melhora. Veja abaixo os números dos últimos anos e os prejuízos  que o roubo de carga representou na realidade dos que trabalham nesse setor.

Números dos últimos anos

índice de roubo de cargas no Brasil vêm crescendo cada vez mais nos últimos anos. De acordo com a FIRJAN, em 2011 esse índice chegava a 12.124, algo extremamente distante dos 22.547 em 2016.

Os crescimentos mais acentuados foram constatados na região Sudeste, que domina o ranking dos estados que sofrem mais com esse tipo de crime no país.

A relação de crimes indiciados é extremamente alta nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Somente nesses dois locais estão 84% dos roubos de carga no Brasil, um número relevante e que pode ser importante para as ações táticas da polícia.

Apesar de grande parte dos roubos ocorrerem em apenas dois estados, é preocupante o aumento dessa infração nas outras localidades. Como efeito de comparação, uma pesquisa com 57 países colocou o Brasil como o oitavo país mais perigoso para o transporte de cargas no mundo.

Números de 2017 e 2018

Roubo de cargas no Brasil é um verdadeiro risco para todos os transportadores

Os dados mais recentes sobre o roubo de cargas no Brasil são de maio de 2018, em um estudo realizado pela Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística, que se refere a todo ano de 2017.

Foi revelado que, no ano passado, foram registrados pouco menos de 26 mil roubos de cargas no Brasil. A proporção se manteve, já que quatro em cada cinco infrações foram cometidas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Em 2018 ainda não existem dados oficiais, mas a tendência é que os números sejam um pouco superiores aos de 2017.

O prejuízo em números

Entre os anos de 2011 e 2016 foram registrados 97.768 casos de roubos. Tal número revela, segundo a FIRJAN, um prejuízo astronômico para as transportadoras, de aproximadamente R$ 6,1 bilhões.

Já no ano de 2017 o prejuízo está estimado em R$1,5 bilhão. Somados, são cerca de 7,6 bilhões de reais em apenas sete anos. Dessa forma, é extremamente perigoso e um risco se tornar um empreendedor que pretende realizar o transporte de cargas no Brasil.

Medidas que poderiam ser tomadas

Existe uma série de práticas que podem ser sugeridas para um avanço no transporte de cargas no Brasil. Apesar disso, é preciso transformá-las em realidade, com leis e atitudes capazes de inibir esse tipo de infração. Confira algumas dessas medidas:

  • Potencializar a integração entre diferentes forças da lei e implementar uma política capaz de combater furtos e roubos de veículos e cargas;
  • Investir na repressão à comercialização dos produtos que são frutos de roubos e furtos,
  • Melhorar o controle das fronteiras, impedindo a entrada no Brasil de produtos ilegais e fruto de roubos;

Com uma união entre os poderes será possível realizar um controle maior e impedir que o roubo de carga no Brasil. Porém, é necessário adotar algumas medidas imediatas, capazes de diminuir esses números extremamente altos e que não param de subir.

Fonte: Negócio em Transporte

PRF apreende cavalo mecânico montado com peças de outros veículos roubados

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam um cavalo trator avaliado em mais de R$ 120 mil montado com peças de outros dois veículos roubados e um terceiro com ordem judicial de busca e apreensão.

O caso foi registrado durante fiscalização de rotina na BR-267, no Bairro Igrejinha em Juiz de Fora. O veículo vinha do interior de São Paulo com destino a Além Paraíba.

De acordo com a PRF, os policiais verificaram indícios de adulteração nos elementos identificadores e confirmaram a origem ilícita de vários componentes.

A cabine do veículo pertencia a um veículo idêntico roubado em 2013 no município de Cravinhos (SP), os vidros pertenciam a outro cavalo trator roubado em 2012 em Jaboticabal (SP).

Outros componentes pertenciam a um terceiro veículo registrado em Bom Jesus do Itabapoana (RJ) que tinha mandado de busca e foi desmontado para ter as peças vendidas irregularmente.

De acordo com a PRF, o veículo original se envolveu em um acidente de trânsito em 2013. O proprietário optou por adquirir as peças em um desmanche que normalmente pratica preços inferiores às lojas de peças novas.

A PRF explicou que, por possuírem maior valor de mercado, os veículos de carga são alvos de quadrilhas especializadas no roubo, desmanche e venda das peças em lojas irregulares.

Fonte: G1