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Restrições à circulação de caminhões voltam a valer em São Paulo

Restrições à circulação de caminhões estavam suspensas para normalizar o abastecimento da cidade após a greve dos caminhoneiros

As restrições para circulação de caminhões no centro expandido da cidade de São Paulo voltaram a vigorar nesta segunda-feira (11). A prefeitura havia anunciado a suspensão da medida para normalizar o abastecimento da cidade após a greve dos caminhoneiros.

Os veículos de grande porte que transportam cargas não podem trafegar pelas zonas centrais da cidade de segunda a sexta-feira, das 5h às 21h. Aos sábados, a interdição é das 10h às 14h. Também segue mantido o rodízio municipal de veículos.

Continua a valer, entretanto, a permissão para que veículos com até três eixos traseiros que transportem combustíveis e derivados circulem em todos os horários na cidade. A medida segue em vigor por 60 dias contados a partir do dia 30 de maio, data da publicação da portaria.

Com informações da Agência Brasil

Fonte: Brasil Caminhoneiro

CET irá ampliar restrição a caminhões em São Paulo

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) prepara um novo pacote de restrições ao tráfego de caminhões nas Marginais do Tietê e do Pinheiros, importantes vias de São Paulo.

A principal ideia é que, com a inauguração do Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas, no segundo semestre, o tráfego pesado nas duas pistas seja autorizado apenas a veículos que têm como origem ou destino da carga a cidade de São Paulo. Assim, todo o tráfego de passagem teria de usar o Rodoanel.

A proposta deverá ser formalizada com a criação de um Plano Diretor de Cargas da cidade, que está sendo elaborado pela CET. O plano tem como base uma pesquisa de origem e destino de cargas encomendada pela Prefeitura, cujos resultados já estão na internet. Os estudos técnicos devem ficar prontos no segundo semestre.

O governo do Estado vem acompanhando o assunto em duas frentes. Por parte da Secretaria de Governo, há interesse em que as mudanças ocorram e que a nova rodovia – que tem custo estimado em R$ 9 bilhões e é a etapa final do Rodoanel – tenha uso intenso.

Entretanto, há órgãos como a Empresa Paulista de Planejamento (Emplasa), responsável pela articulação de uma série de conselhos para desenvolvimento metropolitano, que também discutem aspectos técnicos da mudança. Uma das preocupações é o eventual impacto da nova medida em cidades vizinhas, a exemplo do que aconteceu com a entrada em vigor das atuais restrições, ainda na gestão Gilberto Kassab (PSD), quando caminhões foram banidos dos horários de pico e passaram a formar filas em estradas à espera do horário permitido.

Umas das propostas em análise é a criação de um plano metropolitano de restrições, com força de lei estadual, para padronizar regras em toda a Grande São Paulo e evitar pacotes de restrições locais.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Estado de São Paulo estuda implementação de inspeção para veículos diesel

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) planeja implantar em 2018 no Estado de São Paulo um sistema de inspeção ambiental para todos os veículos movidos a diesel.

A proposta, que visa reduzir a emissão de poluentes, é de vistoria similar à que foi implantada para veículos em geral na cidade de São Paulo de 2009 ao começo de 2014.

Desta vez, ela se limitará aos movidos a diesel, como caminhões, ônibus e diversos modelos de SUV que ganharam espaço nos últimos anos. Tanto os emplacados no Estado como os veículos de passagem deverão ser atingidos.

Pelos registros do Detran, há 1,7 milhão de veículos a diesel nos municípios paulistas. A estimativa é que outros 425 mil do tipo trafeguem em São Paulo todos os meses.

O financiamento do serviço está sendo analisado pela secretaria do Meio Ambiente de Alckmin. A intenção é que a taxa seja paga pelos donos dos veículos inspecionados -na capital, esse foi um dos fatores de impopularidade do programa, que, em 2014, cobrava R$ 47,44 pela inspeção.

Uma das propostas estudadas é que, além do pagamento pela vistoria, haja multa para os que estiverem fora dos parâmetros de poluição.

O secretário estadual Ricardo Salles (Ambiente) diz ainda ser necessário estudar os custos da implementação da estrutura de inspeção e de fiscalização para saber os valores que serão cobrados.

Desde 2013 há pressão de órgãos como Cetesb (agência ambiental) pela inspeção. Ela é prevista pelo código de trânsito, e as diretrizes estaduais para a vistoria (incluindo níveis de tolerância de poluentes) existem desde 1993.

A gestão Alckmin avalia que terá que começar pela Grande São Paulo. “O ideal é uma inspeção veicular a diesel implementada por etapas, preferindo áreas com maiores problemas de concentração de poluição do ar e com maior concentração de frota a diesel. Certamente a capital e a região metropolitana será a primeira [etapa]”, afirma Ricardo Salles.

Um mapa da Cetesb feito em 2013 destaca, além da Grande SP, as regiões de Campinas, Ribeirão Preto e da Baixada Santista como críticas para a poluição por gás ozônio, proveniente da queima de combustíveis.

A ideia inicial é de que a inspeção ocorra com a estrutura e nas 46 unidades da Cetesb espalhadas no Estado.

O governo, porém, não descarta uma terceirização futura, a exemplo do que a Prefeitura de São Paulo fez com a empresa Controlar.

A concessão municipal foi feita por Gilberto Kassab (atual PSD) e encerrada pela gestão Fernando Haddad (PT). Na campanha eleitoral, João Doria (PSDB) se mostrou favorável à inspeção veicular no município desde que não trouxesse gastos aos motoristas.

Para aprovar a inspeção, a gestão Alckmin pretende incluir um destaque em um projeto de lei que já existe na Assembleia Legislativa e que propõe a inspeção veicular a todos os veículos do Estado.

O governo espera que a aprovação do destaque ocorra de forma mais fácil e ágil.

Estrangeiros

Para atingir inclusive os caminhões que não sejam de São Paulo, a gestão Alckmin diz que já enviou ao Ibama (instituto federal) um protocolo de ação para multar veículos a diesel de fora do Estado flagrados em desacordo com parâmetros de poluição.

O protocolo permite que um agente da Cetesb possa autuar um motorista, mesmo que ele tenha veículo emplacado em outro Estado. O Ibama se responsabilizaria por formalizar a multa a esses veículos e inviabilizar seu licenciamento no Estado de origem.

A secretaria acredita que, ao autuar veículos de fora do Estado, deve incentivar que outros Estados façam suas inspeções veiculares.

Para Olímpio de Mello Álvares Jr., engenheiro especialista em inspeção veicular, a medida é um avanço ambiental. “O governo nunca gostou da ideia da inspeção. É impopular sob ponto de vista eleitoral. Desde a década de 90, a proposta sempre foi levada ao gabinete do governador, mas sempre murchava, esvaziava, não tinha futuro”, diz ele, que trabalhou na Cetesb.

Estudo de 2011, da ONG Saúde e Sustentabilidade, estimou que a poluição do ar no Estado tenha contribuído para 17 mil mortes precoces.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

RESTRIÇÃO A CAMINHÕES EM SÃO PAULO SERÁ REVISTA

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), candidato à reeleição, disse nesta sexta-feira, 26, que vai rever a lei que restringe a circulação de veículos de carga na cidade. Segundo Haddad, a revisão está em fase de estudos pela área técnica da Secretaria de Transportes.
 “A primeira impressão é que a medida foi exagerada e não contribuiu com a mobilidade na cidade. Então é preciso rever. Foi criada de forma atabalhoada e prejudicou o abastecimento. Certamente vai haver uma revisão. Não sei se nos moldes anteriores”, disse Haddad depois de participar de um café da manhã no Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp).
A restrição foi ampliada de um limite de 24,5 quilômetros para aproximadamente 100 quilômetros em 2008, na gestão de Gilberto Kassab (DEM).
O secretário de Transportes, Jilmar Tatto, que acompanhou Haddad no encontro, disse que a restrição nos moldes atuais “não faz o menor sentido”. Mas admitiu sentir “um medinho” em relação ao tema.
Segundo ele, os limites só serão redefinidos depois da análise dos técnicos da prefeitura para evitar impactos negativos no trânsito da cidade.
Em conversa com empresários do setor, Haddad disse considerar o transporte de cargas como “transporte público” e cogitou criar áreas específicas de circulação para os caminhões a exemplo dos corredores de ônibus usados na condução de pessoas.
FONTE: UOL