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PRF apreende cavalo mecânico montado com peças de outros veículos roubados

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam um cavalo trator avaliado em mais de R$ 120 mil montado com peças de outros dois veículos roubados e um terceiro com ordem judicial de busca e apreensão.

O caso foi registrado durante fiscalização de rotina na BR-267, no Bairro Igrejinha em Juiz de Fora. O veículo vinha do interior de São Paulo com destino a Além Paraíba.

De acordo com a PRF, os policiais verificaram indícios de adulteração nos elementos identificadores e confirmaram a origem ilícita de vários componentes.

A cabine do veículo pertencia a um veículo idêntico roubado em 2013 no município de Cravinhos (SP), os vidros pertenciam a outro cavalo trator roubado em 2012 em Jaboticabal (SP).

Outros componentes pertenciam a um terceiro veículo registrado em Bom Jesus do Itabapoana (RJ) que tinha mandado de busca e foi desmontado para ter as peças vendidas irregularmente.

De acordo com a PRF, o veículo original se envolveu em um acidente de trânsito em 2013. O proprietário optou por adquirir as peças em um desmanche que normalmente pratica preços inferiores às lojas de peças novas.

A PRF explicou que, por possuírem maior valor de mercado, os veículos de carga são alvos de quadrilhas especializadas no roubo, desmanche e venda das peças em lojas irregulares.

Fonte: G1

PRF lança sistema SINAL para registro de roubo e furto de veículos

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) lançou ontem, o sistema “SINAL”, em substituição ao antigo sistema “SINARF/Alerta”. Com o novo sistema o cidadão que tiver seu veículo roubado, furtado, com perda de sinal, em sequestro ou clonado, poderá fazer um cadastro do referido veículo no Portal da PRF.

Após realizado esse cadastro, uma mensagem do tipo “pop-up” será encaminhada para os telefones funcionais de todos os policiais que estejam em serviço operacional num raio de 100 km do local da ocorrência, ou por onde o veículo possa vir a passar. Assim os veículos poderão ser localizados e recuperados mais facilmente.

Os agentes da PRF poderão acessar os dados lançados no SINAL para conferir as informações e caso necessário rejeitar a denúncia caso seja verificado que se trata de falso relato.

Para inclusão de registro, o cidadão deverá acessar o ícone “SINAL” pelo portal da PRF ou diretamente pelo link www.prf.gov.br/sinal. Ao concluir o preenchimento do formulário o registro automaticamente será reportado aos policias nas consultas dos sistemas da PRF. Além disso, mensagem do tipo “pop-up” será encaminhada para os telefones funcionais de todos os policiais que estejam em serviço operacional próximos ao local da ocorrência.

A PRF ressalta que o registro no SINAL não substitui a necessidade de lavratura de boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Com um roubo de caminhão por hora, preço do frete para o Rio sobe

São Paulo e Rio de Janeiro – Depois de 14 anos transportando bebidas no Estado do Rio, o empresário Joaquim Rodrigo dos Santos fechou as portas da sua empresa em janeiro. “Quebrei por causa de tanto roubo”, diz. Ele chegou a ter as cargas de dois caminhões roubadas em um mesmo dia. Com tantos assaltos, a seguradora cancelou o contrato e o empresário, dono da maior transportadora de bebidas do Estado, calcula ter desembolsado R$ 1 milhão para ressarcir os clientes.

Assim como Santos, que fechou a transportadora, cerca de 40 empresas de médio e pequeno portes que atuavam no Rio de Janeiro faliram nos últimos meses, segundo o Sindicato das Empresas de Carga e Logística do Rio (Sindicarga). Essa estatística está diretamente ligada a outra: o número de roubos de cargas no Rio avançou quase 25% no primeiro semestre na comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com o Instituto de Segurança Pública.

Hoje, o Estado tem mais de um caminhão roubado por hora. Em maio, quando as ocorrências atingiram seu ápice, foram, em média, 40 caminhões por dia, segundo dados exclusivos da Federação das Indústrias do Rio (Firjan). “Esses números gritam, é um absurdo”, diz Sérgio Duarte, vice-presidente da entidade. “Existe um mercado por trás disso.”

Os roubos de carga afetam os custos de logística e as vendas da indústria e do comércio. Em 12 meses, os gastos com transporte de mercadorias para o Rio subiram entre 30% e 35%, nos cálculos do Sindicarga. Fabricantes de eletroeletrônicos, alimentos e redes varejistas, que preferiram conceder entrevistas sem se identificar, afirmam que estão com dificuldade de contratar frete para abastecer o Rio de Janeiro. “Tem empresa que já não quer mais mandar carga para o Rio”, diz Duarte, da Firjan. “Estamos correndo um sério risco de desabastecimento, especialmente dos produtos mais roubados.”

Na lista dos preferidos dos bandidos estão frango, carne bovina e queijos – itens fáceis de revender. “Está uma loucura conseguir frango, por exemplo. Os supermercados compram, mas não recebem”, diz o presidente da Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), Fabio Queiroz. Um levantamento da entidade mostra que algumas mercadorias chegam ao Estado com preços até 20% mais altos do que no restante do País como consequência do repasse dos custos de transporte.

A BRF, gigante do setor de frangos e comida congelada, contratou uma empresa de gerenciamento de risco para revisar as rotas e os horários de circulação dos caminhões no Rio. Em áreas de risco, eles trafegam em comboios de quatro a cinco veículos e usam escolta.

Nem caminhões carregados de ovos escapam das quadrilhas especializadas em roubo de carga. “Essas mercadorias voltam para as ruas em Kombis, que vendem a cartela com cinco dúzias a R$ 10. A cada caminhão roubado, são mil caixas de ovos que entram nas ruas por preços que não podemos concorrer”, diz o atacadista José Andrade, proprietário de uma distribuidora de ovos na zona norte do Rio.

Os fornecedores do atacadista, a maioria produtores de São Paulo, ameaçam suspender as entregas a cada ocorrência. “Os bandidos levam para a comunidade, distribuem a carga entre oito ou dez Kombis e posicionam uma em cada saída do morro”, conta. “O morador nem desce mais para o asfalto para comprar.”

Taxa de violência

Por causa do número crescente de roubos e para arcar com custos extras de mão de obra, as transportadoras criaram uma taxa de emergência, apelidada de “taxa de violência”. Ela pode chegar a até 1% do valor da carga na nota fiscal, acrescido de R$ 10 para cada 100 kg transportados. “O problema é que o motorista também não quer vir para o Rio”, diz Moura, do Sindicarga.

Além dessa despesa adicional, os gastos das transportadoras cresceram por conta da maiores exigências das seguradoras. Quando aceitam fazer seguro das mercadorias para o Rio, exigem serviços de monitoramento da carga, de gerenciamento para criar rotas mais seguras e até o uso de iscas descartáveis – dispositivos que permitem rastrear a carga roubada.

Eduardo Michelin, diretor de Transportes da corretora Willis Towers Watson, conta que recentemente consultou 14 seguradoras para fechar um seguro de uma carga de produtos de higiene e limpeza para o Rio e apenas três companhias se interessaram pelo negócio. Nas contas de Fernando Ferreira, presidente da corretora de seguros Vessel, o preço da operação de seguro de carga para o Rio mais que dobrou no último ano. “Há até conversas entre as seguradoras para excluir o Rio das apólices de seguros”, disse.

Embora os índices de roubo de carga permaneçam altos, a operação conjunta entre Forças Armadas e agentes de Segurança do Rio parece já ter levado a uma redução no número de ocorrências no Estado. Em junho, foram registrados, em média, 33 casos por dia. Em julho, ainda houve pelo menos 26 roubos a caminhões por dia.

Os números, no entanto, estão longe de encorajar o empresário Joaquim Rodrigo dos Santos a atuar novamente no Rio. Depois de fechar a transportadora de bebidas, ele opera hoje, da capital fluminense, uma frota de 12 caminhões, que leva café de Varginha (MG) para o Porto de Santos (SP). Sem passar pelo Rio.

Fonte: Exame

Em vídeo, mulher diz ganhar R$ 2 mil por cada caminhão roubado em MT

Uma jovem detida pela Polícia Civil na divisa de Mato Grosso com Goiás confessou aos investigadores estar envolvida em pelo menos 15 roubos de caminhões na região. Ela relatou que era usada pela quadrilha como “isca” pegando caronas com os motoristas que eram abordados no local em que ela pedisse para descer.

No vídeo gravado por policiais da Garra (Grupo Armado de Resposta Rápida), a moça conta que é usada por um chefe da quadrilha identificado como “Velho”. Ela diz que recebe R$ 2 mil para pedir carona aos caminhoneiros na região de divisa na região do Araguaia em Mato Grosso com Goiás.

A jovem também relata que após pegar carona e ir até o local combinado com o resto da quadrilha, o seu marido e outro homem fazem a abordagem armados no momento em que a vítima.

Na maioria dos casos, o caminhoneiro é sequestrado e liberado somente com aval do chefe da quadrilha.

Aos investigadores, a jovem também relata que já participou de pelo menos 15 assaltos nos últimos cinco meses junto com a quadrilha.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Roubo de cargas aumenta 10% em número de ocorrências no Brasil

Novo levantamento feito pela NTC&Logística, Associação Nacional do Transporte de Cargas & Logística, aponta aumento no número de ocorrências de roubo de cargas no Brasil. O estudo apresenta um crescimento estimado de 10% dos casos em 2015, quando comparados ao ano anterior. Foram 17.500 ocorrências em 2014 contra 19.250 em 2015, com um prejuízo recorde em valores de 1,12 bilhão de reais só nesse último ano.

O Sudeste permanece como principal região do país em que ocorre esse tipo de crime, com 85,76% de todos os casos, sendo São Paulo o primeiro local (44,11%), apesar de ter apresentado queda em 2015, e Rio de Janeiro o mais preocupante, pois trata-se do estado com maior aumento no índice, representando 37,54% dos casos em 2015, comparado aos 33,54% de 2014.

Entre as cargas mais visadas, o levantamento mostra diminuição no roubo de produtos metalúrgicos e aumento exponencial de roubo de bebidas, de todos os tipos, principalmente no Rio de Janeiro.

Segundo Cel. Paulo Roberto de Souza, assessor de segurança da NTC, apesar do cenário alarmante, existe agora uma perspectiva positiva no combate ao Roubo de Cargas com a regulamentação da Lei Complementar nº121/2006. “Com o decreto nº 8.614/2015, que estabeleceu a criação do Comitê Gestor, o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas já tem um ponto de partida. Esse Comitê será responsável por marcar as reuniões, estabelecer diretrizes e integrar os organismos em todos os estados. Nós entendemos há anos que apenas com ações integradas, teremos uma atuação efetiva no combate ao roubo de cargas. E estamos otimistas com a movimentação no Ministério da Justiça, nesse sentido”, comenta.

Os números divulgados foram calculados pela NTC&Logística com base nos dados informados pelas Secretarias de Segurança dos Estados, empresas do mercado segurador, gerenciadoras de riscos, transportadoras e outras fontes.

Roubo de cargas por região

Produtos mais visados

Produtos mais visados

valores

Valores em milhões

roubo

Quantidade de ocorrências

valore

Valores roubados

regiao

Situação regional de crimes

ocorrencias

Fonte: Revista Caminhoneiro

Sistema de segurança único no mundo inibe o roubo de caminhões

A NTC Associação Nacional de Transportes de Cargas e Logísticas registrou em 2015 volume recorde de roubo de cargas e veículos, foram cerca de 15 mil casos. São Paulo é a região com maior índice 45%, Rio de Janeiro com 25% é segunda região mais perigosa, 30% dos roubos ocorreram em estradas, sendo as mais perigosas as BR 101 e 116.

Equipamentos de segurança são burlados por quadrilhas especializadas, Jammer o famoso capetinha inibidor de sinal do rastreador, o analisador de espectro conhecido como vassourinha que localiza a instalação do rastreador e armamento pesado, são cada dia mais comuns e apreendidos com certa frequência pela polícia. Cenário que encarece o valor do seguro e estimula a procura por novas alternativas na batalha contra o crime nas estradas. Vacina Contra Roubo, sistema criado e desenvolvido por brasileiro, tem se destacado.

Utilizando maquinas de punção pneumática são identificadas mais de 200 peças de alto valor do veículo. As gravações atendem normas internacionais de identificação e são de impossível remoção ou adulteração sem danificar ou deixar vestígios de identificação, inviabilizando o comercio de peças roubadas, desestimulando a ação criminosa antes dela ocorrer .

Para o criador Sinval. P. Silva é evidente a eficácia do sistema, reduzindo drasticamente o roubo do veículos, salientando, que clientes que já têm sua frota protegida quando adquirem um novo veículo, exigem que o mesmo seja vacinado ainda dentro da concessionária, minimizando os riscos.

Responsáveis pelas transportadoras dizem que reduziram em até 100% o índice de roubo. Segundo o proprietário da transportadora CASARIM, Ivan Casarim , “a vacina deu tranquilidade” e acredita que os criminosos iram dar preferência a veículos sem o sistema, lembrando que em 2015, antes da “vacina”, foi vitima, tendo dois caminhões roubados em menos de 30 dias. Outro transportador, Silvan Brunato, proprietário da transportadora BRUNATO diz que após vacinar sua frota não teve mais nenhum roubo de veículo ou tentativa.

O serviço se mostra uma alternativa viável e já é utilizado por mais de 500 empresas, inclusive empresas argentinas e chilenas que trafegam por estradas brasileiras.

Dados da NTC mostram que a frota de caminhões no Estado de São Paulo já ultrapassa 530 mil veículos. Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul são as outras três maiores frotas do País com 269 mil veículos, 245 mil veículos e 198 mil veículos, respectivamente.

Outro número importante é o de transportadoras presentes nos estados brasileiros. Mais uma vez o Estado de São Paulo lidera o ranking com 3287 empresas, sendo 1,3 mil apenas na Grande São Paulo. Minas Gerais é o segundo com 313 e Rio de Janeiro é o terceiro com 299.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Roubo de caminhões-tanque assusta motoristas no Rio Grande do Sul

O roubo de combustível de caminhões de carga tem se tornado cada vez mais comum no Rio Grande do Sul. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, milhares de litros foram levados por assaltantes nos últimos dias. Em Esteio, os motoristas passaram a andar em comboio para evitar os assaltos, como mostra o Jornal do Almoço (veja vídeo acima) desta segunda-feira (12).

Os alvos são caminhões de carga com mais de 20 metros de comprimento e que podem levar mais de 40 mil litros de combustível. Pelo menos três distribuidoras entre Esteio e Canoas tiveram caminhões atacados por criminosos nas duas últimas semanas, segundo o Sindicato do Transporte de Carga Líquida (Sindiliquida). Somente em uma delas já foram roubados 300 mil litros de combustível em 2016.

O vice-presidente do Sindiliquida, Marcelo Mendes Flores, diz que a categoria “está toda alarmada, receosa e com medo de trabalhar”. “O combustível hoje se tornou um ouro, é muito caro o valor do combustível. Os ladrões têm conhecimento disso e estão se beneficiano, vendendo este produto, que é caro, mais barato no mercado, provavelmente.”

A área onde os caminhões abastecem é monitorada por câmeras e, por isso, os ladrões agem longe dali. Eles aguardam os caminhões perto das rodovias para, então, fazer o assalto. Do carro, os ladrões apontam a arma para o motorista do caminhão, que é obrigado a parar. Um dos assaltantes assume o volante do caminhão com a carga, enquanto o condutor é feito refém.

O motorista Cláudio Nascimento conta que conseguiu escapar de uma abordagem. “Eles vieram atrás de nós e foram até uma sinaleira. Quando eles chegaram com as armas nas mãos eu cortei por cima do meio-fio e consegui escapar.”

O motorista Luiz Antonio Vieira presenciou o assalto a um colega há poucos dias. “Levaram ele com o caminhão e a carga. O cavalo eles acharam próximo daqui, a uns 10 a 15 quilômetros daqui, e as carretas só no domingo. Isto foi numa sexta-feira de noite, às 19h15.  Ele ficou com os assaltantes até uma hora da madrugada. Largaram ele a 1h da madrugada.”

Motoristas andam em comboio
Para tentar se proteger, os motoristas tentam andar em grupos. A motorista Vanderleia Karr observa que, quando tem que sair de madrugada, espera outro caminhão para ir junto. “É um deserto essa avenida.”

A polícia investiga um dos ataques mais recentes, em Esteio, ocorrido há três semanas. O delegado Cristiano Alvarez explica que o motorista foi abordado por criminosos na rodovia. “A carga acabou sendo subtraída e os veículos – seja a parte do cavalinho, seja a parte dos tanques –  foram encontrados logo na sequência vazios. (…) A informação do motorista é que ficou rendido pelos criminosos durante algum tempo e depois foi posto em liberdade.”

O caminhão passou por uma perícia e a polícia procura agora imagens que possam ajudar nas investigações.

O delegado reforça que é importante que todos os casos sejam denunciados à policia. “É fundamental para que possa haver apuração o ato seja noticiado à Polícia Civil. É preciso que seja feito registro de ocorrência não somente nos casos consumados, como também nas tentativas”, observa o delegado.

Fonte: caminhoneiros-do-brasil