A ação, que mobilizou 350 policiais, cumpriu 30 mandados de prisão preventiva, 29 de busca e apreensão e 12 de condução coercitiva. Além disso, foram realizadas quatro prisões em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. A operação foi realizada nas cidades de Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Trindade, Bela Vista, Leopoldo de Bulhões, Alexânia, Morrinhos, Campos Belos – no estado de Goiás, além do Distrito Federal.
Os bandidos chegavam a montar falsas barreiras policiais para parar os caminhões. Quando consideravam que a carga era de alto valor, anunciavam o assalto. Eles utilizavam até tecnologia para evitar o rastreamento dos veículos. “Utilizavam, de maneira frequente, bloqueadores dos rastreadores, impedindo que essa carga fosse acompanhada pelas organizações de segurança que atuam junto às empresas”, destaca Umberto Ramos.
Os investigadores descobriram, ainda, que o dinheiro arrecadado pelos bandidos financiava outras atividades criminosas, como tráfico de drogas e de armas e roubos a bancos.
Os presos responderão pelos crimes de roubo qualificado, cárcere privado, lavagem de dinheiro, organização criminosa, tráfico de drogas e receptação.
Operação Hicsos
No RS, delegado e comissário de polícia financiavam roubos de cargas
Os valores eram repassados por meio de conta corrente de terceiros e empresas de fachada. Em contrapartida, o delegado e o comissário aposentado recebiam parte dos lucros do crime. A apuração do MPRS já identificou a lavagem de R$ 1,1 milhão.
Natália Pianegonda
Fonte: Agência CNT de Notícias