Arquivo da tag: Caminhões

Três dicas para você levar mais saúde para a estrada.

Quando a gente viaja por este Brasil sem cuidar da saúde, outra carga pesada pode aparecer: a obesidade. O último estudo feito pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou que 70% dos caminhoneiros entrevistados estavam acima do peso. 

A obesidade pode agravar doenças como hipertensão e ainda aumentar aquelas dores que a gente sente quando dirige muito. Então, já sabe: manter hábitos saudáveis pode ajudar você, inclusive, a trabalhar melhor. 

1. Sinal amarelo para alimentos gordurosos. 

A ideia de comer aquele lanche completo na estrada sempre anima a viagem, mas é importante ter cuidado para não exagerar. Os alimentos gordurosos podem contribuir para pintar nos exames problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão e outras doenças graves, além de deixar você mais lento ao volante. 

2. Coloque mais uma parada na rotina: exercício físico. 

Caminhar um pouco em volta do caminhão e fazer alongamentos pode parecer algo simples, mas ajuda muito. Não tem jeito: dirigir por muitas horas é um grande esforço para o corpo, especialmente para os membros inferiores. Colocar mais exercício ao longo da viagem faz toda a diferença para ter uma vida mais leve.

3. Estresse é um trecho perigoso. 

Sim, a gente sabe: a vida na estrada por si só já é estressante. Afinal, são tantos fretes, prazos e problemas que surgem na viagem que não dá nem para imaginar como reduzir a dor de cabeça. A nossa dica é fazer planejamentos. Quando reduzimos as chances de imprevistos, a nossa mente agradece. Outra dica é encontrar, entre um frete e outro, um momento de lazer.

Essas foram dicas para sua saúde. Quanto à saúde do seu caminhão, sempre conte com as peças da ZF para ter mais segurança na viagem e, claro, muito menos dor de cabeça na hora da manutenção. 

Seguimos juntos! 

Fonte: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/cinco-dicas-para-o-caminhoneiro -cuidar-da-saude-nas-estradas/

1ª Pesquisa sobre o mercado de caminhões 

SAE BRASIL, KMPG e AUTODATA estão desenvolvendo a 1ª Pesquisa sobre o mercado de caminhões já produzida no Brasil.
Portanto, se você deseja que sua opinião influencie o futuro deste setor, esta é uma oportunidade única!

Leva apenas 10 minutos para ser concluída, todas as questões são de múltipla escolha, e não há identificação do respondente (seu sigilo é absoluto).

Faça parte deste movimento!

DAF lança novo caminhão semipesado

Novo DAF CF é voltado para o segmento de distribuição e tem versões 6×2 e 8×2 com motores com 280cv e 300cv de potência

A DAF Caminhões Brasil apresenta o Novo DAF CF com Motor Paccar GR-7, de 6,7 litros, em chassi rígido, nas versões 6×2 (com Peso Bruto Total, PBT, de 23 toneladas) e 8×2 (com PBT de 29 toneladas), ampliando sua atuação no segmento de semipesados. Produzido na fábrica de Ponta Grossa, no Paraná, o caminhão chega às concessionárias a partir de fevereiro.

O motor do Novo DAF CF foi desenvolvido pela engenharia da Paccar em parceria com a Cummins para atender ao setor de distribuição, oferecendo a cabine mais confortável deste segmento, muita robustez, alto desempenho e baixo consumo de combustível. O novo modelo tem como público alvo os profissionais autônomos e os pequenos produtores, com foco na distribuição de até 35 toneladas

“O Novo CF chega ao mercado brasileiro elevando o conceito de conforto da categoria, oferecendo segurança e design com foco nos motoristas. Além disso, é um caminhão multifuncional, com manutenção fácil e acessível, equipado de série com diversos recursos importantes, que atendem às necessidades específicas de cada cliente, garantindo um ótimo custo-benefício. Estamos muito felizes em apresentar o Novo CF”, explica Luis Gambim, Diretor Comercial da DAF Caminhões Brasil.

O Novo Motor Paccar GR-7, desenvolvido especialmente para este modelo, possui 6,7 litros, com seis cilindros, e está disponível em duas versões: com 280cv de potência e 950Nm de torque, e 300cv e torque de 1.000Nm. A curva de torque é plana durante toda a faixa verde do mostrador no painel de instrumentos.

O propulsor é equipado com sistema de injeção Common Rail, que contribui para um consumo mais eficiente de combustível, redução de ruídos e menor emissão de gases poluentes. O modelo utiliza o sistema de freio motor do tipo Borboleta, com 224cv de potência.

O Novo CF conta com a opção de transmissão automatizada ZF AS-Tronic, de 12 velocidades, desenhada para trabalhar em baixas rotações e capaz de oferecer relações mais longas. Com isso, é possível atingir maior conforto ao dirigir, padronização da condução, redução do tempo de manutenção e aumento da segurança.

O novo caminhão conta com novos eixos trativos Méritor MS-155 20T, com relação de diferencial de 3,73:1 ou 4,10:1, com design simples e robusto, que auxilia na redução do consumo de combustível e no baixo custo operacional, devido ao menor índice de manutenção. O Novo CF possui, também, eixo de apoio Suspensys, com suspensor pneumático e eixos direcionais DAF modelo 133N, tipo viga de aço forjado, ideal para o segmento, assim como mantém o segundo eixo direcional na versão 8×2.

O tanque de combustível, com capacidade para 650 litros de diesel, e o tanque Arla 32, de 42 litros – que contribui para reduzir as emissões de gases poluentes – são confeccionados em plástico de alta resistência, o que auxilia na redução de peso do veículo. O caminhão possui de série a medida de pneu 275/80 R22,5 e, como opcional, o pneu 295/80 R22,5.

Maior conforto da categoria

O Novo DAF CF com Motor Paccar GR-7, possui a qualidade premium já conhecida da Nova Linha DAF. Um dos seus diferenciais é o conforto que ele proporciona ao motorista, como o maior espaço interno da categoria.
O caminhão é comercializado com três opções de cabine: Day, Sleeper e Space (a mais espaçosa da categoria).

A cabine Day é uma novidade na linha DAF e exclusiva para a configuração 6×2. É uma sugestão para uso diurno, com 1,60m de altura interna, e não dispõe de leito. A cabine Sleeper possui a mesma altura, mas vem com cama de 2,23m nas versões 6×2 e 8×2. Já a cabine Space, a maior da categoria, tem 2,23m de altura e 2,10m de comprimento e possui leito beliche com escada para acessar a cama superior. As cabines que possuem leito dispõem de colchões de alta qualidade, para um descanso de qualidade do motorista, e camas com medidas de 2045 x 680mm.

“Desde o início do projeto do novo caminhão, a DAF Caminhões Brasil teve o compromisso de colocar o motorista em primeiro lugar. Todo a elaboração do projeto foi pensada para que o motorista trabalhe com mais ergonomia e conforto. Isso vai proporcionar a ele menos cansaço e contribuir para uma maior atenção ao volante, conduzindo o veículo de maneira mais eficiente e segura. É por isso que o Novo CF chega ao mercado como o mais confortável da categoria”, completa Jarno Broeze, Diretor de Desenvolvimento de Produto da DAF Caminhões Brasil.

O caminhão tem acabamento superior e prioriza o conforto e a ergonomia do motorista, com impactos diretos na segurança. As opções de bancos disponíveis, para motorista e passageiro, são outro destaque deste lançamento. As opções incluem regulagem de encosto, amortecedor pneumático com ajuste manual e até oito tipos de regulagens, como apoio lombar, coluna e apoio para o braço.

O Novo CF também oferece as cortinas blackout, para maior privacidade do motorista, tendo como opcional a cortina central, assim como a função maleiro. A iluminação interna é acionada e controlada por botões digitais, com três níveis de regulagens.

Entre os opcionais, o Novo CF oferece: 

• Quebra sol verde translúcido com acabamento prateado; 
• Buzina pneumática de teto; 
• Faróis em Led; 
• Faróis auxiliares com função cornering; 
• Aviso sonoro de marcha à ré; 
• Espelho de aproximação frontal;
• Climatizador de teto; 
• Suporte fixo para estepe; 
• Airbag; 
• Rodas de alumínio; 
• Ar-condicionado com função Auto.

O ar-condicionado é eficiente, inteligente e econômico ao resfriar a cabine na temperatura desejada rapidamente, e com a função Auto é capaz de manter uma temperatura agradável e estável dentro da cabine. Isso garante mais conforto ao motorista.

Mais um item de comodidade e praticidade é a geladeira interna, item opcional em todas as versões, com sistema elétrico projetado para um funcionamento otimizado e capacidade para 33 litros, permitindo o transporte de alimentos, bebidas ou medicamentos.

Tecnologia de série

No quesito tecnologia, o Novo DAF CF conta com o Assistente de Performance do Condutor, um item de série que mostra em tempo real se o veículo está sendo conduzido de maneira eficiente, indicando melhorias para diminuir o consumo de combustível. O painel de instrumentos é moderno, intuitivo e de fácil acesso pelos comandos do volante.

Aplicativos Mercedes-Benz melhoram a performance e a disponibilidade dos caminhões para os clientes

  • Soluções na palma da mão, Apps exclusivos trazem facilidade e praticidade para o motorista e o gestor da frota
  • App Liga na Estrada estimula a melhora do desempenho na condução do veículo através de competição entre motoristas resultando no aumento da segurança e economia de combustível
  • App Agendamento de Serviços Mercedes Club agiliza as paradas nas oficinas do concessionário e otimiza o planejamento das manutenções, reforçando a conexão do cliente com o primeiro programa de fidelidade do segmento de caminhões e ônibus
  • Clique aqui e assista ao vídeo promocional dos aplicativos

A Mercedes-Benz segue avançando, sistematicamente, com o uso da tecnologia digital e da Internet das Coisas para otimizar a conectividade dos motoristas de caminhões com os gestores de frota e as empresas de transporte. Nesse sentido, duas ferramentas ganham destaque, os aplicativos para smartphones “Liga na Estrada” e “Agendamento de Serviços Mercedes Club”. Disponíveis para Android e iOS, estes Apps trazem facilidade e praticidade ao dia a dia do motorista.

“O principal ganho para os nossos clientes é que esses Apps melhoram a performance e a disponibilidade dos caminhões de suas frotas”, diz Silvio Renan, diretor de Peças e Serviços ao Cliente da Mercedes-Benz do Brasil. “O aplicativo Liga na Estrada estimula o motorista a dirigir cada vez melhor e a obter uma condução econômica e segura. Já o Agendamento de Serviços agiliza as paradas nas oficinas do concessionário e otimiza o planejamento dos reparos e das manutenções”.

“A Mercedes-Benz é a única fabricante de caminhões a oferecer aplicativos de gestão de frota e desempenho para motoristas e frotistas”, ressalta Silvio Renan. “Os Apps auxiliam na rotina do motorista, de uma forma amigável e interativa. Esse diferencial da marca está relacionado ao avanço dos conceitos da Indústria 4.0 no atendimento aos nossos clientes, que, cada vez mais, também são 4.0, mais digitais, profissionais e exigentes”.

Liga na Estrada foca na melhoria contínua do motorista

De maneira lúdica, o App Liga na Estrada, nova funcionalidade do sistema de gestão de frota Fleetboard, cria uma espécie de “liga dos campeões” na frota da empresa, com um ranking de desempenho que visa estimular o motorista a buscar uma excelente performance.

O Liga na Estrada envia sugestões de aprimoramento da dirigibilidade, de redução do desgaste do veículo e de condução econômica e segura, visando a melhoria contínua e o melhor desempenho de cada veículo. Dessa forma, o frotista consegue identificar rapidamente os motoristas que precisam de aperfeiçoamento, contribuindo para a especialização dos profissionais de sua equipe.

Esse inovador App torna o ambiente da telemetria mais interativo e amigável com os motoristas. Com isso, a empresa pode criar competições entre os motoristas de sua frota e até entre empresas. O ranking é feito considerando quesitos que permitem avaliar o desempenho dos motoristas quanto a dirigibilidade e economia de combustível, entre outros.

“Essa é uma forma dinâmica de proporcionar uma competição saudável entre os motoristas, alavancando o desempenho da equipe com base em melhores práticas e proporcionando um treinamento constante”, destaca Silvio Renan. “Também auxilia na redução do consumo de combustível e no prolongamento da vida útil dos componentes, reduzindo assim os custos de manutenção, além de diminuir o risco de acidentes”.

O App Liga na Estrada está disponível para todos os caminhões que possuem o módulo do Fleetboard TP5 instalado. O gestor da frota tem total autonomia para definir ou controlar quem acessa o App.

Agendamento de Serviços na palma da mão

Além de contar com todas as funcionalidades já conhecidas do Mercedes Club, como extrato de pontos, código de resgate, extrato de estrelas, promoções e ofertas, entre outras, o cliente já pode, por meio do próprio aplicativo, agendar serviços no concessionário de sua preferência.

O App Agendamento de Serviços Mercedes Club assegura aos clientes a grande facilidade do planejamento de paradas para reparos e manutenções na palma da mão. O cliente receberá avisos automáticos por SMS, e-mail e no próprio aplicativo toda vez que o status do agendamento mudar.

Serviços disponíveis no App para caminhões e também para ônibus: as três primeiras revisões gratuitas, as revisões previstas nos Planos de Manutenção Complete, Select Plus, Select e Best Basic, troca de óleo e filtro, revisão de cubo, regulagem de válvula, revisão de freios, manutenção corretiva, manutenção preventiva, diagnóstico mecânico e diagnóstico elétrico.

“Entre as muitas vantagens desse App para o cliente vale destacar a facilidade para agendamento na oficina do concessionário de sua preferência, onde terá um box preparado, com mão de obra qualificada e peças disponíveis para execução do serviço agendado”, diz Érico de Araújo Fernandes, gerente sênior de Peças & Serviços da Mercedes-Benz do Brasil. “Assim, ele ganha com a previsibilidade de paradas mais rápidas, planejamento das manutenções, otimização do tempo de viagem, maior disponibilidade do veículo, maior transparência do processo e comodidade”.

Mercedes Club chega aos três anos com mais de 100 mil participantes

O Mercedes Club é o primeiro programa de relacionamento e recompensas criado por uma fabricante de caminhões e ônibus no Brasil. Nasceu em 2018, como uma evolução do aplicativo Mercedeiros de Verdade, que já era um sucesso entre os clientes da marca e que chegou a reunir cerca de 15 mil cadastrados.

Atualmente, já são mais de 100 mil participantes do Mercedes Club. O programa alcançou mais de 290 mil chassis de veículos incluídos em sua base de informações. Além disso, conta com mais de 60 empresas parceiras, que oferecem condições especiais e experiências diferenciadas aos participantes.

“Em três anos, o programa superou a marca de R$ 29 milhões de pontos concedidos, com R$ 10 milhões de pontos resgatados e R$ 11 milhões de pontos aptos para resgate a serem transformados em vantagens para os clientes aplicarem na manutenção de seus veículos”, informa Érico Fernandes. “Nosso propósito é melhorar, cada vez mais, o relacionamento com os clientes, em linha com o compromisso As estradas falam e a Mercedes-Benz ouve cada voz”.

No programa de recompensas do Mercedes Club, para cada R$ 1 (um Real) em compras de peças e serviços, o cliente acumula um ponto e pode usar em compras futuras nos concessionários credenciados pelo programa.

Regularmente, os clientes cadastrados podem concorrer a prêmios instantâneos e participar de promoções e sorteios. Em 2020, por exemplo, na campanha Juntos na Estrada, foram sorteados um extrapesado Novo Actros com MirrorCam para um frotista e um Accelo com cabina estendida para um autônomo, entregues aos vencedores com planos de manutenção e outros prêmios.

“Estamos cada vez mais próximos das estradas e com os ouvidos sempre atentos ao consumidor final”, afirma Érico Fernandes. “O programa fortalece o relacionamento da Mercedes-Benz com sua Rede de Concessionários, com clientes de diferentes portes e idades de veículos. Dessa forma, pensamos tanto nos motoristas autônomos, como nos pequenos, médios e grandes frotistas, ou seja, em todos os nossos clientes”.

Foton terá caminhão elétrico, semipesado e pesado no Brasil

Os testes no País com caminhões elétricos da Foton devem ter início ainda neste ano. Além disso, até 2022 a marca quer preencher a lacuna deixada pela Ford.

Foton prepara várias novidades para o Brasil. Entre elas, está um caminhão elétrico e uma linha de semipesados. De acordo com o CEO da empresa no País, Márcio Vita, os testes com o elétrico começam em breve. Em entrevista exclusiva ao Estradão, o executivo diz que a marca pretende ocupar o espaço deixado pela Ford.

Nesse sentido, a Foton estreará nos segmentos de 17 toneladas e 24 t. Para isso, conta com 38 concessionárias no Brasil. Desse total, 28 eram da Ford Caminhões. Além disso, a marca promete ter 50 pontos de atendimento até o fim de 2021.

Foton está no Brasil há 10 anos

A Foton Caminhões chegou ao Brasil em 2010. Nesses dez anos no País, não faltaram dificuldades, segundo Vita. Ele se cita, por exemplo, o Inovar-Auto. O programa do governo frustrou os planos da marca de importar caminhões da China.

Junto com investidores brasileiros, a empresa iniciou a construção de uma planta em Guaíba, na região metropolitana da capital gaúcha. No entanto, uma crise política seguida por outra na economia interromperam os planos.

Em 2020, a Foton anunciou o lançamento de seu primeiro caminhão feito no Brasil. Porém, como a fábrica não está pronta, a produção ficou a cargo daGefco Indústria.

A linha de montagem fica ao lado da área onde a Foton promete erguer sua fábrica no País. Segundo a empresa, a planta deve entrar em operação em 2024 ou 2025.

Biênio 2020/2021 marcado pela expansão

Lançado em 2020, o caminhão faz parte da gama Citytruck. Segundo a Foto, o Peso Bruto Total (PBT) é de 3,5 t. A gama conta ainda com versões de 6,5 t e 11 t. A dupla também foi lançada no ano passado. Porém, é importada da China.

Com isso, 2020 foi o ano em que a Foton alcançou a maior representatividade no Brasil. Nesse sentido, colabora a expansão da rede de concessionárias. Além disso, a empresa iniciou testes com caminhões a gás.

Foton na China

Segundo Vita, 2020 também foi o melhor ano para a Foton na China. Aliás, a marca tem 24 anos. Assim, apesar da pandemia da covid-19, a empresa produziu 680 mil caminhões em 2020.

“Contudo, o mercado chinês de caminhões enfrenta uma certa estagnação”, diz Vita. Segundo ele, houve até dois anos seguidos de leve queda. “Por isso, as empresas passaram a valorizar ainda mais o mercado internacional. Para a Foton, o Brasil está em primeiro lugar.”

Brasil serve de exemplo para a China

Como o senhor avalia a atuação da Foton Brasil nesses 10 anos de operação?
Foram muitos os desafios. Como o Inovar-Auto, crise econômica, impeachment (presidencial) e pandemia. Costumo dizer que nesses dez anos a Foton venceu desafios que uma empresa pequena não encararia. Tivemos muito o suporte da matriz. Mesmo porque o Brasil é um mercado importante para a empresa em diversos aspectos.

Os chineses usam o mercado de caminhões do Brasil para se espelhar. Ou seja, tudo o que demandamos com relação à segurança e emissões, por exemplo, eles incorporam nas linhas de produtos. Além disso, as leis brasileiras são exemplos para eles. É o caso do Código de Defesa do Consumidor e da Lei Ferrari, que regula o setor de concessionárias.

Nesse sentido, o mercado brasileiro está mais próximo dos chineses que o europeu ou americano, por exemplo. Até por isso, só conseguimos homologar os primeiros caminhões para o Brasil em 2011.

E foi quando fomos pegos de surpresa pelo Inovar-Auto. A ideia era importar os caminhões. O acordo que tínhamos previa criar uma demanda no Brasil por cerca de três anos. Só depois disso partiríamos para a montagem local.

Estratégias

Quando o Inovar-Auto chegou a Foton já havia importado veículos?
Sim, foi uma reviravolta. Tínhamos embarcado um lote grande de caminhões. Eram quase 300 unidades. Mas tivemos de rever todo o plano. Levamos quase um ano e meio estudando o projeto. Isso para nos adaptar às demandas do programa.

Uma das dificuldades foi viabilizar o investimento na fábrica. Essa era uma imposição do governo federal para termos direito a uma cota de importação de dois anos. Foi quando decidimos pelo Rio Grande do Sul.

Vendas começaram em 2013

Foi por isso que o início das vendas demorou a ocorrer?
Sim. Em 2013, conseguimos vender o primeiro caminhão no País. Nesse sentido, podemos considerar que há sete, quase oito anos, estamos no mercado brasileiro com experiência de vender caminhões de até 11 toneladas. E continuamos enfrentado uma série de dificuldades.

Ou seja, crises, pandemia, alta do dólar, que sobe 20%, 30% em um período muito curto. Para, de repente, cair. Isso cria uma série de incertezas para todas as marcas. Mesmo assim, nunca pensamos em desistir. A Foton acredita no Brasil.

Somos diferentes de outras marcas que estiveram no Brasil e acabaram indo embora. Passamos e continuamos passando por inúmeras dificuldades. Mas em nenhum momento tivemos dúvidas sobre o potencial da Foton no Brasil.

Montagem no Brasil começou em 2017

Dá para dizer que essa é uma trajetória marcada pela resiliência…
Com toda certeza. O fato de iniciarmos a produção no Brasil é uma prova disso. Ou seja, mesmo nos momentos difíceis a gente queria acelerar a produção. Nesse sentido, começamos a montar os primeiros caminhões em 2017 e não paramos mais. Além disso, ampliamos o leque de opções com a importação de caminhões.

Os chineses nos apoiam com tecnologia, engenharia e equipamentos. Ou seja, os caminhões lançados em outubro de 2020 no Brasil já saem com tecnologias que serão exigidas no Brasil apenas em 2025.

Nova geração

Além de lançar a linha Citytruck, a Foton iniciou testes com caminhões a gás. O que a marca trará de novidade? ?
Do segmento de semileves, temos uma geração completa. Os caminhões têm  Cummins, câmbio ZF e freios Wabco produzidos no Brasil e exportados para a China. Também temos o caminhão a gás. Além disso, estamos estudando a possibilidade de trazer a tecnologia elétrica ao País.

Aposta na eletromobilidade

Há planos de trazer caminhões elétricos e ter oferta ampla de veículos a gás no Brasil?
A Foton está na vanguarda das tecnologias alternativas ao diesel. Em 2010, a marca já vendia na China uma série de veículos elétricos, inclusive ônibus. Além disso, o desenvolvimento de caminhões autônomos está em fase avançada. Assim, é possível constatar o quanto a Foton é inovadora. Por isso vamos, sem dúvida, introduzir as duas tecnologias aqui.

Tecnologias complementares

Qual opção é melhor para o Brasil: gás, elétricos ou as duas?
Vejo o gás como uma tecnologia imediata. E acredito que o gás será a transição para a eletromobilidade ou outras tecnologias menos poluentes que o uso de diesel. No caso do elétrico, há entraves como o custo maior na hora da compra, a autonomia relativamente reduzida, valor de revenda e durabilidade das baterias, por exemplo. Porém, essa tecnologia é uma realidade e há muitos clientes interessados. O GNL (gás líquido) também está no nosso radar, sobretudo no segmento de caminhões maiores.

Alternativas ao diesel

Quando essas tecnologias chegarão ao Brasil?
Em 2020, nos dedicamos bastante ao desenvolvimento de tecnologias alternativas ao diesel. E, no momento correto, quando a demanda estiver adequada, vamos lançá-las no Brasil A Foton tem grande capacidade de produção desse tipo de veículo. No caso do caminhão a gás, estamos na etapa de avaliação ainda. Não podemos cometer erros. Por isso, o lançamento ocorrerá no momento certo. Com relação ao elétrico, vamos importar um lote para iniciar os testes no País.

Os testes com os elétricos começam neste ano?
Muito provavelmente, sim. Com o caminhão a gás, os testes são mais demorados. No caso do elétrico, estudando com muito cuidado quais versões seriam mais adequadas ao Brasil. Agora, estamos avaliando possíveis parceiros locais. Dessa forma, acredito que teremos novidades até o fim deste ano.

Novas regras de emissões

A Foton está preparada para a P8, que deve entrar em vigor no Brasil em 2022?
Sim. Estamos e temos produtos adequados para atender a lei, quando ela entrar em vigor.

Existe uma forte pressão para postergar o início do P8 (Euro 6). Como o senhor avalia isso?
O Brasil planeja, as fabricantes desenvolvem e gastam dinheiro. Aí, chega a hora de a lei entrar em vigor e isso não ocorre. Ou seja, fico com a impressão de que jogamos dinheiro fora. Adiar representa custo e cria frustração. Entendo que o certo seria manter a data prevista inicialmente.

Por outro lado, é preciso entender o País como um todo e os impactos que a nova tecnologia vai trazer. Um deles é o aumento do preço dos produtos, assim como ocorreu quando migramos do P5 para a P7. E nem todas as empresas naquele momento, em que o mercado estava aquecido, conseguiram diluir o custo.

Alguns setores argumentam que renovar a frota seria mais eficaz do que o P8. O que o senhor acha disso?
Quanto de benefício trará a mais o movimento de P7 para P8 comparado à renovação da frota? Se eu tivesse que defender algo, seria a renovação da frota. Primeiro porque isso é mais eficaz. Além disso, migrar de P7 para P8 em um momento como o atual, repleto de incertezas, não me parece ser adequado.

Linha disponível no País

Em 2020, a Foton lançou modelos leves e médios no País. Qual é a importância desses produtos para a marca?, Acreditamos muito nesses produtos. Mesmo porque, esse segmento ficou carente de novidades. Temos condições de atender o segmento da mesma forma como a Ford fazia. Nossos preços são competitivos e os caminhões são superiores em tecnologia e capacidade de carga. Além desses, temos a versões de 3,5 t de PBT, produzida em Guaíba.

É verdade que a Foton trará a opção de 9 t dessa família ainda em 2020?
Sim. Esse caminhão está sendo homologado. E deverá chegar ao mercado no segundo semestre de 2021. Trata-se de um produto bastante avançado. Ou seja, ele traz tecnologias de ponta, assim como os demais modelos da família Citytruck.

Caminhões semipesados

Em 2020, a Foton anunciou que terá caminhões semipesados no Brasil. Em que pé está isso?
Sim, é verdade. Nossa expectativa é lançar caminhos de 17 t e 24 t no mercado brasileiro em 2022.

Nesse caso, haverá opções vocacionais para cobrir o espaço deixado pela Ford?
Sem dúvida. Estamos estudando isso com a rede. Não queremos tomar essa decisão sozinhos. O Brasil tem grandes parceiros que podem adequar os produtos. Do mesmo modo, torná-los vocacionais e nos ajudar nesse processo.

Caminhões pesados

Na China, a Foton tem caminhões em todos os segmentos. A marca pretende vender pesados no Brasil?
É um objetivo dos chineses introduzir toda a gama de produtos no Brasil. Fomos nós que invertemos a estratégia de como os caminhões chegariam ao País. Os chineses queriam começar pelos pesados. Mas. como na China a Foton é mais forte em leves, resolvemos começar por esse caminho.

Seja como for, a Foton nunca desistiu de trazer os pesados ao Brasil. Em algum momento, isso vai ocorrer. Precisamos nos consolidar no mercado. Até por isso a Foton se espelha tanto no mercado brasileiro de caminhões. Então, quando vier o novo caminhão deve ter um bom preço e não deixar dúvida em relação à qualidade. O mercado brasileiro é muito bem  preparado e bastante profissional.

Fábrica brasileira

Como está o andamento do projeto da fábrica de Guaíba?
O projeto e as partes civil e ambiental estão prontos. A fábrica deverá estar pronta até 2025. E a melhor decisão foi optar pelo Rio Grande do Sul. Me refiro aos benefícios fiscais, qualidade da mão de obra, localização e utilização do porto. Mas o maior investimento será em engenharia. O objetivo é desenvolver produtos locais e testar protótipos.

Além disso, precisamos entender como o equipamento funciona na operação do cliente. E também conversar com nossos fornecedores. Isso demanda mais do que ter uma planta. Também precisamos ter um volume de vendas consolidado.

Assim, vamos criar a demanda e ter mais segurança. Nesse sentido, os caminhões de 6,5 t e de 11 t, que atualmente são importados, devem ser nacionalizados. Isso está em fase de estudo.

Quando esses caminhões devem ser produzidos aqui?
Em breve. Isso vai abrir espaço para importarmos outros modelos. Assim, seguiremos a mesma receita. Ou seja, havendo demanda, os novos modelos importados também vão ser nacionalizados. Logo, a importação é importante porque vai permitir avaliar a aceitação dos produtos.

Depois disso, vamos criar uma demanda mínima para depois nacionalizar. Esse é o processo. Mas no atual momento temos de ser cautelosos. Há seis meses estamos operando intensamente com a rede de concessionárias. E devemos lembrar que isso ocorre em meio a uma pandemia. Não temos pressa.

Produção x importação

A produção local facilita essa consolidação? Os importados, sobretudo pesados, sofrem preconceito?
Acredito que nossos produtos já venceram a barreira do preconceito. Ou seja, os caminhões da Foton têm muita tecnologia embarcada. Muitas delas são de grandes marcas internacionais. Logo, não dá para dizer se o modelo é alemão, italiano ou chinês. Trata-se de um produto globalizado.

Aliás, como eu já citei, o freio é brasileiro e o câmbio é feito na Hungria. Além disso, nossos clientes estão satisfeitos. Tanto com os produtos quanto com os serviços. Mas isso não muda a necessidade de termos produção nacional. As vantagens em fabricar aqui e ter produtos focados no consumidor local são enormes.

Dólar alto prejudica importações

Como dá para ser competitivo na hora de importar um veículo com o dólar nas alturas, como agora?
O dólar não afeta muito a Foton. Temos proteções contra a alta do dólar e uma série de ferramentas financeiras para tratar disso. É óbvio que quando o patamar do dólar muda de forma permanente, temos de nos adequar à nova realidade. Mas esses altos e baixos das últimas semanas não nos afetam tanto.

No momento, o maior desafio está no custo do frete. Saímos de um valor de US$ 1 mil a US$ 1,5 mil para um container de 40 pés, para US$ 10 mil. Estamos falando de um aumento de dez vezes. É muito. Porém, não dá para repassar esse aumento de custo para o mercado.

Como a Foton tem lidado com a questão da alta do frete?
Estamos buscando um conjunto de soluções. A Foton exporta de 70 a 90 mil veículos por ano a partir da China. Logo, a empresa tem bons acordos com as companhia marítimas. Mesmo assim tivemos de reduzir as margens de lucro e repassar alguma coisa da alta do custo para o mercado.

Todavia, a questão do frete deve ser temporária. Com a pandemia houve um desbalanceamento global. Assim, houve mudanças de rotas. Além disso, em algumas o volume transportado chegou a triplicar. Ao mesmo tempo, em outras houve redução. Tudo isso impacta o preço do frete.

Dois mil caminhões Foton no Brasil

Há cerca de dois mil caminhões Foton rodando no Brasil. Como está a fidelização dos clientes?
Esse número é bem expressivo. Ainda mais se a gente considerar que os modelos feitos no País estão concentrados nos centros urbanos. Sobre recompra, não tenho dados exatos. Mas posso afirmar que a maioria dos clientes compra nossos modelos novamente. O caminhão é robusto e confortável. Além disso, o custo de operação é baixo e o preço, competitivo. Além, disso, graças à parceria com o banco Santander oferecemos planos de financiamento muito competitivos. Tudo isso ajuda a acelerar o crescimento de participação.

Rede de concessionárias

A Foton tem 38 concessionárias, das quais 28 eram da Ford. Logo, essa rede ajuda a chegar mais perto do cliente? Com certeza. A rede foi uma das grandes responsáveis pelo sucesso da Ford Caminhões no Brasil. Essa experiência de tantos anos é muito importante. Sobretudo no serviço vocacional. Além disso, temos o vigor dos concessionários que acreditaram na Foton desde o início. Eles estão conosco há muitos anos e conhecem bem os produtos. Para fortalecer esses laços, no fim de 202 criamos a Abrafoton. Ou seja, a associação de concessionários da Foton.

Expansão da distribuição

Quais são os planos da Foton para expandir a rede de concessionárias no Brasil?
Nosso objetivo é ter 50 pontos de venda até o fim de 2021. Nos próximos meses, vamos inaugurar três lojas, somando 41 concessionárias. Há praças que ainda não atendemos, sobretudo no Nordeste. E há áreas em que só temos uma rede.

Dessa forma, o concessionário que já está conosco tem opção de ampliar sua atuação. Também estamos abertos a novos investidores. Porque há muito espaço para crescer no País. Ter produção local também nos ajudará a chegar aos 50 pontos de atendimento ainda neste ano.

Mercado de caminhões em alta
As vendas de caminhões estão em alta no Brasil. Como está o mercado para a Foton?
O mercado de caminhões no Brasil é muito importante. Afinal, quase 80% de todos os produtos movimentados no País são transportados pelo modal rodoviário. E o mercado continua em expansão. Além disso, há uma demanda reprimida por causa das crises econômica e sanitária. Nesse cenário, há muito espaço para crescer. Acredito que a alta em 2021 vai ser de uns 15%. Ou talvez até um pouco mais do que isso.

Você conhece o MercadoCar Caminhões, o shopping do caminhoneiro?

Uma ​loja de autopeças e acessórios automotivos completa e exclusiva para linha pesada​! Tudo para que suas viagens sejam mais confortáveis, práticas e seguras.

  • Atendimento personalizado
  • Peças a pronta entrega
  • Ampla variedade de produtos

Onde você encontra:

– Caixa de cozinha

– Fogão

– Geladeira

– Climatizador

– Capa de banco

– Tapete

– Peças mecânicas para os variados modelos de veículos pesados

– Marcas de qualidade como ZF SACHS, TRW e Lemforder, que tem uma gama completa de peças e tecnologia de segurança para caminhões.

Venha conferir!

MercadoCar Caminhões
Av. Marquês de São Vicente, 2.055 – Barra Funda – São Paulo Consultores especializados: (11) 3664-3555

Caminhões estão fora da lista dos principais causadores de acidentes

Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), os caminhões e ônibus são os tipos de veículos que menos causam mortes no trânsito. Das 37,3 mil mortes ocorridas no trânsito no ano de 2016 (último dado usado pelo estudo), 0,93% foram causadas por veículos pesados. Os automóveis foram responsáveis por 24% e as motocicletas por 32%. O estudo não informa quais são os tipos de veículos responsáveis pelas 43,07% das mortes no trânsito.

De acordo com o ONSV, as três principais motivações dos acidentes de trânsito estão relacionadas e podem ser agrupadas em “Fator Humano, Fator Veículo e Fator Via”.

Segundo a entidade, 90% dos acidentes ocorrem por falhas humanas – que podem envolver desde a desatenção dos condutores até o desrespeito à legislação. Entre as principais situações estão o excesso de velocidade, uso do celular, falta de equipamentos de segurança como o cinto de segurança ou capacete, o uso de bebidas antes de dirigir ou até mesmo dirigir cansado.

Para a entidade de segurança viária, apenas 5% dos acidentes têm motivação em falhas no veículo. E como as manutenções preventiva e corretiva são responsabilidades do condutor, até mesmos as falhas no veículo estão vinculadas ao fator humano.

A entidade ressalta também que em 5% das ocorrências de acidentes, as causas estão associadas ao “Fator Via”. Neste caso, são problemas que envolvem estradas mal sinalizadas, mal projetadas ou mal conservadas.

Fonte: O Carreteiro

Fiscalização nas estradas: fique atento aos itens mais verificados nos caminhões

Quando o motorista se depara com fiscalizações da PRF em rodovias federais deve ter sempre em mente que a abordagem é necessária. É importante para verificar o cumprimento do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e também para impedir crimes, como entrada de armas, drogas e produtos ilegais em geral, além de interromper um possível sequestro em andamento.

5 – Documentos de porte obrigatório

O condutor de caminhão deve sempre ter em mãos os documentos de porte obrigatório, como a CNH e o CRLV que devem estar dentro do prazo de validade. Nota fiscal, caso o veículo esteja carregado.

4 – Transporte de produto perigoso

E em caso de transporte de produto perigoso é necessário o porte de todos os documentos, e os equipamentos de segurança que o produto transportado exigir. Neste caso, o motorista deve possuir o curso de movimentação operacional de produtos perigosos, conhecido por MOPP, que o habilita para o transporte.

3 – Equipamentos obrigatórios

Todos os equipamentos de uso obrigatório serão verificados e devem estar de acordo com o exigido pela legislação, exemplo, o tacógrafo deve estar homologado pelo INMETRO e o disco preenchido corretamente com os dados obrigatórios que são: nome do motorista, a placa do caminhão e a data do dia que o disco foi inserido. O extintor continua sendo obrigatório para caminhões. Sendo assim, o equipamento deve estar em perfeito funcionamento e dentro da validade.

2 – Pneus

Pneus, os quais devem estar em bom estado de conservação, preservando suas características, pois o estado influencia a ocorrência de acidentes, principalmente em caso de pista molhada, que dificulta a aderência. Os para-choques e as dimensões regulamentares dos caminhões também devem estar de acordo com a legislação, pois serão verificados.

1 – Uso do cinto de segurança

É obrigatório o uso de cinto de segurança para todos os ocupantes. O limite de capacidade de passageiros deve ser respeitado, pois, em uma fiscalização, além da autuação também será necessário o transbordo e o veículo só será liberado com a capacidade permitida, o que pode causar transtornos ao motorista.

Fonte: O Carreteiro

Venda de caminhões cresce 35,7%;

A venda de caminhões novos no Brasil cresceu 35,7% de janeiro a novembro deste ano. Expectativa do setor é de retomada neste ano

A venda de caminhões novos no Brasil cresceu 35,7% de janeiro a novembro deste ano. No acumulado dos 11 meses, foram emplacadas 93.405 unidades, ante as 68.823 vendidas no mesmo período de 2018. Considerando apenas novembro, porém, houve queda de 3,54%, com 9.162 emplacamentos, ante os 9.498 registrados em outubro.

No segmento de ônibus, o resultado do acumulado foi positivo. De janeiro a novembro de 2019 foram vendidas 24.759 unidades. A alta em relação às 17.511 vendas no mesmo período de 2018 foi de 41,39%. Em novembro, as vendas do setor
foram de 2.229 unidades, um recuo de 17,44% ante o resultado de outubro (2.700 emplacamentos.

Os dados são da Fenabrave, a federação que reúne as associações de concessionárias do Brasil. Confira (mais abaixo a lista dos modelos mais emplacados.

Venda de caminhões e ônibus em alta

Considerando os segmentos de caminhões e ônibus, o crescimento das vendas no acumulado do ano foi de 36,87%. Nos 11 primeiros meses do ano o setor vendeu 118.164 unidades, ante as 86.334 emplacadas no mesmo período de 2018.

Somando os dois segmentos, em novembro os emplacamentos caíram 6,62%.  O motivo, segundo informações da Fenabrave, foi o maior número de feriados de novembro. Mesmo assim, houve comemoração.

Presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior diz que o ritmo de crescimento da venda de caminhões permanece como o esperado. O executivo afirma que o volume de emplacamentos nos 12 meses do ano deve crescer.

“Faltando apenas um mês para o fechamento do ano, notamos a estabilidade do mercado”, afirma Assumpção Júnior. “Isso é positivo, pois não houve grandes oscilações durante o ano, o que confirma as nossas expectativas para 2019.”

Ranking de vendas de caminhões

Na lista de venda de caminhões, o Mercedes-Benz Sprinter chassi-cabine 415 mantém a posição do topo entre os semileves. O modelo já havia conquistado essa posição no fechamento do ano passado.

No acumulado deste ano, foram emplacadas 2.233 unidades do semileve da Mercedes-Benz. Com isso, o modelo detém 43,49% de participação das vendas do segmento.

Com PBT de 3,8 toneladas, o Sprinter 415 se destaca pelos itens de segurança. O Mercedes-Benz vem de série com recursos como o Crosswind Assist (assistente de vento lateral).

Sprinter é bem equipado e seguro

O sistema reduz a oscilação do veículo em caso de fortes ventos laterais. O recurso também será oferecido na versão 416, cujas vendas no mercado brasileiro devem começar em 2020.

Também chama a atenção o controle eletrônico de estabilidade (ESP). O sistema é ativado automaticamente quando o Sprinter chega a 80 km/h. Com isso, o semileve se mantém firme – sem necessidade de qualquer intervenção do motorista.

Os faróis de milha também contribuem para aumentar a segurança. O dispositivo tem sistema direcional que melhora a iluminação em curvas. O facho é direcionado unilateralmente para o lado que o volante estiver apontando.

O Sprinter CDI tem versões com teto alto e baixo. O motor é o Mercedes OM-651, biturbo, de quatro cilindros em linha, que  gera 146 cv de potência a 3.800 rpm e 33,6 mkgf de torque entre 1.200 e 2.400 rpm. O câmbio manual de seis marchas é o ZF 6S 450.

Fonte: Estradão

Vendas de caminhões disparam e confirmam aquecimento econômico do setor

Com alta de quase 40% no acumulado desde janeiro, comercialização de veículos de transporte de carga simboliza virada de página no setor com perspectivas mais positivas nos próximos anos

São Paulo – Uma das atividades que mais sentiram os efeitos da crise econômica nos últimos anos, o setor de caminhões vive agora uma situação antagônica – e simboliza o reaquecimento do ritmo industrial e das perspectivas mais positivas para o país nos próximos anos.

No acumulado de 2019 até outubro, as entregas alcançaram 83,6 mil unidades, alta de 37,9% em comparação ao contabilizado no ano anterior, quando houve 60,7 mil emplacamentos, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

De acordo com a entidade, há uma clara trajetória de recuperação do mercado. “O setor de caminhões mostra crescimento robusto, que cria boas expectativas para o futuro”, diz Marco Antonio Saltini, vice-presidente da Anfavea para o segmento de pesados. “O desempenho até aqui confirma nossa projeção para 2019, de uma evolução de 35%, e indica claramente a mudança de patamar ocorrida nos últimos dois anos, em um ambiente de negócios que está melhorando pouco a pouco.”

Segundo Saltini, a melhora geral é resultado das recentes mudanças na economia, impulsionadas principalmente pelas reformas que estão sendo apresentadas pelo governo. “O que a gente percebe é um movimento muito grande no setor de caminhões e veículos comerciais, de modo geral. Os clientes estão procurando negócios, e isso mostra uma mudança de patamar, com vendas que estão muito acima dos resultados do ano passado”, afirma Saltini. “Há uma retomada ainda lenta da economia, mas o mais importante é a expectativa de que o próximo ano ainda possa ser melhor, continuar crescendo em níveis sustentáveis e que permitam avanços”, observa o executivo da Anfavea.

O mercado deve fechar o ano com 102 mil caminhões vendidos. O último registro acima de 100 mil pesados ocorreu em 2014, com 137 mil emplacamentos. A previsão inicial dos revendedores era de 88 mil unidades licenciadas, o que corresponderia a uma alta de 15%. Já no mês passado, as vendas fecharam com pouco mais de 9,4 mil unidades, volume 19,3% superior ao anotado no mesmo mês de 2018, quando os licenciamentos somaram 7,9 mil caminhões.

O bom desempenho no mercado interno ajudou a amortecer os impactos da crise na Argentina, o maior comprador de veículos do Brasil. As exportações brasileiras para lá continuam preocupando as montadoras. Pelos cálculos da Anfavea, apesar de o embarque de 1,5 mil caminhões em outubro ter gerado alta de 52% em relação ao volume de setembro, os resultados nas comparações anuais seguem muito ruins, com quedas de 13,4% sobre outubro de 2018 (1,7 mil unidades) e de 48,9% no acumulado do ano, de 22,1 mil veículos embarcados no ano passado.

Ano forte 

Embora persistam as incertezas no cenário externo, os principais fabricantes de caminhões do Brasil se dizem otimistas com as perspectivas de crescimento da economia brasileira, o maior mercado consumidor da América Latina. “Depois de superadas as dificuldades causadas pela crise a partir de 2015, estamos respirando otimismo novamente”, disse Martin Lundstedt, presidente-executivo do Grupo Volvo, em encontro com jornalistas durante a Fenatran, o maior evento de caminhões do país. “A América Latina, mesmo com as recentes turbulências políticas, está voltando a crescer. Não temos do que reclamar. O ano está muito forte.”

Esse ambiente positivo, que inspira o otimismo das montadoras, pode ser ainda melhor se as projeções de alta do PIB se confirmarem. “O crescimento econômico projetado para 2019, ainda abaixo de 1%, pode gerar um efeito exponencial, se atingir algo entre 1,1% e 1,2%”, afirma o economista Marco Antônio Piovesani, especialista em políticas industriais da Fundação Getulio Vargas (FGV).

De fato, as previsões têm sido revisadas para cima, inclusive pela própria Anfavea. A expectativa agora é de que as vendas domésticas de caminhões no Brasil cresçam 35%, enquanto a produção avance 8%, prejudicada pela crise na Argentina. “Historicamente, o mercado de caminhões sinaliza os rumos da economia. Está sempre à frente da curva e à frente do crescimento econômico”, diz Wilson Lirman, executivo da Volvo na América Latina.

Líder de mercado no Brasil, com cerca de 30% de participação de mercado, a Mercedes Benz também aposta que 2020 será um ano ainda melhor para o mercado de caminhões. Além da volta da confiança, as boas perspectivas são alimentadas pela queda na taxa básica de juros – que reduz o custo dos financiamentos e reativa a economia como um todo – e pelas projeções de bom desempenho para o agronegócio, o grande motor da indústria de cami- nhões. “Temos taxas de juros significativamente reduzidas, além de um cenário de reaquecimento do setor de construção civil e do varejo”, afirma Philipp Schiemer, presidente da Mercedes -Benz na América Latina.

Bom momento também para usados

Embora em ritmo mais discreto, as vendas no mercado de veículos usados também estão em alta. A demanda apresentou leve aumento, de 2,1%, no acumulado do ano até outubro, com um total de 9,44 milhões de unidades transferidas, de acordo com dados divulgados pela Fenabrave, que reúne o setor de distribuição. O volume considera a soma de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Na média, para cada veículo novo vendido ao longo dos 12 meses acumulados deste ano, o segmento usado vendeu 4,2 veículos.

Em todos os segmentos, tanto de leves quanto de pesados, os desempenhos foram semelhantes no período, também com crescimento dos volumes na casa dos 2%. Nos leves, que somam as transferências de automóveis e comerciais leves, a entidade mostra que pouco mais de 9 milhões de unidades trocaram de proprietário.

Favorável 

Os dados isolados apontam que um total de 7,8 milhões de automóveis e 1,2 milhão de comerciais leves usados foram vendidos no período. Já o segmento pesado, que considera a soma de caminhões e ônibus, encerrou os 10 meses fechados no ano com 349 mil unidades usadas vendidas, das quais 306,2 mil são caminhões e 42,7 mil, ônibus.

Na avaliação do vice-presidente da Anfavea, Marco Antonio Saltini, o horizonte é favorável para 2020. Além dos bons números de vendas em 2019, a entidade aposta em indicadores econômicos, como a queda do risco-país para investidores, o crescimento da confiança do consumidor, inflação contida, juros nos níveis mais baixos da história nacional e bancos com apetite de financiar as vendas do setor. Segundo a Anfavea, esses fatores devem fazer o PIB voltar a crescer mais a partir de 2020, puxando para cima todo o setor e a economia. 

Fonte: Correio Braziliense