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Homem que roubava caminhoneiros com arma falsa é preso em Paranaguá

Em Paranaguá, os policiais militares atuantes pelo Verão Paraná 2017/2018 prenderam um homem que portava um simulacro de arma de fogo e que fazia ameaças aos motoristas de caminhão no Jardim Iguaçu nesta terça-feira (30/01). O suspeito tentou fugir da abordagem quando percebeu a chegada da viatura, mas acabou detido. Um simulacro de arma de fogo foi aprendido na ação da PM.

A apreensão foi após os policiais militares serem informados de que no bairro Jardim Iguaçu um homem estaria armado e ameaçando os motoristas de caminhão estacionados na região. Uma equipe foi até o endereço e o suspeito, ao perceber a presença da viatura, correu para um matagal, mas acabou detido pouco tempo depois.

Durante a revista pessoal foi encontrado um simulacro de arma de fogo. Uma das vítimas ameaçada se apresentou aos policiais militares e teria informado que o homem tentou roubar-lhe objetos. Os envolvidos na ocorrência foram encaminhados à delegacia para que as medidas cabíveis fossem adotadas.

Força-tarefa desarticula quadrilha especializada em roubo de cargas

A Operação Hicsos, deflagrada pela PF (Polícia Federal), pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) e pela Polícia Militar de Goiás nesta quarta-feira (22), desarticulou uma quadrilha especializada em roubo de cargas. Segundo as investigações, o bando realizava cerca de 25 roubos por mês, gerando um prejuízo que chega a R$ 30 milhões.

Conforme a Polícia Federal, os roubos aos transportadores eram financiados por empresários proprietários de estabelecimentos comerciais, como postos de combustíveis, supermercados e distribuidoras de alimentos e bebidas. Eles pagavam cerca de metade do valor pela carga e o produto era revendido normalmente aos consumidores finais. “Nos surpreende porque somos, muitas vezes, consumidores desses comerciantes, considerando que estamos tratando de redes de supermercados, de postos de gasolina… Portanto, é uma ação que tem toda uma estrutura organizacional muito bem definida”, comenta o superintendente da PF em Goiás, Umberto Ramos Rodrigues. Clique aqui para ouvir o delegado da PF 

A ação, que mobilizou 350 policiais, cumpriu 30 mandados de prisão preventiva, 29 de busca e apreensão e 12 de condução coercitiva. Além disso, foram realizadas quatro prisões em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. A operação foi realizada nas cidades de Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Trindade, Bela Vista, Leopoldo de Bulhões, Alexânia, Morrinhos, Campos Belos – no estado de Goiás, além do Distrito Federal.

Os bandidos chegavam a montar falsas barreiras policiais para parar os caminhões. Quando consideravam que a carga era de alto valor, anunciavam o assalto. Eles utilizavam até tecnologia para evitar o rastreamento dos veículos. “Utilizavam, de maneira frequente, bloqueadores dos rastreadores, impedindo que essa carga fosse acompanhada pelas organizações de segurança que atuam junto às empresas”, destaca Umberto Ramos.

Os investigadores descobriram, ainda, que o dinheiro arrecadado pelos bandidos financiava outras atividades criminosas, como tráfico de drogas e de armas e roubos a bancos.

Os presos responderão pelos crimes de roubo qualificado, cárcere privado, lavagem de dinheiro, organização criminosa, tráfico de drogas e receptação.

Operação Hicsos

A operação foi batizada de Hicsos em alusão a um povo asiático que invadiu a região oriental do delta do rio Nilo, no Egito Antigo, cerca de dois mil anos antes de Cristo. Segundo a PF, a referência se deve ao fato de os hicsos terem sido conhecidos, na antiguidade, como saqueadores e ladrões.

No RS, delegado e comissário de polícia financiavam roubos de cargas

Já no Rio Grande do Sul, uma investigação do Ministério Público em parceria com a Polícia Civil descobriu que um delegado da Polícia Civil e um comissário aposentado financiavam grupos criminosos que praticavam roubos de cargas, receptação e estelionatos.

Os valores eram repassados por meio de conta corrente de terceiros e empresas de fachada. Em contrapartida, o delegado e o comissário aposentado recebiam parte dos lucros do crime. A apuração do MPRS já identificou a lavagem de R$ 1,1 milhão.

Natália Pianegonda
Fonte: Agência CNT de Notícias