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Quadrilha compra frota de caminhões; golpe chega a R$ 20 milhões

Sempre falamos por aqui de crimes relacionados ao transporte – em sua maioria, roubo de cargas. Mas dessa vez uma quadrilha conseguiu inovar nesse quesito. O valor do golpe chega a R$ 20 milhões. A quadrilha comprou uma frota de caminhões, não pagou e ainda alugou os veículos para outras empresas. Eles se passavam por uma multinacional chinesa.

A Justiça decretou a prisão temporária de quatro suspeitos de integrar o grupo. Dois deles foram presos nessa sexta-feira, 17 em Londrina, no Paraná. Agora, o banco e a polícia procuram outros três caminhões entregues para a quadrilha. Eles podem estar rodando em qualquer lugar do país.

Segundo o delegado Fábio Pinheiro Lopes, os presos vão responder por estelionato e associação criminosa. A polícia acredita que o bando seja formado por pelo menos dez pessoas.

“Para se ter uma ideia, cada caminhão estava agregado por R$ 30 mil por mês. Se eles trabalhando lá, dez caminhões que é o que já tinha, ele ia ganhar R$ 300 mil por mês”, explica o delegado. Onze caminhões apreendidos ocupam todo o pátio da delegacia no Itaim Bibi, na Zona Oeste de São Paulo. Só que quem comprou não pagou.

Como foi o golpe

Nos últimos meses, um banco foi procurado por supostos empresários, que pediram financiamento para comprar 40 caminhões. Ninguém suspeitou que fosse um golpe.

Eles usaram o nome de uma companhia chinesa, até alugaram salas em um prédio comercial na Vila Olímpia, na Zona Sul, um andar acima do escritório da multinacional.

A investigação descobriu que o grupo registrou uma procuração falsificada na Junta Comercial de São Paulo, em nome de falsos acionistas da empresa. Com os documentos aparentemente em dia, o banco liberou o dinheiro.

O golpe foi descoberto quando os verdadeiros diretores da empresa receberam a cobrança do banco e aí procuraram a polícia.

A quadrilha já estava com os 13 caminhões quando o golpe foi descoberto. Para saber onde eles estavam, a polícia fez uma operação controlada. Mandou entregar um outro caminhão como isca. Ele saiu de São Paulo com um rastreador.

Outros 11 caminhões estavam num pátio, na cidade de Telêmaco Borba, no Paraná. Eles estavam alugados para uma transportadora, que movimentava cargas de papel e madeira de uma indústria. Foram todos apreendidos e trazidos para São Paulo.

Em operação, Polícia Federal prende quadrilha de roubo de cargas

A Polícia Federal (PF) realiza nesta terça-feira, 17, uma operação batizada de Transbordo, contra uma quadrilha de roubo de cargas e caminhões em diversos estados do Nordeste e Sudeste.

Ao menos 31 pessoas foram presas durante a operação em Alagoas e mais cinco estados. A ação cumpre 176 mandados judiciais expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió. Segundo a PF, foram expedidos 66 mandados de prisão e 107 de busca e apreensão.

O esquema contava com a participação dos motoristas dos caminhões, que simulavam terem sido sequestrados por assaltantes, enquanto outros integrantes realizavam a desativação dos dispositivos de segurança do caminhão e a subtração da carga, sendo que ao final o motorista comparecia em um órgão policial para realizar falsa comunicação de crime, segundo a Veja.

Estima-se que a organização criminosa tenha causado um prejuízo superior a R$ 8,6 milhões, só em relação a roubo de cargas e caminhões.

A operação ocorre em Maceió, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Pernambuco. Segundo a PF, 4 pessoas foram presas em Alagoas. Em São Paulo, 7 pessoas foram presas e armas, veículos e dinheiro foram apreendidos.

A operação

Segundo a PF, a operação é para desarticular uma organização criminosa envolvida em crimes de furto e receptação de cargas e caminhões em diversos estados do Nordeste e Sudeste, valendo-se de falsas comunicações de crimes de roubo, além de adulteração de veículos, golpes em seguradoras e outros delitos.

“Tudo começou com um roubo a carga aqui em Alagoas. Houve o flagrante e com o aprofundamento das investigações se identificou que na verdade não foi um caso esporádico, mas sim havia uma quadrilha por trás atuando dessa forma”, afirmou o superintendente da PF em Alagoas, Rolando Alexandre de Souza.

A organização criminosa contava com a participação dos motoristas dos caminhões, que simulavam terem sido sequestrados por assaltantes, enquanto outros integrantes realizavam a desativação dos dispositivos de segurança do caminhão e a subtração da carga. Depois disso, o motorista ia até a polícia para registrar a falsa comunicação do crime.

Segundo as investigações, a organização criminosa não tinha um tipo de mercadoria preferencial como alvo. Eles atuavam em qualquer frente, desde que fosse mercadoria (têxtil, eletrônicos, alimentos etc).

A investigação foi realizada pela Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal.

Adaptado de G1

Motorista e borracheiro são flagrados furtando diesel de caminhão tanque

Dois homens foram presos em flagrante na manhã desta terça-feira (21) suspeitos de furtar combustível de um caminhão tanque na BR-010, em Aurora do Pará, sudeste do estado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caminhão de uma rede de combustíveis estava estacionado em frente a uma borracharia e o combustível estava sendo furtado.

Um dos suspeitos, de 18 anos, disse aos agentes da PRF que há um ano é funcionário da borracharia que pertence a sua tia e que recebe vários caminhões carregados com óleo diesel. Por dia, eram desviados entre 40 e 100 litros do combustível de diversas distribuidoras.

O jovem confessou ainda que ela pagaria R$ 45 por tambor de 20 litros para revendê-los a R$ 55 cada. Ele informou que não havia um horário determinado para o recebimento do combustível e que geralmente os motoristas dos caminhões ofereciam e verificavam quanto havia sido furtado.

O rapaz afirmou também que não conhecia o motorista do caminhão flagrado, pois seria a primeira vez dele no local e que ele já teria chegado oferecendo o combustível.

Por dia, esquema desviada até 100 litros de combustível.  (Foto: Divulgação/ PRF)Por dia, esquema desviada até 100 litros de combustível. (Foto: Divulgação/ PRF)

Ao ser questionado sobre o fato, o motorista do caminhão tanque afirmou ser funcionário há 12 anos de uma empresa prestadora de serviços para a rede de combustíveis. Ele disse que tinha saído de Paragominas com destino a Belém quando viu a borracharia e decidiu parar para almoçar e reapertar os parafusos da roda traseira do caminhão.

Na versão do motorista, o funcionário da borracharia foi quem perguntou se tinha combustível e em seguida começaram a vazão do tanque, chegando ao total de 75 litros.

Os policiais fizeram ainda uma busca no caminhão tanque e encontraram aproximadamente 6 gramas de substância análoga a maconha. O suspeito disse que era usuário de droga e que havia comprado de outro caminhoneiro.

Os dois suspeitos foram presos e o caso encaminhado à delegacia de Polícia Civil, juntamente com o combustível e veículo apreendido. Eles devem responder pelos crimes de furto, porte de drogas e receptação.

Fonte: G1

Força-tarefa desarticula quadrilha especializada em roubo de cargas

A Operação Hicsos, deflagrada pela PF (Polícia Federal), pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) e pela Polícia Militar de Goiás nesta quarta-feira (22), desarticulou uma quadrilha especializada em roubo de cargas. Segundo as investigações, o bando realizava cerca de 25 roubos por mês, gerando um prejuízo que chega a R$ 30 milhões.

Conforme a Polícia Federal, os roubos aos transportadores eram financiados por empresários proprietários de estabelecimentos comerciais, como postos de combustíveis, supermercados e distribuidoras de alimentos e bebidas. Eles pagavam cerca de metade do valor pela carga e o produto era revendido normalmente aos consumidores finais. “Nos surpreende porque somos, muitas vezes, consumidores desses comerciantes, considerando que estamos tratando de redes de supermercados, de postos de gasolina… Portanto, é uma ação que tem toda uma estrutura organizacional muito bem definida”, comenta o superintendente da PF em Goiás, Umberto Ramos Rodrigues. Clique aqui para ouvir o delegado da PF 

A ação, que mobilizou 350 policiais, cumpriu 30 mandados de prisão preventiva, 29 de busca e apreensão e 12 de condução coercitiva. Além disso, foram realizadas quatro prisões em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. A operação foi realizada nas cidades de Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Trindade, Bela Vista, Leopoldo de Bulhões, Alexânia, Morrinhos, Campos Belos – no estado de Goiás, além do Distrito Federal.

Os bandidos chegavam a montar falsas barreiras policiais para parar os caminhões. Quando consideravam que a carga era de alto valor, anunciavam o assalto. Eles utilizavam até tecnologia para evitar o rastreamento dos veículos. “Utilizavam, de maneira frequente, bloqueadores dos rastreadores, impedindo que essa carga fosse acompanhada pelas organizações de segurança que atuam junto às empresas”, destaca Umberto Ramos.

Os investigadores descobriram, ainda, que o dinheiro arrecadado pelos bandidos financiava outras atividades criminosas, como tráfico de drogas e de armas e roubos a bancos.

Os presos responderão pelos crimes de roubo qualificado, cárcere privado, lavagem de dinheiro, organização criminosa, tráfico de drogas e receptação.

Operação Hicsos

A operação foi batizada de Hicsos em alusão a um povo asiático que invadiu a região oriental do delta do rio Nilo, no Egito Antigo, cerca de dois mil anos antes de Cristo. Segundo a PF, a referência se deve ao fato de os hicsos terem sido conhecidos, na antiguidade, como saqueadores e ladrões.

No RS, delegado e comissário de polícia financiavam roubos de cargas

Já no Rio Grande do Sul, uma investigação do Ministério Público em parceria com a Polícia Civil descobriu que um delegado da Polícia Civil e um comissário aposentado financiavam grupos criminosos que praticavam roubos de cargas, receptação e estelionatos.

Os valores eram repassados por meio de conta corrente de terceiros e empresas de fachada. Em contrapartida, o delegado e o comissário aposentado recebiam parte dos lucros do crime. A apuração do MPRS já identificou a lavagem de R$ 1,1 milhão.

Natália Pianegonda
Fonte: Agência CNT de Notícias 

Policial civil e motoristas são presos por desvios de cargas no Sul do País

Quatro pessoas, entre elas um policial civil, foram presas suspeitas de integrar uma quadrilha que desviava cargas de grãos em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) afirma que o bando pode ter feito até 25 simulações de assaltos, causando prejuízo estimado aos donos de R$ 1 milhão.

No Oeste de Santa Catarina, policiais civis da Divisão de Furtos e Roubos da Deic deflagraram a operação na última quarta-feira, em Chapecó, Riqueza, São Miguel do Oeste e Quilombo. No Rio Grande do Sul, os policiais estiveram em Planalto, Ronda Alta, Nonoai e Ernestina.

O delegado da Deic responsável pela ação, Rodrigo Bortolini, disse que a investigação foi complexa e durou um ano e meio. A identidade do policial civil preso e dos outros envolvidos não foi revelada. Eles tiveram prisões temporárias decretadas pela Justiça em São Miguel do Oeste.

Conforme o delegado, o policial civil atua há mais de 15 anos na Polícia Civil, no Oeste. A Deic estima que a quadrilha tenha ao menos sete integrantes, principalmente motoristas. Os cabeças dos crimes são de Riqueza e de Chapecó. Três pessoas estão foragidas.

— Os motoristas contratavam fretes de grãos como soja, milho e feijão e simulavam que eram assaltados no trajeto. O policial fazia os falsos boletins de ocorrência. Teve caso de um mesmo caminhão ser assaltado seis vezes e um mesmo motorista assaltado quatro vezes no intervalo de um ano — relatou o delegado.

Ao longo da apuração, quatro pessoas foram presas. O delegado afirmou que as empresas proprietárias das cargas, que são dos Estados do Sul, não estavam envolvidas. Para a polícia, o desafio é descobrir o destino das cargas desviadas, o que até agora não foi possível. Foram apreendidos dois caminhões e duas carretas. A reportagem não teve acesso aos presos nem aos seus advogados.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Dupla é presa após aplicar golpe em caminhoneiro na BR-116

Dois homens de 22 e 54 anos foram presos após praticarem um crime conhecido como “golpe do barrinha”. A dupla foi apreendida após a PRF (Polícia Rodoviária Federal) receber uma denúncia do condutor de uma carreta de quem os dois homens estavam cobrando por um serviço que não haviam feito em seu veículo em um posto de combustíveis localizado em Milagres, município que fica a 230 km de Salvador.
Este crime, conhecido pelos caminhoneiros como “golpe do barrinha”, acontece quando supostos mecânicos abordam motoristas informando que há algum problema mecânico no veículo e, antes mesmo do condutor chegar ao local do problema, os golpistas já mexem no veículo e informam que realizaram o serviço.

 

Após o motorista negar o pagamento, os dois homens entraram em seu veículo e se dirigiram até o município de Jequié, onde exigiram que o condutor sacasse o dinheiro para pagar o “serviço”, sendo que ele pagou uma quantia menor do que o exigido e os homens furtaram seu tênis.

Ao saber do ocorrido, por volta das 12h20, no km 673 da BR 116, equipes da PRF conseguiram abordar os dois golpistas, que estavam em posse do dinheiro pago pelo motorista.

Os homens foram detidos e encaminhados para a delegacia de polícia judiciária local, onde responderão pelo crime de estelionato, previsto no artigo 171 do código penal.

PRF prende 2 e apreende material utilizado em roubos de carga

Agentes da PRF, em fiscalização de Combate ao Crime pelo km 38 da BR 381, Rodovia Fernão Dias, em Atibaia deram sinal de parada a um veículo de placas de São Paulo ocupado por dois irmãos, um de 45 e outro de 46 anos.

Os Agentes, ao consultarem os sistemas constataram que ambos tinham larga ficha criminal como crimes de roubo, homicídio e receptação, sendo que um deles está em livramento condicional.

Ao vistoriarem o veículo foram encontrados um “jammer”, que é um equipamento que bloqueia sinais de celulares, rádios e satélites, 2 rádios comunicadores, lacres e ferramentas que segundo eles próprios disseram, seriam fornecidos à uma quadrilha de ladrões de carga com a qual estavam prestes a se encontrarem. A palavra inglesa “jammer”, vem do verbo “jam”, que significa misturar. O aparelho mistura os diversos sinais de comunicação, fazendo com que sejam impossibilitados de receber ou enviar sinais. Ainda, são muito conhecidos por “capetinhas” ou “chupa-cabras”. Este tipo de material é apenas utilizado para cometer crimes deste tipo, deixando o caminhão sem contato com a empresa rastreadora e o motorista sem condições de entrar em contato com Agentes Policiais, facilitando a prática do roubo a caminhões de carga.

Diante dos fatos, os detidos foram encaminhados ao DP de Atibaia para a investigação do fato.

Fonte: Blog do Caminhoneiro