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Contran suspende resolução que obrigava Inspeção Veicular em todo o país

A Resolução nº 716/2017, a resolução que obrigava Inspeção Veicular em todo o Brasil, acaba de ser suspensa.

A decisão foi divulgada por meio de uma deliberação do Conselho Nacional de Trânsito – Contran, que foi publicada no dia 06 (sexta-feira), determinando a suspensão por tempo indeterminado. O anúncio também foi publicado no Diário Oficial da União de hoje. O Ministério das Cidades declarou que a decisão atende “aos anseios da sociedade”.

Essa não é a primeira vez – e podemos dizer que provavelmente não será a última – que o Contran volta atrás em uma decisão. Só em março deste ano, o órgão fez 4 mudanças em resoluções, suspendendo decisões e adiando prazos.

De acordo com a Resolução 716, os proprietários seriam obrigados a submeter seus veículos à inspeção veicular como parte do processo de renovação do licenciamento e obtenção do Certificado de Registro e Licenciamento Veicular (CRLV).

A resolução passaria a valer em 1º de julho deste ano e determinava que as inspeções teriam validade de dois anos.

Apesar de contar no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a inspeção veicular não havia sido regulamentada para o país inteiro. O CTB define como infração grave, sujeito à multa de R$ 195,23 e retenção do veículo, que não fizer a inspeção. Além disso, ficaria proibido de fazer o licenciamento do veículo.

Por que a suspensão?

De acordo com o diretor do Denatran, Maurício Alves, a definição dos requisitos para elaboração do cronograma é um dos motivos que dificulta a implementação da resolução.

“Estamos sempre atentos às demandas dos Detrans, que são nossos parceiros na fiscalização das leis de trânsito, e entendemos que esse processo precisa passar por um debate mais aprofundado, para que possamos aplica-lo da melhor maneira possível, com o mínimo de transtorno à população”, Alves justifica.

Fonte: Pé na Estrada

Guincho é chamado para apreender outro guincho e acaba guinchado

Parece piada ou trava língua, mas a ocorrência realmente aconteceu em Florianópolis na última terça-feira, 27. Segundo a Polícia Militar, uma blitz foi montada na avenida Patrícia Caldeira de Andrade, no bairro Abraão e alguns veículos foram apreendidos. Quando o guincho que levaria os carros apreendidos chegou, a PM teve uma surpresa: o veículo também estava irregular e foi retido ali mesmo.

Então, a polícia acionou um segundo guincho. Só que este segundo também estava irregular: o motorista não era habilitado para dirigir aquele tipo de caminhão, os pneus estavam carecas e o licenciamento vencido. Foi necessário a chamada de um terceiro guincho para levar os carros apreendidos pela PM e outro para levar os guinchos irregulares.

Inspeção veicular

A circulação de veículos irregulares é um dos fatores que impulsionam a volta da inspeção veicular. Segundo o Contran, até dezembro de 2019, todos os estados do Brasil estarão com o programa em vigor. A inspeção veicular será implantada para verificar as condições de segurança e de emissões de poluentes dos veículos em circulação no Brasil. O programa abrange veículos com mais de 3 anos rodados ou comerciais e de frota de empresas.

A inspeção será obrigatória a cada 2 anos e sem a inspeção não será possível fazer o licenciamento. O não cumprimento da lei será considerado infração grave, com multa de R$ 195,23 e retenção do veículo. Sem a vistoria também não será possível fazer o licenciamento do carro.

Fonte: Pé na Estrada

5 dicas para manter o caminhão competitivo

Para conseguir uma boa carga o carreteiro tem que estar com um caminhão em bom estado de conservação e manutenção. Afinal, o embarcador precisa de garantias de que a carga irá chegar de maneira segura e no tempo certo. Confira algumas dicas para manter o veículo competitivo e disponível e evitar quebras inesperadas de componentes que podem até levar a um grave acidente.

1. Programar as manutenções

A maneira mais correta do carreteiro programar as manutenções em seu caminhão é procurar uma oficina de confiança e seguir as orientações contidas no Manual do Fabricante para fazer as trocas periódicas.

2. Desgaste prematuro de peças

O profissional também deve estar atento a sinais de desgaste prematuro de alguns itens. A embreagem, por exemplo, pode se desgastar precocemente quando o motorista trafega no trânsito pesado em grandes centros urbanos, como a capital paulista, onde se gasta muito no anda e para. Já os motoristas que dirigem veículos que sobem e descem a serra do mar rumo ao Litoral precisam ficar atentos ao freio, pois as lonas sofrem desgaste intenso. Também é importante ter cuidado com a qualidade do combustível para prolongar a vida útil do motor.

3. Rotina de inspeção

É importante que o autônomo crie uma rotina de inspecionar alguns componentes sempre que retornar de uma viagem. Verificar itens do motor para saber se há vazamentos, a qualidade e o nível do óleo, filtro diesel (filtro de combustível), de óleo e de ar (restrição e estado visual), além de componentes de segurança como rodas, freios, palhetas do parabrisa, lanternas, faróis e pneus.

4. Óleo no compressor

A passagem de óleo para o compressor e vazamento no sistema, defeitos extremamente perigosos para a segurança nas estradas. Tanto a presença de óleo no compressor de ar quanto o vazamento no sistema de ar comprometem a eficiência do sistema de freio do caminhão.

5. Calibrador de pneus

A falta de calibrador automático de pneus, sistema instalado nos caminhões que controla e mantém a pressão dos pneus mesmo na ocorrência de vazamento também pode comprometer a boa eficiência do caminhão. É importante calibrar os pneus dos veículos a cada trinta dias para evitar um desgaste irregular. Quando há excesso de pressão, o desgaste fica mais acentuado do centro da banda de rodagem e pode causar danos à suspensão do veículo. Já na falta de pressão, o pneu tende a se apoiar nas laterais da rodagem causando um desgaste prematuro e, consequentemente, afetando a estrutura do pneu.

Fonte: O Carreteiro

Lona de freio deve ser verificada periodicamente

O motorista deve estar atento ao desgaste da lona de freio e realizar periodicamente inspeção visual no componente. Caso a lona esteja no final de sua vida útil e não for substituída, o rebite, que deve ser de latão ou aço latonado, começa a atritar no tambor de freio, danificando-o, não realizando de modo eficiente a frenagem e pode, inclusive, se soltar e causar acidentes. O alerta é da Fras-le, fabricante de materiais de fricção e uma das empresas do Grupo Randon, que destacou também os principais sintomas que podem indicar problemas no freio:

– O veículo está “puxando” mais para um lado, dificultando a dirigibilidade;

– Veiculo percorre uma distância muito maior até parar completamente;

– Trepidação no pedal de freio;

– Curso longo do pedal de freio.

lona de freio

Líquido de Freio: Deve ser observada a troca periódica do líquido de freio a cada 10 mil km ou anualmente, seguindo a recomendação do fabricante.

– Como o líquido de freio é um produto higroscópico (que absorve umidade), no caso de não haver sua troca o funcionamento do sistema hidráulico pode ser comprometido devido à formação de impurezas.

– Não é aconselhável repor o líquido em caso de queda de nível do reservatório. Quando isso ocorre, se faz necessária uma manutenção corretiva a fim de identificar a possível causa. Após proceder a substituição total do líquido de freio.

A manutenção preventiva garante melhor desempenho e funcionamento do sistema de freios, contribuindo para o aumento da segurança nas estradas.

Fonte: O Carreteiro

Estado de São Paulo estuda implementação de inspeção para veículos diesel

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) planeja implantar em 2018 no Estado de São Paulo um sistema de inspeção ambiental para todos os veículos movidos a diesel.

A proposta, que visa reduzir a emissão de poluentes, é de vistoria similar à que foi implantada para veículos em geral na cidade de São Paulo de 2009 ao começo de 2014.

Desta vez, ela se limitará aos movidos a diesel, como caminhões, ônibus e diversos modelos de SUV que ganharam espaço nos últimos anos. Tanto os emplacados no Estado como os veículos de passagem deverão ser atingidos.

Pelos registros do Detran, há 1,7 milhão de veículos a diesel nos municípios paulistas. A estimativa é que outros 425 mil do tipo trafeguem em São Paulo todos os meses.

O financiamento do serviço está sendo analisado pela secretaria do Meio Ambiente de Alckmin. A intenção é que a taxa seja paga pelos donos dos veículos inspecionados -na capital, esse foi um dos fatores de impopularidade do programa, que, em 2014, cobrava R$ 47,44 pela inspeção.

Uma das propostas estudadas é que, além do pagamento pela vistoria, haja multa para os que estiverem fora dos parâmetros de poluição.

O secretário estadual Ricardo Salles (Ambiente) diz ainda ser necessário estudar os custos da implementação da estrutura de inspeção e de fiscalização para saber os valores que serão cobrados.

Desde 2013 há pressão de órgãos como Cetesb (agência ambiental) pela inspeção. Ela é prevista pelo código de trânsito, e as diretrizes estaduais para a vistoria (incluindo níveis de tolerância de poluentes) existem desde 1993.

A gestão Alckmin avalia que terá que começar pela Grande São Paulo. “O ideal é uma inspeção veicular a diesel implementada por etapas, preferindo áreas com maiores problemas de concentração de poluição do ar e com maior concentração de frota a diesel. Certamente a capital e a região metropolitana será a primeira [etapa]”, afirma Ricardo Salles.

Um mapa da Cetesb feito em 2013 destaca, além da Grande SP, as regiões de Campinas, Ribeirão Preto e da Baixada Santista como críticas para a poluição por gás ozônio, proveniente da queima de combustíveis.

A ideia inicial é de que a inspeção ocorra com a estrutura e nas 46 unidades da Cetesb espalhadas no Estado.

O governo, porém, não descarta uma terceirização futura, a exemplo do que a Prefeitura de São Paulo fez com a empresa Controlar.

A concessão municipal foi feita por Gilberto Kassab (atual PSD) e encerrada pela gestão Fernando Haddad (PT). Na campanha eleitoral, João Doria (PSDB) se mostrou favorável à inspeção veicular no município desde que não trouxesse gastos aos motoristas.

Para aprovar a inspeção, a gestão Alckmin pretende incluir um destaque em um projeto de lei que já existe na Assembleia Legislativa e que propõe a inspeção veicular a todos os veículos do Estado.

O governo espera que a aprovação do destaque ocorra de forma mais fácil e ágil.

Estrangeiros

Para atingir inclusive os caminhões que não sejam de São Paulo, a gestão Alckmin diz que já enviou ao Ibama (instituto federal) um protocolo de ação para multar veículos a diesel de fora do Estado flagrados em desacordo com parâmetros de poluição.

O protocolo permite que um agente da Cetesb possa autuar um motorista, mesmo que ele tenha veículo emplacado em outro Estado. O Ibama se responsabilizaria por formalizar a multa a esses veículos e inviabilizar seu licenciamento no Estado de origem.

A secretaria acredita que, ao autuar veículos de fora do Estado, deve incentivar que outros Estados façam suas inspeções veiculares.

Para Olímpio de Mello Álvares Jr., engenheiro especialista em inspeção veicular, a medida é um avanço ambiental. “O governo nunca gostou da ideia da inspeção. É impopular sob ponto de vista eleitoral. Desde a década de 90, a proposta sempre foi levada ao gabinete do governador, mas sempre murchava, esvaziava, não tinha futuro”, diz ele, que trabalhou na Cetesb.

Estudo de 2011, da ONG Saúde e Sustentabilidade, estimou que a poluição do ar no Estado tenha contribuído para 17 mil mortes precoces.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

13 dicas para seu automóvel se dar bem na inspeção veicular em São Paulo

Veja 13 dicas importantes aos motoristas para ter o veículo aprovado na Inspeção Veicular Ambiental, obrigatória na cidade de São Paulo para todos os veículos registrados no município. Uma inspeção prévia – feita em casa – pode indicar se o carro será aprovado ou não.

Siga estas dicas e conte sempre com a orientação de um mecânico ou oficina de confiança para fazer os reparos necessários de forma preventiva.

>> Verifique se o escapamento do automóvel tem algum tipo de vazamento ou se libera fumaça preta pelo cano de descarga. Passar o dedo no escapamento (frio) e notar fuligem preta é sinal de que há problemas no motor. Procure um mecânico de confiança e solucione o problema antes da avaliação;

>> Fique atento a qualquer vazamento de óleo do carro, pois esse item reprova o veículo antes mesmo do teste de emissões. Primeiro verifique se o nível do óleo está dentro do limite na marca da vereta. Verifique a tampa do cárter, bujão, capa dos tuchos, tampa de válvulas e juntas, e confira se há algum vazamento. Atenção ainda ao óleo que pode vazar e umedecer peças da suspensão;

>> Refrigeração: esteja atento ao radiador furado, reservatório de água com vedação ruim, mangueiras ressecadas e furadas, braçadeiras soltas e bomba d’água vazando. Esse vazamento também reprova o veículo na inspeção, antes mesmo de fazer o teste das emissões.

>> Correias e mangueiras: o que pode reprovar facilmente é a mangueira de borracha que tem junto ao filtro de alguns automóveis. Qualquer dano nesse item também faz o carro reprovar de imediato;

>> Documentação de acordo com o veículo: se o carro tem cor diferente da que aparece no documento ou se o combustível usado não é o mesmo especificado no documento, regularize-o;

>> Usar álcool misturado à gasolina não é uma boa ideia, pois pode causar funcionamento irregular do motor e ser a causa de reprovação do carro;

>> Atenção com a partida demorada. O carro deve ligar de imediato ao girar a chave no contato. Verifique itens como a bateria, motor de partida e alternador. Do contrário, o carro também pode reprovar;

>> Antes de fazer a Inspeção Veicular Ambiental, leve seu carro para uma inspeção prévia, que irá analisar de fato os níveis de emissões de poluentes. A chama pré-inspeção pode ajudar muito a saber se o carro será aprovado;

>> Peça ao mecânico para ajustar a marcha lenta e obter o maior rendimento do combustível;

>> Se for um carro relativamente rodado, troque velas, cabos de velas e, eventualmente, algum sensor do sistema de injeção ou carburador.

>> Carburador: além do ajuste fino, é importante verificar se o combustível não vaza pelas bordas em nenhum momento. Verifique se as tomadas de vácuo estão ligadas no lugar certo. Em caso de vazamento, o carro é reprovado. É recomendada a revisão e limpeza do sistema, além da troca das juntas;

>> Válvula Canister é uma peça que acumula os gases que evaporam do tanque, por excesso de gasolina. Peça para o mecânico verificar seu funcionamento;

>> Carros antigos da marca Volkswagen refrigerados a ar: verificar o coletor de admissão que deve estar ligado ao escapamento. A mangueira do respiro do cárter deve estar presa ao filtro de ar;

>> É importante lembrar que fumaça azul (resultado da queima de óleo) reprova o veículo de imediato. Antes, é preciso verificar com seu mecânico de confiança se há problemas no cabeçote (válvulas e retentores), anéis gastos, pistões, paredes riscadas ou respiro do cárter entupido. O funcionamento irregular do motor também reprova. Durante a inspeção o técnico é que aciona o motor, por isso é importante que o carro ligue de imediato e mantenha a marcha lenta para poder ser analisado.

>> Entre os antigos, só os carros com placa preta ou motor dois tempos não fazem inspeção. Por isso é importante manter a parte mecânica e visual em dia. Assim, quando o carro for inspecionado, um simples ajuste pode ser determinante na aprovação.

>> Ajudar a diminuir a quantidade de poluentes suspensos na atmosfera é tarefa de todos nós. Por isso, mantenha seu carro sempre em bom estado, regulado e com a documentação em dia. Dessa forma será grande a contribuição para um trânsito mais seguro e um ar muito mais saudável.

Fonte: R7 Carros